domingo, 17 de abril de 2016

Dilma reúne aliados e recebe apoio na véspera da votação do impeachment

Faltando 24 horas para saber se continuará enfrentando o processo de impeachment que tramita na Câmara, a presidenta Dilma Rousseff passou o sábado (16) em reuniões, analisando o cenário de votações para este domingo (17).
Além de escalar sua equipe para fazer o “corpo a corpo” com deputados, Dilma recebeu o apoio de parlamentares e aliados e dedicou o dia a uma agenda reservada. A única agenda pública que teria, a participação em um ato de apoio com movimentos sociais, foi cancelado devido a compromissos com lideranças parlamentares. A participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento, de acordo com um interlocutor do Palácio do Planalto, foi suficiente e permitiu que ela se preservasse.
Pouco antes das 15h, Dilma saiu do Palácio da Alvorada, sua residência oficial, e foi para o Palácio do Planalto, onde se reuniu com deputados do Piauí e o governador do estado, Wellington Dias (PT). Dentre os parlamentares piauienses que se declararam contrários ao impeachment está o ex-ministro Marcelo Castro (PMDB), que deixou o cargo para fazer o “enfrentamento político” como deputado, segundo o governo.
No fim da tarde, o ex-governador do Ceará, Cid Gomes, que, no início do mês, apresentou um pedido de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer, o qual foi arquivado dias depois pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conversou com jornalistas antes de se dirigir para o Alvorada.

“Vai ser uma luta até a última hora. Não tem nada decidido. Quem tiver cantando vitória antes do tempo, pode queimar a língua”, afirmou. Cid Gomes disse que ficará em Brasília durante o tempo em que puder ajudar a presidenta, mas que proporá um distanciamento do seu partido, o PDT, da base do governo caso o impeachment seja derrotado neste domingo.
“No final das contas, as pessoas vão perceber que o que está em jogo é uma disputa entre um partido e outro, para boa parte das questões. Eu estou envolvido nisso. Não tenho nenhum interesse. Defendo que o meu partido, no dia seguinte à Dilma permanecendo, a gente saia do governo. Acho que o Brasil precisa de muitas mudanças, mas o que a gente tem que defender é um valor democrático. Mandato é uma coisa consagrada pela população”, disse Cid Gomes.
Apesar de publicamente afirmar que tem mais de 180 votos para impedir que o impeachment passe na Câmara e seja analisado pelos senadores, o Planalto prefere trabalhar com a ideia de que os oposicionistas não possuem o apoio necessário e que tentam criar uma onda de “já ganhou”. O governo continua apostando que pelo menos dez deputados faltem à votação. Para aprovar o processo de impeachment são necessários 342 votos favoráveis. Isso significa que aqueles que são contra o processo precisam de 172 votos, que podem incluir abstenções ou mesmo ausências.
Além de ter se reunido com alguns governadores nos últimos dias, em busca de angariar apoio de bancadas estaduais, Dilma escalou ministros para participar de conversas diretas com parlamentares, como dois almoços oferecidos por aliados nesse sábado.
Créditos: Agencia Brasil

Sindicalistas deixam PSB após cúpula se posicionar pelo golpe

Sindicalistas deixam PSB após cúpula se posicionar pelo golpe
Em carta aberta divulgada neste sábado (16), 22 sindicalistas do Rio de Janeiro anunciaram as desfiliações do Partido Socialista Brasileiro (PSB) porque a cúpula do partido se posicionou favoravelmente ao impeachment da presidenta, Dilma Rousseff.
“É fato que não há crime de responsabilidade da presidente Dilma constatado e tudo o que foi apresentado e analisado até agora demonstram a degradação moral e ética dos Poderes basilares da República Brasileira”, diz a  carta. “Agora o PSB assume o lado oposto ao que ideologicamente defende seu programa: o socialismo. Por isso, nossa desfiliação é urgente e necessária. Não há o que fazer juntos aos golpistas, temos um lado e este é o da luta.”
As lideranças sindicais informam também que a decisão não compromete o trabalho de base que praticam. “Nossa desfiliação, entretanto, não nos afastará da base de luta da CTB pela qual estamos organizados com diversos sindicatos e núcleos constituídos pela nossa militância”, escrevem.
Leia a seguir a íntegra do texto:
“Carta aberta de desfiliação dos dissidentes sindicalistas do PSB
Às vésperas da votação da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Roussef e motivados pela nota oficial da direção nacional do PSB orientando o apoio à abertura desse processo, nós, militantes dissidentes do segmento sindical do PSB, tomamos a decisão de fazer nossa desfiliação coletiva dessa agremiação partidária de forma responsável e consequente para continuar a irrevogável defesa da democracia e de seus valores arduamente conquistados e construídos paulatinamente, em especial pela população brasileira e pela classe trabalhadora.
Nossa desfiliação, entretanto, não nos afastará da base de luta da CTB pela qual estamos organizados com diversos sindicatos e núcleos constituídos pela nossa militância, o que não nos obriga a ser coniventes, orientados ou subordinados à SSB/PSB, entendendo que esse segmento é a base de apoio que legitima essa agremiação partidária na aliança aos diversos setores que utilizam a crise econômica, política e ideológica que se assenhorou do país para perpetrar um golpe aos preceitos democráticos estabelecidos na CF/88.
É fato que não há crime de responsabilidade da presidente Dilma constatado e tudo o que foi apresentado e analisado até agora demonstram a degradação moral e ética dos Poderes basilares da República Brasileira, o que nos faz enxergar que estamos no auge da luta de classes no Brasil, reflexo e cerne da crise política e ideológica desse cenário sombrio sintetizado na votação do processo de Impeachment, que agora o PSB assume o lado oposto ao que ideologicamente defende seu programa: o socialismo. Por isso, nossa desfiliação é urgente e necessária. Não há o que fazer juntos aos golpistas, temos um lado e este é o da luta.
E é somente na luta dos trabalhadores com os demais movimentos sociais que podemos retomar a consolidação dos preceitos democráticos voltados a atender os interesses do povo. Portanto, nosso dever é estarmos nas ruas contra o Golpe, desrespeitando a orientação do PSB nacional e, por conseguinte, dos sindicalistas dirigentes que compõem as direções desse partido.
Nossa avaliação é de que, desde 1929, o País vive a mais grave crise econômica de sua história com a superposição de aspectos econômicos, políticos, sociais e ideológicos que ameaçam as conquistas acumuladas pela Nação nas últimas duas décadas. Entendemos ainda que, embora haja fatores internacionais afetando a economia do país, é inequívoca a constatação de que as chamadas “pedaladas” fiscais e a escolha por medidas paliativas e não estruturantes deram combustível à ação golpista dos setores conservadores, que já esperavam o melhor momento para desequilibrar o atual governo e falir o pensamento ideológico da esquerda. Aliás, não foi falta de aviso e de advertências acerca dessa possibilidade, que muitas vezes foram feitos inclusive pelos trabalhadores e pelas trabalhadoras ao governo.
Não fechamos os olhos à opção feita pelo governo por medidas ortodoxas de ajuste fiscal, em detrimento de políticas econômicas anticíclicas que poderiam nos auxiliar no alcance de um desenvolvimento social e econômico estruturante, numa substancial racionalização da malha tributária. Ao fazer essa infeliz escolha, a política econômica do governo produziu um elevado custo ao povo brasileiro, sobretudo aos mais humildes e, em especial, aos depositários da esperança de que esta Pátria pudesse encontrar-se com o seu destino de grande potência mundial, sem as desigualdades que nos maculam internacionalmente. O que, aliás, ainda acreditamos ser possível nessa unidade de classe que agora se forma em todos os cantos do país.
Não podemos repetir os erros cometidos. Devemos refletir sobre a recusa em se tributar os grandes sonegadores, as grandes fortunas e o capital especulativo nesse momento ímpar da crise econômica e de ainda serem emitidas propostas, como o PLP 257/2016 que versa sobre o pagamento das dívidas dos Estados, que impõem imensos sacrifícios a classe trabalhadora numa política de ajuste fiscal que traz graves consequências aos que constroem cotidianamente o Brasil através de seu suor, de sua criatividade, de sua luta, mas que não perde a crença de que o futuro será melhor e com maiores oportunidades para os seus filhos e netos. Essa sim é a mea culpa que deve ser feita pela presidente quando vencermos o Golpe e que todos nós esperamos como aceno do governo para poder, a partir dessa constatação, se pactuar com a nação um novo caminho, para um novo Brasil; mas com a população e seus trabalhadores como verdadeira base do governo.
Mas mesmo diante dessa análise critica do cenário que nos encontramos, fruto em parte de uma opção política do governo, não podemos ser partícipes de um Golpe Contra o Povo e Contra a Democracia, pois não há crime de responsabilidade que justifique o impeachment da presidente Dilma.
Essa sim é a materialização de que não abdicaremos de nossa missão de defender a democracia e nunca, em hipótese alguma, desistiremos do Brasil.
Sindicalistas que assinam sua desfiliação do PSB:
Humberto Lemos – CEDAE – Sintsama / Diretório Nova Iguaçu-RJ
Luiz Carlos Serafim – UERJ/ Diretório Rio de Janeiro-RJ
Igo Alencar – Transporte Alternativo/ Diretório B.Roxo-RJ
Marco Antônio Corrêa da Silva – FESEP-RJ/ Diretório Resende-RJ
Eduardo Chamarelli Correia Iaspeck – Servidor Público de Resende/ Diretório Resende-RJ
Kerlem Oliveira Gaia – UERJ/ Diretório B.Roxo-RJ
Luiz Carlos Dantas– CEDAE-Sintsama/ Diretório B.Roxo-RJ
Jaime– CEDAE-Sintsama/ Diretório B.Roxo-RJ
Robertinho– CEDAE-Sintsama/ Diretório B.Roxo-RJ
Ana Chirol– CEDAE-Sintsama/ Diretório B.Roxo-RJ
Carlos– CEDAE-Sintsama/ Diretório B.Roxo-RJ
Laércio R. Miranda– Servidor Público N.Iguaçú/ Diretório N.Iguaçú-RJ
Edson Carlos – CEDAE -Sintsama-rj/ diretório de B.Roxo/RJ
Marcelo Costa- CEDAE- Sintsama-rj/ Diretório São João de Meriti RJ
Roberto Rodrigues- CEDAE- Sintsama-rj, Evandro Sintsama-rj/ Diretório São João de Meriti RJ
Jorge Amado- CEDAE- Sintsama-rj/ Diretório Rio de Janeiro RJ
Alair Revoredo -CEDAE- Sintsama-rj – Diretório Rio de Janeiro RJ
Vitor Duque Estrada CEDAE_Sintsama-rj/ Diretório Rio de Janeiro RJ
Waldemar Brasil- CEDAE-Sintsama-rj/ Diretório Rio de Janeiro RJ
Rafhael Humberto- CEDAE- Sintsama-rj/ Diretório Rio de Janeiro RJ
Jorge Roberto- CEDAE- Sintsama-rj/ Diretório Rio de Janeiro RJ”
Créditos: Agencia PT

sábado, 16 de abril de 2016

Governo propõe salário mínimo de R$ 946 para o próximo ano

 O salário mínimo no próximo ano deve chegar a R$ 946, valor que consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, enviado hoje (15) pelo governo ao Congresso Nacional. Pela proposta, o salário mínimo terá aumento de 7,5% a partir de 1º de janeiro.
Desde 2011, o salário mínimo é reajustado pela inflação do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de dois anos antes. A fórmula valerá até 2019.
Pela proposta, o salário mínimo passará para R$ 1.002,70 em 2018 e R$ 1.067,40 em 2019. Os reajustes também seguem a fórmula estabelecida em lei.

Brasil amplia lavouras transgênicas

 Enquanto os países desenvolvidos diminuíram a área cultivada com plantas transgênicas entre 2014 e 2015, o agronegócio brasileiro segue ampliando seus investimentos na biotecnologia. Em 2014, as lavouras ocupavam 42,2 milhões de hectares, área que subiu para 44,2 milhões no ano seguinte.
Maior produtor mundial de transgênicos, os Estados Unidos dão sinais de seguir caminho oposto. No mesmo período, reduziram o tamanho de suas lavouras geneticamente modificadas de 73,1 milhões de hectares para 70,9 milhões. Os dados são do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações de Biotecnologia Agrícola (Isaaa), organização financiada por governos e indústrias.
Em oito dos dez maiores produtores de safras transgênicas, a área plantada permaneceu a mesma. A queda na utilização da biotecnologia foi causada pela desvalorização das commodities, segundo o Isaaa.
"O avanço dessas plantações no Brasil está associado à apropriação de novas áreas, às possibilidades de financiamento e à absurda concentração de terras", diz o agrônomo Leonardo Melgarejo, da Associação Brasileira de Agroecologia.
Outra razão, segundo ele, pode estar nas pressões do mercado consumidor internacional. Em março de 2015, a Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (AIPC), órgão ligado à Organização Mundial da Saúde, confirmou que o agrotóxico Round Up (também conhecido como glifosato), fabricado pela Monsanto, é um agente potencialmente causador de câncer e de outras doenças graves, inclusive nos rins.
Como as lavouras transgênicas são resistentes ao veneno e as pragas também tornam-se resistentes, o uso de agrotóxicos, como o glifosato, torna-se cada vez maior.
“No Brasil, ao contrário, não há manifestação expressa de que algo que é apontado como possivelmente cancerígeno não pode ser utilizado livremente, em escala brutal. Ao mesmo tempo que há conhecimento da associação do agrotóxico com o surgimento do câncer, sua aplicação continua sendo incentivada com crédito agrícola", aponta.
De acordo com o agrônomo, a saúde pública, de interesse de todos, não é defendida. "A grande mídia não ajuda e os médicos não se manifestam a respeito."
O Brasil segue também como maior consumidor mundial de agrotóxicos. De acordo com o Relatório de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, do IBGE, a quantidade de pesticidas usados por área plantada no país mais que dobrou de 2000 para 2012, passando de 3 quilogramas por hectare para 7 quilogramas.
Créditos: Rede Brasil Atual

Opositores vão acabar com programas sociais, afirma Dilma

A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que seus opositores querem revogar direitos como o Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, em vídeo (veja abaixo) publicado na noite desta sexta-feira (15). A divulgação foi feita apenas na internet e a gravação, postada no Facebook oficial da presidente. “Ameaçam até a educação pública”, diz.
A petista pediu para que os brasileiros "não se deixem enganar” e vejam quem “está liderando esse processo". Ela chamou, ainda, o processo de impeachment de “aventura golpista”.  No decorrer do vídeo, Dilma ataca os opositores: “eles querem derrotar, a qualquer custo, o que represento: o projeto de desenvolvimento e inclusão social pelo qual estamos trabalhando todos os dias nos últimos 13 anos”.
Ela declara, ainda, ser inocente das acusações. “Não há contra mim qualquer denúncia de corrupção ou desvio de dinheiro. Jamais impedi investigação contra quem quer fosse. A denúncia contra mim em análise no Congresso Nacional não passa de uma fraude, a maior fraude jurídica da história do País”, afirma.
Créditos: R7

Debandada pró-impeachment faz Temer viajar às pressas para Brasília

O vice-presidente, que pretendia passar o fim de semana em São Paulo, após dar o impeachment como "favas contadas", decidiu voltar a Brasília neste sábado.O motivo é o crescimento da onda em favor da democracia, que ameaça o projeto de derrubada da presidente Dilma Rousseff sem que haja crime de responsabilidade.
"O maior sinal de alerta veio da decisão de Temer de, chamado, retornar a Brasília para tentar segurar a perda de votos", diz o colunista Jorge Bastos Moreno, do Globo.
"O peemedebista havia embarcado para São Paulo no final da tarde desta sexta-feira (16), após passar o dia recebendo parlamentares no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-presidência em Brasília", informa reportagem de Gabriel Mascarenhas, Daniela Lima e Mariana Haubert, da Folhapress.
"O plano inicial de Temer era permanecer na capital paulista, pelo menos até o domingo, dia em que a Câmara apreciará o pedido de impedimento da presidente. O peemedebista ainda não definiu a agenda deste sábado. O retorno, no entanto, tem por objetivo intensificar as conversas com os indecisos e outros aliados em potencial", dizem eles.(247).
Créditos: WSCOM

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Para 58% dos brasileiros, impeachment não é solução para o País

Para 58% dos brasileiros, impeachment não é solução para o País
Para a maioria dos brasileiros, um golpe contra a presidenta Dilma Rousseff não é a solução para os problemas políticos e econômicos do País. Pesquisa CUT/Vox Populi demonstra que 58% da população acredita que o impedimento da presidenta não resolverá essas questões. A pesquisa também apontou que 50% dos entrevistados acreditam que a oposição está sendo oportunista e se aproveitando do desgaste do governo para tirar Dilma do poder, sem pensar que a atitude pode aumentar as dificuldades do Brasil. 
Também chama a atenção o alto índice de reprovação do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP): 61%. A pesquisa ainda aponta que, para 49% da população, o processo de impeachment é motivado por vingança do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo cunha (PMDB-RJ).
Por outro lado, o ex-presidente Lula, apesar do massacre midiático que vem sofrendo nos últimos meses, continua sendo avaliado como o melhor presidente que o Brasil já teve. Essa é a avaliação de 45% dos entrevistados. O segundo colocado é Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com 15%.
Os dados são da pesquisa feita pelo Instituto CUT/Vox Populi, que foi às ruas entre os dias 9 e 12 de abril para avaliar sentimentos e opiniões dos brasileiros a respeito do processo de impeachment contra a presidenta Dilma. O processo deve ser votado no próximo domingo (17) na Câmara dos Deputados e, se aprovado, segue para o Senado.
Foram ouvidas duas mil pessoas com idade superior a 16 anos, em todos os estados (exceto Roraima) e no Distrito Federal, de áreas urbanas e rurais de  118 municípios  das regiões Centro Oeste, Norte, Nordeste, Sudeste e Sul. (Com informações da CUT) Créditos: Agencia PT