Ao custo de R$ 186 bilhões, o Programa de Investimentos em Energia Elétrica (PIEE) vai acrescentar mais 25,5 mil megawatts de energia ao sistema elétrico brasileiro (o equivalente a duas usinas de Belo Monte) e outros 37,6 mil quilômetros de linhas de transmissão para interligação e otimização da rede interligada. Desse total, R$ 81 bilhões do PIEE serão contratados até 2018.
Somados aos R$ 114 bilhões de projetos que estão em execução no atual governo, o PIEE faz com que, até o encerramento do segundo mandato, a presidenta consolide um total de R$ 195 bilhões em investimentos somente em energia nos oito anos de mandato. ”(Esse valor) é o que vamos contratar até 2018 (no governo Dilma)”, esclareceu o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
A novidade do novo programa é a otimização dos processos de licenciamento ambiental para acelerar a execução e conclusão das obras, que adota o conceito de fast track (caminho de solução rápida, numa tradução livre) tanto no que diz respeito às liberações das exigências ambientais do Ibama quanto das questões indígenas conduzidas pela Funai. Os outros R$ 103 bilhões em investimentos exclusivos do PIEE estão planejados para o período posterior à sua saída. Hoje o setor elétrico brasileiro já tem capacidade de geração 134 mil MW/h e 126 mil km de linhões para integração do sistema.
“Não vai faltar energia”, assegurou a presidenta, ao anunciar as metas do PIEE, irmão gêmeo do Programa de Investimentos em Logística (PIL) de transportes, anunciado dois meses atrás, em 9 junho, com projeção de atrair mais de R$ 198 bilhões de investimentos em portos, aeroportos, rodovias e rodovias. Os dois programas (PIL e PIEE) somam mais R$ 393 bilhões de investimentos em projetos estabelecidos por políticas públicas adotadas pelos governos petistas a partir de 2003, com o presidente Luís Inácio Lula das Silva, e continuadas pela presidenta Dilma Rousseff a partir de 2011.(Por Marcio Morais).
Créditos:Agencia PT
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