Reuters - Pessoas que fabricam armas ou investem na indústria armamentícia estão sendo hipócritas se chamarem a si próprias de cristãs, disse o papa Francisco neste domingo.
Francisco fez sua condenação mais forte à indústria de armas até hoje durante um comício para milhares de jovens ao final do primeiro dia de sua visita à cidade italiana de Turim.
"Se confiarem apenas nos homens, terão perdido", disse ele aos jovens em um longo e elaborado discurso sobre guerra, confiança e política, depois de ter descartado sua fala previamente preparada.
"Isso me faz pensar em... pessoas, gestores e empresários que se dizem cristãos e fabricam armas. Isso leva a um tanto de desconfiança, não é?", disse ele antes de ser aplaudido.
O pontífice também criticou aqueles que investem na indústria armamentícia, dizendo que a "duplicidade é moeda corrente hoje... eles dizem uma coisa e fazem outra".
Francisco também discorreu a respeito de comentários que fez no passado sobre eventos ocorridos na Primeira e Segunda Guerra Mundiais.
Ele falou sobre a "tragédia do Shoah", usando o termo em hebraico para o Holocausto.
"As grandes potências tinham fotos dos trilhos que levavam os trens até campos de concentração como Auschwitz para matar judeus, cristãos, homossexuais, todo mundo. Por que não bombardearam (os trilhos)?"
Ao falar sobre a Primeira Guerra Mundial, Francisco discursou sobre "a grande tragédia da Armênia", mas não usou a palavra "genocídio".
O papa causou um desconforto diplomático em abril ao chamar o massacre de 1,5 milhões de armênios há 100 anos de "o primeiro genocídio do século 20", levando a Turquia a convocar de volta seu embaixador para o Vaticano.
Créditos: Brasil 24
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Unidade socioeducativa utilizava porretes para torturar internos
Os “direitos humanos” e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) se fazem presentes no Centro Educacional do Jovem (CEJ), em João Pessoa (PB), por meio de tortura. Uma inspeção realizada pelo Conselho dos Direitos Humanos da Paraíba (CEDH) na unidade socioeducativa encontrou dois porretes com as inscrições “Direitos Humanos” e “ECA” que seriam utilizados para violentar os internos, que são jovens apreendidos quando eram menores de idade e que completaram 18 anos durante a pena.
O relatório contendo as irregularidades da unidade foi apresentado pelo Ministério Público Federal na sexta-feira (19) e as inspeções foram realizadas entre abril e o início deste mês. Entre outros problemas, foi constatada a superlotação e falta de higiene.
“A Unidade se parece com um presídio. Os alojamentos são celas, com pouca ventilação e luminosidade. Algumas delas se parecem com ‘grutas’, conforme definição dada pelos próprios jovens. As paredes estão cheias de mofo e de pichações. Durante as inspeções havia restos de comidas para todo e qualquer canto. O único critério seguido para a separação dos jovens parece ser o das ‘facções’”, diz o relatório.
Além dos problemas citados, a entidade descobriu que, na unidade, os internos passam a maior parte do tempo “trancafiados” em celas.
“Todos os jovens perguntados disseram que a única atividade era a escolarização, que dura no máximo duas horas por dia. O resto do tempo é passado em absoluta ociosidade”, revela o documento.
Até o momento, a Fundação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Fundac), órgão responsável pelos centros socioeducativos da Paraíba, não se pronunciou sobre o relatório.
Foto: Divulgação/MPF-PB
Créditos: Revista Forum
O relatório contendo as irregularidades da unidade foi apresentado pelo Ministério Público Federal na sexta-feira (19) e as inspeções foram realizadas entre abril e o início deste mês. Entre outros problemas, foi constatada a superlotação e falta de higiene.
“A Unidade se parece com um presídio. Os alojamentos são celas, com pouca ventilação e luminosidade. Algumas delas se parecem com ‘grutas’, conforme definição dada pelos próprios jovens. As paredes estão cheias de mofo e de pichações. Durante as inspeções havia restos de comidas para todo e qualquer canto. O único critério seguido para a separação dos jovens parece ser o das ‘facções’”, diz o relatório.
Além dos problemas citados, a entidade descobriu que, na unidade, os internos passam a maior parte do tempo “trancafiados” em celas.
“Todos os jovens perguntados disseram que a única atividade era a escolarização, que dura no máximo duas horas por dia. O resto do tempo é passado em absoluta ociosidade”, revela o documento.
Até o momento, a Fundação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Fundac), órgão responsável pelos centros socioeducativos da Paraíba, não se pronunciou sobre o relatório.
Foto: Divulgação/MPF-PB
Créditos: Revista Forum
Odebrecht critica Moro e descarta delação premiada
O empresário Marcelo Odebrecht, preso na última sexta-feira, optou pelo enfrentamento e descartou, por ora, fazer acordo de delação premiada na operação Lava Jato. Nesta segunda-feira (22), a empreiteira Odebrecht divulgou um manifesto questionando a estratégia utilizada pelo juiz Sérgio Moro para determinar as prisões de envolvidos no caso.
Segundo a colunista Vera Magalhães, do jornal Folha de S. Paulo, os advogados da Odebrecht entraram com habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região em nome de dois dos diretores da empresa presos na Lava Jato: Cesar Rocha e Rogério Araújo. Os demais, inclusive do presidente, Marcelo Odebrecht, serão impetrados ao longo da semana.
A defesa alegou constrangimento ilegal, prisão baseada apenas nas palavras de um delator “pródigo em mentiras”, Alberto Youssef, e “equívocos cometidos” por parte de Moro “na análise de documentos essenciais”. (Com informações do Brasil 247 e Folha de S. Paulo). Foto: Época
Créditos: Revista Forum
Segundo a colunista Vera Magalhães, do jornal Folha de S. Paulo, os advogados da Odebrecht entraram com habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região em nome de dois dos diretores da empresa presos na Lava Jato: Cesar Rocha e Rogério Araújo. Os demais, inclusive do presidente, Marcelo Odebrecht, serão impetrados ao longo da semana.
A defesa alegou constrangimento ilegal, prisão baseada apenas nas palavras de um delator “pródigo em mentiras”, Alberto Youssef, e “equívocos cometidos” por parte de Moro “na análise de documentos essenciais”. (Com informações do Brasil 247 e Folha de S. Paulo). Foto: Época
Créditos: Revista Forum
domingo, 21 de junho de 2015
Conar manda Itaipava suspender cartaz por apelo excessivo
O setor de bebidas, um dos que mais lucra com publicidade no país, utiliza recorrentemente o apelo sensual como forma de fazer seus anúncios. A marca de cervejas Itaipava é uma das que segue essa cartilha mas, na última quinta-feira (11), o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) recomendou que a empresa suspenda uma propaganda em que, segundo o órgão, houve apelo excessivo à sensualidade.
A propaganda em questão é um cartaz que mostra uma modelo de biquini com uma embalagem diferente de Itaipava em cada mão. Acima de cada embalagem, está a quantidade de cerveja (300 ml e 350 ml). Logo abaixo dos seios da modelo uma outra quantidade: 600 ml. A propaganda ainda vem com a frase “Faça a sua escolha”.
Ainda que o Conar tenha feito a recomendação por conta desta campanha, uma outra propaganda da mesma marca e com a mesma modelo foi analisado pelo órgão e liberada. No outro cartaz, o cunho é supostamente machista: a mulher segura uma garrafa e, bem ao lado, há a mensagem “20% casa, 30% comida, 50% roupa lavada”.
O grupo Petrópolis, dono da marca, informou por meio de nota que “respeita” e “acata” a decisão do Conar.
Créditos: Revista Forum
A propaganda em questão é um cartaz que mostra uma modelo de biquini com uma embalagem diferente de Itaipava em cada mão. Acima de cada embalagem, está a quantidade de cerveja (300 ml e 350 ml). Logo abaixo dos seios da modelo uma outra quantidade: 600 ml. A propaganda ainda vem com a frase “Faça a sua escolha”.
Ainda que o Conar tenha feito a recomendação por conta desta campanha, uma outra propaganda da mesma marca e com a mesma modelo foi analisado pelo órgão e liberada. No outro cartaz, o cunho é supostamente machista: a mulher segura uma garrafa e, bem ao lado, há a mensagem “20% casa, 30% comida, 50% roupa lavada”.
O grupo Petrópolis, dono da marca, informou por meio de nota que “respeita” e “acata” a decisão do Conar.
Créditos: Revista Forum
Governador crítica políticos que se afastaram de Dilma e destaca parceria com Governo Federal
O Governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) criticou os políticos paraibanos que se afastaram da presidente Dilma Rouseff ao mesmo tempo em que destacou a parceria com o Governo Federal.
Ricardo Coutinho destacou as obras que estão realizadas em parceria com o Governo Federal. O governador disse que ‘não vai atirar pedras’ para dar se bem com uma parcela da população.
Ele deixou claro que na política a pessoa tem colocar a cabeça fora e dizer o que é e o que pensa. “ Não se iluda porque a população sabe direitinho quem é oportunista e reconheço a contribuição que a presidente tem dado ao Estado”, destacou.
RC reconheceu o momento difícil pelo qual o país enfrenta, “mas eu não posso pegar uma presidente legitimamente eleita e pedir para que saia e para ser correto eu tenho que reconhecer as parcerias que foram e estão sendo feitas” completou o governador”, finalizou. (paraiba.com.br)
Créditos: Focando a Notícia
Ricardo Coutinho destacou as obras que estão realizadas em parceria com o Governo Federal. O governador disse que ‘não vai atirar pedras’ para dar se bem com uma parcela da população.
Ele deixou claro que na política a pessoa tem colocar a cabeça fora e dizer o que é e o que pensa. “ Não se iluda porque a população sabe direitinho quem é oportunista e reconheço a contribuição que a presidente tem dado ao Estado”, destacou.
RC reconheceu o momento difícil pelo qual o país enfrenta, “mas eu não posso pegar uma presidente legitimamente eleita e pedir para que saia e para ser correto eu tenho que reconhecer as parcerias que foram e estão sendo feitas” completou o governador”, finalizou. (paraiba.com.br)
Créditos: Focando a Notícia
Deputados descartam propostas da sociedade civil para a reforma política
Os pontos centrais defendidos por mais de 100 entidades e movimentos da sociedade civil para a reforma política não entraram no texto aprovado pela Câmara, nesta semana. Instituições como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) queriam mudanças, principalmente do sistema eleitoral e no financiamento de campanha, mas não conseguiram emplacar suas propostas.
Na votação, os deputados mantiveram o sistema proporcional em que deputados e vereadores são eleitos de acordo com a votação do partido ou da coligação. Já os integrantes do movimento conhecido como Coalizão pela Reforma Política queriam eleições em dois turnos, para que os eleitores pudessem votar primeiro nos partidos e definir o número de cadeiras destinadas a cada legenda, e só depois escolherem os candidatos.
“Temos mais de 800 mil assinaturas coletadas em apoio a esta proposta. Já votamos em dois turnos pelas atuais regras. Trata-se apenas de seguir as mesmas datas previstas hoje para que as pessoas tenham clareza de que forças estão colocando no Parlamento”, explicou o juiz eleitoral do Maranhão Marlon Reis, cofundador do MCCE.
O modelo sequer foi analisado pelos parlamentares, que discutiram alternativas como o distritão – em que seriam eleitos os deputados e vereadores mais votados no estado, em sistema majoritário –, a lista fechada – com indicação dos candidatos pelo partido – e o distrital misto, para que 50% dos deputados e vereadores fossem eleitos por lista e outra metade entre os mais votados em cada distrito.
A Coalizão pela Reforma Política também não conseguiu convencer os parlamentares a alterar o modelo de financiamento de campanha. “Defendemos um modelo misto, com financiamento público e em que o cidadão participe com doações limitadas a até R$ 700 por pessoa, para evitar que alguém se transforme em padrinho de campanha, e que não houvesse doações de empresas”, explicou o juiz maranhense. A seu ver “não houve reforma alguma”.
No texto aprovado em primeiro turno pela Câmara, as doações de empresas só podem ser feitas aos partidos e não mais aos candidatos. As pessoas físicas podem doar à legenda e ao candidato. Também foi mantida a distribuição de recursos do fundo partidário. Para o analista político Antônio Augusto Queiroz , diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), a restrição às doações de pessoas jurídicas não produz mudanças. “Os partidos têm autonomia administrativa e orçamentária que o Estado não controla. Ele pode canalizar para o candidato que desejar os recursos, pode priorizar alguns candidatos, do modo como foi feito, sem estabelecer regra de que o que for arrecadado vai ser distribuído linearmente entre todos os candidatos”, avaliou.
Queiroz disse que os deputados não avançaram nos três pilares básicos da reforma política. “Não aprovaram mudanças no financiamento de campanha, que ajuda a moralizar e diminuir a corrupção na política; no sistema eleitoral de lista fechada, que viria na perspectiva de fortalecer ideias e partidos e com o fim de coligação que reduz o número de partidos”. Para ele, a manutenção das coligações com liberdade plena para os partidos, como ficou no texto final é “um deboche” com o eleitor que vota em um candidato e acaba ajudando a eleger outros que não têm qualquer identidade ideológica.
“Coligação só faz sentido se tiver identidade programática. O correto seria instituir a federação de partidos para que os que se coligarem para a eleição fiquem juntos durante todo o mandato”, explicou. Os deputados, no entanto, rejeitaram essa proposta.
O analista político também critica o fim da reeleição. Ele considera que os mandatos são muito curtos para uma administração apenas. “Você pode aperfeiçoar o sistema determinando que quem for concorrer à reeleição se licencie nos seis meses que antecede a votação e retire a influência”. Ele acrescentou que a cláusula de barreira, instituída pela Câmara, “tem como único objetivo impedir que partidos pequenos se manifestem.”
O texto estabelece que só terão acesso aos recursos do fundo partidário e ao tempo de rádio e televisão os partidos que tiverem pelo menos um candidato à Câmara dos Deputados e um parlamentar eleito para a Câmara ou para o Senado.
A matéria ainda precisa passar por um segundo turno de votações na Câmara. Se aprovada, segue para avaliação do Senado. “Os senadores seguramente farão mudanças”, aposta Queiroz. O que for acatado pode ser promulgado imediatamente e os pontos que sofrerem alterações voltam à Câmara para nova votação.
Créditos: Rede Brasil Atual
Na votação, os deputados mantiveram o sistema proporcional em que deputados e vereadores são eleitos de acordo com a votação do partido ou da coligação. Já os integrantes do movimento conhecido como Coalizão pela Reforma Política queriam eleições em dois turnos, para que os eleitores pudessem votar primeiro nos partidos e definir o número de cadeiras destinadas a cada legenda, e só depois escolherem os candidatos.
“Temos mais de 800 mil assinaturas coletadas em apoio a esta proposta. Já votamos em dois turnos pelas atuais regras. Trata-se apenas de seguir as mesmas datas previstas hoje para que as pessoas tenham clareza de que forças estão colocando no Parlamento”, explicou o juiz eleitoral do Maranhão Marlon Reis, cofundador do MCCE.
O modelo sequer foi analisado pelos parlamentares, que discutiram alternativas como o distritão – em que seriam eleitos os deputados e vereadores mais votados no estado, em sistema majoritário –, a lista fechada – com indicação dos candidatos pelo partido – e o distrital misto, para que 50% dos deputados e vereadores fossem eleitos por lista e outra metade entre os mais votados em cada distrito.
A Coalizão pela Reforma Política também não conseguiu convencer os parlamentares a alterar o modelo de financiamento de campanha. “Defendemos um modelo misto, com financiamento público e em que o cidadão participe com doações limitadas a até R$ 700 por pessoa, para evitar que alguém se transforme em padrinho de campanha, e que não houvesse doações de empresas”, explicou o juiz maranhense. A seu ver “não houve reforma alguma”.
No texto aprovado em primeiro turno pela Câmara, as doações de empresas só podem ser feitas aos partidos e não mais aos candidatos. As pessoas físicas podem doar à legenda e ao candidato. Também foi mantida a distribuição de recursos do fundo partidário. Para o analista político Antônio Augusto Queiroz , diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), a restrição às doações de pessoas jurídicas não produz mudanças. “Os partidos têm autonomia administrativa e orçamentária que o Estado não controla. Ele pode canalizar para o candidato que desejar os recursos, pode priorizar alguns candidatos, do modo como foi feito, sem estabelecer regra de que o que for arrecadado vai ser distribuído linearmente entre todos os candidatos”, avaliou.
Queiroz disse que os deputados não avançaram nos três pilares básicos da reforma política. “Não aprovaram mudanças no financiamento de campanha, que ajuda a moralizar e diminuir a corrupção na política; no sistema eleitoral de lista fechada, que viria na perspectiva de fortalecer ideias e partidos e com o fim de coligação que reduz o número de partidos”. Para ele, a manutenção das coligações com liberdade plena para os partidos, como ficou no texto final é “um deboche” com o eleitor que vota em um candidato e acaba ajudando a eleger outros que não têm qualquer identidade ideológica.
“Coligação só faz sentido se tiver identidade programática. O correto seria instituir a federação de partidos para que os que se coligarem para a eleição fiquem juntos durante todo o mandato”, explicou. Os deputados, no entanto, rejeitaram essa proposta.
O analista político também critica o fim da reeleição. Ele considera que os mandatos são muito curtos para uma administração apenas. “Você pode aperfeiçoar o sistema determinando que quem for concorrer à reeleição se licencie nos seis meses que antecede a votação e retire a influência”. Ele acrescentou que a cláusula de barreira, instituída pela Câmara, “tem como único objetivo impedir que partidos pequenos se manifestem.”
O texto estabelece que só terão acesso aos recursos do fundo partidário e ao tempo de rádio e televisão os partidos que tiverem pelo menos um candidato à Câmara dos Deputados e um parlamentar eleito para a Câmara ou para o Senado.
A matéria ainda precisa passar por um segundo turno de votações na Câmara. Se aprovada, segue para avaliação do Senado. “Os senadores seguramente farão mudanças”, aposta Queiroz. O que for acatado pode ser promulgado imediatamente e os pontos que sofrerem alterações voltam à Câmara para nova votação.
Créditos: Rede Brasil Atual
Cientistas criam vacina experimental que gera anticorpos do HIV em roedor
Descoberta pode contribuir para elaboração de vacina efetiva contra Aids. Estudos foram publicados nas revistas 'Cell' e 'Science'.
Um grupo de cientistas desenvolveu uma vacina experimental que pode gerar em roedores os anticorpos necessários para neutralizar o vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da Aids.
Essa inovação foi publicada nesta quinta-feira (18) nas revistas especializadas "Cell" e "Science" em três estudos elaborados por cientistas de duas instituições dos Estados Unidos, o Instituto de Pesquisas Scripps (TSRI) e a Universidade Rockefeller, assim como pela Iniciativa Internacional da Vacina da Aids (IAVI).
A descoberta pode contribuir com informações cruciais para a elaboração de uma vacina efetiva contra a Aids, segundo os autores.
A natureza do HIV para sofrer mutação assim que entra em um corpo representou uma grande frustração para os pesquisadores da vacina contra o vírus, que tiveram dificuldades para decifrar esse comportamento.
Historicamente, os esforços se centraram em criar uma imunização que permita desenvolver anticorpos que protejam contra diferentes versões do vírus, mas sempre culminaram em tentativas fracassadas nos testes pré-clínicos e clínicos.
Neutralizador potente
Nos últimos anos, no entanto, os cientistas se deram conta de que uma pequena fração das pessoas que vivem com o HIV desenvolvem anticorpos amplamente neutralizantes, e estes são muito potentes contra diferentes variantes do vírus.
Agora, a inovação publicada na "Cell" e na "Science" mostra que é possível gerar estes anticorpos em roedores através de uma sucessão de vacinas. Os ratos não recebem o HIV ou uma infecção equivalente, por isso os cientistas ressaltam a necessidade de provar se este novo enfoque oferece proteção aos seres humanos.
"Os resultados são muito espetaculares", afirmou um dos pesquisadores, Dennis Burton, presidente de Departamento de Imunologia e Ciência Microbiológica do TSRI e colíder de uma das pesquisas divulgadas na "Science".
"A vacina parece funcionar bem em nosso modelo de rato para provocar a resposta anticorpos", ressaltou seu colega do TSRI, o professor David Nemazee,
A equipe de Burton usou uma proteína, o imunógeno eOD-GT8 60mer, que é uma nanopartícula criada para ativar células necessárias na luta contra o HIV. No estudo publicado na "Cell", codirigido pelo professor William Schief, da IAVI, os especialistas usaram também a eOD-GT8 60mer, mas com um modelo de rato diferente.
Essa proteína "de novo impulsionou o sistema imunológico", indicou Schief. Em um terceiro estudo divulgado na "Science", os cientistas utilizaram outros imunógenos que também provocaram uma reação de imunidade em coelhos e primatas.
Créditos: WSCOM
Um grupo de cientistas desenvolveu uma vacina experimental que pode gerar em roedores os anticorpos necessários para neutralizar o vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da Aids.
Essa inovação foi publicada nesta quinta-feira (18) nas revistas especializadas "Cell" e "Science" em três estudos elaborados por cientistas de duas instituições dos Estados Unidos, o Instituto de Pesquisas Scripps (TSRI) e a Universidade Rockefeller, assim como pela Iniciativa Internacional da Vacina da Aids (IAVI).
A descoberta pode contribuir com informações cruciais para a elaboração de uma vacina efetiva contra a Aids, segundo os autores.
A natureza do HIV para sofrer mutação assim que entra em um corpo representou uma grande frustração para os pesquisadores da vacina contra o vírus, que tiveram dificuldades para decifrar esse comportamento.
Historicamente, os esforços se centraram em criar uma imunização que permita desenvolver anticorpos que protejam contra diferentes versões do vírus, mas sempre culminaram em tentativas fracassadas nos testes pré-clínicos e clínicos.
Neutralizador potente
Nos últimos anos, no entanto, os cientistas se deram conta de que uma pequena fração das pessoas que vivem com o HIV desenvolvem anticorpos amplamente neutralizantes, e estes são muito potentes contra diferentes variantes do vírus.
Agora, a inovação publicada na "Cell" e na "Science" mostra que é possível gerar estes anticorpos em roedores através de uma sucessão de vacinas. Os ratos não recebem o HIV ou uma infecção equivalente, por isso os cientistas ressaltam a necessidade de provar se este novo enfoque oferece proteção aos seres humanos.
"Os resultados são muito espetaculares", afirmou um dos pesquisadores, Dennis Burton, presidente de Departamento de Imunologia e Ciência Microbiológica do TSRI e colíder de uma das pesquisas divulgadas na "Science".
"A vacina parece funcionar bem em nosso modelo de rato para provocar a resposta anticorpos", ressaltou seu colega do TSRI, o professor David Nemazee,
A equipe de Burton usou uma proteína, o imunógeno eOD-GT8 60mer, que é uma nanopartícula criada para ativar células necessárias na luta contra o HIV. No estudo publicado na "Cell", codirigido pelo professor William Schief, da IAVI, os especialistas usaram também a eOD-GT8 60mer, mas com um modelo de rato diferente.
Essa proteína "de novo impulsionou o sistema imunológico", indicou Schief. Em um terceiro estudo divulgado na "Science", os cientistas utilizaram outros imunógenos que também provocaram uma reação de imunidade em coelhos e primatas.
Créditos: WSCOM
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