Líderes da oposição divulgaram onetm (10) nota em que pedem o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O texto, publicado nosite do PPS, diz que o pedido se deve às denúncias veiculadas recentemente pela imprensa.
“Sobre as denúncias contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, noticiadas pela imprensa, os líderes Carlos Sampaio, Arthur Maia, Fernando Bezerra Filho, Mendonça Filho, Rubens Bueno e Bruno Araújo, respectivamente do PSDB, Solidariedade, PSB, DEM, PPS e Minoria, entendem que ele deve se afastar do cargo, até mesmo para que ele possa exercer, de forma adequada, o seu direito constitucional à ampla defesa”, diz a nota.
A assessoria de imprensa da presidência da Câmara também divulgou hoje nota, em que aborda nove pontos sobre notícias publicadas a respeito das supostas movimentações financeiras atribuídas a Cunha. No texto, o presidente da Casa volta a afirmar que não pretende renunciar.
“Em relação a qualquer pedido de afastamento ou de renúncia por parte do presidente da Câmara, ele informa que foi eleito pela maioria absoluta dos deputados, em primeiro turno, para cumprir um mandato de dois anos e irá cumpri-lo, respeitando a posição de qualquer um que pense diferente, mas afirmando categoricamente que não tem intenção de se afastar nem de renunciar.” A nota diz ainda que a Constituição Federal garante o direito de defesa e que Cunha pede que esse direito seja respeitado. “O presidente pede que seja respeitado, como qualquer cidadão, esse direito. Não se pode cobrar explicação sobre supostos fatos aos quais não lhe é dado o acesso para uma digna contestação.”
A nota da presidência da Câmara diz também que Eduardo Cunha não recebeu vantagens de qualquer natureza, nem da “Petrobras ou de qualquer outra empresa, órgão público ou algo do gênero”. O texto informa que, na próxima terça-feira (13), os advogados do deputado “ingressarão com petição ao Supremo Tribunal Federal pedindo o imediato acesso aos documentos que existam no Ministério Público Federal, para que eles possam dar a resposta precisa aos fatos que porventura existam”.
Créditos: Agencia Brasil
domingo, 11 de outubro de 2015
Risco de déficit de energia em 2015 no Brasil é zero
O risco de déficit de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) é zero neste ano, em todas as regiões analisadas e considerando os diversos cenários, concluiu o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).
Em 2015, entraram em operação 4.133megawatts (MW) do total de 6.410 MW de capacidade de geração previstos. Desde a reunião anterior do Comitê, em setembro, foram adicionados 248 MW. Segundo o CMSE, há sobra estrutural de cerca de 9.359 MW médios para atender a carga prevista.
O sistema elétrico apresenta-se estruturalmente equilibrado, devido à capacidade de geração e transmissão instalada no País, que continua sendo ampliada com a entrada em operação de usinas, linhas e subestações, considerando-se tanto o critério probabilístico (riscos anuais de déficit), como as análises com as séries históricas de vazões, para o atendimento da carga prevista para 2015, de 64.017 MW médios de energia. Em 2015, entraram em operação 4.133 MW do total de 6.410 MW de capacidade de geração previstos, dos quais 248 MW desde a última reunião deste Comitê.
Fonte: Ministério de Minas e Energia.
Créditos: Portal Brasil
Em 2015, entraram em operação 4.133megawatts (MW) do total de 6.410 MW de capacidade de geração previstos. Desde a reunião anterior do Comitê, em setembro, foram adicionados 248 MW. Segundo o CMSE, há sobra estrutural de cerca de 9.359 MW médios para atender a carga prevista.
O sistema elétrico apresenta-se estruturalmente equilibrado, devido à capacidade de geração e transmissão instalada no País, que continua sendo ampliada com a entrada em operação de usinas, linhas e subestações, considerando-se tanto o critério probabilístico (riscos anuais de déficit), como as análises com as séries históricas de vazões, para o atendimento da carga prevista para 2015, de 64.017 MW médios de energia. Em 2015, entraram em operação 4.133 MW do total de 6.410 MW de capacidade de geração previstos, dos quais 248 MW desde a última reunião deste Comitê.
Fonte: Ministério de Minas e Energia.
Créditos: Portal Brasil
Brasil pode eliminar visto para turistas da Austrália, Canadá, EUA e Japão
O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, afirma que a decisão do governo federal de negociar com o Congresso Nacional uma lei permitindo a turistas estrangeiros entrar no Brasil, sem a necessidade de visto para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016, atraiu o interesse de diversos países.
A medida visou os turistas dos Estados Unidos, os que mais viajam em Olimpíadas, mas acabou atraindo Austrália, Canadá e Japão. “Já soube que o Canadá quer pegar essa carona com os Estados Unidos. Já tive informações, através das autoridades canadenses, que gostariam de ter essa oportunidade. Há interesse também do Japão e da Austrália. Pode ser que a gente abra (a exceção de visto)”, afirmou ao Portal Brasil.
A proposta já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, na semana passada, e tramita agora no Senado. “Esse projeto de lei permitirá ao Ministério da Justiça, do Turismo e das Relações Exteriores, por portaria, abrir uma excepcionalidade e retirar a obrigação do visto para esses países que venham nesse período Olímpico”, afirmou. “É possível que a gente possa mostrar ao Brasil que vale a pena abrir essa excepcionalidade (do visto) para mostrar a esse mundo todo essa beleza que é o nosso País”, considerou.
O ministro argumenta que o turismo está ramificado na economia do País e, por isso, tem forte poder de geração de riqueza. “Nosso turismo é a atividade econômica que mais rapidamente gera emprego e renda. E a intensa capilaridade dele está presente em tudo que é canto e recanto desse País. E mais, em todos os segmentos sociais. Ele emprega a camareira, o porteiro, o garçom, o motorista de táxi, o dono do botequim, até o dono de um grande hotel. Ele tem essa força de promover a igualdade”, avaliou.
Créditos: Portal Brasil
A medida visou os turistas dos Estados Unidos, os que mais viajam em Olimpíadas, mas acabou atraindo Austrália, Canadá e Japão. “Já soube que o Canadá quer pegar essa carona com os Estados Unidos. Já tive informações, através das autoridades canadenses, que gostariam de ter essa oportunidade. Há interesse também do Japão e da Austrália. Pode ser que a gente abra (a exceção de visto)”, afirmou ao Portal Brasil.
A proposta já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, na semana passada, e tramita agora no Senado. “Esse projeto de lei permitirá ao Ministério da Justiça, do Turismo e das Relações Exteriores, por portaria, abrir uma excepcionalidade e retirar a obrigação do visto para esses países que venham nesse período Olímpico”, afirmou. “É possível que a gente possa mostrar ao Brasil que vale a pena abrir essa excepcionalidade (do visto) para mostrar a esse mundo todo essa beleza que é o nosso País”, considerou.
O ministro argumenta que o turismo está ramificado na economia do País e, por isso, tem forte poder de geração de riqueza. “Nosso turismo é a atividade econômica que mais rapidamente gera emprego e renda. E a intensa capilaridade dele está presente em tudo que é canto e recanto desse País. E mais, em todos os segmentos sociais. Ele emprega a camareira, o porteiro, o garçom, o motorista de táxi, o dono do botequim, até o dono de um grande hotel. Ele tem essa força de promover a igualdade”, avaliou.
Créditos: Portal Brasil
sábado, 10 de outubro de 2015
Dilma: 'queremos abrir a economia do Brasil para o mundo'
A presidente Dilma Rousseff defendeu a abertura da economia brasileira para outros países e disse que é importante que o Brasil não desperdice momentos de dificuldades econômicas e construa formas de crescimento mais robustas. Ao falar a uma plateia de empresários colombianos e brasileiros, ela disse que ambas as economias convivem com desafios semelhantes, que passam pela retomada da perseguição do controle fiscal.
Dilma cumpriu visita de Estado nesta sexta-feira (9) no país vizinho. Antes de divulgar os programas de concessões à iniciativa privada nas áreas de infraestrutura e de energia, ela disse que o encontro significava o “início de um novo caminho”, dada a importância da abertura de relações comerciais.
“O Brasil ainda é economia muito fechada. Nós hoje estamos olhando uma forma de abrir a economia brasileira para o resto do mundo”, disse. Segundo a presidenta, as crises pelas quais o mundo passa, como a redução do crescimento da China e o fim do superciclo das commodities, são “muito dolorosas” para que o país não desperdice a oportunidade de “construir condições não só para a retomada do crescimento, como para conseguir um crescimento mais robusto, mais resiliente, mais ancorado no longo prazo”, disse.
A presidenta discursou no encerramento do Seminário Empresarial Brasil-Colômbia. Mais cedo, durante assinatura de atos entre os dois países, ela havia reconhecido que o potencial das relações entre os dois países está aquém do seu potencial. De acordo com a presidenta, o principal ponto da relação de investimento de ambas as nações, é a “consciência para que conquistemos padrão de desenvolvimento que desejamos para nossa sociedade”.
“O Brasil estimulará, terá muito interesse em que empresas brasileiras venham para a Colômbia. Tudo que pudermos fazer para dar suporte a isso é muito importante. Inclusive olhamos com muito interesse a complementaridade industrial”, declarou.
Ao se referir à fala do presidente Juan Manuel Santos, Dilma classificou como “estimulante” a consideração do colombiano sobre a “necessidade da estabilidade fiscal, da inflação baixa e da busca pela inclusão social com redução das desigualdades e aumento das oportunidades para a população de nossos países”.(Agencia Brasil).
Créditos: Brasil 247
Financiamento agrícola atingiu R$ 40 bi de julho a setembro
As linhas de crédito destinadas à agricultura empresarial movimentaram R$ 39,972 bilhões entre julho e setembro deste ano, os três primeiros meses do Plano Safra 2015/2016. O dado está presente em balanço divulgado nesta sexta-feira (9) pelo Ministério da Agricultura, que reportou aumento de 2,63% em relação aos R$ 38,946 bilhões de igual período em 2014.
Para o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), André Nassar, o resultado mostra que o produtor tem mantido o ritmo de atividade. “Havendo crise ou não, o setor agropecuário está olhando o seu mercado”, avaliou. “É uma boa resposta do setor”, disse. O maior volume do total destinado à agricultura empresarial foi para custeio da produção rural, que recebeu pouco mais de R$ 29 bilhões. O montante é 29% superior aos R$ 22,5 bilhões do período julho-agosto em 2014.
O custeio foi puxado pelo desempenho 51% maior dos bancos públicos. As instituições estatais, especialmente o Banco do Brasil, repassaram cerca de R$ 16,3 bilhões para custear a implantação da lavoura entre julho e setembro de 2015. Na contramão desse movimento, os bancos privados reduziram em 6% o crédito para custeio, totalizando R$ 6,6 bilhões no período. Enquanto isso, as cooperativas de crédito mantiveram os repasses, com aumento moderado de 1%, ao direcionar R$ 2,9 bilhões para custeio.
O apoio à comercialização caiu de R$ 6,644 bilhões entre julho e setembro do ano passado, para R$ 6,075 bilhões neste ano. A queda de 9% foi influenciada pelo menor fluxo de recursos destinados à comercialização agrícola e pecuária. Nassar apresentou um recorte com resultados dos meses de julho e agosto, somados, no qual se verificou que os bancos públicos reduziram o repasse para comercialização em 33%, totalizando R$ 1,59 bilhão. Já as instituições privadas ampliaram os recursos para comercialização em 6%, indo a R$ 3,5 bilhões nos dois meses avaliados.
Créditos: Portal Brasil
Para o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), André Nassar, o resultado mostra que o produtor tem mantido o ritmo de atividade. “Havendo crise ou não, o setor agropecuário está olhando o seu mercado”, avaliou. “É uma boa resposta do setor”, disse. O maior volume do total destinado à agricultura empresarial foi para custeio da produção rural, que recebeu pouco mais de R$ 29 bilhões. O montante é 29% superior aos R$ 22,5 bilhões do período julho-agosto em 2014.
O custeio foi puxado pelo desempenho 51% maior dos bancos públicos. As instituições estatais, especialmente o Banco do Brasil, repassaram cerca de R$ 16,3 bilhões para custear a implantação da lavoura entre julho e setembro de 2015. Na contramão desse movimento, os bancos privados reduziram em 6% o crédito para custeio, totalizando R$ 6,6 bilhões no período. Enquanto isso, as cooperativas de crédito mantiveram os repasses, com aumento moderado de 1%, ao direcionar R$ 2,9 bilhões para custeio.
O apoio à comercialização caiu de R$ 6,644 bilhões entre julho e setembro do ano passado, para R$ 6,075 bilhões neste ano. A queda de 9% foi influenciada pelo menor fluxo de recursos destinados à comercialização agrícola e pecuária. Nassar apresentou um recorte com resultados dos meses de julho e agosto, somados, no qual se verificou que os bancos públicos reduziram o repasse para comercialização em 33%, totalizando R$ 1,59 bilhão. Já as instituições privadas ampliaram os recursos para comercialização em 6%, indo a R$ 3,5 bilhões nos dois meses avaliados.
Créditos: Portal Brasil
Propinas investigadas pela Lava Jato chegam a R$ 10 bilhões, diz procurador
O esquema de pagamento de propinas na Petrobras e em outras estatais, investigado no âmbito da Operação Lava jato, chega a R$ 10 bilhões. Mas o valor pode passar de R$ 20 bilhões se for incluído no cálculo, além das propinas, os desvios referentes a contratos com fornecedores e os negócios superfaturados, disse ontem (9) o procurador Deltan Dallagnol, do Ministério Público Federal (MPF). "Essa é uma estimativa”, acrescentou o procurador.
Dallagnol disse que sua estimativa se baseia em um contrato entre a Petrobras e a Camargo Corrêa, no valor de R$ 1,5 bilhão. Só o superfaturamento nesse contrato chegou a R$ 600 milhões, conforme acrescentou. Na Petrobrás, o valor de propina “envolveu mais de R$ 6,2 bilhões”, afirmou.
Operação Lava Jato é o nome de uma investigação da Polícia Federal sobre lavagem de dinheiro, iniciada em 17 de março de 2014. Dallagnol abriu nesta manhã, em São Conrado, a programação do último dia do 21º Congresso Nacional do Ministério Público e da 5ª Conferência Regional da International Associations of Prosecutors (IAP) para a América Latina.
"A Lava Jato combate um tumor, mas o sistema é cancerígeno. Não temos uma defesa jurídica contra a corrupção no Brasil. Vivemos um janela de oportunidade e - se não aproveitarmos esse momento para mudarmos nossa realidade - não sabemos quando teremos outra oportunidade como essa", declarou. Dallagnol falou sobre “10 medidas contra a corrupção”, campanha do MPF para coibir desvio de verbas públicas e atos de improbidade administrativa. Ele afirmou que a Operação Lava Jato provavelmente não vai mudar a maneira como o país enfrenta a corrupção, mas com certeza criará condições para mudanças estruturais visando a prevenir os desvios de verbas públicas e a prática da improbidade administrativa.
A campanha, que já dura cerca de dois meses, colheu até o momento mais 380 mil assinaturas. Para que se torne projeto de lei de iniciativa popular são necessários 1,5 milhão de assinaturas (1% dos eleitorado nacional) para ser encaminhado ao Congresso. Ele pediu o engajamento dos presentes na campanha para colher assinaturas, enviar cartas de apoio e organizar palestras para que a população seja informada sobre o assunto.
Créditos: Agencia Brasil
Dallagnol disse que sua estimativa se baseia em um contrato entre a Petrobras e a Camargo Corrêa, no valor de R$ 1,5 bilhão. Só o superfaturamento nesse contrato chegou a R$ 600 milhões, conforme acrescentou. Na Petrobrás, o valor de propina “envolveu mais de R$ 6,2 bilhões”, afirmou.
Operação Lava Jato é o nome de uma investigação da Polícia Federal sobre lavagem de dinheiro, iniciada em 17 de março de 2014. Dallagnol abriu nesta manhã, em São Conrado, a programação do último dia do 21º Congresso Nacional do Ministério Público e da 5ª Conferência Regional da International Associations of Prosecutors (IAP) para a América Latina.
"A Lava Jato combate um tumor, mas o sistema é cancerígeno. Não temos uma defesa jurídica contra a corrupção no Brasil. Vivemos um janela de oportunidade e - se não aproveitarmos esse momento para mudarmos nossa realidade - não sabemos quando teremos outra oportunidade como essa", declarou. Dallagnol falou sobre “10 medidas contra a corrupção”, campanha do MPF para coibir desvio de verbas públicas e atos de improbidade administrativa. Ele afirmou que a Operação Lava Jato provavelmente não vai mudar a maneira como o país enfrenta a corrupção, mas com certeza criará condições para mudanças estruturais visando a prevenir os desvios de verbas públicas e a prática da improbidade administrativa.
A campanha, que já dura cerca de dois meses, colheu até o momento mais 380 mil assinaturas. Para que se torne projeto de lei de iniciativa popular são necessários 1,5 milhão de assinaturas (1% dos eleitorado nacional) para ser encaminhado ao Congresso. Ele pediu o engajamento dos presentes na campanha para colher assinaturas, enviar cartas de apoio e organizar palestras para que a população seja informada sobre o assunto.
Créditos: Agencia Brasil
Cientistas detectam ondas misteriosas em estrela próxima à Terra
Imagens do Observatório Europeu do Sul, na Alemanha, revelaram ondulações misteriosas em uma estrela perto da Terra.
Trata-sede uma estrela anã vermelha, chamada AU Microscopii, a 32 anos-luz e visível de nosso planeta. Cientistas ainda não sabem explicar o fenômeno.Uma das teses é de que as ondulações sejam fragmentos de planetas que foram arrancados após a explosão de estrelas.
Créditos: BBC Brasil
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