quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Microfranquias oferecem negócios com investimentos que vão de R$ 6 mil a R$ 72 mil

O segmento de franquias é um dos poucos setores que não se abalaram com a crise. No ano de 2015, de acordo com dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising), o setor faturou mais de R$ 139 milhões, um crescimento de 8,3% em relação a 2014 e, gerou mais de 90 mil empregos. Para 2016, a ABF projeta um crescimento entre 6% e 8% no faturamento.  Para quem está pensando em se tornar um empresário, seja por vontade ou necessidade, as microfranquias, além de serem um negócio de baixo investimento inicial, oferecem menores riscos ao empreendedor do que um empreendimento próprio, pois trata-se de um modelo de negócio já formatado, testado e consolidado. Para quem tem entre R$ 6 mil e R$ 72 mil as opções são muitas, e abrangem os mais diversos segmentos, como alimentação, comunicação e tecnologia, basta escolher aquele que melhor encaixa no seu perfil e no seu bolso.
Na área de comunicação, a opção é a microfranquia de mídia ecológica BagNews, com investimento inicial entre R$ 6 mil (para municípios na faixa de 100 mil habitantes) e R$ 22 mil (para capitais como Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza). De acordo com o sócio diretor da BagNews, Salvatore Privitera, ela é indicada para pessoas dinâmicas e comunicativas, pois seu trabalho será comercializar os anúncios a serem veiculados nas sacolas, além de distribuí-las nos pontos previamente selecionados na sua região.  O prazo de retorno do valor investido fica entre 8 e 12 meses, e o faturamento médio mensal em torno de R$ 24.500,00, com lucratividade bruta de 63%. Trata-se de uma franquia que não exige ponto comercial, ela pode ser operada a partir da própria residência do franqueado, já que a maior parte do trabalho será realizada em atividades externas com visitas para vendas de anúncios. Mais informações podem ser adquiridas no sitewww.bagnews.com.br.
A área de tecnologia é uma das que mais cresce no país e, a DocSystem - líder no desenvolvimento de software de Gestão de Documentos, Conteúdo e Processos - oferece cinco modelos de microfranquias, com investimentos que vão de R$ 6 mil a R$ 40 mil, são elas: DocScan, Express, Silver, Gold e Platinum. Com R$ 6 mil é possível investir na DocScan, uma microfranquia home office, exclusiva para digitalização de documentos. A margem de lucro prevista é de 56%, com faturamento mensal de R$ 5 mil. “A DocScan é voltada para pequenos investidores que buscam um negócio rentável e seguro", explica Lecivânia Martins, Vice-Presidente de Marketing e Vendas da DocSystem. Já o modelo Platinum, com taxa de franquia de R$ 40 mil, precisa de uma estrutura física e de pelo menos 3 funcionários. A margem de lucro prevista é 40%, com faturamento mensal estimado em R$ 27 mil. Mais informações no site www.docsystemcorp.com.
Para aqueles que sonham em entrar para o ramo de alimentação, a opção é a microfranquia Delícia de Bolos Caseiros, da BN Participações. A marca possui uma das menores taxas de franquia do segmento de bolos, apenas R$ 30 mil e o investimento total fica entre R$ 65 mil a R$ 72 mil, já com a taxa de franquia, equipamentos e mobiliários inclusos. Projetada para espaços a partir de 40m2, com pequenas adaptações ela pode ser instalada na própria casa do franqueado, como por exemplo a garagem ou em estabelecimentos comerciais tradicionais, de acordo com a necessidade de cada empreendedor. O prazo de retorno de investimento é de apenas 15 meses, com faturamento médio mensal estimado de R$ 40 mil e lucratividade de 40% do faturamento bruto. “Nossa intenção foi criar uma franquia com a cara da família brasileira, algo que além de agradar ao paladar da nossa população, coubesse no bolso do brasileiro, que tem muita vontade de ter o próprio negócio, mas dispõe de pouco capital”, comenta o sócio-diretor, Salvatore Privitera. Mais informações no site www.deliciadebolos.com.br.
Créditos: Paraíba Total

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Habitação e reforma agrária podem ter corte bilionário em 2017

A proposta de orçamento para o ano de 2017, encaminhada ao Congresso Nacional pelo governo de Michel Temer na semana passada, prevê cortes bilionários de recursos para setores como habitação popular, desenvolvimento regional e reforma agrária.
O G1 verificou os cortes ao comparar os números da proposta com os do projeto de lei orçamentária enviado pela ex-presidente Dilma Rousseff em agosto do ano passado, que serviram de base para o orçamento de 2016. O projeto de orçamento ainda precisa passar pelo crivo do Congresso Nacional.
Além da habitação popular e do desenvolvimento regional, também perderam recursos os programas voltados para: pesca e aquicultura; redução do impacto social de álcool e outras drogas; reforma agrária; esporte, cidadania e desenvolvimento; recursos hídricos, promoção da igualdade racial; políticas para mulheres; e desenvolvimento e promoção do turismo, entre outros.
Ao mesmo tempo que corta recursos para alguns setores, a proposta do governo Temer prevê aumento de repasses no ano que vem para programas como o de fortalecimento do SUS e para a agropecuária sustentável.
Também houve incremento de gastos para os programas de gestão de riscos e desastres; fortalecimento da agricultura familiar; aviação civil; promoção e defesa de pessoas com deficiências; defesa nacional e política nuclear, entre outros.
A proposta de orçamento para 2017 foi construída pelo governo já considerando a aplicação do chamado teto para gastos públicos, embora o mecanismo ainda não tenha sido aprovado pelo Congresso. Se entrar em vigor, as despesas do governo em um ano não vão poder crescer acima do índice da inflação do ano ano anterior.
Assim, os gastos do governo em 2017 não poderiam crescer mais de 7,2%, que é a previsão para a inflação em todo o ano de 2016.
Cortes de gastos
Em termos absolutos, o maior corte na proposta de orçamento para o ano que vem foi no programa de moradia digna. São R$ 8,14 bilhões a menos, redução de 51%.
Por meio deste programa, o governo coordena ações que incluem o apoio técnico a estados, municípios e setores produtivos, a promoção de mecanismos de participação e controle social nos programas habitacionais federais e o fomento para a produção, aquisição ou requalificação de imóveis residenciais.
Em um momento no qual os governadores do Norte e do Nordeste pedem mais recursos para compensar perdas por conta da queda de repasses, o governo federal também diminuiu os valores propostos para o desenvolvimento regional – que busca diminuir as chamadas "assimetrias regionais brasileiras". Nesse programa, o corte foi de R$ 3,69 bilhões, o equivalente a 79% – a maior redução em termos percentuais.
Já o programa de reforma agrária teve sua previsão de gastos reduzida de R$ 2,08 bilhões, em 2016, para R$ 1,1 bilhão no próximo ano – corte de R$ 980 milhões ou 47%. Esporte e Cidadania, nesta comparação, perderam R$ 618 milhões e devem contar no ano que vem com R$ 722 miilhões (queda de 46,11%).
Programas menores também sofreram redução. É o caso das políticas para mulheres, que na proposta de orçamento deste ano contavam com R$ 121 milhões e, em 2017, terão R$ 81,6 milhões – corte de 32,5%. Também caiu a previsão de gastos com promoção da igualdade social (corte de R$ 13,3 milhões, ou 35,4%) e promoção de direitos da juventude (redução de R$ 7,8 milhões, ou 33,9%).
Bolsa Família
Por outro lado, o governo do presidente Michel Temer aumentou a destinação de recursos para outras áreas, como o Bolsa Família. A proposta de orçamento embute um aumento de despesas para o programa de R$ 990 milhões, ou 3,4%. Recentemente, o governo anunciou o reajuste dos benefícios, o que impacta para cima, o volume de gastos.
Também foi elevada a dotação orçamentária para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) – que passou de R$ 86,37 bilhões, neste ano, para R$ 91 bilhões em 2017, uma alta de 5,39%.
Nestes dois casos, porém, o aumento ficou abaixo da inflação prevista para este ano pela própria equipe econômica (7,2%). Haverá, portanto, uma queda real (após o abatimento da inflação) nos gastos com o Bolsa Família e com o fortalecimento do SUS.
Entretanto, para alguns programas está prevista alta real de gastos, ou seja, acima da inflação. É o caso do fortalecimento da agricultura familiar, cuja previsão saltou de R$ 7,49 bilhões em 2016 para R$ 9,72 bilhões em 2017 – alta de 29,7%.
Também subiu acima da inflação a proposta para gastos com Defesa Nacional (alta de R$ 1,54 bilhão, ou de 13,11%), com promoção de defesa de pessoas com deficiências (aumento de R$ 4,88 milhões, ou 26,5%), saneamento básico (+71%, para R$ 1,57 bilhão), agropecuária sustentável (+19,5%, para R$ 20,18 bilhões), política nuclear (+15,3%, para R$ 1,03 bilhão) e aviação civil (+87%, para R$ 464 milhões).
Presidência e ministérios
Para a Presidência da República, a previsão de recursos passou de R$ 2,27 bilhões em 2016, para R$ 6,5 bilhões em 2017 – um aumento de 185%. Entretanto, a Presidência passou a incorporar o antigo Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, agora ligado à Secretaria de Governo do Palácio do Planalto.
Essa foi uma das mudanças promovidas pelas reformas administrativas feitas pela ex-presidente Dilma Rousseff e, mais recentemente, por Michel Temer, que levaram à redução e fusão de pastas. Essas alterações dificultam a comparação entre as propostas orçamentárias de 2016 e 2017 para alguns ministérios.
Para o caso do Ministério da Saúde, que não sofreu mudanças, o orçamento fiscal e de seguridade social passou de R$ 109,48 bilhões, em 2016, para R$ 115,48 bilhões. O aumento, de 5,48%, está abaixo do índice de inflação previsto para este ano, como já tinha informado o governo.
No caso do Ministério da Educação, porém, a previsão saltou de R$ 96,55 bilhões em 2016 para R$ 105,65 bilhões em 2017. O incremento, de 9,42%, está acima da inflação prevista para este ano. Foto: Zito Bezerra.(G1).
Créditos: WSCOM

Poluição pode danificar cérebro e contribuir para Alzheimer, diz pesqisa

Cidade do México, uma dos lugares mais poluídos do mundo, foi escolhida para o estudo da Universidade de Lancaster que identificou como partículas de sujeira vão parar no cérebro. É sabido que ambientes poluídos provocam dificuldades respiratórias, problemas cardíacos e até morte prematura. Agora, um novo estudo traz mais um motivo de alerta: partículas de compostos de ferro oriundas da poluição do trânsito podem chegar ao cérebro.
Amostras do cérebro de corpos de pessoas que viveram e morreram na Cidade do México — que é um dos lugares mais poluídos do mundo e onde uma grande nuvem cinzenta paira no ar — foram analisados em um laboratório da Universidade de Lancaster, na Inglaterra. Pequenas demais para serem vistos a olho nu, nanopartículas de um óxido de ferro chamado magnetita foram encontrados nos tecidos cerebrais. As amostras do México foram comparadas com o mesmo tipo de material coletado em Manchester.
"Identificamos milhões de partículas de poluição no cérebro. Num grama de cérebro humano, haverá milhares de partículas. É um milhão de oportunidades para essas partículas provocarem danos nas células do cérebro", explica a professora Barbara Maher, da Universidade de Lancaster. Magnetita pode ocorrer naturalmente no cérebro em pequenas quantidades, mas as partículas formadas ali têm um formato irregular distinto.
Já as partículas identificadas no estudo são bem mais numerosas e de formato diferente, arredondado e regular, características que somente poderiam ser criadas nas altas temperaturas de um motor de veículos ou sistema de freios. "É uma descoberta. É toda uma nova área para ser investigada e entendida — se essas partículas de magnetita estão causando ou acelerando doenças neurodegenerativas."
Essas partículas são inaladas — as maiores são barradas no nariz, mas as menores vão parar nos pulmões e na corrente sanguínea. As minúsculas podem se conectar aos nervos e seguir direto para o cérebro, onde foram achadas nesse estudo. Representação artística da quebra de conexão entre células cerebrais como acontece em pacientes com Alzheimer.
Uma forte suspeita ainda não comprovada empiricamente é que essas partículas são capazes de quebrar conexões entre as células cerebrais, exatamente como acontece com doenças como o Alzheimer. Apesar de o estudo não provar que a poluição no cérebro automaticamente causa doenças, não está descartada essa possibilidade.
"Esse estudo mostra pela primeira vez que partículas da poluição podem parar no cérebro. Obviamente isso é muito importante, mas ainda não há evidência do papel delas no Alzeihmer. Isso é algo que não sabemos", diz Clare Walton, da organização Alzheimer Society.
Pesquisadores ainda buscam evidências da relação entre partículas de poluição no cérebro e o Alzheimer, doença mais comum entre idosos. "As causas da demência são complexas e até agora não houve pesquisas suficientes para dizer se viver em cidades ou áreas poluídas aumenta o risco da doença. " Ela diz que formas práticas de reduzir os riscos de desenvolver demência incluem exercícios regulares, uma dieta saudável e evitar o fumo. (Fonte: BBC Brasil Foto: EBC).
Créditos: R7

Produção de veículos no Brasil cai 18,4% em agosto, diz Anfavea

A produção de veículos no Brasil encolheu 18,4% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2015, segundo dados divulgados pela associação de fabricantes (Anfavea). Foram montados no total 177.726 carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. Em relação a julho, que somou 189.907 unidades, houve desaceleração de 6,4%. Em relação ao período de janeiro a agosto do ano passado, o montante de veículos produzidos neste ano é 20,1% inferior.
A parada completa da Volkswagen por causa de uma disputa com um fornecedor de peças foi o principal fator de queda da produção em agosto, segundo Megale. “Se essa empresa estivesse em situação normal de produção, o número estaria mais próximo de 200 mil, ou até superando isso”, explicou. Ele disse ainda que a retomada das linhas de montagem da Volkswagen é uma condição pontual, mas que pode afetar a estimativa de produção para o ano, que é de 2,29 milhões de unidades, o que representaria queda de 5,5% em relação a 2015.
A retração nas linhas de montagem em agosto é maior do que nas vendas, que caíram 11,3% ante o mesmo mês de 2015, mas subiram 1,4% na comparação com julho. Foi o 4º mês seguido de alta sobre o mês imediatamente anterior, mas houve queda na média diária de vendas, considerada um indicador chave da demanda do setor.
“Poderia ter sido até melhor. A Olimpíada foi de grande sucesso para o país, mas trouxe dificuldades ao setor. O Rio de Janeiro teve uma queda de emplacamentos de 14%, enquanto o Brasil cresceu 1,4%”, afirmou Antonio Megale, presidente da Anfavea. “Com a definição do processo do impeachment, entendemos que é um começo. Temos que seguir em frente, não podemos mais perder tempo. As reformas que estão por vir são absolutamente indispensáveis e nosso apoio é irrestrito ao ajuste fiscal”, completou.
As montadoras seguem reduzindo a força de trabalho nas fábricas, mas não no mesmo ritmo de queda nas vendas. O número de empregados diretos no final de agosto foi de 126 mil, o que é 6,2% menor do que o verificado 1 ano atrás, quando 134,4 mil trabalhavam nas montadoras associadas. De acordo com Megale, as demissões de agosto refletem alguns planos de demissão voluntária (PDV) feitos pelas montadoras.
A Anfavea diz que defende a mudança nas leis trabalhistas propostas pelo governo Michel Temer, como a supremacia dos acordos entre empresa e funcionário sobre a legislação trabalhista e a regulamentação da terceirização das atividades fim, que libera a montadora para terceirizar os funcionários de chão de fábrica, por exemplo.
As montadoras também propuseram transformar o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que vale até 2017, em um instrumento permanente para ajustar o volume de funcionários conforme as crises. Em agosto, 22,3 mil trabalhadores estavam com algum restrição na jornada de trabalho no final do mês, sendo 2,5 mil em lay-off e 19,8 mil no PPE. Foto: 247.
Créditos: Focando a Notícia

Grito dos Excluídos terá 'Fora Temer' e 'Diretas Já' em todo o país

Fora Temer
22ª edição do Grito dos Excluídos, que ocorre nesta quarta-feira, dia do feriado de 7 de Setembro, em várias cidades brasileiras, pretende convocar a população para resistir à retirada de direitos sociais que se anuncia após a consumação do golpe parlamentar que destituiu a presidenta Dilma Rousseff.
Em São Paulo, a maior movimentação é esperada para o ato tradicionalmente convocado pela Central de Movimentos Populares, com os motes “Fora, Temer”, “Nenhum Direito a Menos” e “Diretas Já”. A concentração terá início às 9h, na Praça Oswaldo Cruz, ponto inicial da Avenida Paulista. Apoiada por entidades que também integram a Frente Brasil Popular, como CUT, MST, Movimento dos Atingidos por Barragens, a manifestação seguirá pela Avenida Brigadeiro Luiz Antônio em direção ao Monumento às Bandeiras, ao lado do Parque do Ibirapuera.
Para o coordenador da CMP em São Paulo, Raimundo Bonfim, será um grito “diferente” de todos os anos anteriores. “Durante 21 anos construímos um grito em uma democracia, mas, agora, é um momento de resistência e de denúncia contra um governo ilegítimo que promoveu um golpe no Brasil”, diz.
Em São Paulo, está previsto ainda um ato do “Grito” com início às 9h na Praça da Sé.
Em outras regiões do Brasil, o “Grito dos excluídos” também está no calendário de luta, incorporando o "Fora Temer" e “Diretas Já”. A Frente Povo sem Medo, por meio de sua página no Facebook, também convoca para manifestações em diversas cidades do país.
Na quinta-feira (8), as duas frentes – que organizaram o ato que reuniu mais de 100 mil pessoas em São Paulo no último domingo – já programaram novo protesto, com concentração a partir das 17h no Largo da Batata, em Pinheiros, junto à estação Faria Lima do Metrô.
Créditos: Rede Brasil Atual

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Cientistas brasileiros desenvolvem vacina contra vício em cocaína

Pesquisadores brasileiros estão desenvolvendo há mais de dois anos uma vacina que pretende eliminar a dependência de cocaína, projeto, que está em fase de testes com animais. "Desenvolvemos uma molécula que estimula a produção de anticorpos contra a cocaína no sistema imunológico", afirmou o professor Angelo de Fátima, do departamento de Química Orgânica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), um dos responsáveis pela pesquisa.

"Esses anticorpos capturam a cocaína, impedindo-a de chegar ao cérebro, e reduzem os efeitos euforizantes da droga, o que leva o usuário a perder interesse" no seu consumo, explicou o acadêmico.
De Fátima lembrou que nos Estados Unidos há pesquisas nesse mesmo sentido, mas com moléculas diferentes.

"Nossa molécula é distinta da americana. A nossa carece da parte proteica", declarou, sem revelar o nome da substância utilizada, pois esta "ainda não foi patenteada". Segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), o consumo de cocaína no Brasil é quatro vezes maior que a média mundial. Diante disso, a vacina é uma estratégia promissora para o tratamento do vício. A princípio, a vacina só será usada por pacientes altamente motivados a parar de tomar drogas, para a prevenção do abuso de cocaína por crianças e adolescentes, ou na luta contra o crack.
Créditos: G1

Bancários confirmam greve geral em todo o país

Bancários de todo o país entram em greve nesta terça-feira (6), depois de rejeitar a proposta oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). As reivindicações incluem reajuste salarial, reposição inflacionária de 5%, antecipação e reajuste na participação dos lucros, aumento do piso salarial, aumento do vale-alimentação, melhores condições de trabalho e plano de carreira. A greve, que será realizada em todo o território nacional, terá as condições definidas em assembleia em Brasília.
Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito, Lourenço Prado, o movimento tem prazo indeterminado e não prejudicará a população. "A greve é nacional e com prazo indeterminado, porém os caixas vão continuar funcionando e os correspondentes bancários também funcionam normalmente. A população não será afetada, os clientes especiais poderão ser atendidos conforme acordo com o sindicato. Não queremos trazer prejuízo à população, só vamos reivindicar nossos direitos. "
Prado disse ainda que a proposta apresentada está abaixo da inflação do período, que é de 9,57%. O pedido da categoria é de pelo menos 5% de aumento real. "Nossa reivindicação é de pelo menos 15% de reajuste salarial. O que eles oferecem é 2,8% abaixo da inflação do período", disse.
A proposta da Fenaban, rejeitada pela categoria, é de reajuste de 6,5% (para uma inflação de 9,57%) e abono de R$ 3 mil, que não incide sobre os salários, nem sobre o FGTS, as férias ou o décimo terceiro. Fonte: EBC/247
Créditos: WSCOM