A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), fez um alerta ontem (3) na abertura de sua 40ª. Conferência, em Roma, sobre o preocupante aumento do número de pessoas com fome no mundo desde 2015, ameaçando vários anos de progresso na área. A FAO ainda não pode precisar o número exato deste acréscimo, mas indica que terá os resultados em setembro. A informação é da ONU News.
Em seu discurso na abertura da conferência, nesta segunda-feira, o diretor-geral da agência das Nações Unidas, o brasileiro José Graziano da Silva, disse que quase 60% das pessoas que passam fome no mundo vivem em áreas de conflitos e afetadas por mudanças climáticas.
Graziano contou que os 19 países em situação de crise quase sempre enfrentam também problemas com secas e/ou cheias. A FAO destacou o alto risco de fome no nordeste da Nigéria, na Somália, no Sudão do Sul e no Iêmen, com quase 20 milhões de pessoas severamente afetadas no total. O diretor-geral da agência da ONU informou que os meios de subsistência da maioria das pessoas que vive em zonas rurais foram interrompidos e muitos ficaram sem qualquer opção a não ser migrar por causa da crise.
Segundo Graziano, o compromisso internacional para acabar com a fome é fundamental, mas a questão só será realmente resolvida quando governos transformarem as promessas em ações concretas em níveis local, regional e nacional. Ele afirmou que a paz é vital para acabar com a crise, mas quem tem fome não pode esperar a chegada da paz.
O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, afirmou no evento que a iniciativa de Fome Zero da ONU é uma forma de se atingir a paz, a justiça, a igualdade e preservar o mundo para o futuro.
Na abertura do encontro, discursaram também o chefe do Programa Mundial de Alimentos (PMA), David Beasley, e o novo administrador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Achim Steiner.
A 40ª. Conferência da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação deve terminar no próximo sábado, 8 de julho. Cerca de 1,1 mil pessoas estão em Roma participando do evento, que aprovará também o novo orçamento da agência. Fonte: ONU News.
Créditos: Focando a Notícia
terça-feira, 4 de julho de 2017
Aumenta o apoio a ideias de esquerda no Brasil
Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (3) mostra que tem crescido o apoio da população a ideias próximas à esquerda, na questão política. De acordo com o levantamento publicado pelo jornal “Folha de S. Paulo”, o resultado do levantamento aponta uma “movimentação do perfil ideológico do brasileiro para a esquerda”.
“O quadro é apontado por pesquisa do Datafolha que mede a inclinação ideológica no país. As perguntas elaboradas buscam demarcar as diferenças entre convicções associadas à direita e à esquerda, em temas econômicos e comportamentais”, diz o jornal.
A pesquisa destacou, por exemplo, uma maior sensibilização do brasileiro sobre questões que envolvem igualdade. De acordo com o levantamento, subiu de 58% para 77% o total daqueles que acreditam que a pobreza está relacionada à falta de oportunidades iguais para todos. A última pesquisa havia sido realizada em 2014.
Além disso, caiu de 37% para 21% a parcela dos que acreditam que a pobreza seria resultado de preguiça. A tolerância à homossexualidade passou de 64% para 74%; a aceitação de imigrantes pobres subiu de 63% para 70%; e a rejeição à pena de morte caiu de 52% para 55%.
Apesar disso, cresceu a defesa do porte de armas (de 35% para 43%). No entanto, a posição em defesa do desarmamento teve queda de 7 pontos percentuais, saindo de 62% para 55%. E 80% da população se manifesta de forma conservadora em relação às drogas, sendo favorável à proibição.
A pesquisa foi realizada entre 21 e 23 de junho. Foram feitas 2.771 entrevistas em 194 cidades. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
Da Agência PT de Notícias, com informações do jornal “Folha de S. Paulo”
“O quadro é apontado por pesquisa do Datafolha que mede a inclinação ideológica no país. As perguntas elaboradas buscam demarcar as diferenças entre convicções associadas à direita e à esquerda, em temas econômicos e comportamentais”, diz o jornal.
A pesquisa destacou, por exemplo, uma maior sensibilização do brasileiro sobre questões que envolvem igualdade. De acordo com o levantamento, subiu de 58% para 77% o total daqueles que acreditam que a pobreza está relacionada à falta de oportunidades iguais para todos. A última pesquisa havia sido realizada em 2014.
Além disso, caiu de 37% para 21% a parcela dos que acreditam que a pobreza seria resultado de preguiça. A tolerância à homossexualidade passou de 64% para 74%; a aceitação de imigrantes pobres subiu de 63% para 70%; e a rejeição à pena de morte caiu de 52% para 55%.
Apesar disso, cresceu a defesa do porte de armas (de 35% para 43%). No entanto, a posição em defesa do desarmamento teve queda de 7 pontos percentuais, saindo de 62% para 55%. E 80% da população se manifesta de forma conservadora em relação às drogas, sendo favorável à proibição.
A pesquisa foi realizada entre 21 e 23 de junho. Foram feitas 2.771 entrevistas em 194 cidades. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
Da Agência PT de Notícias, com informações do jornal “Folha de S. Paulo”
PMDB decide não orientar voto da bancada sobre denúncia contra Temer
O PMDB, partido do presidente Michel Temer, não vai fechar questão na Câmara com relação à apreciação da denúncia por corrupção passiva contra o presidente apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A informação foi dada nesta segunda-feira (3) pelo presidente da legenda e líder do governo no senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
“Não precisa fechar questão, pois isso não é questão partidária, é questão de foro íntimo, de julgamento”, disse o senador.
Às vésperas do recesso parlamentar, a Câmara ainda não estabeleceu quem será o relator do caso. A defesa de Temer terá dez sessões para entregar os argumentos contra a denúncia de Janot, baseada nos depoimentos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS.
A bancada governista afirma que há votos suficientes para derrubar a denúncia que, à princípio, foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) mas, um dia depois, encaminhada à Câmara. Clima, agora, é de incerteza.
Créditos: Revista Forum
“Não precisa fechar questão, pois isso não é questão partidária, é questão de foro íntimo, de julgamento”, disse o senador.
Às vésperas do recesso parlamentar, a Câmara ainda não estabeleceu quem será o relator do caso. A defesa de Temer terá dez sessões para entregar os argumentos contra a denúncia de Janot, baseada nos depoimentos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS.
A bancada governista afirma que há votos suficientes para derrubar a denúncia que, à princípio, foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) mas, um dia depois, encaminhada à Câmara. Clima, agora, é de incerteza.
Créditos: Revista Forum
segunda-feira, 3 de julho de 2017
Papa destitui cardeal crítico das reformas da Igreja
O papa Francisco destituiu o cardeal alemão Gerhard Müller de seu cargo de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, afirmou sábado (01) o Vaticano. Müller, que ocupava um dos cargos mais influentes do Vaticano, é considerado conservador e conhecido por sua oposição às reformas dentro da Igreja Católica.
Ele será substituído pelo espanhol Luis Francisco Ladaria Ferrer, de 73 anos, que também é jesuíta, como Francisco, e atua atualmente como secretário da congregação. Ladaria Ferrer é visto já há alguns anos como a "mão direita" do papa e tem opinião semelhante a ele na maioria dos assuntos.
Jornais italianos, como La Stampa e Il Messaggero, informaram que o papa se encontrou na véspera com Müller, de 69 anos, para comunicá-lo que seu mandato terminaria neste domingo, justamente quando ele completa cinco anos no posto. O religioso alemão fora nomeado em 2 de julho de 2012.
As razões para a demissão não são conhecidas, mas o cardeal alemão, considerado linha-dura, era tido como contrário às reformas na Igreja Católica. Além disso, ele é um crítico da exortação apostólica Amoris Laetitia, do papa Francisco, publicada no ano passado e que sugeria que pessoas divorciadas e novamente casadas poderiam, sob circunstâncias especiais, participar da comunhão.
A congregação de Müller também foi acusada em março por Marie Collins, uma vítima de abuso sexual por padres, de fazer resistência à comissão criada pelo papa Francisco para combater abusos sexuais de menores na Igreja Católica. Collings disse à revista jesuíta America que a atitude "vergonhosa" da Congregação a levou a se retirar da comissão.
A notícia vem depois de, na quinta-feira (29), o cardeal australiano George Pell, de 76 anos, responsável pelas finanças e "número três" do Vaticano, ter se afastado temporariamente para se defender de acusações de abuso sexual em seu país.
A Congregação para a Doutrina da Fé, dirigida por Müller, é responsável por difundir a doutrina católica e defender os pontos da tradição católica que possam estar em perigo devido a doutrinas novas não aceitáveis pela Igreja. Ela também é responsável por investigar casos de abuso. No final de fevereiro, ele negou haver ocultado sistematicamente casos de abusos na Igreja Católica. "A Igreja não esconde nada. Em alguns casos pode ter havido desconhecimento, mas não sistemático", disse, na época, ao jornal italiano La Repubblica.
Créditos: Rede Brasil Atual
sábado, 1 de julho de 2017
Governo estuda fim do abono salarial (PIS/PASEP)
Mais uma vez, a conta do arrocho de Michel Temer chegará para os mais pobres. Neste caso, os 22 milhões de trabalhadores que ganham até dois salários mínimos e estão inscritos no PIS/PASEP há mais de cinco anos, tendo assim direito ao abono salarial.
Se a votação da reforma da Previdência naufragar no Congresso Nacional, a equipe econômica já trabalha com uma. A ideia é acabar com o pagamento do abono salarial. O benefício, que é pago anualmente, custará R$ 17 bilhões neste ano.
O benefício também passou a ser pago proporcionalmente ao tempo de serviço, de maneira semelhante ao 13.º salário – ou seja, atualmente varia de R$ 78 a R$ 937. O custo político do fim do abono salarial, porém, seria bem alto, uma vez que seus beneficiários são a camada mais pobre da população.
Embora o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, considere ainda viável a aprovação das novas regras para aposentadorias e pensões no segundo semestre, depois da votação da reforma trabalhista, sua equipe tem em mãos uma série de medidas que poderão ser adotadas no caso de a proposta de reforma previdenciária ser desidratada ou mesmo não for aprovada.As informações são de reportagem de Adriana Fernandes no Estado de S.Paulo.
Créditos: Brasil 247
Repressão marca dia de protestos em vários pontos do país
A repressão policial foi destaque na sexta-feira (30), dia nacional de greves e paralisações contra a reforma trabalhista e da Previdência propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB). Em várias cidades do país houve repressão, uso de balas de borracha, bombas de efeito moral, spray de pimenta e detenções.
À tarde, na Avenida Paulista, nove pessoas foram detidas e levadas para o 78º DP. Houve pancadaria. Pela manhã, quando o comitê contra as reformas da M´Boi Mirim fazia ato no Largo do Jardim Angela, zona sul da capital, um assistente social foi detido e levado para o 100º DP.
Em São José dos Campos (SP), mais de 20 ativistas que participaram da mobilização pela manhã foram detidos e levados para o 1º Distrito Policial. Pouco tempo depois, em um ato diante da Embraer, policiais agiram com truculência, usando gás de pimenta e cassetetes. Um ativista foi detido.
Em Fortaleza, policiais usaram balas de borracha e spray de pimenta. Dois militantes da União da Juventude Socialista (UJS) foram detidos. Há relato de que um jovem negro, com spray na mão enquanto pichava "Fora Temer", foi agredido, imobilizado e algemado, tendo spray de pimenta lançado em seu rosto. Quando outros manifestantes foram tentar libertá-lo das agressões, a polícia sacou armas para intimidá-los.
No Rio de Janeiro, logo pela manhã, ato na Linha Vermelha foi reprimido pela Polícia Militar. Um estudante ficou ferido e teve que sair carregado do local. Mesmo deixando o bloqueio e seguindo em direção à universidade, a polícia continuou atirando com balas de borracha.
A gerência de operações da empresa Barcas S.A., do Grupo CCR, que presta o serviço de travessia entre o Rio e Niterói, reforçou a segurança privada e contou com a presença de policiais com escudos, cassetetes e armaduras. Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), a integração entre empresas privadas e forças de segurança para repressão dos trabalhadores tem aumentado com a escalada da luta política desde o ano passado.
Santa Catarina foi palco de forte repressão. Na BR 101, perto do acesso para Navegantes, foram presos dois militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A polícia usou balas de borracha e bombas de efeito moral. Em Porto Velho (RO), um dirigente do Sindicato dos Bancários foi preso em ação da Polícia Militar, chamada pela gerência do banco Itaú em uma operação fura-greve.
Em Porto Alegre, durante piquete na Carris, zona leste, dezenas de pessoas que apoiavam a mobilização dos trabalhadores foram detidas pela Brigada Militar. O ex-vice presidente do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (CPERS) Altemir Cozer foi detido pela manhã e enquadrado na lei antiterrorismo.
Houve repressão em toda a cidade, com desmonte de piquetes pela Brigada Militar e uso de bombas de gás lacrimogêneo sobre estudantes e trabalhadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) nos campus do Vale e Central.
Créditos: Rede Brasil Atual
Excesso de produtos químicos prejudica e agricultura, diz ONU
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, está chamando a atenção da comunidade internacional para o problema da poluição dos solos, causada principalmente pelo excesso de produtos químicos usados na agricultura. Cerca de um terço dos solos do mundo está degradado devido a problemas de manejo, diz a FAO. As informações são da ONU News.
A agência da ONU organizou recentemente em sua sede em Roma, na Itália, uma conferência sobre o assunto, onde foi ressaltado que dezenas de bilhões de toneladas de solos são perdidas por ano devido a poluição. A FAO explica que o excesso de nitrogênio e traços de chumbo, de mercúrio e de outras substâncias na terra prejudicam o metabolismo das plantações e as colheitas.
Quando esses poluentes entram na cadeia alimentar, existem riscos para a segurança dos alimentos, para fontes de água e para a saúde humana e animal. A FAO destaca que combater a poluição dos solos é essencial para tratar o problema da mudança climática. Na reunião sobre o assunto, foram propostas iniciativas para facilitar a troca de informações entre especialistas e países, incluindo a criação de uma rede global de laboratórios de solos. (ONU).
Créditos: Focando a Notícia
A agência da ONU organizou recentemente em sua sede em Roma, na Itália, uma conferência sobre o assunto, onde foi ressaltado que dezenas de bilhões de toneladas de solos são perdidas por ano devido a poluição. A FAO explica que o excesso de nitrogênio e traços de chumbo, de mercúrio e de outras substâncias na terra prejudicam o metabolismo das plantações e as colheitas.
Quando esses poluentes entram na cadeia alimentar, existem riscos para a segurança dos alimentos, para fontes de água e para a saúde humana e animal. A FAO destaca que combater a poluição dos solos é essencial para tratar o problema da mudança climática. Na reunião sobre o assunto, foram propostas iniciativas para facilitar a troca de informações entre especialistas e países, incluindo a criação de uma rede global de laboratórios de solos. (ONU).
Créditos: Focando a Notícia
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