quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Estudo liga consumo de pimenta a longevidade

Uma pesquisa realizada na China sugere que o consumo frequente de comida apimentada – especialmente a temperada com pimenta malagueta fresca – pode aumentar a longevidade. Pesquisadores examinaram a dieta de quase 500 mil pessoas na China durante sete anos e observaram que os que consumiam comida picante uma ou duas vezes por semana tinham uma redução de 10% no risco de morte na comparação com os que consumiam este tipo de refeição menos de uma vez por semana.
O risco foi reduzido ainda mais, em 14%, entre aqueles que consumiam comida picante entre três e sete dias por semana. Os cientistas notaram que o principal componente ativo da pimenta, a capsaicina, já tinha sido apontado como antioxidante e anti-inflamatório.Os pesquisadores, da Academia Chinesa de Ciências Médicas, afirmaram que os dados são resultados apenas de observação e que ainda são necessários mais estudos.A pesquisa foi publicada na revista especializada BMJ
O estudo envolveu pessoas entre as idades de 35 e 79 anos de dez regiões geográficas diferentes da China. Estas pessoas foram acompanhadas entre 2004 e 2008 relatando seu estado de saúde, consumo de bebidas alcoólicas, consumo de comida picante, principal fonte de consumo de pimenta (fresca ou seca, em molho ou em óleo) e também o consumo de carnes e verduras.
Cerca de sete anos depois, os pesquisadores voltaram a acompanhar estas pessoas e registraram 20.224 mortes. Os participantes com um histórico de doenças graves foram excluídos e fatores como idade, estado civil, educação, atividade física, histórico familiar e dieta em geral também foram levados em conta. Os participantes do estudo foram questionados sobre o tipo de comida picante que consumiam e qual era a frequência. Pimenta malagueta, que está entre os ingredientes mais tradicionais da China, foi o tempero que mais apareceu entre as respostas.
Mais análises mostraram que os que consumiram a pimenta apresentavam uma tendência a menor risco de morte causada por câncer, diabetes, doenças respiratórias e doenças cardíacas isquêmicas.Uma análise mais profunda revelou que a pimenta fresca tinha um efeito até mais forte na proteção contra estas doenças.
Créditos: Focando a Notícia

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Divorciados que voltam a se casar não devem ser excomungados, diz papa

Papa Francisco em visita a Sarajevo, na Bósnia
Os divorciados que voltaram a se casar "são parte da Igreja" e não "devem ser tratados como excomungados", afirmou hoje (5) o papa Francisco, antecipando um dos temas mais polêmicos do Sínodo dos Bispos sobre a Família, previsto para outubro. 

"Progrediu muito a consciência de que um acolhimento fraternal e atento, com amor e verdade, é necessário para os batizados que estabeleceram nova relação depois do fracasso de um casamento sacramentado", declarou o papa durante a audiência semanal.

"Essas pessoas não são excomungados e não devem ser tratadas como tal. Elas são parte da Igreja", repetiu, sob aplausos na sala Paulo VI. Francisco pediu que se distinguisse, em alguns casos, entre "quem foi confrontado com a separação e quem a provocou" e insistiu: "Nada de portas fechadas. Todos podem participar, de uma forma ou de outra, na vida da Igreja".

Para a Igreja católica, um casamento religioso não pode ser desfeito e o direito canônico, ao considerar as pessoas que voltaram a se casar como infiéis ao primeiro cônjuge, prevê a sua exclusão dos sacramentos, entre os quais a comunhão. Essa é uma sanção mais grave, que implica também exclusão da comunidade.

Integrantes da Igreja católica pedem que divorciados que voltaram a se casar possam comungar mediante algumas condições, ideia à qual se opõem os que apoiam a rigorosa aplicação do dogma.
A questão foi debatida durante o sínodo da família, no ano passado, e deverá continuar a dominar o segundo sínodo em outubro.
Créditos: Agencia Brasil

João Pessoa 430 anos, cidade para empreendedores

Boa qualidade de vida e mercado crescente atraem empreendedores de diversos lugares do Brasil e do mundo para a Capital paraibana 

Uma cidade empreendedora, além da presença de boas universidades, infraestrutura, mercado e segurança, deve favorecer a atividade de inovação, tecnologia e conhecimento aplicado, com incentivos fiscais e processos ágeis. Se, por um lado, o Brasil, de modo geral, conta com uma complexa e elevada política tributária e leis trabalhistas inadequadas, os empresários ainda vislumbram abrir novos negócios - e a região Nordeste e suas capitais têm sido as mais procuradas, especialmente pelo mercado não muito abalado pela recessão econômica nacional.
A cidade que completa 430 anos nesta quarta-feira (5), João Pessoa parece ter um bom ambiente para empreender. Apesar de não estar figurando no topo do Ranking Cidades Empreendedoras do Endeavol, a capital paraibana, segundo o último estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), é a segunda capital brasileira com melhores oportunidades para aberturas de novos negócios e registra uma taxa de sobrevivência de 79,3% das empresas, índice acima da média nacional. 
Segundo dados da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep) entre os meses janeiro de 2014 e junho de 2015, o órgão concedeu incentivos fiscais e locacionais a 41 empresas do setor industrial na Região Metropolitana de João Pessoa, e parte delas foram de empreendedores de fora ou pelo menos sócios de pessoas de outros estados que procuraram o apoio e incentivo da Cinep.  
“A Paraíba, e João Pessoa especialmente, tem atraído a atenção dos investidores em decorrência da melhoria da infraestrutura do Estado e da política de incentivos fiscais que tornam as empresas mais competitivas. A Capital também tem uma localização privilegiada, facilitando a logística para todo o Nordeste, região com grande potencial de crescimento de consumo, apesar do atual momento vivenciado pela economia brasileira”, destacou a presidente da Cinep, Tatiana Domiciano.
O ambiente pessoenses tem atraído diversos empreendedores, de muitas localidades, que não apenas conquistam sucesso em seu negócio, mas se destacam fortemente no mercado. 
Conheça a história de alguns desses empreendedores aqui.
Foto: IsooéPB
Créditos: Paraíba Total

Mais Médicos leva saúde para 63 milhões de pessoas no Brasil

Evento no Palácio do Planalto comemora os dois de criação do programa que conta 18.240 médicos para municípios carentes e periferia das grandes cidades
“Tantas conquistas são motivos de comemoração, mas são frutos de nossa ação conjunta entre os vários níveis da federação, estados e municípios, frutos da cooperação entre o MEC e o Ministério da Saúde que sentaram juntos para encontrar a solução para um problema fundamental e fortalecer o SUS”, disse a presidenta Dilma Roussef durante cerimônia de comemoração de dois anos do Mais Médicos, realizada ontem (4), no Palácio do Planalto. Durante o evento, foi assinado decreto para a criação do cadastro Nacional de Especialidades, abertura de 3 mil novas vagas de residências e lançamento da plataforma do Programa Mais Médicos (www.maismedicos.gov.br). 

Criado para enfrentar o problema histórico da falta de médicos no Brasil e principalmente nas regiões mais carentes, o programa atualmente garante assistência à saúde de 63 milhões de pessoas. “Hoje, dois anos depois de um lançamento ousado, profundamente necessário, que marcou a saúde pública brasileira, um ato de coragem da presidenta Dilma, temos 18.240 médicos atuando em 4.058 municípios brasileiros. Pela primeira vez na história oficial do País, todos os distritos indígenas contam com um médico”, destacou o ministro a Saúde, Arthur Chioro.

Os médicos do programa atuam em postos de saúde e nas equipes de saúde da família na chamada Atenção Básica. De acordo com o ministério, a Atenção Básica é capaz de resolver 80% dos problemas de saúde da população sem necessidade de encaminhamento a hospitais. Dados da Rede Observatório do Programa Mais Médicos (14 instituições, incluindo 11 universidades) mostram que houve aumento de 33% no número de consultas realizadas nos municípios que participam do Mais Médicos, contra apenas 15% observado em cidades que não aderiram à ação.

Nos municípios do Programa, entre 2013 e 2014, o número de internações caiu 4% a mais que nas demais cidades. Esse índice chegou a 8,9% nas cidades em que o Saúde da Família, com Mais Médicos, cobre mais de 36% da população. A expectativa é de que, em 2015, mais de 91 mil brasileiros deixem de ser internados.
Créditos: Portal Brasil

São Paulo disponibiliza mais de 12 mil vagas pelo Portal Mais Emprego

O paulistano já pode começar a semana com otimismo. O Portal Mais Emprego oferece, em São Paulo (SP), mais de 12 mil vagas em diversos setores da economia. No Portal, o trabalhador pode acessar diretamente as oportunidades por meio da internet, sem precisar se dirigir a um posto de atendimento da rede do Sistema Nacional de Emprego (Sine).

Com maior número de vagas (12.599), São Paulo é seguido por Paraná (5.333), Rio de Janeiro (3.540) e Rio Grande do Sul (2.953). No total, o sistema dispõe 36.979 vagas em todo Brasil. Com o cadastro no sistema, o próprio trabalhador pesquisa e se candidata às vagas existentes no Sine. O setor de serviços conta com 19.025 vagas, disponíveis em diversas regiões.

Pode se inscrever o trabalhador que já completou 14 anos de idade, informando o número da identidade, da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), do Programa de Integração Social (PIS) ou o Número de Identificação do Trabalhador (NIT).

Dados como formação acadêmica, cursos profissionalizantes realizados, perfil, pretensão e experiência profissional também devem ser informados. No campo "pretensão profissional" o trabalhador informa às ocupações que irão ser utilizadas para cruzamento das vagas existentes.
Para mais informações, acesse aqui. 
Fonte Ministério do Trabalho e Emprego.

Fundação do PT ataca política econômica de Dilma

Em análise sobre o cenário econômico, a Fundação Perseu Abramo, do PT, divulga um boletim que critica a política econômica da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Economista Guilherme Mello aponta que a recessão é em parte causada “pela estratégia de ajuste fiscal e monetário do governo, que contribui também para o aumento do lucro das instituições financeiras”. 
Também critica a taxa de juros: “A reversão deste quadro crescentemente ‘rentista’ da economia brasileira passará necessariamente por uma revisão da atual taxa de juros, o que desembocará em um debate sobre o regime de metas de inflação, como hoje o conhecemos”. Produção industrial recua e lucro dos bancos cresce no Brasil:
Leia a íntegra no link:
Créditos: Brasil 247

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Investimentos estrangeiros diretos no Brasil alcançam US$ 5,4 bi em junho

O último boletim do Banco Central sobre o setor externo, mostra que os investimentos diretos no Brasil aumentaram US$ 5,4 bilhões em junho, com acumulado de US$ 81,9 bilhões de ingressos líquidos em 12 meses. O valor equivale a 3,84% do Produto Interno Bruto (PIB). 

Os dados econômicos refletem os investimentos noticiados pela imprensa brasileira, acompanhados pela frase “apesar da crise”. No setor automobilístico, diversas empresas anunciaram ampliação de investimentos ou instalação de fábricas no País. É o caso da General Motors (GM), que planeja dobrar os investimentos, alcançando os R$ 13 bilhões até 2019.

Em coletiva de imprensa, o presidente da GM para a América do Sul, Jaime Ardila, informou que o dinheiro será destinado ao desenvolvimento de novos produtos, e não na ampliação de capacidade produtiva. No fim de abril, a Jeep inaugurou um polo automotivo em Goiana, Pernambuco. O empreendimento do grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) deve empregar, até o fim desde ano, mais de nove mil trabalhadores, 82% deles nordestinos. De acordo com a Consultoria Ceplan, em 2020, o Polo representará 6,5% do PIB do estado.

A Toyota, por sua vez, anunciou, a contratação de 500 funcionários para fábricas localizadas em Porto Feliz e Sorocaba, no interior paulista. A unidade de Porto Feliz deve ser inaugurada no começo de 2016. As vendas da marca cresceram 3% no primeiro semestre. Ainda no setor automobilístico, matéria publicada pelo UOL Carros apontou que o Brasil terá 10 novas fábricas, com previsão de R$ 14 bilhões em investimentos até 2016. 

A maior parte delas são sedes de empresas que eram importadoras e aderiram ao Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto). O programa foi criado pelo governo federal em 2012 para ampliar a produção de carros mais eficientes e os investimentos em tecnologia no Brasil.

Outros setores também se mostraram atrativos. Nos últimos quatro anos, a Asea Brown Boveri Ltda (ABB) investiu mais de US$ 200 milhões em inovação e energia. A empresa, que é líder mundial em seu setor, possui cinco fábricas no País e planeja investimentos em projetos de linhas de transmissão de energia elétrica. 

O conglomerado alemão ThyssenKrupp, que atua em diversas áreas, como aço, elevadores e autopeças, pretende investir, até 2020, R$ 2 bilhões no Brasil. Em viagem ao País, o presidente mundial do grupo, Heinrich Hiesinger, se mostrou cauteloso e afirmou que as aplicações vão ocorrer de acordo com o desempenho da economia brasileira.
Créditos: Agencia PT