O avanço do setor de energia eólica no Brasil também ajuda no processo de desenvolvimento social e econômico de regiões carentes do País. A afirmação é do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. Ele explica que os maiores potenciais de expansão do setor eólico atualmente estão nas regiões mais pobres do Brasil e cita o caso do semiárido nordestino. São regiões onde vivem, principalmente, pequenos agricultores.
A chegada de parques eólicos garante renda complementar, devido ao arrendamento de parte da terra para a instalação das torres.
“Isso não impede que esse pequeno agricultor continue com sua agricultura, com sua criação de boi, com seus animais, porque não existe incompatibilidade entre o aerogerador e essas atividades”, ressalta Tolmasquim. Segundo ele, essa renda extra muitas vezes corresponde a mais do que o dobro da renda usual obtida pelo agricultor, e, ao final colabora com o desenvolvimento econômico de toda a região.
“Podemos dizer que a energia eólica é importante não apenas porque é boa para o planeta e boa para o bolso do consumidor, mas porque é boa também para o desenvolvimento do interior do Brasil e pelo impacto social”, afirma o presidente da EPE. A previsão do governo é que a energia elétrica produzida a partir dos ventos seja a segunda maior fonte de energia elétrica brasileira em poucos anos. Atualmente o País conta com aproximadamente 7,8 mil megawatts de produção eólica.
Créditos: Portal Brasil
domingo, 24 de janeiro de 2016
sábado, 23 de janeiro de 2016
Escolas do Semiárido terão 10 mil cisternas
Somente em 2016, cinco mil cisternas serão construídas em escolas públicas do Semiárido e, em três anos, o objetivo é chegar a 10 mil cisternas. O dado foi apresentado nesta quarta-feira (20) pela titular do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, ao apresentar o balanço das ações de acesso à água no Semiárido e na Amazônia. Ela também falou sobre as perspectivas do Programa Cisternas para 2016.
As cisternas no semiárido foram construídas em parceria do MDS com a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA). Além de combater a insegurança alimentar e nutricional, o acesso à água é fundamental para garantir que os estudantes não tenham aulas canceladas durante o período de estiagem por falta de água. O investimento total na ação é de R$ 69 milhões.
Os reservatórios serão produzidos a partir de uma tecnologia considerada simples e barata: a cisterna de placa. A aposta neste tipo de investimento começou a ser feita no ano passado, quando 1,7 mil cisternas foram instaladas em escolas do semiárido. “O programa é novo. Nossa ideia é chegar a 10 mil cisternas em três anos, mas acredito que alcançaremos este número antes”, afirmou Tereza Campello.
As cisternas – de forma cilíndrica, cobertas e semienterrados – evitam que, em períodos de estiagem, típicos da região, as aulas e outras atividades escolares acabem sendo suspensas em função de desabastecimento. Desde 2003, foram construídas 1,2 milhão de cisternas de placas para garantir o consumo humano da população de baixa renda do Semiárido. Os reservatórios são abastecidos por um sistema de calha que capta água da chuva e têm capacidade de armazenamento de 16 mil litros, cada. Segundo técnicos do ministério, é quantidade suficiente para abastecer uma família de cinco pessoas por quase um ano. Ela lembra que, ao todo, foram construídas 125,7 mil cisternas em 2015.
Créditos: Portal Brasil
As cisternas no semiárido foram construídas em parceria do MDS com a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA). Além de combater a insegurança alimentar e nutricional, o acesso à água é fundamental para garantir que os estudantes não tenham aulas canceladas durante o período de estiagem por falta de água. O investimento total na ação é de R$ 69 milhões.
Os reservatórios serão produzidos a partir de uma tecnologia considerada simples e barata: a cisterna de placa. A aposta neste tipo de investimento começou a ser feita no ano passado, quando 1,7 mil cisternas foram instaladas em escolas do semiárido. “O programa é novo. Nossa ideia é chegar a 10 mil cisternas em três anos, mas acredito que alcançaremos este número antes”, afirmou Tereza Campello.
As cisternas – de forma cilíndrica, cobertas e semienterrados – evitam que, em períodos de estiagem, típicos da região, as aulas e outras atividades escolares acabem sendo suspensas em função de desabastecimento. Desde 2003, foram construídas 1,2 milhão de cisternas de placas para garantir o consumo humano da população de baixa renda do Semiárido. Os reservatórios são abastecidos por um sistema de calha que capta água da chuva e têm capacidade de armazenamento de 16 mil litros, cada. Segundo técnicos do ministério, é quantidade suficiente para abastecer uma família de cinco pessoas por quase um ano. Ela lembra que, ao todo, foram construídas 125,7 mil cisternas em 2015.
Créditos: Portal Brasil
Querem fazer comigo o que fizeram com Getúlio, afirma Dilma
Dilma recebeu o apoio do PDT sobre a questão do processo de impeachment que corre na Câmara. O partido travará uma luta pela continuidade da petista e pela cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Após o PDT fechar questão contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, a petista participou nesta sexta-feira (22) de evento do partido, em Brasília.
Durante discurso, a presidente comparou o processo de impedimento do qual é alvo no Congresso com a tentativa de impeachment do ex-presidente Getúlio Vargas.
Em 1954, Getúlio foi alvo de processo de impeachment, que foi rejeitado pela Câmara por 136 votos contra 35, além de 40 abstenções. Para Dilma, a tentativa de impeachment de Getúlio é um “prenúncio do que está acontecendo hoje no Brasil” já que, segundo ela, em nenhum dos casos há motivos para o impedimento.
“Eu tenho dito que eu não tenho na minha vida, ao longo do tempo que passei no PDT ou no PT, eu não tenho nenhuma acusação de uso indevido do dinheiro público. Não tenho dinheiro no exterior. Tenho uma vida absolutamente ilibada e honro meus companheiros porque sei que meus companheiros sempre combateram o mal uso do dinheiro público, a corrupção e, mais do que nunca, fomos sempre nós do lado do povo que defendemos a democracia”, afirmou Dilma.
Créditos: Nossa Política
Substâncias que causam câncer e necrose são misturadas ao crack
Estudo para detectar substâncias nocivas à saúde misturadas ao crack mostra que 92% das amostras da droga recolhidas na capital paulista sofreram algum tipo de adulteração. Esse índice é mais alto que o de outros países, como os Estados Unidos (53,6%) e a Holanda (40,6%). Além dos danos causados pela droga em si, esses adulterantes podem levar ao câncer, à necrose, insuficiência renal crônica e ao comprometimento do sistema cardiovascular.
O crack é uma forma de apresentação da cocaína, que é usada em pedra e tem com principal malefício o desenvolvimento de problemas neurológicos nos usuários. Segundo os pesquisadores, dificilmente, a droga é vendida em sua forma pura. A proporção de componentes químicos usados na diluição, no entanto, varia conforme a intenção do traficante de obter maior lucro.
“A cocaína consumida em São Paulo apresenta grande presença dessas substâncias, gerando efeitos colaterais e complicações ao organismo dos dependentes, já comprometido pelo uso de drogas”, disse o presidente da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), Ronaldo Laranjeira, um dos coordenadores do estudo.
A pesquisa foi realizada no ano passado pela associação em parceria com o Centro de Referência para Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) da Secretaria de Estado da Saúde. Participaram do estudo 98 usuários da Cracolândia, região do centro de São Paulo conhecida por concentrar dependentes de crack. Eles responderam a uma entrevista e tiveram amostras do fio de cabelo coletadas para análise.
O adulterante mais encontrado no estudo foi a lidocaína (92%), um anestésico que pode provocar erupção cutânea, urticária ou reação alérgica. Também foram identificados nas amostras a fenacetina (69%), um analgésico e antiinflamatório usado para prolongar o efeito da cocaína, que pode levar à insuficiência renal crônica, e o levamisol (31%), vermífugo indicado no tratamento contra parasitas, que é misturado à cocaína para potencializar seus efeitos no sistema nervoso central. O uso indiscriminado causa câncer e necrose na pele, sendo que frequentemente atinge a face.
Outras substâncias encontradas foram o anti-histamínico hidroxizina (2%), que pode causar crises convulsivas, e o anestésico benzocaína (19%), que provoca inflamações e sensibilidade anormal à dor. O também anestésico procaína (5%) gera excitação, depressão, tremores e convulsões crônicas, além de prejudicar o funcionamento do sistema cardiovascular.
Diretora de Enfermagem da unidade Recomeço Helvétia, de reabilitação de usuários, e uma das coordenadoras da pesquisa, Hannelore Speierl diz que, no atendimento direto a esses usuários, o efeito dos elementos tóxicos no corpo pode existir, mas existe grande dificuldade no diagnóstico.
“Muitas vezes, não se sabe se ele [paciente] tem, por exemplo, uma infecção por problemas de má vascularização local causada pelo levamisol, ou se é porque ele não está bem nutrido e não tem imunidade para superar essa infecção pela própria defesa do corpo”, explica Hannelore.
Créditos: O Serrano
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Governo estuda liberar FGTS para consumo
Para estimular o consumo, o governo estaria estudando uso de FGTS como garantia de compra. Segundo a colunista Sonia Racy, o novo empréstimo que faz parte do pacote do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para estimular a economia, teria como garantia o dinheiro do fundo do trabalhador.
Ela ressalta que não há informações maiores sobre se o novo modelo cobriria inadimplência de um comprador de imóvel ou carro, por exemplo. Um integrante da equipe econômica, em conversa na semana passada em um escritório paulista, teria explicitado essa possibilidade.
Créditos: Brasil 247
Dilma define prioridades para o governo
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que o mundo passa por um momento“bastante instável” e “bastante crítico” do ponto de vista econômico. Ela sustentou que, diante deste cenário, os principais objetivos do governo brasileiro são reequilibrar o orçamento nacional, reduzir a inflação e reconstruir a capacidade de investimento público e privado do País. As declarações foram dadas durante a inauguração da pista leste da Via Mangue, em Recife (PE).
Ainda em seu discurso, a presidenta lembrou que em 2015, mesmo com a crise econômica, o governo conseguiu garantir que 906 mil pessoas tivessem acesso ao ensino universitário, através das universidades públicas, do Prouni e do Fies, bem como entrou 445 mil moradias do Minha Casa Minha Vida. Entre as obras previstas para 2016, a presidenta Dilma destacou a importância da integração do São Francisco.
“Com a integração do São Francisco, nós vamos perenizar 1.000 quilômetros de rio. Vamos assegurar que o convívio com a seca seja uma realidade. Então essa obra integração do São Francisco, será mantida porque nosso objetivo é que, no final desse ano, a gente possa estar em condições de inaugurar tanto o Trecho Leste como o Trecho Norte. Beneficiando Pernambuco, Ceará, beneficiando a Paraíba, enfim, beneficiando todos aqueles estados que se tornarão mais resistentes à seca”.
Créditos: Nossa Política
Vírus proveniente da vaca pode ser fator de risco para câncer de mama
Sabemos que os vírus podem causar, até então, seis tipos de câncer humano, por exemplo, a infecção pelo vírus do papiloma humano leva ao câncer cervical. Ainda assim, os cientistas ficaram surpresos quando um estudo recente encontrou uma ligação entre um vírus da vaca e o câncer de mama.
Até agora, os pesquisadores não afirmaram (ainda) que este vírus causa câncer de mama, pois o trabalho está em fase inicial, sendo necessária uma análise mais aprofundada do caso. Porém, se estudos futuros reforçarem estes resultados iniciais, estabelecendo um papel causal, ele poderia ter implicações significativas para a pesquisa e controle do câncer de mama – atualmente o foco é no tratamento, e não na prevenção.
O vírus em questão é chamado de “vírus da leucose bovina” (BLV), o vírus mais comum causador de câncer em gado. Rebanhos infectados podem ser encontrados em todo o mundo. Acredita-se que nos EUA ele se encontra em 100% do gado usado em laticínios e quase em 40% dos rebanhos de corte. Mas apesar do seu potencial de causar a doença, ele só levaria ao câncer em cerca de 5% das pessoas infectadas.
O vírus tem como alvo, predominantemente, as células sanguíneas, mas também pode infectar células mamárias no interior do úbere e, consequentemente, pode ser encontrado no leite de vaca. Embora a pasteurização torne o vírus inofensivo, os cientistas estavam preocupados que a exposição a produtos alimentares poderia levar à infecção humana. Este fato foi comprovado ano passado, através de um estudo que mostrou que ele realmente pode ser transmitido aos seres humanos.
O estudo partiu de um experimento que pegou anticorpos contra o vírus da leucose bovina em humanos, encontrando DNA viral no tecido mamário humano, levando os mesmos pesquisadores a investigar a possível relação com o câncer de mama. Para fazer isso, cientistas da Universidade da Califórnia analisaram amostras de tecidos mamários de 239 doadores, comparando aqueles com a doença com grupos de controle de mulheres sem histórico de câncer de mama.
Tal como descrito na PLoS ONE, embora eles tenham descoberto BLV no DNA de 29% dos controlos normais, a taxa foi significativamente mais elevada no tecido de mulheres com câncer de mama, onde BLV foi encontrado em 59% das amostras. Além disso, eles descobriram que este risco aumentado foi comparável a fatores de risco já bem estabelecidos, tais como certas opções de vida. Os únicos fatores que levaram a um risco significativamente maior foram a genética, a idade e altas doses de radiação.
Agora, que a ligação foi identificada os cientistas precisam estudá-la muito mais, analisar suas rotas de transmissão e possíveis evidências de um estudo causal, pois, no momento, ainda não é possível dizer que o vírus tem a capacidade de causar câncer de mama. Mas se ele realmente tiver essa capacidade, pode resultar em algo positivo, justamente por possibilitar o desenvolvimento de estratégias de prevenção – como vacinas – que poderiam reduzir a incidência de câncer de mama.
Créditos: Jornal Ciência
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