terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Empresas investirão R$ 4,5 bilhões na Paraíba


O ano de 2016 marcará a consolidação de investimentos importantes para impulsionar a economia paraibana. O novo Terminal de Múltiplos Usos (TMU), em Cabedelo, e o maior estaleiro de reparos de navios do Hemisfério Sul, em Lucena, são exemplos de empreendimentos que apontam para um futuro mais promissor e menos pessimista, um contraponto ao cenário presenciado pelo Brasil diante das crises econômica e política.

Além disso, o Governo aprovou em 2015 a concessão de incentivos a empresas que investirão R$ 4,5 bilhões e devem gerar mais de 7 mil empregos a partir deste ano. A estimativa é baseada nos incentivos fiscais, locacionais e protocolos de intenções firmados entre as empresas e a Cinep – Companhia de Desenvolvimento da Paraíba. Em 2015, foram incentivados 41 empreendimentos. A maior parte dos investimentos atraídos pela Paraíba em 2015 está concentrada na Grande João Pessoa, Zona da Mata Sul e Campina Grande. Entretanto, no ano passado, também foram incentivados negócios em Cajazeiras, Patos, Catolé do Rocha, Guarabira, Gurinhém, Itaporanga, Itabaiana e Pocinhos.
De acordo com a presidente da Cinep, uma das metas para seguir impulsionando a economia do estado é consolidar ações importantes para o desenvolvimento de municípios do interior. Em Itaporanga, por exemplo, o Governo do Estado restaurará o Centro de Comercialização. Em um espaço de 720 metros quadrados, as empresas poderão expor seus produtos ao público da região e elevar o faturamento. A obra está em fase de licitação e será entregue no segundo semestre deste ano.
Outro investimento importante em andamento é a construção do estaleiro do grupo norte-americano McQuilling Services Company, em Lucena, no Litoral Norte. As obras devem começar até o final deste ano. A licença ambiental para a construção já foi expedida, marcando o primeiro passo para a implantação de um dos maiores investimentos privados instalados no estado. Através de uma parceria público-privada (PPP), o Porto de Cabedelo terá sua capacidade operacional duplicada com a construção do Terminal de Múltiplos Usos (TMU). O investimento é fruto de uma joint venture (empreendimento conjunto) entre a empresa paraibana Marlog Logística e o grupo português Mota-Engil.
Atualmente, o projeto aguarda a liberação das licenças ambientais e da área junto à Secretaria dos Portos, em Brasília. Após a concessão das autorizações, os investidores esperam iniciar a construção do empreendimento este ano e as obras devem ser concluídas em aproximadamente 18 meses. Os investidores completarão ainda projetos da dragagem de aprofundamento do canal de acesso e da bacia de evolução do Porto de Cabedelo para 11 metros de profundidade. Serão realizados também programas de qualificação profissional para que o empreendimento absorva a mão de obra local.
Créditos: O Petróleo

EUA: onze milhões de trabalhadores vivem abaixo da linha da pobreza

Em 1938, o então presidente estadunidense, Franklin D. Roosevelt, criou o salário mínimo, que foi fixado em 25 centavos de dólar por hora. "Um pagamento justo por uma jornada justa", destacava Roosevelt.
Desde então houve uma série de aumentos, até o salário mínimo ser elevado a US$ 5,15, e mais recentemente em 2007, seria aumentado para US$ 7,25 durante a presidência de George W. Bush.

Cifra completamente insuficiente para 70% dos americanos, que desde 2013 apoiam o aumento do salário mínimo para US$ 10,10 a hora. Mesmo que o presidente Obama tenha prometido em suas duas campanhas eleitorais aumentar o salário mínimo, ainda não o fez a nível nacional, em parte pelo rechaço e bloqueio dos republicanos no Congresso, que argumentam que o aumento salarial implicaria a perda de 500 mil postos de trabalho.

Certamente este será um dos temas importantes que estarão presentes nas próximas eleições presidenciais em 2016. Uma das possíveis candidatas, pelo Partido Democrata, Elisabeth Warren, senadora pelo estado de Massachusetts, é quem está tomando a dianteira neste tema, apoiada por forças do progressismo político e sindical como a AFL-CIO (Federação Estadunidense do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais). Warren assegura que "mesmo que o desemprego tenha caído 5,8%, para milhões de estadunidenses a economia não funciona".
Warren não se equivoca: 46 milhões de pessoas vivem na pobreza nos EUA; dentro desse número, 14,4 milhões são trabalhadores de meio período e 4,4 milhões trabalham em tempo integral.
De acordo com o Departamento de Saúde e Recursos Humanos dos Estados Unidos, uma pessoa está abaixo do nível da pobreza quando recebe US$ 11.170 por ano e US$ 23.050 para uma família de quatro pessoas.

Segundo estudos realizados pelo Pew Research Center, 20,6 milhões de trabalhadores (30% de todos os trabalhadores por hora do país) maiores de 18 anos se encontram na categoria dos que recebem salário mínimo. 50% têm 30 anos, 76% são brancos, 45,8% homens, 54,2% mulheres, 26,7% hispanos e 73,3% não hispanos, 56% têm baixos níveis de educação (apenas secundária) e 37% têm algum grau de universidade.
Referente às regiões onde se concentram a maioria dos empregados com salário mínimo, 36,7% se encontram na região oeste do centro-sul (Arkansas, Luisiana, Oklahoma e Texas), 36,2% na região leste do centro-sul (Alabama. Kentucky, Mississippi e Tennessee) e 31% na divisão do Atlântico-Sul (do Delaware até a Florida). É menos comum na Nova Inglaterra, onde só uma quarta parte (23,4%) dos trabalhadores ganham salário mínimo.
Muitos desses trabalhadores mencionados têm que recorrer à ajuda do governo para sobreviver. Em 2010, 1.847.155 moradias receberam Assistência Temporária para Famílias Necessitadas (TANF, pela sigla em inglês), 18.618.436 vales-alimentação, 65.989.147 seguros-doença (Medica ID, na sigla em inglês).

Segundo investigações, se o salário fosse incrementado, melhoraria a economia nacional, se reduziriam as ajudas governamentais, o aluguel ou a compra de melhores moradias seria fomentado e doenças relacionadas com o estresse laboral seriam evitadas.
Ralph Nader, defensor dos consumidores e ex-candidato presidencial pelo Partido Verde, calculou que "o aumento do salário mínimo beneficiaria 30 milhões de trabalhadores, que em 2014 ganharam menos do que em 1968, tendo em conta a inflação".
Em 2014, um empregado teve que trabalhar três meses para ganhar o que ganhava seu chefe executivo. Enquanto isso estiver ocorrendo não acontecerá o que o presidente Roosevelt disse: "um pagamento justo por uma jornada justa". (Por Anahi Rubin, tradução do Diário Liberdade)

(Anahí Rubin é uma jornalista e psicóloga argentina que vive em Nova Iorque. Investigadora de temas migratórios e de gênero. Realizadora de exposições artísticas sobre fenômenos migratórios, identidade e cultura).
Créditos: Diário Liberdade

Caixa aposta no mercado de habitação popular em 2016

O diretor-executivo de Habitação da Caixa, Teotonio Rezende, estima crescimento de 30% nos financiamentos de imóveis de até R$ 225 mi neste ano em relação ao ano passado. Nesse grupo, estão moradias enquadradas nas faixas 2 e 3 do Minha Casa Minha Vida, cujas contratações começaram na semana passada.

“Na habitação social, modalidade em que não houve restrição de oferta de recursos, já houve uma aplicação bastante expressiva em 2015, quando fechamos o ano com [volume de financiamento] 31% maior do que no ano anterior”, afirma ele. Os empréstimos com recursos do FGTS (fonte de financiamento das faixas 2 e 3 do Minha Casa Minha Vida) somaram 37,9 bilhões entre janeiro e setembro de 2015, último dado disponível, volume próximo aos R$ 40,9 bilhões concedidos durante todo o ano de 2014.


A estimativa de crescimento de 30% em 2016 já leva em conta a demanda da terceira fase do Minha Casa Minha Vida, que trará uma série de mudanças. Entre elas está a criação da faixa 1,5, que atenderá maior número de pessoas de baixa renda com capacidade para financiar imóvel e que não eram contempladas, até então. As contratações para essa nova faixa ainda dependem de instrução normativa do Ministério das Cidades.

 “As grandes construtoras, que trabalham com as faixas 2 e 3 do Minha Casa Minha Vida, não têm problema de estoque e de velocidade de venda. É que, na habitação social, o cliente está trocando o aluguel pela prestação da casa própria. Para ele, não faz sentido mudar a decisão de comprar”, explica Rezende.

Dois outros fatores devem impulsionar as vendas no segmento. O limite de renda mensal dos beneficiários do Minha Casa Minha Vida subiu de R$ 5 mil para R$ 6,5 mil na terceira etapa do programa. Além disso, os valores máximos dos imóveis das faixas 2 e 3 também foram reajustes de acordo com cada região do País, variando de R$ 90 mil a R$ 225 mil.

Dados da Caixa apontam que 60% dos 6,5 milhões de simulações de crédito imobiliário realizadas mensalmente no site do banco são para imóveis de até R$ 200 mil. Essas simulações servem de termômetro do impacto positivo que o Minha Casa Minha Vida 3 deve provocar no mercado imobiliário este ano. “A tendência é que a demanda continue em alta com os ajustes do progarma e a criação da faixa 1,5”, aposta Rezende.
Créditos: Portal Brasil

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Supremo Tribunal da Venezuela anula decisões da Assembleia Nacional

Assembleia Nacional da Venezuela
O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela declarou hoje (11) que todas as decisões do parlamento, controlado pela oposição, serão inválidas depois de três deputados terem sido investidos apesar de suspensos por aquele órgão.

O Supremo Tribunal de Justiça considerou “nulos” os atos aprovados pela Assembleia Nacional venezuelana, enquanto os três membros da oposição permanecerem como deputados.
Os parlamentares que apoiam Nicólas Maduro pediram na quinta-feira (70 ao Supremo Tribunal de Justiça que declarasse a nulidade de qualquer decisão tomada pela Assembleia Nacional enquanto continuarem com funções três deputados suspensos por dúvidas em relação ao processo de eleição.(Agencia Lusa).
Créditos: Agencia Brasil

Agricultura familiar: hortaliças gera até R$ 16,6 mil de lucro mesmo durante seca

Produção gera lucros significativos
O agricultor familiar Alcino Alves Pedrosa, da Comunidade Trapiá, no município de Nazarezinho, Sertão paraibano, a 460 km de João Pessoa, tornou-se um modelo na produção de hortaliças e vem conquistando lucros significativos, o que permitiu uma melhor condição de vida para a família dele, mesmo atuando em uma região bastante castigada pela seca. Trabalhando numa área de 12 hectares e seguindo as orientações técnicas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater), tem obtido bons resultados, chegando a faturar até R$ 16,6 mil em apenas uma de suas culturas em 2015.

As plantações são visitadas por técnicos e agricultores de municípios vizinhos, que desejam conhecer o trabalho realizado. No início, mesmo com pouca experiência nesta atividade, ele realizava o plantio de hortaliças como coentro, cebolinha e alface. O agricultor demonstrou interesse em colocar em prática as técnicas corretas de manejo e cultivo apresentados pelos extensionistas da Emater e logo começaram a surgir os resultados positivos.

O coordenador regional da Emater em Sousa, Francisco de Assis Bernardino, informou que à época o produtor rural, orientado, decidiu fazer investimentos na propriedade. O extensionista Aldo Abrantes elaborou um projeto de financiamento para a recuperação de um açude no ano de 2010, através do Pronaf, junto ao Banco do Nordeste, que foi o ponto de partida para garantir água que seria utilizada de forma racional na irrigação do plantio.

Com a reserva hídrica garantida e seguindo as técnicas de manejo apresentadas, Alcino iniciou na época o cultivo de hortaliças.  “Este imóvel é modelo em toda a região de Sousa, recebe constantes visitas de agricultores e técnicos de outros municípios que querem conhecer os frutos do nosso esforço”, comentou o agricultor.

Alcino Pedrosa integra a Associação Comunitária Isaú Pedrosa de Lima, constituída de 72 agricultores familiares, e grande parte dos associados cultiva os mesmos produtos. “Apesar do esforço dos demais, Alcino é o que mais se destaca, sobretudo porque trabalha com a integração de todos da família”, comentou Assis Bernardino.

No ano de 2015, apesar da prolongada estiagem e a escassez de água, o agricultor realizou em épocas diferentes o plantio de várias culturas. Durante o ano foram dois plantios de melancias, sendo o primeiro em junho e outro em outubro, em área de 0,5 e 0,3 hectares; ele utilizou irrigação por gotejamento e obteve uma produtividade de 23,7 e 14,8 toneladas, respectivamente em cada plantio, comercializando no sítio ao preço médio de R$ 0,70 o quilo, o que gerou o lucro de R$ 16,6 mil citado anteriormente, com a comercialização da colheita de junho.

Também plantou melão em épocas diferentes, em agosto e outubro, com uma produção de 8,7 e 9,8 toneladas em cada colheita, vendida a R$ 1,10/kg e 1,20/kg, respectivamente. Outra cultura foi o feijão, que plantou em uma área de 0,4 hectares em janeiro, obtendo uma colheita de 6 toneladas, comercializadas a R$ 2 o quilo. Numa área de 0,6 hectares, em janeiro do ano passado, ele plantou abóbora cabocla, obtendo uma colheita de 7,2 toneladas, que foi vendida ao preço médio de R$ 1,20 o quilo.

No mês de junho, o agricultor plantou 0,4 hectares de tomate, obtendo uma produção de 22,5 toneladas. Também neste período cultivou 0,6 hectares de batata doce, obtendo uma produtividade de 6,6 toneladas. Com relação ao milho verde, ele cultivou em janeiro apenas 0,2 hectares, obtendo uma produção de 2 toneladas.

Ele entrega a produção em todos os supermercados da região e o excedente da produção vende na feira livre de Sousa, também no Sertão, a 438 km da Capital, com tudo sendo transportado em veículo próprio.  As quatro filhas do agricultor estudam e, nas horas de folga, ainda ajudam nas atividades de colheita da produção. “Sem que haja prejuízo para seus estudos”, completou Alcino.
Créditos: Portal Correio

PT ganhou 48,8 mil filiados em 2015

PT ganha 48 mil novos filiados em 2015
O Partido dos Trabalhadores ganhou 48,8 mil novos filiados em 2015, uma média de 131 novas adesões por dia. Apesar do ataque midiático diário contra o partido, fechamos o ano com 1.753.044 militantes em nossas fileiras, segundo dados do Sistema de Filiados (SisFil), disponibilizados pela Secretaria Nacional de Organização do PT.
“Apesar de todos os ataques direcionados ao PT ao longo do ano passado, o partido cresceu, engrossou seu quadro de filiados, o que mostra que ampliamos nossa base social”, afirma o secretário nacional de Organização do PT, Florisvaldo Souza. “O PT tem muita vitalidade. O PT continua sendo um partido de massas”, completa. Para ele, mesmo com todas as adversidades e ataques diários da oposição e da mídia, criou-se no País um sentimento de defesa do partido e do projeto político desenvolvido ao longo dos últimos 13 anos.
“O PT reagiu diante dos ataques de forma positiva e propositiva. Os militantes reagiram, provando que o partido tem militância e tem base social, que tem projeto para o Brasil e que vai disputar bem as eleições municipais este ano”, garantiu. Além da reação aos ataques, o crescimento no número de filiados se deve, na avaliação do secretário, à intensa agenda de atividades promovida em 2015.
“Ano passado tivemos muitos encontros. O partido se movimentou, promoveu encontros municipais e estaduais, inclusive de formação política. Foi o ano do nosso Congresso Nacional e do Congresso da Juventude do PT”, explica Florisvaldo.
Segundo o secretário, uma característica do Partido dos Trabalhadores é que ele está sempre ativo. “Não para de fazer política”. E mostra, ainda, que atividade partidária não é só eleição. A curva de filiação ao PT foi sempre ascendente, desde sua criação em 10 de fevereiro de 1980.
Com 14.996 filiações, abril foi o mês de 2015 com maior número de pessoas ingressando no partido. A explicação, de acordo com Florisvaldo, está nos encontros nos estados para debater as teses ao 5º Congresso do PT, realizados naquele mês. “Esses debates valeram também como plenária de novos filiados”, disse.
Entre os estados, o Rio Grande do Sul foi o que mais filiou novos petistas em 2015, com um total de 5.686. “O Rio Grande do Sul sempre foi um estado muito ativo politicamente, com proposições e encontros locais. Esse número é fruto do trabalho feito por lá”, comenta o secretário.
Florisvaldo Souza explica, ainda, que os novos petistas passam por várias etapas, como plenária de novos filiados e processos de formação, até terem sua filiação confirmada. “Alguns não concluem esse processo, por isso ficam com a filiação pendente”, completa. Atualmente, existem 132.720 pedidos de filiação pendentes e mais 44.217 em processo de filiação.
Florisvaldo aproveita para fazer um chamado àqueles que simpatizam com o partido: “O PT está aberto todo o tempo à entrada de novos filiados em seu quadro”. Para fazer o pedido de filiação, o é preciso que o interessado tenha completado 16 anos de idade, goze de plenos direitos políticos, não esteja filiado a outro partido e possua domicílio eleitoral no mesmo município em que queira se filiar.
Créditos: Nossa Política

Maior fábrica de celulose do mundo inaugurada no MS

A J&F Holding, Fincef e Petros, inaugurou a maior e mais moderna fábrica de celulose do mundo na cidade de Três Lagoas (MS). A Eldorado Brasil Celulose terá capacidade produtiva de 1,5 milhão de toneladas de celulose branqueada por ano. A empresa estima os investimentos em R$ 6,2 bilhões, nas atividades florestal, industrial e logística. A previsão é de gerar 2,5 mil empregos diretos e 10 mil indiretos.

Construída em dois anos, um tempo recorde, de acordo com a empresa, a Eldorado nasce com um faturamento faturamento anual superior a US$ 1 bilhão. A previsão é de que a unidade exporte seus produtos para os principais mercados internacionais.
Créditos: SRB