terça-feira, 11 de outubro de 2016

Salário mínimo seria de R$ 400 se a PEC 241 estivesse em vigor desde 1998

Se as novas regras da PEC do Teto dos Gastos tivessem entrado em vigor há 20 anos, a economia aos cofres públicos teria sido bastante eficaz, mas o salário mínimo em vigor no País não chegaria à metade do valor de hoje: estaria em apenas R$ 400,00, em vez dos R$ 880,00 estipulados atualmente. O cálculo, obtido com exclusividade pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real da Agência Estado, é do economista Bráulio Borges, pesquisador associado do Departamento de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
O pesquisador fez uma simulação aplicando as regras da PEC ao orçamento de 1998, quando começa a série histórica dos gastos do governo central, mantida pelo Tesouro Nacional. À época, os gastos equivaliam a 14% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em 2015, já alcançaram 19,5% do PIB. Caso os critérios da PEC tivessem sido adotados, esse porcentual teria sido reduzido para 7% do PIB no último ano.
"Só que essa conta não é muito precisa, porque se o gasto do governo tivesse sido muito menor, esse resultado do PIB também poderia ser diferente. Aí a gente entra numa discussão política complexa, de qual seria o tamanho ideal do Estado na economia", ponderou Borges.
De 1998 para cá, o salário mínimo teve um crescimento real médio de 4,2% ao ano. "É muito provável que o salário mínimo teria ficado congelado em termos reais, só recebendo a diferença da inflação", estimou o pesquisador do Ibre/FGV.
O levantamento aponta ainda que metade da alta de 5,5 pontos porcentuais no gasto do governo central entre 1998 e 2015 é explicada pelo aumento do salário mínimo. Mas, se por um lado a política de valorização acima da inflação onerou as contas do governo, por outro também ajudou a reduzir a desigualdade e a movimentar a atividade econômica, ressaltam especialistas.
"Se o salário mínimo tivesse ficado congelado, muito provavelmente traria implicações, porque houve melhoria da distribuição de renda. Teve um custo fiscal, mas teve o benefício da distribuição", reconheceu Borges.
O coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Ronaldo Souza Júnior, concorda que as políticas de transferência de renda tiveram benefícios no passado recente, sobretudo no sentido de reduzir a desigualdade na distribuição de renda. No entanto, ele reforça que o cálculo de um impacto das regras da PEC sobre os gastos do governo não é trivial, porque as variáveis envolvidas no passado e no momento atual são diferentes.
"É difícil dizer por quanto tempo foi benéfico (o aumento no gasto público com transferências de renda), talvez até 2014", arriscou Souza Júnior.
Entenda a PEC do Teto
Na avaliação do Conselho Federal de Economia (Cofecon), é falso o diagnóstico de que o aumento no gasto público seja proveniente das despesas com saúde, educação, previdência e assistência social. A entidade defende que os gastos com juros da dívida pública são responsáveis por 80% do déficit nominal, o que agravou a situação fiscal do País ao lado de renúncias fiscais excessivas, do combate ineficaz à sonegação fiscal, da frustração da receita e do elevado grau de corrupção.
"O salário mínimo foi o principal responsável pela redução pífia da desigualdade. Isso tem um impacto positivo para a atividade econômica, porque esse salário mínimo vai inteiramente para o consumo, para girar a atividade econômica. No entanto, quando o governo paga R$ 502 bilhões de reais em juros da dívida pública, isso não gira a roda da economia. Porque 85% desse volume estão concentrados em megainvestidores, apenas 0,3% dos detentores de títulos da dívida pública", ressaltou Júlio Miragaya, presidente do Cofecon.
Miragaya acrescenta que o congelamento real dos gastos com educação e saúde impedirá que a prestação desses serviços acompanhe o crescimento populacional no País nas próximas décadas, assim como a assistência a um maior número de pessoas idosas. Na avaliação dele, uma solução mais eficaz para aumentar a arrecadação e ajudar a resolver a equação fiscal seria uma reforma tributária, que trouxesse de volta a cobrança de imposto de renda de 15% sobre lucros e dividendos recebidos por donos e acionistas de empresas.
"O Brasil e a Espanha são os únicos a isentar lucros e dividendos. Temos que efetivamente cobrar mais dos ricos, em vez dos pobres e da classe média, que são os que sustentam o sistema", disse Miragaya.
Créditos : Estadão 

PEC 241 joga o peso da crise nas costas dos trabalhadores, diz Stédile

Para o líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241,  que congela os gastos do governo por 20 anos, joga a responsabilidade nas costas da classe trabalhadora. "Significa retirar direitos, diminuir salários, aumentar o desemprego. É uma forma de descarregar a crise na classe trabalhadora".
A declaração foi dada no sábado (8), em evento da Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes que reuniu líderes de movimentos sociais e acadêmicos para discutir a conjuntura política pós-golpe no país.
Para a professora de Ciências Sociais da Universidade Federal do ABC (UFABC) Maria Carlotto, a PEC do congelamento deve aprofundar os problemas em áreas como saúde, infraestrutura e educação. "O impacto é abissal. O país vai ser absolutamente distinto do que nós conhecemos hoje se a PEC 241 for aprovada."
A professora ressalta que o governo já começou a cortar recursos das universidades federais. A UFABC, por exemplo, perdeu investimentos para a construção de novos campos, para a abertura de novos cursos e até verba de custeio para água, luz e telefone. Segundo Maria, se os repasses forem mantidos no patamares atuais, ainda que mantenha apenas o seu funcionamento mínimo, a UFABC corre o risco de fechar as portas a partir de agosto de 2017.
Para Stédile, a saída é a mobilização popular. "O espaço da burguesia para fazer a luta de classes é o Parlamento, o governo. O espaço da classe trabalhador, do povo, é a rua, são as praças, os teatros, enfim, aonde nós podemos ser maioria."
Créditos: Rede Brasil Atual

Prefeitos mudam de partido após vencer nas urnas

Poucos dias após a eleição do dia 02, alguns prefeitos eleitos nem esperaram assumir o cargo para anunciar que irão mudar de partido.  De uma só vez, cinco futuros gestores informaram, nesta segunda-feira (10), que integrarão o ‘exército’ girassol comandado pelo PSB. Destes, três são do PMDB, um do PMN e um do PSDB.  Especialista em direito eleitoral, Ricardo Sérvulo garante que a mudança de partido não prejudica os novos gestores.
São eles: Manoel Bezerra Rabelo (PMN) – Manaíra, mais conhecido como Nel; Zé Inácio (PSDB), Santana de Mangueira; Divaldo Dantas (PMDB), Itaporanga; Doca (PMDB), de Mato Grosso; e, Magno de Bá, também do PMDB de  Passagem. O anúnciou aconteceu durante o encontro realizado entre governador o Ricardo Coutinho (PSB) e 54 prefeitos e 17 vice-prefeitos eleitos. O evento aconteceu no Hotel Sapucaia, em Tambaú.
Apesar de ter anunciado mudança partidária, Divaldo Dantas informou que só oficializará a troca após assumir o cargo, em janeiro de 2017.  Zé Inácio informou que já vinha apoiando o PSB ao votar no governador Ricardo Coutinho. “Eu já votei no governador duas vezes espero poder administrar a cidade a partir de janeiro com a ajuda dele”, afirmou Nel.
Edvaldo Rosas afirmou que o acerto para que esses prefeitos migrassem para o PSB foi  feito antes das eleições  e teve o deputado estadual Hervázio Bezerra como o grande articulador.  Segundo ele, o encontro com os prefeitos e o governador tem o objetivo de unificar as gestões municipais com as ações do Governo do Estado para os próximos quatros anos.
“Na eleição deste ano o PSB cresceu 100%. Passou de 28 prefeitos para 54. Além disso, passamos de vereadores para 400 e contamos com a adesão de mais cinco prefeitos neste encontro”, declarou Rosas.
Realidade das urnas será diferente em 2018
Para o líder do governo na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Hervázio Bezerra, a realidade apresentada nas urnas na eleição deste ano será totalmente diferente do cenário de 2018, quando ocorrerá a eleição para o Governo do Estado. “Isso vai mudar e muito daqui a alguns dias. Qual o prefeito que não quer se aliar a ele (Ricardo Coutinho) e fazer o município crescer no mesmo patamar da Paraíba?”, indagou o parlamentar.
Para Hervázio, é preciso saber diferenciar a eleição para prefeito e para o governo para não cantar vitória antes do tempo. “Alguns prefeitos vão mudar de legenda, de agrupamento político. Tem muita coisa para acontecer. Essas coisas só começam a acontecer a partir de janeiro não adianta fazer como fizeram no passado e querer cantar vitória antes do tempo”, disse se referindo ao grupo o PSD, PSDB e PMDB em João Pessoa, que reelegeu o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD) no primeiro turno.
O presidente estadual do PMDB, senador José Maranhão, disse que não tem conhecimento da intenção dos três prefeitos peemedebistas de  migrarem para o PSB. Segundo ele, apenas o prefeito de Itaporanga Divaldo Dantas teria informado a possibilidade de mudança.
“Ele (Divaldo) me telefonou dizendo que tinha essa pretensão, mas que não iria mais passar de lado. Agora, ele está meio bando, mesmo, porque esta havendo uma grande revolta do eleitorado da cidade com essa possibilidade e ele também teme perder o cargo caso mude de partido”, comentou José Maranhão.
O senador disse, ainda, que prefeitos de outros partidos estão lhe procurando para ingressar no PMDB. “Mas eu estou orientando esses prefeitos a esperarem um pouco, porque a nova legislação os atinge no caso de infidelidade partidária”, declarou.Fonte: Portal Correio.
Créditos: Focando a Notícia

Petrobras é segunda maior empresa de capital aberto do Brasil

JC - A Petrobras voltou ao segundo lugar no ranking das maiores empresas de capital aberto por valor de mercado. A estatal fechou a primeira semana deste mês valendo R$ 211,64 bilhões, R$ 27,0 milhões a mais que o valor de mercado do ItauUnibanco, que na mesma data registrou R$ 211,61 bilhões. Em fevereiro de 2016, a Petrobras chegou a ser a quarta maior empresa de valor de mercado, ficando atrás da Ambev, ItauUnibanco e Bradesco. Em primeiro lugar na lista está a Ambev, valendo R$ 308,475 - maior empresa por valor de mercado do Brasil e da América Latina.
A última vez em que a Petrobras foi a segunda maior empresa do mercado brasileiro foi no dia 18 de junho de 2015, quando o valor de mercado da empresa foi de R$ 185,44 bilhões contra R$ 183,90 bilhões do ItauUnibanco. Já a última vez em que a Petrobras esteve no topo da lista, como maior empresa de capital aberto por valor de mercado, foi no dia 15 de outubro de 2014, quando o valor de mercado da empresa foi de R$ 254,44 bilhões contra R$ 247,71 bilhões da Ambev.
No ano de 2016 até o dia 7 de outubro o valor de mercado da Petrobras valorizou R$ 110,3 bilhões, que é a terceira maior valorização nominal da empresa em janela anual. A maior valorização foi no ano de 2007 quando a empresa aumentou em R$ 201,5 bilhões seu valor de mercado e a segunda maior valorização foi em 2009. Percentualmente o ano de 2016 até o dia 7 de outubro é o maior crescimento já registrado desde 2000.
Créditos: Jornal do Comercio

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Estados não têm dinheiro para o 13°

Com a situação financeira precária de vários Estados, os funcionários públicos têm levado a pior. Sem reservas, alguns Estados só conseguem pagar os servidores com os tributos do mês corrente, o que tem provocado atrasos e parcelamentos cada vez maiores. Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais já não têm recursos previstos para o 13º salário dos funcionários e cobram auxílios do governo federal, diz reportagem do Valor.
"Minas, por exemplo, está pagando os salários em três parcelas desde fevereiro deste ano. O secretário de Planejamento, Helvécio Magalhães, conta que em julho e agosto, meses em que a arrecadação é mais fraca, o pagamento da terceira parte do vencimento dos funcionários só aconteceu no 14º dia útil do mês.
"Estamos usando a receita corrente de ICMS para pagar a folha", afirma Magalhães. Segundo o secretário, quase toda a receita tributária própria, já descontada a transferência para os municípios, é consumida pela folha de pagamentos. "Não sobra quase nada para custeio."
O Rio de Janeiro suspendeu por 30 dias novas liberações de empenho para pagamento de despesas de manutenção de secretarias e órgãos estaduais. O governador em exercício, Francisco Dornelles (PP), negocia a apresentação de um projeto de lei que formalizaria o estado de calamidade financeira do Rio, o que afrouxaria parte das restrições impostas pelo descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal."(247). Foto: EBC.
Créditos WSCOM

Além de congelar gastos, PEC 241 fere participação democrática no orçamento

jantar com temer.jpgEconomistas e parlamentares dos partidos de oposição ao governo de Michel Temer lançam hoje (10), às 16h, no Salão Verde da Câmara, em Brasília, o documento Austeridade e retrocesso – Finanças Públicas e Política Fiscal no Brasil. Trata-se de um estudo que mostra os estragos que serão feitos no país se o Congresso Nacional e o governo instituírem a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que limita os gastos públicos por 20 anos, admitindo apenas e tão somente a correção de gastos pela inflação do ano anterior.
“Ora, na verdade o que o novo regime propõe fazer é retirar da sociedade e do parlamento a prerrogativa de moldar o tamanho do orçamento público, que passará a ser definido por uma variável econômica (a taxa de inflação). Impõe-se uma política de redução do gasto pelo período de duas décadas e a participação democrática no processo orçamentário fica reduzida a meramente delimitar quais gastos e programas serão mais ou menos contidos”, afirma o documento.
Sua elaboração contou com a participação de importantes referências do pensamento progressista, como Fórum 21, Fundação Friedrich Ebert, GT de Macro da Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP) e Plataforma Política Social.
O líder do PT na Câmara, deputado pela Bahia Afonso Florence explicou que o trabalho “desconstrói mitos e mostra que é possível o equilíbrio fiscal sem a famigerada PEC do governo Temer, que limita gastos públicos prejudicando áreas essenciais como saúde educação e assistência social”.
O documento, que já tem versão digital disponível, apresenta uma análise aprofundada da questão fiscal, apontando seus problemas reais, denunciando os problemas fictícios e desmascarando os mitos que sustentam um discurso que se traveste como técnico, mas que atende a interesses políticos.
A PEC 241, que ficou conhecida como a “PEC da Maldade”, pretende instituir uma austeridade permanente no Brasil a partir de diagnósticos e argumentos equivocados e falaciosos, defende o documento. Na verdade, trata-se da imposição de outro projeto de país, incompatível com a Constituição de 1988 e com a expansão de bens públicos como saúde e educação. Foto: PEDRO LADEIRA/FOLHAPRESS
Créditos: Rede Brasil Atual

Número de novos alunos no ensino superior cai

O número de novos alunos no ensino superior no país teve, no ano passado, a primeira queda desde 2009. O mau resultado foi puxado pela redução de ingressantes nas instituições privadas.Os dados constam em resumo do Censo da Educação Superior de 2015, divulgado pelo MEC (Ministério da Educação).
Entraram na universidade no ano passado em cursos presenciais de graduação 2,2 milhões de estudantes, 6,6% a menos do que em 2014, quando registrou-se 2,4 milhões de novos alunos. A rede privada, que concentra o maior volume das matrículas, recebeu 1,7 milhão de novos alunos no ano passado – contra 1,9 milhão um ano antes (redução de 8%). O ingresso na rede pública ficou estável entre os dois anos. Foram cerca de 1 milhão de novos alunos em 2014 e também em 2015.
A diminuição de matrículas ocorreu ao mesmo tempo em que o governo federal restringiu o acesso ao Fies (Financiamento Estudantil). “Podemos inferir que a restrição no Fies teve muita influência nisso, porque no início de 2015 a crise ainda não dava sinais muito fortes”, diz Sólon Caldas, diretor da Abmes (Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior).
Após oferecer 713 mil vagas em 2014, o número de contratos firmados em 2015 caiu para 287 mil (ainda no governo Dilma Rousseff). No primeiro semestre deste ano, 148 mil contratos foram firmados, o que representa 41% das vagas anunciadas pelo governo, como a Folha revelou em agosto.
Não há informações sobre quantas vagas serão oferecidas no Fies no próximo ano. O governo Michel Temer (PMDB)não renovou os contratos neste segundo semestre e deve às instituições valores em torno de R$ 5 bilhões, segundo representantes das instituições. “No Brasil, quem pode pagar, já está estudando. Os mais pobres precisam do financiamento”, completa Caldas.
Apesar da queda de novos alunos, o número total de alunos na graduação cresceu 3%. Passou de 7,8 milhões para 8 milhões (incluindo cursos presenciais e à distância). Desse total, 76% dos alunos (6 milhões) estão em instituições privadas. É a maior proporção já registrada –no ano passado, eram 75%.
O ensino à distância teve redução de 5% novos alunos. Passou de 727 mil em 2014 para 694 mil em 2015. Mas o volume de matrículas aumentou e a proporção de alunos nessa modalidade sobre o total chegou a um recorde histórico. Os 1,39 milhão de alunos em cursos à distância no ano passado representam 17,4% do total de alunos na graduação. Em 2014, eram 1,34 milhão de alunos (17,1% do total).
As informações do Censo mostram a diferença de perfil de alunos da graduação à distância e presencial. Enquanto a média de idade dos ingressantes em cursos presenciais é de 18 anos, na modalidade à distância os alunos entram com 27 anos. A maioria em cursos de formação de professores. No presencial, a escolha mais comum é por cursos de bacharelado.
No geral, a maioria dos alunos é mulher, mas entre os professores de ensino superior são os homens que predominam. Ainda com relação aos docentes, há uma diferença de perfil entre rede pública e privada. Nas instituições públicas, os professores têm em geral doutorado e trabalham em regime de tempo integral. Professores com mestrado e com dedicação em tempo parcial compõem o perfil mais comum na rede privada.(Folha).
Créditos: Focando a Notícia