domingo, 13 de setembro de 2015

Minha Casa Minha Vida entregou 2,4 milhões de moradias em seis anos

 O Programa Minha Casa Minha Vida completa seis anos e meio em setembro com a marca de mais de 2,4 milhões de unidades habitacionais entregues, desde março de 2009, quando foi apresentado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A construção de moradias populares atingiu a marca de R$ 270 bilhões em investimentos que transformaram a realidade de mais de 9,2 milhões de pessoas.

O programa mudou a vida de pessoas como a auxiliar de cozinha Vanessa de Souza, de 24 anos. Ela é uma dos beneficiários de Campina Grande (PB), onde 1.948 unidades habitacionais foram entregues pela presidenta Dilma Rousseff . Vanessa espera, agora, apenas as chaves para mudar. “Na hora que me entregarem eu estou indo porque não quero perder nenhum minuto sem estar dentro dela”, diz.

Com rendimento mensal de R$ 300, a auxiliar de cozinha integra a principal faixa de renda do Minha Casa Minha Vida, que beneficia famílias com ganho bruto de até R$ 1,6 mil por mês. O MCMV contratou a construção de 1,7 milhão de unidades nessa faixa de renda desde 2009, tendo entregado 778.651 das 958,7 mil já construídas. Já na Faixa 2, aquela que atende a famílias com renda mensal bruta de até R$ 3,2 mil, o número de unidades entregues soma 1,3 milhão de um total de mais de 1,4 milhão construídas. Nessa faixa de renda, os recursos financiados diretamente pela União somam R$ 27,4 bilhões e o que foi investido por meio do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) atingiu R$ 149,4 bilhões.

Na Faixa 3, que abarca a renda entre R$ 3,2 mil e R$ 5 mil em ganho bruto por mês por família, foram entregues 192.530 unidades habitacionais de 299,2 mil concluídas. A União subsidiou com recursos próprios R$ 797,6 milhões. Outros R$ 2,7 bilhões foram financiados pelo FGTS.
Créditos: Portal Brasil

Dilma discute com ministros corte de gastos e reforma administrativa

A presidenta Dilma Rousseff passou todo o dia de ontem (12) no Palácio da Alvorada, em reunião com ministros de diversas pastas. Segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, nas reuniões, a presidenta e os ministros conversaram sobre “reforma administrativa com redução de despesas nos ministérios”.

De manhã e no início da tarde, Dilma reuniu-se com os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Fazenda, Joaquim Levy; e do Planejamento, Nelson Barbosa; e com os secretários da Receita Federal, Jorge Rachid, e do Tesouro, Marcelo Saintive. Cardozo foi o primeiro a deixar a reunião, mas voltou ao Alvorada no fim da tarde. 

No início da noite, a presidenta recebeu os ministros da Agricultura, Kátia Abreu; da Ciência e Tecnologia, Aldo Rabelo; das Cidades, Gilberto Kassab; da Integração Nacional, Gilberto Occhi; da Previdência Social, Carlos Gabas; do Esporte, George Hilton; das Comunicações, Ricardo Berzoini; e dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues. Também estiveram na reunião os ministros da Justiça e da Casa Civil, além do chefe de gabinete da presidenta, Giles Azevedo. 
Todos os ministros deixaram o Palácio da Alvora pouco antes das 20 horas, sem falar com a imprensa.
Créditos: Agencia Brasil

PF vai investigar mensagens de ódio no Facebook contra presidenta Dilma

A Secretaria-Geral da Presidência da República informou ontem (12) que pediu à Polícia Federal para investigar a empresa que prestaria serviços de buffet no evento Dialoga Brasil, em Teresina, antes de ontem (11), durante visita da presidenta Dilma Rousseff. Segundo a nota, informações publicadas horas antes do evento, em rede social, poderiam colocar em risco a segurança da presidenta da República, com possível caracterização de incitação a crime contra a sua pessoa.

Uma funcionária do buffet La Trufel, contratado pela Presidência da República, fez uma postagem controversa no Facebook. Ela dizia que “hoje, a nossa presidente Dilma está em Teresina, e vou ter o 'prazer' de fazer o evento para ela e toda equipe. Queria saber dos meus colegas se alguém tem algum pedido especial, afinal é uma oportunidade única”.

A publicação foi respondida por internautas com mensagens de ódio, inclusive com sugestões de envenenamento da presidenta. A assessoria da Secretaria-Geral disse que a mensagem foi vista pela equipe de monitoramento das redes sociais da Presidência, e o serviço foi suspenso duas horas antes do evento. "Repudiamos qualquer forma de incitação a crime ou a atentado contra qualquer pessoa", diz a nota. A Advocacia-Geral da União vai avaliar as medidas cabíveis para eventual responsabilização penal e civil dos envolvidos.
Créditos: Agencia Brasil

Hipertensão, cigarro e obesidade são vilões da saúde

A hipertensão (pressão alta), o tabagismo e a obesidade são os três mais preocupantes fatores de risco para a saúde global, causando 20 milhões de mortes por ano, afirma o Instituto para Métrica e Avaliação em Saúde (IHME). No Brasil, 545 mil mortes em um ano podem ser atribuídas a essas três causas.
Entre os dez fatores de risco mais abrangentes no planeta (veja lista abaixo), seis estão direta ou indiretamente relacionados à alimentação. Os números se referem a 2013, último para o qual o IHME compilou os dados. A pesquisa estima que 79 diferentes fatores de risco causaram a morte de 30 milhões de pessoas em 188 países analisados.
A hipertensão lidera o ranking dos fatores de risco desde 1990, mas seu impacto na mortalidade ainda cresceu 50% desde então. Em 2013, 10 milhões de mortes no planeta podem ser diretamente atribuídas a esse fator de risco, afirma o IHME. A lista difere um pouco entre as populações dos dois sexos, com o consumo de álcool e cigarro tendo um impacto maior entre homens.
A revista médica “The Lancet”, que publica nesta quinta os dados da pesquisa, destaca o fato de que a maioria dos fatores de risco listados entre os mais graves são problemas considerados “evitáveis”. Muitos são ligados a alimentação e drogas.
A combinação de 14 diferentes fatores de risco ligados à alimentação está por trás de doenças como derrames, diabetes e arterosclerose. Esses comportamentos estão ligados a 21% das mortes no planeta. O problema de dieta pode ser resumido como excesso no consumo de carne vermelha e bebidas adocicadas, associado ao baixo consumo de frutas, cereais integrais e verduras.
A lista global também se destaca por três dos dez maiores fatores de risco estarem associados a problemas respiratórios. O tabagismo e dois tipos de poluição são listados: a poluição atmosférica particulada geral e a poluição doméstica por uso de lenha e carvão e forno e lareiras. Juntos, esses três fatores são juntos responsáveis por mais de 10 milhões de mortes anuais.
Diferenças regionais continuam existindo na lista dos fatores de risco. Na Ásia, por exemplo, a poluição do ar doméstica por uso de lenha e carvão em fornos ainda é uma das principais causas de problemas respiratórios. Na África subsaariana, a desnutrição infantil ainda está entre os maiores problemas. Na América Latina como um todo, a obesidade já supera a hipertensão como principal fator de risco.
No Brasil, a lista é similar à do cenário global, mas a obesidade já supera o tabagismo. No país, os dez itens no topo da lista incluem dois elementos que não aparecem como fatores mais relevantes em países mais pobres: problemas renais e sedentarismo. Esses fatores substituíram a relevância de problemas como desnutrição infantil e poluição doméstica, que ainda estavam entre os dez mais preocupantes do país nos anos 1990.
O IHME também divulgou ontem o ranking dos principais fatores de risco levando em conta a chamada “esperança de vida saudável”, que calcula a expectativa de anos vividos sem sequelas, limitações ou incapacidades. Ao levar em conta esses fatores, problemas como água contaminada e o sexo desprotegido ainda aparecem entre os dez maiores fatores de risco à saúde, por seu impacto em países pobres.(G1).
Créditos: Focando a Notícia

sábado, 12 de setembro de 2015

Safra de grãos bate recorde com 209 milhões de toneladas

A safra brasileira de grãos 2014/2015 registrou 209,5 milhões de toneladas e alcançou um número recorde em relação à última produção agrícola. O aumento foi de 8,2%, ou 15,9 milhões de toneladas, sobre a produção de 2013/14, de 193,62 milhões de toneladas. As informações foram divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta sexta-feira (11). Este foi o 12º e último levantamento da safra 2014/2015.

“Mais uma vez, o agronegócio dá resposta positiva para a economia do País. Este é um setor que dá resultado”, disse Melo. Os ganhos de produtividade, com aplicação de novas tecnologias, colaboraram para o desempenho positivo. O ganho de produtividade da segunda safra de milho, registrado nos estados do Sudeste, Centro-Oeste e no Paraná, foi um dos responsáveis pelo crescimento.

A produção de milho chegou a 54,5 milhões de toneladas, um aumento de 12,6% no ano agrícola. A soja também teve aumento expressivo, de 11,8%, com produção de 96,2 milhões de toneladas. O trigo está em início de colheita em alguns estados do Centro-Oeste, Sudeste e no Paraná. Apesar da redução de 10,4% da área plantada, a expectativa é aumento de produção, podendo chegar a 7 milhões de toneladas, graças à recuperação da produtividade no Rio Grande do Sul.

Os dados da Conab registram que há 58 milhões de hectares de área plantada, aumento de 1,7% em relação à safra 2013/14. A soja apresentou crescimento de 6,4% de área plantada, enquanto o plantio de milho foi ampliado em 4,1%. O levantamento da safra 2014/2015 foi feito entre os dias 23 e 29 de agosto, envolvendo informações sobre área plantada, estimativa de produção e produtividade, evolução do desenvolvimento das culturas, pacote tecnológico utilizado pelos produtores e evolução da colheita.Fonte:  Ministério da Agricultura, com informações da Agência Brasil
Créditos: Portal Brasil

Governo negocia US$ 1,95 bi em exportações para 14 países

O Brasil negocia com 14 países acordos na área da agricultura e pecuária que somam quase U$$ 2 bilhões em exportações por ano. A informação é da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu. A novidade foi divulgada durante coletiva, na sede do Ministério, nesta quarta-feira (10), quando a ministra anunciou que a China abrirá, pela primeira vez, seu mercado aos produtos lácteos brasileiros.

Entre as negociações que estão em fase de conclusão, a maior delas é a venda de carne bovina termoprocessada ao Japão. O produto foi objeto de negociação durante a visita oficial da ministra a Tóquio, em julho, e representa potencial de US$ 501 milhões ao ano. O Brasil ainda tem potencial para exportar carne bovina in natura para o Canadá (US$ 190 mi) e para o México (US$ 165 mi) e carne suína à Coreia do Sul (US$ 107 mi), entre outros.

A ministra também comemorou o avanço das negociações para a venda de carne bovina in natura à Arábia Saudita, que representa potencial de US$ 73 milhões ao ano. O país já aceitou a documentação brasileira e depende apenas da assinatura do acordo de abertura de mercado para habilitar os frigoríficos interessados. “A Arábia Saudita era um dos últimos países que ainda não havia sido reaberto após o embargo de 2013”, observou a ministra.

Kátia Abreu destacou ainda que em outubro participará, no México, da reunião da Junta Interamericana de Agricultura, promovida pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). “Vamos tratar fortemente da construção de uma plataforma única de gestão agropecuária e ter reuniões bilaterais com alguns países. Canadá e México já pediram reuniões separadas e podemos fechar outros negócios”, afirmou a ministra. Além dos quase US$ 2 bilhões da negociação com novos mercados externos, apenas no primeiro semestre do ano, os principais mercados abertos representam potencial de US$ 1,4 bilhão anual, informou o Ministério da Agricultura.
Créditos: Portal Brasil  Fonte:  Ministério da Agricultura

Devemos repudiar os que querem sempre o desastre e a catástrofe, diz Dilma

Ao participar de evento de divulgação do site Dialoga Brasil ontem (11), em Teresina, a presidenta Dilma Rousseff voltou a criticar os pessimistas que apostam no "quanto pior, melhor". "Nós devemos repudiar esses que querem sempre o desastre, sempre a catástrofe", afirmou. Ela disse ainda que o país passa por um momento de dificuldade, mas que será superado. "Claro que o país passa por dificuldades, mas são dificuldades que nós superamos porque somos capazes de superar".

Dilma reforçou também bandeiras do seu governo, como o combate à intolerância, o respeito aos direitos das pessoas com deficiência e os programas sociais que possibilitem "oportunidades iguais" a todos os brasileiros. O governo federal está fazendo uma rodada de viagens ao Nordeste, com a participação da presidenta, para divulgar o Dialoga Brasil, site criado com o objetivo de receber sugestões da sociedade sobre programas federais e criar um canal de comunicação com ministros de Estado. Nas últimas semanas, Dilma esteve nas capitais São Luís, Salvador, Recife, Fortaleza e João Pessoa divulgando o portal.

Pela manhã, Dilma Rousseff visitou um trecho das obras da ferrovia Transnordestina. O empreendimento faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e vai entregar 1.753 quilômetros de ferrovias, que farão conexão entre os portos de Pecém, no Ceará, de Suape, em Pernambuco, e com a cidade piauiense de Eliseu Martins. O trecho da Ferrovia que passa pelo Piauí deverá ficar pronto até o final de 2016 e o restante até 2018.
Créditos: Agencia Brasil