sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Conheça os sinais precoces de demência

Um quadro de demência vai muito além da perda de memória - essa condição complicada é marcada por uma série de sintomas, especialmente no início. Mas eles podem ser sutis e nem sempre fáceis de reconhecer. Então, como saber se você ou um ente querido está mostrando sinais de Alzheimer ou outra forma de demência? De acordo com especialistas, qualquer alteração que seja diferente do comportamento habitual de uma pessoa pode ser um motivo de preocupação. Dê uma olhada em alguns dos primeiros sinais de demência e saiba reconhecer o problema precocemente:
Não compreender sarcasmo
"Em um quadro de demência pode haver comprometimento da função da porção dorso-lateral dos lobos frontais, onde se processa a avaliação dos significados emocionais", explica a neurologista Sandra Cristina Mathias, do Hospital Bandeirantes. Assim, a pessoa com esse tipo de dificuldade não consegue compreender o conteúdo implícito de um sarcasmo. Também é comum essas pessoas não conseguirem interpretar um provérbio e outras frases que contenham sentido figurado - as mensagens passam a ser literais, ou seja, sem significado emocional.
Quedas e tropeços frequentes
Esse quadro pode acontecer por três fatores principais: comprometimento das funções que controlam tarefas visuo-espaciais, das funções de controle do equilíbrio e postura ou comprometimento da área cerebral responsável por planejar e executar o movimento. "Em algumas demências esses sintomas já ocorrem nas fases iniciais, em outras, significam um estágio mais avançado", lembra a neurologista Sandra.
Quando as funções visuo-espaciais são afetas, a pessoa pode sentir dificuldade de perceber a posição de um objeto com relação a outros ou com ela própria. Sem saber exatamente qual a distância entre ela e o objeto, o risco de tropeçar ou esbarrar aumenta. "Se há comprometimento do equilíbrio e postura, o paciente está mais suscetível a quedas, uma vez que o ato de caminhar e se movimentar se torna mais difícil", afirma o neurologista André Felício, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Comportamento inapropriado
"O comportamento desinibido está relacionado ao comprometimento da função das regiões cerebrais responsáveis pela tomada de decisão baseada na emoção e ponderadas pela flexibilidade e comportamento social", afirma a neurologista Sandra. Nesses casos, a pessoa pode apresentar um comportamento desinibido e impulsivo, sem considerar o que é socialmente apropriado. "Pode ocorrer a perda do juízo e crítica, gerando desrespeito das leis, atos de impulsividade, irritabilidade, hipersexualidade, euforia e até mudança de hábitos alimentares."
Esquecer a função de objetos
O idoso com demência muitas vezes mostra dificuldade em utilizar objetos comuns e de realizar tarefas motoras em sequências. Por exemplo: a pessoa sabe o que é uma chave e sabe o que é uma fechadura, mas não sabe executar a sequência que liga um objeto a outro. "Ela não consegue ligar as áreas do cérebro responsáveis por seguir os passos, como pegar a chave, colocar na fechadura, girar a chave etc", diz o neurologista André. Em outros casos, a pessoa reconhece a chave, mas não se lembra para que ela serve - no caso, abrir fechaduras. Outro exemplo é a incapacidade de fazer gestos que tenham um significado pré-definido, como o sinal de silêncio, acenar para dar oi ou levantar o polegar em sinal positivo.
Incapacidade de reconhecer objetos ou pessoas
O paciente com demência pode ter dificuldade em reconhecer objetos e pessoas através da visão, apesar desta não ter sido comprometida. Dependendo do grau da lesão, a pessoa pode inclusive não reconhecer mais rostos. Muito além de esquecimentos simples, como quando a palavra "foge" da nossa cabeça, um quadro de demência impossibilita a pessoa de reconhecer objetos e situações presentes no cotidiano e pessoas que ela vê com frequência.
Prostração e perda da empatia
"O paciente pode desenvolver déficit de atenção e de interação com o mundo que o cerca", explica a neurologista Sandra. Um reflexo comum desse déficit é a prostração - ou seja, a pessoa passa minutos ou até horas focada em um mesmo objeto ou no horizonte, ignorando as manifestações externas.
O comportamento apático também interfere no relacionamento com as pessoas. "O idoso perde o interesse pelo que ocorre em sua volta, não identifica as emoções de seus familiares e, por conseguinte, não reage a elas", ressalta Sandra. Esse desinteresse e falta de empatia causa isolamento social, uma vez que o paciente passa a ignorar os sentimentos de seus familiares e pessoas próximas. "É comum, antes que haja o diagnóstico, que os familiares se sintam magoados com o idoso, imaginando que esse comportamento é falta de sensibilidade ou egoísmo."
Comportamento ritualístico
Comportamento ritualístico. Também é uma manifestação inapropriada que se associa ao comprometimento das regiões fronto-orbitárias. Ocorre pela perda do juízo e crítica e pela inflexibilidade e dificuldade de tomada de decisões.
Problemas com o manejo das finanças
Finanças. O idoso com demência não tem capacidade de gerir suas finanças. Vários fatores estão envolvidos. Dentre eles citamos a dificuldade de tomada de decisões, a inflexibilidade de pensamento, dificuldade de raciocínio lógico e de cálculo e o próprio déficit de memória.
Dificuldade de expressão da linguagem
A dificuldade de expressão da linguagem - seja oral ou escrita - pode ser precoce em alguns tipos de demência e bem mais tardia em outras. É comum o paciente sofrer com a perda da comunicação, que pode ser a fala ou o entendimento de uma mensagem. Segundo o neurologista André, no primeiro caso o paciente pode entender o que você fala, mas é incapaz de se expressar pela linguagem falada, e no segundo ele consegue se expressar de todas as formas, mas não entende o que lhe é dito. Em alguns cenários, o idoso pode se expressar e compreender a linguagem falada, mas não reconhece as palavras escritas ou tem dificuldades para escrevê-las.
No caso de comprometimento no grupo compreensão, é importante que a família fica atenta aos sinais que ela pode apresentar, pois é muito difícil reconhecer essa dificuldade. Geralmente, a pessoa não responderá as perguntas de forma adequada, e falará sobre assuntos que não estão sendo discutidos no momento.(Minha Vida).
Créditos: WSCOM

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Dilma diz que jamais pensou em renunciar à Presidência

A presidenta Dilma Rousseff defendeu, em entrevista exclusiva ao telejornal “SBT Brasil “, nesta quarta-feira (12), as manifestações que ocorrerão no dia 16 de agosto, reforçou a legitimidade de seu mandato e fez um breve balanço de seu governo. Dilma reforçou que “o Brasil é muito mais forte, robusto e estável na sua economia do que em tempo passado”. A presidenta explicou que durante a campanha eleitoral o governo passou “a enfrentar mudanças no cenário econômico” brasileiro e mundial, e que os reflexos apareceram agora.

“A crise chega a nós justamente no período da minha campanha eleitoral”, explicou, detalhando que em agosto do ano passado houve o fim do ciclo das commodities, ou seja, quando começou a cair o preço do petróleo por barril, do minério de ferro, e até dos alimentos. Ainda sobre a questão econômica, Dilma Rousseff declarou que “é humana e pode ter cometido vários erros”, porém ressaltou que as falhas não são compatíveis com as apontadas pela grande mídia.

Os investimentos foram analisados positivamente pela presidenta, que acredita que a economia do país vai se recuperar nos próximos meses. “Em termos de economia, nós temos todo um roteiro de saída das dificuldades da crise que estamos. Com a recuperação das exportações da infraestrutura, nós acreditamos que começa a retomada do crescimento no Brasil. A tendência é melhorar mais no fim do ano e no inicio de 2016″, disse.

Questionada a respeito da manifestação prevista para o dia 16 de agosto contra a gestão PT, Dilma Rosseff defendeu a democracia e disse que não acredita em um Brasil “fascista”, porque o país é composto por várias etnias. “Nós temos de ser capazes de conviver com as diferenças, as posições que não são aquelas que você deseja e com situações difíceis. Manifestações são coisas normais numa democracia, agora, o que nós temos que evitar é intolerância, porque leva a conflitos que não tem solução e divide um país”, afirmou.

Sobre a tentativa de golpe estimulada pela oposição, a presidenta comentou que não acredita na possibilidade de renuncia , porque vê “uma tentativa ainda bastante insipiente e muito artificial de criar um clima deste tipo”. “A cultura de golpe existe, mas não tem condições materiais de ocorrer”.
“Jamais cogito em renunciar , porque não é possível que alguém discordando de um processo ou de alguma política pretenda tirar um representante, no caso, a presidenta legitimamente eleita pelo voto popular”, disse.

O jornalista Kennedy Alencar perguntou sobre a Operação Lava Jato e a petista cobrou punições aos culpados, defendeu o direito de defesa aos supostos envolvidos e reforçou a importância do trabalho dos órgãos de justiça. “Não posso julgar nem ter atitude de avaliação ou de criminalização. Defendo a independência do MP, a autonomia da Polícia Federal, as decisões judiciais. Mas também tenho de defender o direito de defesa. Que se investigue e se puna, mas nada arbitrário, como tem que ser feito numa democracia”, declarou.

As chamadas “pautas-bombas” no Legislativo supostamente criadas para atacar a gestão PT foram analisadas de maneira tranquila pela presidenta, que defendeu os trabalhos do Congresso Nacional.
“Nós passamos uma série de medidas sem problema nenhum. Acredito que essa rebelião na Câmara tende a ser vista com uma certa diferença. 

Eu não acredito que a chamada pauta-bomba vai proliferar no Congresso. Acho que o Congresso tem tradição de estar habituado ao ritmo do país”, avaliou.
“Não e possível que a política comprometa a recuperação econômica. Não pode ter irresponsabilidade e vir com a teoria do ‘quanto pior melhor’. Isso acaba afetando a população”, afirmou a presidenta. Assista a entrevista na íntegra.(Por Michelle Chiappa)
Créditos: Agencia PT

Banco Cidadão chega a R$ 20 mi em investimentos

O Banco Cidadão, da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), atinge a marca de R$ 20 milhões em investimentos, nesta sexta-feira (14), com a liberação de crédito no valor de R$ 1.000.038, beneficiando 267 micronegócios da Capital. A liberação de crédito será feita em solenidade, às 9h, no Paço Municipal, com a presença do prefeito Luciano Cartaxo.

Conforme o secretário do Trabalho, Produção e Renda, e gestor do Banco Cidadão, Diego Tavares, a liberação de crédito já soma R$ 20.680.511 desde 2013, apoiando a criação e ampliação de 5.263 micronegócios em João Pessoa. Apenas em 2015, já são R$ 5 milhões em investimentos para 1.124 microempreendedores.

“No mês de aniversário de nossa cidade, a Prefeitura de João Pessoa investe forte na microeconomia, beneficiando, por exemplo, aquele dono de armarinho ou aquela senhora que faz salgados em casa para vender, e que precisam de capital de giro ou de comprar novos equipamentos. É assim que trabalhamos para que os efeitos da crise econômica sejam sanados ou minimizados”, afirmou Diego Tavares.

O Banco Cidadão concede empréstimos no valor de até dez salários mínimos (R$ 7.880), a uma taxa de juros de 0,9% ao mês, com carência de até três meses. Os pagamentos podem ser quitados em até 24 meses. Para ter acesso ao crédito, o empreendedor deve ter idade a partir de 18 anos e morar em João Pessoa há, no mínimo, seis meses. Não é preciso estar formalizado.

Após a inscrição, o empreendedor recebe uma capacitação sobre gestão básica, de dois dias de duração. Em seguida, ele deve elaborar um plano de negócios, detalhando como pretende investir os recursos do Banco Cidadão. A última etapa antes da aprovação do crédito é uma visita técnica para avaliação da viabilidade do negócio. As inscrições estão abertas na Secretaria do Trabalho, Produção e Renda, localizada na Avenida Cardoso Vieira, 85, Varadouro. O proponente deve apresentar original e cópia de RG, CPG e comprovante de residência atual. Mais informações pelo telefone 3214-1707.
Créditos: WSCOM


Câmara aprova doação de empresas a partidos

O plenário da Câmara dos Deputados concluiu as votações, em segundo turno, da proposta de emenda à Constituição da reforma política (PEC 182/07). Na votação de ontem (12), os deputados aprovaram o financiamento de campanhas com doações de pessoas físicas a candidatos e a partidos e de empresas a partidos. O texto foi aprovado por 317 votos a 162.
Inicialmente, destaques do PT e do PPS pediam a retirada apenas da parte do texto que permite a doação por empresas. No entanto, esses destaques foram indeferidos após decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na qual acatou questão de ordem dos deputados Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e Mendonça Filho (DEM-PE).
Para garantir a votação em dois turnos do tema, o artigo todo foi votado novamente e não somente a parte pretendida pelos partidos contrários ao financiamento privado de campanhas.
No primeiro turno, a matéria foi aprovada por 330 votos a 141. Com o encerramento das votações em segundo turno, a PEC será enviada ao Senado.
A votação em primeiro turno sobre o financiamento de campanha está em contestação no Supremo Tribunal Federal (STF), que foi acionado pelos partidos contrários ao financiamento privado.
A ministra Rosa Weber negou pedido de liminar de 61 deputados questionando a votação, mas o Pleno do STF poderá julgar novamente o caso.
Os deputados questionaram a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de colocar em votação nova emenda sobre o tema depois que texto semelhante foi rejeitado por insuficiência de votos.

Mandato igual

O segundo turno começou a ser votado em julho, quando a Câmara decidiu manter o mandato de quatro anos para presidente da República, governadores, prefeitos, vereadores e deputados e de oito anos para senadores.
De acordo com a redação do primeiro turno, os mandatos seriam de cinco anos para todos os cargos, com uma transição nas próximas eleições. A mudança ocorreu devido a resistências do Senado na mudança da duração do mandato daquela Casa.
Como o texto excluído em segundo turno estava ligado à mudança na data de posse de governadores e presidente, essa alteração também caiu. Assim, a posse para esses cargos permanecerá em 1º de janeiro. A proposta previa 4 de janeiro para governadores e 5 de janeiro para presidente.

Sistema proporcional

Um dos pontos polêmicos votados na reforma política foi o sistema de eleição de deputados e vereadores. O plenário manteve o sistema proporcional usado atualmente, que preenche as cadeiras de acordo com os votos recebidos pela legenda e pelos candidatos, possibilitando o acesso de candidatos menos votados devido às coligações partidárias.
Todas as alternativas apresentadas foram rejeitadas pelos deputados, desde o distritão (eleição apenas dos mais votados segundo um sistema majoritário) até a lista fechada (legendas indicando os candidatos), passando pelo distrital misto (mistura entre esses dois sistemas).

Fim da reeleição

A PEC aprovada pelo plenário acaba com a reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República. Pela proposta, os eleitos em 2014 e 2016 que estiverem aptos a se reeleger pela regra atual terão esse direito preservado.

Cláusula de desempenho

Os deputados resolveram ainda limitar o acesso ao Fundo Partidário e ao horário eleitoral gratuito de rádio e TV apenas aos partidos que tenham concorrido com candidatos próprios à Câmara e tenham eleito, ao menos, um congressista (deputado ou senador).
Hoje, 5% do fundo são distribuídos entre todas as legendas existentes, que também podem ir ao rádio e à TV. Com a proposta, esses direitos só caberão aos que tiverem representação no Congresso.

Idade mínima

Outro ponto da reforma política é a redução da idade mínima para a disputa de cargos. Os candidatos a deputado federal, estadual ou distrital poderão disputar as eleições com 18 anos e não mais com 21.
Para os cargos de governador, vice-governador e senador, a idade passará a ser de 29 anos. Atualmente, a Constituição Federal determina que, para ser governador e vice-governador de estado e do Distrito Federal, é preciso ter 30 anos e, para se eleger senador, é preciso ter 35 anos.

Fidelidade partidária

A Constituição não traz regras de fidelidade partidária, mas o texto da PEC determina que perderá o mandato aquele que se desligar do partido pelo qual foi eleito, exceto nos casos de “grave discriminação pessoal, mudança substancial ou desvio reiterado do programa praticado pela legenda”.
Esse texto é semelhante ao de uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o assunto, que vigora no momento.
Entretanto, a proposta de emenda permite a desfiliação partidária sem perda de mandato em 30 dias após a promulgação da futura emenda constitucional, sem prejuízo ao partido que perdeu o filiado quanto à distribuição de recursos do Fundo Partidário e ao acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão.

Voto impresso

A PEC trata ainda de assuntos como o voto impresso para conferência, que permitirá ao eleitor conferir seu voto antes de concluir a escolha. A impressão ficará em local lacrado, sem contato com o eleitor.
O texto também permite ao policial ou ao bombeiro retornar à atividade se não for reeleito e garante a contagem do tempo de mandato para efeitos legais, exceto promoção por merecimento.

Reserva de vagas

Entre os pontos rejeitados nas votações da reforma política está a emenda apresentada pela bancada feminina que garantia um percentual de vagas no Legislativo para as mulheres. Foram apenas 293 votos a favor do texto, mas o mínimo necessário era de 308.
Créditos: Rede Brasil Atual

Banco do Brasil lucra R$ 3bi 2º trimestre

Itaci Batista: <p>Banco do Brasil na Av. Paulista esquina com R. Augusta. Foto em 30 de abril de 2011.</p>
O Banco do Brasil, maior banco do país em ativos, anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de 3,008 bilhões de reais no segundo trimestre, alta de 6,3 por cento ante igual período de 2014.
Em bases recorrentes, o lucro do banco estatal somou 3,04 bilhões de reais no período, alta de 1,3 por cento sobre um ano antes. A previsão média de analistas ouvidos pela Reuters era de 2,978 bilhões de reais. (Por Aluisio Alves).
Créditos: Brasil 247

Vacinação de 12 milhões de crianças começa neste sábado

"É extremamente importante seguir a orientação da OMS e vacinar o máximo possível de crianças", disse o ministro Arthur Chioro durante lançamento da campanha
No próximo sábado (15) tem início a 36ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil (poliomielite) no Brasil. Realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com estados e municípios, a campanha vai até o dia 31 deste mês e pretende imunizar 12 milhões de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos. Isso representa 95% do público-alvo, formado por 12,7 milhões de crianças.

A ida ao posto de saúde também será a oportunidade para colocar a vacinação das crianças em dia. Por isso, paralelamente à campanha contra a poliomielite, o Ministério da Saúde promove uma mobilização para atualizar o esquema vacinal dos menores de cinco anos. Os profissionais de saúde vão avaliar a caderneta infantil, alertando aos pais sobre as vacinas que estão vencendo ou em atraso.

Durante a apresentação da Campanha nesta terça-feira (11), o Ministro da Saúde, Arthur Chioro, convocou pais e responsáveis a levar seus filhos menores de cinco anos a um posto de vacinação. "É extremamente importante seguir a orientação da Organização Mundial da Saúde e vacinar o máximo possível de crianças. Vamos aproveitar também para colocar a caderneta das crianças em dia com a atualização de outras vacinas", reforçou Chioro. O ministro destacou o esforço do Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a vacinação para todas as crianças brasileiras, inclusive aquelas que vivem em regiões remotas, como áreas indígenas e população tradicional.

As doses atrasadas serão aplicadas e agendadas, de acordo com a situação de cada criança. Aquelas que nunca foram vacinadas contra a poliomielite, não receberão as gotinhas na campanha. As crianças que estão iniciando o esquema vacinal devem ser imunizadas com vacina inativada poliomielite (VIP injetável), aplicada aos dois e quatro meses de vida. Já aos seis meses, a criança deve receber uma dose da vacina oral e outra de reforço aos 15 meses. (confiram tabela abaixo). Para isso, pais ou responsáveis devem levar o cartão de vacinação aos postos de saúde.

A vacina é extremamente segura e protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Não existe tratamento para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacina. Ela é recomendada, até mesmo, para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Já para crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se a imunização é indicada. 
Créditos: Portal Brasil

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Dilma lança programa no setor elétrico de R$ 195 bi e anuncia redução na tarifa vermelha

Dilma lança programa elétrico de R$ 195 bi e anuncia redução na tarifa vermelha
A presidenta Dilma Rousseff anunciou na manhã de ontem (11) no Palácio do Planalto um novo pacote de investimentos para garantir o abastecimento de eletricidade ao país, estimular a economia e oferecer previsibilidade ao mercado em relação a investimentos futuros. Os primeiros leilões estão previstos para ainda este ano (2015). 
Ao custo de R$ 186 bilhões, o Programa de Investimentos em Energia Elétrica (PIEE) vai acrescentar mais 25,5 mil megawatts de energia ao sistema elétrico brasileiro (o equivalente a duas usinas de Belo Monte) e outros 37,6 mil quilômetros de linhas de transmissão para interligação e otimização da rede interligada. Desse total, R$ 81 bilhões do PIEE serão contratados até 2018.
Somados aos R$ 114 bilhões de projetos que estão em execução no atual governo, o PIEE faz com que, até o encerramento do segundo mandato, a presidenta consolide um total de R$ 195 bilhões em investimentos somente em energia nos oito anos de mandato. ”(Esse valor) é o que vamos contratar até 2018 (no governo Dilma)”, esclareceu o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
A novidade do novo programa é a otimização dos processos de licenciamento ambiental para acelerar a execução e conclusão das obras, que adota o conceito de fast track (caminho de solução rápida, numa tradução livre) tanto no que diz respeito às liberações das exigências ambientais do Ibama quanto das questões indígenas conduzidas pela Funai. Os outros R$ 103 bilhões em investimentos exclusivos do PIEE estão planejados para o período posterior à sua saída. Hoje o setor elétrico brasileiro já tem capacidade de geração 134 mil MW/h e 126 mil km de linhões para integração do sistema.
“Não vai faltar energia”, assegurou a presidenta, ao anunciar as metas do PIEE, irmão gêmeo do Programa de Investimentos em Logística (PIL) de transportes, anunciado dois meses atrás, em 9 junho, com projeção de atrair mais de R$ 198 bilhões de investimentos em portos, aeroportos, rodovias e rodovias. Os dois programas (PIL e PIEE) somam mais R$ 393 bilhões de investimentos em projetos estabelecidos por políticas públicas adotadas pelos governos petistas a partir de 2003, com o presidente Luís Inácio Lula das Silva, e continuadas pela presidenta Dilma Rousseff a partir de 2011.(Por Marcio Morais).
Créditos:Agencia PT