Somente em 2016, cinco mil cisternas serão construídas em escolas públicas do Semiárido e, em três anos, o objetivo é chegar a 10 mil cisternas. O dado foi apresentado nesta quarta-feira (20) pela titular do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, ao apresentar o balanço das ações de acesso à água no Semiárido e na Amazônia. Ela também falou sobre as perspectivas do Programa Cisternas para 2016.
As cisternas no semiárido foram construídas em parceria do MDS com a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA). Além de combater a insegurança alimentar e nutricional, o acesso à água é fundamental para garantir que os estudantes não tenham aulas canceladas durante o período de estiagem por falta de água. O investimento total na ação é de R$ 69 milhões.
Os reservatórios serão produzidos a partir de uma tecnologia considerada simples e barata: a cisterna de placa. A aposta neste tipo de investimento começou a ser feita no ano passado, quando 1,7 mil cisternas foram instaladas em escolas do semiárido. “O programa é novo. Nossa ideia é chegar a 10 mil cisternas em três anos, mas acredito que alcançaremos este número antes”, afirmou Tereza Campello.
As cisternas – de forma cilíndrica, cobertas e semienterrados – evitam que, em períodos de estiagem, típicos da região, as aulas e outras atividades escolares acabem sendo suspensas em função de desabastecimento. Desde 2003, foram construídas 1,2 milhão de cisternas de placas para garantir o consumo humano da população de baixa renda do Semiárido. Os reservatórios são abastecidos por um sistema de calha que capta água da chuva e têm capacidade de armazenamento de 16 mil litros, cada. Segundo técnicos do ministério, é quantidade suficiente para abastecer uma família de cinco pessoas por quase um ano. Ela lembra que, ao todo, foram construídas 125,7 mil cisternas em 2015.
Créditos: Portal Brasil
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