Os ministros do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, e da Alimentação e Agricultura da Alemanha, Christian Schmidt, assinaram ontem (20) declaração conjunta para fortalecer o combate à fome no mundo e fazer valer o direito à alimentação. O documento reforça a determinação dos dois países em promover métodos de produção sustentáveis, investimentos responsáveis na agricultura e acesso justo e seguro a recursos naturais, como terras, florestas e bancos de pesca.
Christian Schmidt ressaltou que a agricultura familiar é uma das estratégias para melhorar a segurança alimentar. Segundo ele, o Brasil é um exemplo, pois implementou políticas públicas e sociais e conseguiu sair do mapa da fome das Nações Unidas. De acordo com os ministros, Brasil e Alemanha têm uma agenda comum, como cooperativas familiares, agroecologia e direito à alimentação.
Para Patrus Ananias, os técnicos alemães podem ajudar os agricultores familiares brasileiros a aumentar e melhorar a produção de alimentos saudáveis. De acordo com Schmidt, o Brasil tem muitas oportunidades e também desafios em decorrência de sua extensão territorial e abundância em recursos naturais.
“Estamos na ‘mesma onda’. Tenho certeza de que essa cooperação vai continuar para além deste encontro. As nossas análises são bastante paralelas, e ambos precisamos de soluções que passem pelo social, econômico e ecológico”, disse Schmidt. Christian Schmidt é membro da delegação que acompanha a chanceler alemã, Angela Merkel, na viagem ao Brasil.
Já o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, reuniu-se com uma delegação alemã para tratar de temas como governança na internet, liberdade de expressão, infraestrutura da rede, TV pública e o impacto das grandes empresas de internet nas economias nacionais.
Em nota, o ministério considera de grande importância parcerias com a Alemanha. De acordo com o comunicado, a ministra da Cultura e Comunicação da Alemanha, Monika Grütters, também destacou que é fundamental grandes atores mundiais conjugarem interesses para a promoção de valores democráticos.
Créditos: Agencia Brasil
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