sábado, 9 de abril de 2016

Minha Casa Minha Vida realiza sonho da casa própria de 10,5 milhões de pessoas

A presidenta Dilma Rousseff promoveu, nesta sexta-feira (8), mais uma etapa de entregas do Programa Minha Casa Minha Vida. Mais 4.452 famílias brasileiras estão sendo beneficiadas com a casa própria, em todo o País. Isso representa quase 18 mil brasileiros beneficiados.

No bairro de Santa Cruz, na capital fluminense, Dilma entrega nesta tarde as chaves de mil apartamentos nos residenciais Mikonos e Santorini. Simultaneamente, estão sendo entregues 300 unidades do Residencial Pinheiros, em Belo Horizonte (MG); 435 unidades do Residencial Aeroporto II, em Jaciara (MT); 933 unidades do Residencial Canaã, em Canaã dos Carajás (PA); 784 unidades do Residencial Jardim Primavera, em Tailândia (PA); e mil unidades em Balsas (MA).

Todas as unidades são divididas em dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes. Além disso, atendendo às exigências de qualidade do programa, os empreendimentos são equipados com infraestrutura completa, pavimentação, redes de água, esgotamento sanitário, drenagem e energia elétrica.

O programa já beneficiou mais de 10,5 milhões de pessoas, com a entrega de 2,6 milhões de moradias em todo o País. Em Minas Gerais, mais de 1,2 milhão de pessoas foram beneficiadas com a entrega de mais de 313 mil unidades. No Maranhão, foram entregues mais de 84 mil unidades, beneficiando mais de 336 mil pessoas. Em Mato Grosso, foram entregues mais de 58 mil unidades, beneficiando mais de 232 mil pessoas.

Já no Pará, o MCMV beneficiou mais de 259 mil pessoas com a entrega de mais 64 mil unidades habitacionais. No Estado do Rio de Janeiro, foram entregues mais de 104 mil unidades, beneficiando mais de 416 mil pessoas. com informações do Blog do Planalto.
Créditos: Portal Brasil

SP tem 70 mortes por H1N1

Subiu para 70 o número de mortos por consequência da gripe H1N1 no Estado de São Paulo, conforme balanço divulgado ontem pela Secretaria Estadual da Saúde. O número é sete vezes maior do que o registrado em todo o ano passado, quando dez pessoas morreram. Do total de óbitos de 2016, 17 foram registrados na capital paulista.

Os dados do governo do Estado e da Prefeitura mostram ainda que já são 534 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados pelo H1N1, 201 deles na cidade de São Paulo. Em 2015, foram 33 registros no Estado e 12 na capital.

O surto antecipado da doença levou o governo do Estado a antecipar a campanha de vacinação contra a gripe. A previsão original era de que fosse iniciada no dia 30 deste mês, mas foi adiantada na capital e na Grande São Paulo para a segunda-feira passada para profissionais de saúde e será expandida para idosos gestantes e crianças de 6 meses a 5 anos a partir da próxima segunda.

A circulação precoce do vírus no Estado provocou surto interno em pelo menos mais dois hospitais públicos: o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e o Instituto da Criança do Hospital das Clínicas. Conforme revelado pelo Estado na quarta-feira, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo também relatou surto interno, com 171 casos suspeitos.

A ocorrência de dois casos da doença por transmissão interna em um período de sete dias já configura um surto, segundo a vigilância municipal. De acordo com a Prefeitura, nos dois casos o problema já foi controlado. A Secretaria Estadual da Saúde, responsável pelo Dante Pazzanese, negou a ocorrência. Já o Hospital das Clínicas admitiu que houve casos da gripe H1N1 no Instituto da Criança, mas informou que a situação está controlada.

Apesar do crescimento de casos na cidade, o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, disse ontem que não há razão para que a população tema nova pandemia da doença, como a de 2009. "Não há 'reemergência' do vírus nem mutação. Estamos tendo uma antecipação da circulação dos vírus gripais, mas não há indícios de que repetiremos o cenário de 2009. Naquela ocasião, não tínhamos a vacina adequada nem tínhamos clara a função do oseltamivir (Tamiflu) na redução das complicações", disse.

Perfil. Segundo o secretário, do total de mortos na capital, 14 eram idosos ou tinham alguma doença crônica, ambos grupos de risco para desenvolver quadros mais graves da doença. Os outros três óbitos ainda estão em investigação.

Com o surto na cidade, a quantidade de cápsulas de oseltamivir distribuídas na rede municipal triplicou na última semana, segundo a secretaria, passando de 30 mil na última semana de março para 109 mil na primeira semana de abril.

Padilha afirmou que, para reforçar a estrutura das unidades de saúde durante o período de surto, as Organizações Sociais da Saúde (OSSs), unidades conveniadas à Prefeitura que administram serviços municipais, foram autorizadas a contratar médicos de forma emergencial na modalidade de pessoa jurídica. A secretaria municipal disse ainda que montará bancos de reservas de médicos que possam ser deslocados para unidades com maior demanda.

Segundo o secretário, a estrutura das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) também será reforçada na próxima segunda-feira, por causa do início da campanha de imunização. "Poderemos usar mais de uma sala só para isso e desmarcar vacinações agendadas contra outras doenças", disse Padilha.
Créditos: EM.COM

Exportações do agronegócio atingem US$ 8,35 bilhões e crescem 5,9% em março

As exportações do agronegócio brasileiro foram de US$ 8,35 bilhões em março de 2016, com crescimento de 5,9% em relação a março de 2015. A cifra é recorde da série histórica para os meses de março. O maior valor exportado para o mês havia ocorrido em março de 2104, quando as exportações atingiram US$ 7,97 bilhões. Os dados são da balança comercial do agronegócio divulgada hoje (8) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
As exportações do agronegócio em março responderam por 52,2% das vendas externas do Brasil. No mesmo período de 2015, o percentual foi de 46,4%. “Em março, estamos comemorando uma participação inédita do setor do agronegócio nas vendas totais do país. Essa participação é inédita da série histórica”, disse a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Tatiana Palermo. A série histórica foi iniciada em 1997. Enquanto as exportações aumentaram, as importações diminuíram de US$ 1,41 bilhão em março de 2015 para US$ 1,16 bilhão em março de 2016.
O complexo soja foi o principal setor exportador em março. As vendas externas da soja em grãos foram de US$ 2,92 bilhões, com expansão de 32% em relação a março de 2015. As carnes apareceram na segunda posição entre os principais setores exportadores. O setor exportou US$ 1,24 bilhão, o que significou expansão de 5,4% em relação a US$ 1,17 bilhão exportado em março de 2015. A principal carne exportada pelo Brasil foi a de frango.
Houve aumento de 42,9% em março de 2015 para 47,5% em março de 2016 da participação da Ásia nas exportações brasileiras do agronegócio. A balança comercial do agronegócio mostra que o Oriente Médio expandiu as aquisições de produtos do agronegócio brasileiro em 46,3% entre março de 2015 e março de 2016, vindo a ocupar a terceira posição entre os blocos ou regiões geográficas para as quais o Brasil exporta.
Entre janeiro e março de 2016, as exportações do agronegócio atingiram US$ 20,03 bilhões, com crescimento de 8,7% em relação aos US$ 18,43 bilhões exportados no mesmo período do ano anterior.
Os dados positivos do setor se devem a uma conjunção de fatores como o câmbio e a abertura de novos mercados, explica a secretária Tatiana Palermo. “Nossas exportações cresceram muito em valor, isso foi devido ao aumento dos volumes exportados em função do câmbio, da abertura de novos mercados. Nossos produtos ficaram mais competitivos, conseguimos exportar muito mais em volumes, o que compensou a queda de preços internacionais e o resultado final em valor foi muito positivo”, disse.
Créditos: WSCOM

Quem quer impeachment considera erro investir em programas sociais, afirma Dilma

 Rio de Janeiro - Presidenta Dilma Rousseff entrega unidades habitacionais no Rio, simultaneamente a entregas em Balsas (MA), Canaã dos Carajás e Tailândia (PA), Jaciara (MT) e Belo Horizonte (Roberto Stuckert Fil
A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (8) que as pessoas que querem interromper o seu mandato são as mesmas que consideram "erro" colocar recursos em programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida. Ao entregar, no Rio de Janeiro, as chaves de casas do programa habitacional, Dilma reafirmou que o impeachment está previsto na Constituição, mas só deve ser usado se houver crime de responsabilidade cometido pelo presidente da República.
"Qual é o problema? O problema é que eu não cometi crime de responsabilidade. [É] por isso que o pessoal aqui da frente grita: 'não vai ter golpe'. Porque isso seria uma afronta à democracia. Quem pretende interromper meu mandato é justamente aquele tipo de pessoa que considera um erro o governo federal colocar recursos em um programa como o Minha Casa, Minha Vida. Não concordamos com esse tipo de posição e continuaremos a fazer os programas que beneficiam nosso povo", disse a presidenta, referindo-se às manifestações da plateia, formada em sua maioria por beneficiários do programa.
"Nada neste mundo vai fazer com que a gente pare este programa." De acordo com Dilma, não há hipótese de o programa ser interrompido por causa das dificuldades financeiras que o país enfrenta. "Nós temos recursos reservados para o MCMV [Minha Casa, Minha Vida], mas temos, sobretudo, o compromisso com este povo aqui de jamais interromper este programa."
Dizendo ter sido eleita para governar para 204 milhões de habitantes, Dilma apresentou os dados do programa habitacional, fazendo contas segundo as quais, com 6 milhões de casas ao todo, 24 milhões de pessoas em média seriam beneficiadas. Ela ressaltou, porém, que o número de beneficiados, é maior porque os filhos das famílias contempladas pelo programa  terão mais oportunidades, poderão educar seus filhos e colocá-los nas universidades.
Assim como fez em discurso em outra cerimônia na capital fluminense, a presidenta criticou o que chama de torcida pelo "quanto pior, melhor". "É aquele vizinho da gente que sempre bota olho gordo e quer que as coisas não deem certo. Vocês conhecem gente assim. São pessoas que querem pescar em águas turvas. Se piorar, as pessoas acham que podem facilitar a vida delas e chegar ao poder, não através do voto, mas através de um golpe."
Moradias
A cerimônia desta sexta-feira marcou a entrega de 4.452 moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida, sendo mil apartamentos no bairro Santa Cruz. Durante o evento, houve transmissão simultânea para entrega de unidades habitacionais do programa em outras cidades, com a participação de representantes do governo federal e de autoridades locais. Além dos residenciais no Rio, foram entregues 300 unidades em Belo Horizonte; 435 em Jaciara, Mato Grosso; 933 em Canaã dos Carajás, Pará; 784 em Tailândia, Pará; e mil unidades em Balsas, Maranhão.
De acordo com o governo, as moradias são divididas em dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes. Os empreendimentos também são equipados com itens de infraestrutura como pavimentação, redes de água, esgotamento sanitário, drenagem e energia elétrica.
Na semana passada, a presidenta lançou a terceira etapa do programa habitacional, anunciando a contratação de mais 2 milhões de unidades até 2018.
Créditos: Agencia Brasil

Vacinação contra gripe começa segunda-feira na cidade de São Paulo

A prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Saúde, divulgou hoje (8) um relatório com dados do avanço da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na capital, segundo o qual o vírus H1N1 infectou 201 pessoas, matando 17. No ano passado, foram 12 casos, sem mortes.
Para reverter este quadro, a secretaria anunciou que começa segunda-feira (11) a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A data foi antecipada do fim do mês a pedido da gestão do município. Neste momento inicial, serão imunizados os idosos com mais de 60 anos, crianças com idade entre seis meses e cinco anos, gestantes, população indígena e profissionais da saúde.
As vacinas serão ministradas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), além de 87 sedes da Assistência Médica Ambulatorial (AMA). “Quando você faz vacinação para toda a população, os mais vulneráveis, quem mais precisa, acabam não sendo os primeiros vacinados, porque eles não podem chegar às 4h da manhã em uma clínica”, afirmou o secretário de Saúde, Alexandre Padilha.
Na segunda etapa, a partir do dia 18, devem ser imunizadas mães que tiveram filhos nos últimos 45 dias e pessoas com doenças crônicas. Das 17 mortes registradas, 14 pacientes registravam outras doenças. A meta é de vacinar 80% do público mais vulnerável após esta fase. “Criamos uma sala na secretaria para acompanhar situações que possam acontecer na cidade, para que a gente possa ter resultados positivos”, disso Padilha.
Créditos: Rede Brasil Atual

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Impeachment não tem votos suficientes

Um levantamento feito pelo Datafolha de 21 de março a 7 de abril entre os parlamentares aponta que 60% deles dizem que darão votos favoráveis ao impedimento de Dilma Rousseff. O número, no entanto, não é suficiente para que se aprove o processo: o impeachment da presidente teria hoje 308 votos –34 a menos que os 342 necessários (67% da Câmara) para que a ação seja levada ao Senado. Do outro lado, 21% dos deputados são contra o processo e 18% estão indecisos.
Em relação às pesquisas anteriores houve uma evolução no número de deputados federais a favor do impeachment (de 42% em dezembro para 60% em março e abril). Também se registrou recuo entre os contrários ao processo (eram 31% em dezembro, ante 21% hoje) e entre os indecisos (de 27% para 18%).
Sobre a situação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), 61% dos deputados disseram que defendem sua renúncia (23%, que ele deveria permanecer no cargo). O mesmo percentual declarou que votaria, no plenário, pela cassação de seu mandato. (247) leia
Créditos: WSCOM

Papa pede maior compreensão com famílias não tradicionais

O Papa Francisco pediu mais compreensão com relação às famílias não tradicionais no documento “A Alegria do Amor”, que foi divulgado nesta sexta-feira (8). Ele pediu aos sacerdotes de todo o mundo aceitar gays e lésbicas, divorciados católicos e outras pessoas que vivem em o que a igreja consideradas situações “irregulares”.
O texto, que tem 256 páginas, traz as conclusões de dois sínodos sobre a família e representa uma mudança na doutrina da igreja. O documento reconhece as numerosas razões pelas quais os casais, segundo o contexto social e cultural, decidem conviver.
O pontífice diz que a igreja não deve continuar a fazer julgamentos e “atirar pedras” contra aqueles que não conseguem viver de acordo com ideais de casamento e vida familiar do Evangelho, destacou a Associated Press.
No entanto, o documento rejeita “os projetos de equiparação das uniões entre pessoas homossexuais com o matrimônio”, segundo a France Presse e a Reuters.
O Papa Francisco já tinha dado várias declarações que indicavam uma maior abertura. Em agosto do ano passado, ele já tinha pedido para que os fiéis divorciados fossem acolhidos e não tratados como excomungados.
O líder católico pediu à igreja que “valorize” as “uniões de fato” e reconheça os “sinais de amor” entre estes casais e que sejam “acolhidos e acompanhados com paciência e delicadeza”, afirmou a France Presse.
O pontífice tem insistido em defender que a consciência individual deve ser o princípio orientador para os católicos para negociar as complexidades do casamento, da vida família e do sexo.
O Papa Francisco estende a mão aos divorciados que voltam a se casar na exortação apostólica e convida a igreja a “fazê-los sentir que são parte da Igreja” e recorda que “não estão excomungados”, segundo a France Presse.
“Estas situações exigem um atento discernimento e um acompanhamento com grande respeito, evitando qualquer linguagem e atitude que faça com que sintam-se discriminados, promovendo sua participação na vida da comunidade”, escreveu o Papa.
O documento “Amoris Laetitia”, como é chamado em latim, é fruto de dois ciclos de consultas e de dois tensos sínodos realizados em outubro de 2014 e outubro de 2015 sobre a crise vivida pela família moderna.
Créditos: MaisPB