O diretor-presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou ontem (25) que a mineradora Samarco vai reconstruir as casas das famílias atingidas pela tragédia em Mariana, Minas Gerais, até o fim deste ano.
Segundo Ferreira, a determinação foi dada pelos conselheiros da empresa a seus gestores. Ele disse que tem acompanhado a implementação das medidas de apoio às pessoas afetadas pelo acidente e garantiu que a mineradora cumprirá as ações de remediação dos danos.
No dia 5 de novembro do ano passado, uma barragem de rejeitos da Samarco rompeu-se e derramou 32 milhões de metros cúbicos de lama de rejeitos de mineração no Rio Doce. O episódio causou a morte de 17 pessoas e deixou dois desaparecidos no distrito de Bento Rodrigues , destruiu e prejudicou o abastecimento de água em diversos municípios e continua causando impactos ambientais graves no rio e no oceano.
No dia 5 de novembro do ano passado, uma barragem de rejeitos da Samarco rompeu-se e derramou 32 milhões de metros cúbicos de lama de rejeitos de mineração no Rio Doce. O episódio causou a morte de 17 pessoas e deixou dois desaparecidos no distrito de Bento Rodrigues , destruiu e prejudicou o abastecimento de água em diversos municípios e continua causando impactos ambientais graves no rio e no oceano.
O presidente da Vale, empresa controladora da Samarco, disse que o conselho da mineradora determinou que, até o fim deste ano, todas as casas sejam reconstruídas. De acordo com Ferreira, as famílias concordarão com o local em que vão ser realocadas e todas as residências deverão ser entregues com o mobiliário colocado.
Ele explicou que, devido ao estado de destruição, as famílias não vão poder optar pela construção das casas no distrito de Bento Rodrigues. O assunto será discutido em fevereiro, quando se buscará a "localização exata de todas essas residências".
Ele explicou que, devido ao estado de destruição, as famílias não vão poder optar pela construção das casas no distrito de Bento Rodrigues. O assunto será discutido em fevereiro, quando se buscará a "localização exata de todas essas residências".
Murilo Ferreira conversou com jornalistas após se reunir, nesta tarde, com a presidenta Dilma Rousseff e os representantes da União e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, que moveram ação na Justiça contra a Samarco e suas duas controladoras (Vale e BHP).
A Advocacia-Geral da União (AGU) e os estados pedem um valor mínimo de R$ 20 bilhões para reparação dos estragos socioambientais e econômicos decorrentes da tragédia. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, informou que as empresas e os entes públicos têm até o próximo dia 3 para apresentar uma proposta de acordo à Justiça.
Créditos: Agencia Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários aqui publicados são de responsabilidade de seus autores.