terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Café pode proteger seu corpo contra o câncer de pele

Quatro xícaras por dia, no entanto, seria o mais protetor contra o melanoma maligno. Esta é a forma mais letal de câncer, que geralmente começa de forma tímida, como um ponto negro e começa a se desenvolver depois de exposição à luz solar. Cientistas do departamento de pesquisa de saúde do governo dos EUA, rastrearam 450.000 homens e mulheres por uma década.
Os voluntários tiveram uma média de idade de 63, no início do estudo, quando todos estavam livres de melanoma maligno. No final, quase 3.000 tinham sido diagnosticados com o câncer de pele.

Aqueles que bebiam café - 90 % cento do grupo - eram menos propensos a ter a doença. Quanto mais eles beberam, menor chances tiveram, informou o Jornal do Instituto Nacional do Câncer.
Aqueles que bebiam quatro xícaras por dia tinham 20% menos probabilidade de sofrer da doença do que aqueles que nunca beberam café. As análises preliminares mostraram que a cafeína pode provocar a morte das células danificadas pelos raios UV, deixando as saudáveis ilesas.

A pesquisa ainda levou em consideração fatores que podem influenciar o resultado, incluindo o tabagismo, consumo de álcool e se o participante residia em locais de cidades com grande incidência de luz solar. Os pesquisadores afirmaram que a descoberta da investigação é preliminar, mas ressaltaram que as informações sobre a atuação da cafeína são “totalmente garantidas”.

Os cientistas disseram que o impacto do melanoma maligno é tão grande que até mesmo uma pequena redução no risco poderia ser significativo. No entanto, os viciados em café não estão completamente livres de ter a doença.
Outros órgãos de saúde advertem que tomar quatro xícaras de café por dia pode aumentar a pressão arterial e que os amantes de café, chá e outras bebidas ricas em cafeína, devem considerar diminuir a quantidade ingerida para ter uma vida mais saudável.

Só no Reino Unido, mais de 13.000 são diagnosticadas com mela
noma todos os anos. Destes, um total de 2.000 morrem. Isso é 5X maior do que ocorria em 1970, quando os casos de câncer de pele eram menos expressivos.
Créditos: Jornal Ciência

Presidente do PT critica política econômica de Dilma

Em nota divulgada nesta segunda-feira, 28, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, voltou a criticar a política econômica comandada pela presidente Dilma Rousseff. Segundo Rui, o governo da presidente Dilma Rousseff precisa se concentrar na construção de uma pauta econômica que devolva à população a confiança perdida após a frustração dos primeiros atos de governo".
"Chega de altas de juros e de cortes em investimentos. Nas propostas da Fundação Perseu Abramo e entidades parceiras, nos projetos da nossa Bancada, da Frente Brasil Popular, da CUT, do MST, entre outras, há subsídios à vontade para serem analisados e adotados", afirmou.
O dirigente petista destacou também o enfraquecimento do projeto de ruptura da democracia liderada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG). "Agora que o risco do impeachment arrefeceu, mas sem que as ameaças de direita tenham cessado, é hora de apresentar propostas capazes de retomar o crescimento econômico, de garantir o emprego, preservar a renda e os salários, controlar a inflação, investir, assegurar os direitos duramente conquistados pelo povo", afirmou.
Falcão, que já havia se posicionado contrário à política adotada pelo ex-ministro Joaquim Levy, demonstrou confiança no ministro Nelson Barbosa. "Sabemos da competência, habilidade e capacidade de diálogo dos novos ministros Nelson Barbosa e Valdir Simão. Confiamos em que eles deem conta da tarefa, mudando com responsabilidade e ousadia a política econômica", afirmou. (247).
Créditos: WSCOM

Mineradora vai pagar R$ 20 mil a desabrigados por rompimento de barragem

Acordo firmado na quarta-feira (23) pela Mineradora Samarco, durante audiência de conciliação promovida na Promotoria de Minas Gerais, estabeleceu o pagamento imediato de indenização a cada uma das famílias atingidas pelo rompimento da Barragem de Fundão, no dia 5 de novembro, destruindo o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana. O desastre ambiental, considerado o maior e sem precedentes no Brasil, deixou 17 pessoas mortas e duas desaparecidas.

O acordo foi homologado pelo juiz Frederico Esteves Duarte Gonçalves, substituto na 2ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Mariana. Representantes das vítimas e das empresas Vale e BHP Billiton Brasil, também participaram da audiência.

Durante a reunião ficou definido o valor indenizatório de R$ 20 mil para cada família desabrigada, sendo que R$ 10 mil são antecipação de uma futura indenização. Os outros R$ 10 mil não poderão ser descontados futuramente. Além disso, mesmo se conseguirem emprego, as famílias ainda receberão o auxílio de um salário mínimo, mais 20% por dependente e mais uma cesta básica mensal até o fim da reconstrução das comunidades. O valor da indenização final não foi definido.

As famílias que perderam parentes vão receber R$ 100 mil. Os produtores rurais, que também serão indenizados, não tiveram o valor definido. A Samarco cumpriu a determinação de pôr todas as famílias em casas alugadas até o Natal. Para o pagamento da antecipação de indenizações, o Ministério Público concordou em desbloquear valor suficiente, dos R$ 300 milhões que estão bloqueados pela Justiça. A mineradora terá até o dia 31 de janeiro de 2016 para prestar conta à Justiça do valor gasto.

O reassentamento definitivo dos atingidos pelo desastre, com a reconstrução das comunidades, é o principal ponto da próxima reunião de conciliação, que foi marcada para 20 de janeiro de 2016. No momento, as famílias estão em casas alugadas pela empresa. Fonte: Agência BrasilFoto: EBC.
Créditos: Portal Brasil

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Leilões de energia movimentaram R$ 13,3 bi em 2015

Apesar do impacto da crise econômica, o setor elétrico tem motivos para comemorar em 2015. Os cinco leilões de energia realizados no ano contrataram 3.956 MW (ou quase 4 GW) de capacidade instalada nova, movimentando um total de R$ 13,3 bilhões. Entre as fontes negociadas nos certames, o segmento renovável obteve destaque, com a contratação de energia solar de 30 de empreendimentos, 22 de eólica e 13 de biomassa.

A potência instalada contratada, considerando somente os empreendimentos de fontes renováveis, soma 2.000 MW de energia. Incluindo a hidrelétrica e as pequenas centrais hidrelétricas, foram quase 2.500 MW de capacidade instalada nova contratada pelos leilões realizados em 2015. 
Em energia, os cinco leilões realizados neste ano contrataram 1.789 MW médios nas diversas fontes. As energias renováveis tiveram destaque: em energia contratada, considerando essas três fontes, foram contratados 665,4 MW médios.

O investimento previsto para a energia solar fotovoltaica, para fornecer a energia contratada nos leilões de 2015 é o maior entre as fontes, de R$ 4,3 bilhões.  Em 17 usinas hidrelétricas (pequenas e grandes) foram contratadas 900 MW médios (182 TWh), ou seja, praticamente a metade da energia contratada e 61% da capacidade a ser instalada.
Fonte: Ministério de Minas e Energia
Créditos: Portal Brasil

Cirurgia de Alzheimer feita na Paraíba freia evolução do mal e recupera memória

Pela primeira vez, na Paraíba, foi realizada a ‘estimulação cerebral profunda’ em paciente com mal de Alzheimer. A cirurgia é capaz de frear a evolução da doença e recuperar as funções da memória quando o problema está em estágio inicial. A intervenção aconteceu no dia 11 de dezembro, no Hospital Napoleão Laureano, em um paciente de 77 anos. Estima-se, no Brasil, 1 milhão e 200 mil pessoas com Alzheimer.

De acordo com o neurocirurgião Rodrigo Marmo, que realizou a cirurgia, a melhora da função da memória é comprovada e tem se mostrado em ressonâncias realizadas nos pacientes um ano depois da operação. “Há um aumento do volume do hipocampo, que é a parte do cérebro que controla a memória”, observou. Os médicos também se baseiam num exame chamado PET-Scan, que mede o metabolismo cerebral. Ele se modifica após a cirurgia no paciente com Alzheimer, e áreas da memória que estavam com pouco metabolismo se tornam mais ‘quentes’, segundo o especialista.

Antes do paciente se submeter à cirurgia, a família até pensou em ir para o Canadá, mas o médico explicou que ela poderia ser feita aqui e, após todos os exames necessários, realizou o procedimento. O idoso estava perdendo a memória e a medicação que tomava há um ano e meio fazia pouco efeito.

A família preferiu não identificar o paciente, mas a esposa dele afirmou que, ao saber da possibilidade da cirurgia, todos ficaram entusiasmados. “Tínhamos a opção de investir na cirurgia, cujos benefícios ainda não podemos ver, ou ficávamos na administração normal da medicação sem saber o destino. Optamos por lutar pela cirurgia. Fomos à Justiça e conseguimos que fosse realizada”, comemorou.

Resultados. O paciente paraibano foi operado na manhã da sexta-feira e recebeu alta no domingo, sem intercorrência neurológica. A melhora é progressiva, mas só após 30 dias é possível perceber alguma evolução. “Acho que o grande desafio foi o fato de ter sido uma primeira cirurgia desse porte no Brasil”, destacou o neurocirurgião Rodrigo Marmo. Foto: EBC.
Créditos:Correio da Paraíba

Impeachment agrava divisão interna no PSB

Único grande partido de oposição à presidente Dilma Rousseff que ainda não se definiu em relação ao impeachment, o PSB, que conta com uma bancada de 36 deputados federais, viu sua divisão interna se agravar com o início do acolhimento do processo de afastamento da petista no Congresso.
Enquanto a bancada na Câmara apoia majoritariamente a petição de impedimento assinada pelos juristas Miguel Reale Jr. e Hélio Bicudo, a maioria dos governadores, senadores e dirigentes da legenda que atuam em movimentos sociais se posiciona contra a medida.
O PSB esteve na área de influência do PT até 2013, quando rompeu com a presidente Dilma Rousseff e lançou o então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, como candidato à Presidência. Após a morte dele no ano passado em um acidente aéreo durante a campanha presidencial e, na sequência, a derrota da ex-ministra Marina Silva, sua sucessora, no 1º turno da disputa, a legenda deu apoio ao senador tucano Aécio Neves (MG) no 2º turno.
Mesmo sem uma liderança nacional, líderes do PSB afirmam que a legenda não quer mais ser linha auxiliar porque hoje o partido busca protagonismo como terceira via à polarização entre PT e PSDB. Por isso, a legenda resiste em embarcar no discurso pró-impeachment capitaneado pelo PSDB de Aécio. A mesma razão faz com que parte do partido se negue também a apoiar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), em seu projeto presidencial. O tucano paulista recebeu a sinalização de que poderia contar com a sigla caso não consiga se lançar candidato ao Palácio do Planalto pelo PSDB.
Palavra final. Diante do impasse sobre o afastamento de Dilma, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, costurou um acordo pelo qual a palavra final sobre o impeachment será da direção nacional executiva do partido, que está dividida ao meio. "O debate está em suspenso. Fechamos o ano sem uma definição clara. Há uma certa simpatia na Câmara, mas no Senado (o impeachment) encontra resistência", avaliou Siqueira.
Os quatro deputados indicados pelo PSB para a Comissão Especial que avaliará o impedimento após o recesso parlamentar, em fevereiro, se comprometeram a acatar a decisão do comando partidário. São eles Fernando Bezerra Filho (PE), Tadeu Alencar (PE), Danilo Fortes (CE) e Bebeto (BA). Ponta do lápis. Segundo cálculo da cúpula pessebista, 28 dos 36 deputados apoiam o pedido de afastamento da presidente que tramita na Câmara.
Os que se posicionam contra — caso da deputada Luiza Erundina, por exemplo — integram a ala mais "à esquerda" do PSB. Em caráter reservado, parlamentares pró-impeachment alegam que estão sendo pressionados por suas bases e temem não eleger seus aliados em 2016 ou renovar o próprio mandato em 2018.
O mesmo levantamento informal prevê que pelo menos 5 dos 7 sete senadores do PSB rechaçam a tese do impedimento de Dilma Rousseff. A bancada chegou a discutir pelo WhatsApp a ideia de lançar um documento com o argumento de que a impopularidade não justifica o impedimento.
Consenso. Já entre os três governadores do PSB - Rodrigo Rollemberg (DF), Ricardo Coutinho (PB) e Paulo Câmara (PE) -, há consenso contra o impeachment. "Da maneira como o processo está sendo levado pelo Eduardo Cunha (presidente da Câmara dos Deputados), ele está fadado a não ter legitimidade", disse ao Estado Paulo Câmara (mais informações na entrevista abaixo).
Crítico enfático do movimento pelo impeachment, Coutinho reconhece que o PSB vive hoje um dilema. "O PSB, como os demais partidos do Brasil, passa por uma crise de rumo", afirmou o governador da Paraíba. Câmara e Coutinho também criticam a estratégia da oposição na Câmara, sobretudo do PSDB, ao longo de 2015. "A oposição não construiu um norte. A população não reconhece a devida legitimidade na oposição", declarou Coutinho em entrevista.
Créditos: R7

CPIs custaram R$ 1,13 milhão durante o ano

Mesmo em um ano de ajuste fiscal e contenção de despesas, as Comissões Parlamentares de Inquérito, da Câmara e do Senado, consumiram mais de R$ 1,13 milhão somente com gastos operacionais. Os valores foram obtidos pela reportagem da CBN por meio da Lei de Acesso à Informação. O dinheiro foi desembolsado para pagar gastos com passagem, hospedagem e diárias de servidores e convidados. A campeã no consumo de dinheiro público este ano foi a CPI da Petrobras. 
O colegiado, que funcionou de março a outubro, consumiu R$ 348 mil dos cofres públicos, quase R$ 1,5 mil por dia. Isso sem contar o contrato com a empresa de investigação Kroll, de cerca de R$ 1 milhão. Somente a viagem a Londres custou R$122 mil, entre passagens, diárias e outros gastos operacionais. O alto custo nem sempre é sinônimo de produtividade. A CPI terminou sem indiciar políticos, frustrando as expectativas iniciais. No mapeamento dos gastos, obtido com exclusividade pela CBN, não estão incluídas despesas com telefone, correio e energia, por exemplo. Também ficaram de fora os custos para trazer a Brasília envolvidos no esquema Lava-jato, como o doleiro Alberto Yousseff e Paulo Roberto Costa. O especialista em contas públicas Gil Castelo Branco, da ONG Contas Abertas, diz que diante dos fracos resultados e do retorno quase nulo para a sociedade, as CPIs custam muito caro.
– Acaba sendo absurdamente caro em função da inutilidade. Se isso (CPIs) contribuísse para as investigações, posteriormente até para decisões da Justiça, ou investigações mais aprofundadas por parte do Ministério Público, isso seria útil. Quero dizer, o valor em si, não seria algo extremamente elevado, em proporção ao prejuízo, por exemplo, no caso da Petrobras, que se fala em R$ 42 bilhões. O grande custo dessas CPIs é não produzir nada de aproveitável em outras circunstâncias – diz Gil Castelo Branco
O segundo maior gasto foi da CPI da Violência Contra Jovens Negros e Pobres. A comissão realizou uma série de audiências fora de Brasília, em cidades como Salvador, Recife, Porto Velho, Vitória, entre outras. Somente com passagens aéreas, o colegiado desembolsou R$ 209 mil. Considerando o tempo de duração, essa CPI gastou ainda mais que a da Petrobras. Foram quatro meses de investigações, com o gasto diário de R$ 2,8 mil. O relatório final aprovado propôs a criação de um fundo para promover igualdade racial e a apresentação de 16 projetos de lei e oito Propostas de Emenda à Constituição que abordam mecanismos de combate à violência. Para Antônio Augusto de Queiroz, diretor do departamento Sindical de Assessoria Parlamentar, as CPIs precisam mudar de foco e evitar gastos com espetáculos públicos e audiências de presos.
– Houve uma mudança importante de paradigma nos últimos 10 anos, com uma série de legislações, como a Lei Geral de Acesso à Informação, Lei de Combate ao Crime Organizado, que levou à delação premiada, Lei de Responsabilização da Pessoa Jurídica, que transferiram para órgãos como a Polícia Federal, Ministério Público, TCU, CGU, COAF e etc as atribuições que antes eram quase que exclusivas de CPIS. Então, o (novo) papel da CPI é rigorosamente de corrigir a legislação de tal modo que os marcos regulatórios sejam atualizados, modernizados e se evite isso (corrupção e desvios) no futuro – avalia Antônio Augusto.
Além do pouco resultado prático das investigações, Câmara e Senado costumam criar CPIs sobre o mesmo tema, como é o caso das comissões para investigar a máfia das órteses e próteses. Os números repassados pela Câmara e pelo Senado ainda podem aumentar. Isso porque os dados são referentes aos gastos até meados de novembro e algumas CPIs se estenderam até dezembro ou permanecem em funcionamento ainda em 2016.
Créditos: MaisPB