O PMDB, partido do presidente Michel Temer, não vai fechar questão na Câmara com relação à apreciação da denúncia por corrupção passiva contra o presidente apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A informação foi dada nesta segunda-feira (3) pelo presidente da legenda e líder do governo no senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
“Não precisa fechar questão, pois isso não é questão partidária, é questão de foro íntimo, de julgamento”, disse o senador.
Às vésperas do recesso parlamentar, a Câmara ainda não estabeleceu quem será o relator do caso. A defesa de Temer terá dez sessões para entregar os argumentos contra a denúncia de Janot, baseada nos depoimentos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS.
A bancada governista afirma que há votos suficientes para derrubar a denúncia que, à princípio, foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) mas, um dia depois, encaminhada à Câmara. Clima, agora, é de incerteza.
Créditos: Revista Forum
terça-feira, 4 de julho de 2017
segunda-feira, 3 de julho de 2017
Papa destitui cardeal crítico das reformas da Igreja
O papa Francisco destituiu o cardeal alemão Gerhard Müller de seu cargo de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, afirmou sábado (01) o Vaticano. Müller, que ocupava um dos cargos mais influentes do Vaticano, é considerado conservador e conhecido por sua oposição às reformas dentro da Igreja Católica.
Ele será substituído pelo espanhol Luis Francisco Ladaria Ferrer, de 73 anos, que também é jesuíta, como Francisco, e atua atualmente como secretário da congregação. Ladaria Ferrer é visto já há alguns anos como a "mão direita" do papa e tem opinião semelhante a ele na maioria dos assuntos.
Jornais italianos, como La Stampa e Il Messaggero, informaram que o papa se encontrou na véspera com Müller, de 69 anos, para comunicá-lo que seu mandato terminaria neste domingo, justamente quando ele completa cinco anos no posto. O religioso alemão fora nomeado em 2 de julho de 2012.
As razões para a demissão não são conhecidas, mas o cardeal alemão, considerado linha-dura, era tido como contrário às reformas na Igreja Católica. Além disso, ele é um crítico da exortação apostólica Amoris Laetitia, do papa Francisco, publicada no ano passado e que sugeria que pessoas divorciadas e novamente casadas poderiam, sob circunstâncias especiais, participar da comunhão.
A congregação de Müller também foi acusada em março por Marie Collins, uma vítima de abuso sexual por padres, de fazer resistência à comissão criada pelo papa Francisco para combater abusos sexuais de menores na Igreja Católica. Collings disse à revista jesuíta America que a atitude "vergonhosa" da Congregação a levou a se retirar da comissão.
A notícia vem depois de, na quinta-feira (29), o cardeal australiano George Pell, de 76 anos, responsável pelas finanças e "número três" do Vaticano, ter se afastado temporariamente para se defender de acusações de abuso sexual em seu país.
A Congregação para a Doutrina da Fé, dirigida por Müller, é responsável por difundir a doutrina católica e defender os pontos da tradição católica que possam estar em perigo devido a doutrinas novas não aceitáveis pela Igreja. Ela também é responsável por investigar casos de abuso. No final de fevereiro, ele negou haver ocultado sistematicamente casos de abusos na Igreja Católica. "A Igreja não esconde nada. Em alguns casos pode ter havido desconhecimento, mas não sistemático", disse, na época, ao jornal italiano La Repubblica.
Créditos: Rede Brasil Atual
sábado, 1 de julho de 2017
Governo estuda fim do abono salarial (PIS/PASEP)
Mais uma vez, a conta do arrocho de Michel Temer chegará para os mais pobres. Neste caso, os 22 milhões de trabalhadores que ganham até dois salários mínimos e estão inscritos no PIS/PASEP há mais de cinco anos, tendo assim direito ao abono salarial.
Se a votação da reforma da Previdência naufragar no Congresso Nacional, a equipe econômica já trabalha com uma. A ideia é acabar com o pagamento do abono salarial. O benefício, que é pago anualmente, custará R$ 17 bilhões neste ano.
O benefício também passou a ser pago proporcionalmente ao tempo de serviço, de maneira semelhante ao 13.º salário – ou seja, atualmente varia de R$ 78 a R$ 937. O custo político do fim do abono salarial, porém, seria bem alto, uma vez que seus beneficiários são a camada mais pobre da população.
Embora o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, considere ainda viável a aprovação das novas regras para aposentadorias e pensões no segundo semestre, depois da votação da reforma trabalhista, sua equipe tem em mãos uma série de medidas que poderão ser adotadas no caso de a proposta de reforma previdenciária ser desidratada ou mesmo não for aprovada.As informações são de reportagem de Adriana Fernandes no Estado de S.Paulo.
Créditos: Brasil 247
Repressão marca dia de protestos em vários pontos do país
A repressão policial foi destaque na sexta-feira (30), dia nacional de greves e paralisações contra a reforma trabalhista e da Previdência propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB). Em várias cidades do país houve repressão, uso de balas de borracha, bombas de efeito moral, spray de pimenta e detenções.
À tarde, na Avenida Paulista, nove pessoas foram detidas e levadas para o 78º DP. Houve pancadaria. Pela manhã, quando o comitê contra as reformas da M´Boi Mirim fazia ato no Largo do Jardim Angela, zona sul da capital, um assistente social foi detido e levado para o 100º DP.
Em São José dos Campos (SP), mais de 20 ativistas que participaram da mobilização pela manhã foram detidos e levados para o 1º Distrito Policial. Pouco tempo depois, em um ato diante da Embraer, policiais agiram com truculência, usando gás de pimenta e cassetetes. Um ativista foi detido.
Em Fortaleza, policiais usaram balas de borracha e spray de pimenta. Dois militantes da União da Juventude Socialista (UJS) foram detidos. Há relato de que um jovem negro, com spray na mão enquanto pichava "Fora Temer", foi agredido, imobilizado e algemado, tendo spray de pimenta lançado em seu rosto. Quando outros manifestantes foram tentar libertá-lo das agressões, a polícia sacou armas para intimidá-los.
No Rio de Janeiro, logo pela manhã, ato na Linha Vermelha foi reprimido pela Polícia Militar. Um estudante ficou ferido e teve que sair carregado do local. Mesmo deixando o bloqueio e seguindo em direção à universidade, a polícia continuou atirando com balas de borracha.
A gerência de operações da empresa Barcas S.A., do Grupo CCR, que presta o serviço de travessia entre o Rio e Niterói, reforçou a segurança privada e contou com a presença de policiais com escudos, cassetetes e armaduras. Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), a integração entre empresas privadas e forças de segurança para repressão dos trabalhadores tem aumentado com a escalada da luta política desde o ano passado.
Santa Catarina foi palco de forte repressão. Na BR 101, perto do acesso para Navegantes, foram presos dois militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A polícia usou balas de borracha e bombas de efeito moral. Em Porto Velho (RO), um dirigente do Sindicato dos Bancários foi preso em ação da Polícia Militar, chamada pela gerência do banco Itaú em uma operação fura-greve.
Em Porto Alegre, durante piquete na Carris, zona leste, dezenas de pessoas que apoiavam a mobilização dos trabalhadores foram detidas pela Brigada Militar. O ex-vice presidente do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (CPERS) Altemir Cozer foi detido pela manhã e enquadrado na lei antiterrorismo.
Houve repressão em toda a cidade, com desmonte de piquetes pela Brigada Militar e uso de bombas de gás lacrimogêneo sobre estudantes e trabalhadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) nos campus do Vale e Central.
Créditos: Rede Brasil Atual
Excesso de produtos químicos prejudica e agricultura, diz ONU
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, está chamando a atenção da comunidade internacional para o problema da poluição dos solos, causada principalmente pelo excesso de produtos químicos usados na agricultura. Cerca de um terço dos solos do mundo está degradado devido a problemas de manejo, diz a FAO. As informações são da ONU News.
A agência da ONU organizou recentemente em sua sede em Roma, na Itália, uma conferência sobre o assunto, onde foi ressaltado que dezenas de bilhões de toneladas de solos são perdidas por ano devido a poluição. A FAO explica que o excesso de nitrogênio e traços de chumbo, de mercúrio e de outras substâncias na terra prejudicam o metabolismo das plantações e as colheitas.
Quando esses poluentes entram na cadeia alimentar, existem riscos para a segurança dos alimentos, para fontes de água e para a saúde humana e animal. A FAO destaca que combater a poluição dos solos é essencial para tratar o problema da mudança climática. Na reunião sobre o assunto, foram propostas iniciativas para facilitar a troca de informações entre especialistas e países, incluindo a criação de uma rede global de laboratórios de solos. (ONU).
Créditos: Focando a Notícia
A agência da ONU organizou recentemente em sua sede em Roma, na Itália, uma conferência sobre o assunto, onde foi ressaltado que dezenas de bilhões de toneladas de solos são perdidas por ano devido a poluição. A FAO explica que o excesso de nitrogênio e traços de chumbo, de mercúrio e de outras substâncias na terra prejudicam o metabolismo das plantações e as colheitas.
Quando esses poluentes entram na cadeia alimentar, existem riscos para a segurança dos alimentos, para fontes de água e para a saúde humana e animal. A FAO destaca que combater a poluição dos solos é essencial para tratar o problema da mudança climática. Na reunião sobre o assunto, foram propostas iniciativas para facilitar a troca de informações entre especialistas e países, incluindo a criação de uma rede global de laboratórios de solos. (ONU).
Créditos: Focando a Notícia
sexta-feira, 30 de junho de 2017
Governo pretende tirar recursos da Educação para normalizar emissão de passaportes
O governo enviou quinta-feira (29) à Câmara dos Deputados um projeto que pretende retirar recursos da pasta da Educação para suprir o rombo orçamentário na Polícia Federal e normalizar a emissão de passaportes, suspensa na última terça-feira (27).
O projeto, elaborado pelo Ministério do Planejamento, propõe destinar R$102,3 milhões, que fazia parte do orçamento para capacitação e formação inicial e continuada para educação básica, de programas de alfabetização de jovens e adultos, de ações de graduação, pesquisa e extensão e de iniciativas de valorização da diversidade e promoção de direitos humanos, para a Polícia Federal, que também teve seu orçamento reduzido desde que Temer assumiu o poder.
O projeto foi recebido com críticas pela Comissão de Orçamento do Congresso e, de acordo com o presidente da Comissão, senador Dário Berger (PMDB-SC), ele pediu ao Ministério do Planejamento uma outra fonte de receita.
O relator do projeto, deputado Fernando Francischini (SD-PR), por sua vez, deve dar seu parecer sobre o texto nesta sexta-feira (30). Não há previsão ainda de quando a matéria vai a Plenário. Fonte: Jornal O Globo.
Créditos: Revista Forum
PT atinge maior popularidade desde a posse de Dilma em 2015
Após registrar forte queda durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, a popularidade do Partido dos Trabalhadores (PT) voltou a atingir o mesmo patamar registrado quando a ex-presidente tomou posse para o seu segundo mandato, em janeiro de 2015, é o que aponta pesquisa Datafolha divulgada neste domingo pelo jornal Folha de S. Paulo.
Segundo o levantamento, o PT é o partido preferido de 18% dos brasileiros, um crescimento de nove pontos percentuais em relação dezembro de 2016. Em segundo lugar, ficaram o PSDB e PMDB, ambos com 5%. A maioria da população, 59%, diz não ter preferência por partidos.
Na série histórica, o PT foi isoladamente o partido preferido dos brasileiros entre 2000 e junho de 2015, quando sua popularidade chegou a 11%, empatando tecnicamente com o PSDB, que tinha 9% de preferência do eleitorado. O auge da popularidade do partido foi registrado em março de 2013, 29%, e o ponto mais baixo justamente em dezembro passado, 9%. No entanto, desde o início do ano, o quadro começou a se reverter. Em maio, 15% da população dizia ter o PT como partido preferido.
O Datafolha ouviu 2.771 pessoas entre os dias 21 e 23 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Apenas três outros partidos chegaram a pontuar na pesquisa, PSOL, PV e PDT, todos com 1%.
No sábado, o mesmo instituto divulgou pesquisa revelando que o presidente Michel Temer está no seu nível mais baixo de popularidade, com apenas 7% da população considerando o seu governo ótimo/bom. com informação do jornal Folha de S. Paulo.
Créditos: Sul 21
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