terça-feira, 29 de maio de 2018

Brasil tem mais de 100 mil pessoas em situação de rua

Brasil tem mais de 100 mil pessoas em situação de rua, aponta IPEA
Elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o ‘Texto para Discussão Estimativa da População em Situação de Rua no Brasil‘ aponta que, em 2015, o país tinha 101.854 pessoas em situação de rua.

Só na cidade de São Paulo, um estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) contabilizou 15.905 pessoas em situação de rua no ano de 2015.
Com o aumento do desemprego, que atinge atualmente 13,7 milhões de brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e com a crise do país, é possível que o número de pessoas em situação de rua em São Paulo e em outras cidades já seja bem maior. Além disso, situações como a queda do edifício Wilton Paes de Almeida, onde havia uma ocupação, mostram a urgência de se debater o déficit habitacional da cidade de São Paulo.

CUT/Vox Populi: com 39%, Lula venceria no primeiro turno

Lula em São Bernardo
Com 39% das intenções de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria a eleição ainda no primeiro turno, segundo nova pesquisa CUT/Vox Populi, divulgada nesta segunda-feira (28).

Mesmo se houvesse segundo turno, Lula – preso há 52 dias em Curitiba – também derrotaria qualquer adversário.
Na pesquisa estimulada – em que os nomes são apresentados –, Lula tem 39%, ante 30% da soma dos adversários. Entre eles, Jair Bolsonaro (PSL), que aparece com 12%, Marina Silva (Rede), com 6%, Ciro Gomes (PDT), com 4%, Geraldo Alckmin (PSDB), com 3%, e Álvaro Dias (Podemos), com 2%.
Com 1% das intenções aparecem Henrique Meirelles (MDB), João Amoedo (Novo) e Manuela d´Ávila (PCdoB). Cinco pré-candidatos não pontuaram, de acordo com a pesquisa: Flávio Rocha (PRB), Guilherme Boulos (Psol), João Vicente Goulart (PPL), Rodrigo Maia (DEM) e Paulo Rabelo de Castro (PSC). O total dos que disseram não votar em ninguém, em branco ou nulos foi de 21%, enquanto 9% não sabem ou não responderam. A margem de erro é de 2,2%. Foram ouvidas 2 mil pessoas de todas as regiões, em 121 municípios.
Já na pesquisa espontânea, Lula aparece com 34%, ante 10% de Bolsonaro. Ciro e Alckmin têm 3% cada. Em seguida, vêm Marina e Joaquim Barbosa (que anunciou sua desistência), com 2%. Álvaro Dias tem 1%. Segundo o instituto, 5% disseram que votarão em outros candidatos, enquanto 25% falaram que não votarão em ninguém, ou em branco ou nulo, e 16% não sabem/não responderam.
O desempenho de Lula é melhor na região Nordeste, onde ele aparece com 56% das intenções de voto . Vai a 38% no Centro-Oeste, a 32% no Sudeste a a 31% no Sul, onde Bolsonaro tem 18%. O petista recebe 35% entre o público masculino e 43% no eleitorado feminino. No recorte por escolaridade, chega a 50% no ensino fundamental e cai pela metade no ensino superior. Também fica com 50% entre eleitores com renda de até dois salários mínimos. Entre os que ganham mais de cinco mínimos, a situação é quase de empate técnico: 23% a 18%.
Lula também venceria em qualquer simulação de segundo. Contra Marina, por exemplo, por 45% a 14%. Se o adversário fosse Alckmin ou Bolsonaro, o petista ganharia com 47% dos votos, ante 11% e 16%, respectivamente.
Créditos: Rede Brasil Atual

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Greve prossegue e desorganiza a vida dos brasileiros

DENILTON DIAS / O TEMPO
Embora o governo afirme que a greve foi encerrada, nenhum veículo de mídia – dessa vez – foi capaz de cravar que a greve acabou. Isso porque o movimento dos caminhoneiros se pulverizou e se transformou em um labirinto de humores diversos. A greve continua a desorganizar a vida do brasileiro nesta segunda-feira.
“A greve dos caminhoneiros não havia se encerrado até o fim da noite, aprofundando a desorganização da economia, embora vários trechos de rodovias tenham sido desbloqueados. Há desabastecimento generalizado de combustíveis nos postos de todo o país, aeroportos parados, funcionamento precário de alguns hospitais por falta de insumos e, em várias cidades, cancelamento de aulas nas escolas públicas hoje.
Em grupos de WhatsApp, motoristas planejam manter a paralisação até amanhã. Para complicar a situação, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) convocou greve por 72 horas a partir da quarta-feira, reivindicando a redução dos preços dos combustíveis e a demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente.”Leia mais aqui.
Créditos: Brasil 247

domingo, 27 de maio de 2018

Tarifa de energia elétrica vai ficar mais cara em junho

As contas de luz em junho terão bandeira tarifária vermelha no patamar 2, o maior entre as faixas tarifárias. Com isso, haverá cobrança extra nas contas de luz de R$ 5,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A cobrança da nova bandeira foi anunciada na sexta-feira (25) pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

De acordo com a Aneel, a decisão foi tomada em razão do fim do período chuvoso e a redução no volume dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Com isso, há a necessidade de usar energia produzida pelas usinas termelétricas, que têm maior custo de produção.

Em maio, vigorou a bandeira tarifária amarela, em que há adicional de R$ 1 na conta de energia do consumidor a cada 100 kWh consumidos. Nos quatro primeiros meses dos ano, vigorou a bandeira verde, em que não há cobrança extra na conta de luz.

Na terça-feira (22), o presidente da Aneel, Romeu Rufino chegou a afirmar que a tendência era de manutenção da bandeira amarela. Segundo Rufino não houve alterações relevantes nas condições que levaram a agência a adotar a bandeira amarela agora em maio.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. A adoção de cada bandeira, nas cores verde, amarela e vermelha (patamar 1 e 2), está relacionada aos custos da geração de energia elétrica. No patamar 1, o adicional nas contas de luz é de R$ 3,00 a cada 100 kWh; já no 2, o valor extra sobe para R$ 5,00.

Com a adoção da bandeira vermelha, a Aneel aconselha os consumidores a adotar hábitos que contribuam para a economia de energia, como tomar banhos mais curtos utilizando o chuveiro elétrico, não deixar a porta da geladeira aberta e não deixar portas e janelas abertas em ambientes com ar condicionado, entre outros.
Créditos: R7

sábado, 26 de maio de 2018

Privatização e preço do combustível

Um grande protesto de caminhoneiros irrompeu nas principais rodovias do país no dia 21 deste mês e está mobilizando discussões Brasil afora. Os motivos do protesto são as sistemáticas altas no preço do combustível nos postos de gasolina, principalmente o diesel, que, no acúmulo de 12 meses, teve um aumento de 12% ao consumidor.

O movimento dos caminhoneiros autônomos reivindica que a alíquota do PIS/Pasep e o Cofins seja zerada e que haja a isenção do imposto que incide sobre combustíveis, o CIDE. A categoria reivindica que tais mudanças ocorram sobre o diesel, o principal combustível utilizado nos fretes e demais transportes de mercadorias. 

Ocorre que o preço do combustível está cada vez mais caro e pesado no bolso do consumidor por uma orientação política do setor petrolífero, e pouco tem a ver com a quantidade incidente de impostos. 

Essa política de isenção de impostos para o diesel, em última instância, significa transferir recursos públicos para subsidiar o preço final do combustível. 
Isso tudo tem um custo fiscal para o Estado e para a sociedade brasileira. Aliás, esses impostos (PIS/Pasep e Cofins) fazem parte de conjunto de impostos que são necessários às políticas sociais utilizadas amplamente pela população.
Créditos: Brasil de Fato

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Greve entra no 5º dia e aprofunda tensão no governo

Tomaz Silva/Agência Brasil
 Caminhoneiros prosseguem com mobilização em diferentes pontos de rodovias estaduais e federais. Mesmo com acordo – que não foi confirmado pela categoria – os caminhoneiros mantêm protestos em 15 estados e no DF.
O acordo anunciado pelo governo no final da noite de ontem não foi confirmado pelos líderes do movimento. Dilmar Bueno, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Autônomos (CNTA), afirmou que, embora tenha assinado o documento de trégua de 15 dias, é a 'categoria' que precisa dar a palavra final.
Apesar de o governo ter anunciado o fim do movimento dos caminhoneiros, os líderes da categoria que assinaram o acordo estão reticentes e não asseguraram, ao final do longo e tenso dia de reuniões, no Planalto, que seus filiados voltariam ao trabalho nesta sexta-feira, liberando estradas e voltando a transportar as mercadorias. “Assumimos o compromisso e vamos repassar ainda hoje, na íntegra, para todos eles. 
Mas é a categoria que vai analisar e é o entendimento deles é que vai dizer se isso foi suficiente ou não. O que estou dizendo para eles é que chegamos aqui com duas reivindicações e saímos com 14 e houve uma sensibilidade do governo no atendimento às reivindicações”, declarou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Autônomos (CNTA), Dilmar Bueno, sem querer assegurar em momento algum que a categoria iria voltar às atividades nesta sexta.
As notícias manhã desta sexta confirmam o acordo de ontem à noite tinha fragilidades; o movimento dos caminhoneiros, ainda que parcialmente, não confia nas promessas do governo Temer e continua com a paralisação e os protestos.Leia mais aqui.
Créditos: Brasil 247

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Como é se aposentar no 1º país a privatizar a Previdência

BBC - Enquanto o Brasil busca mudar a Previdência para, segundo o governo Michel Temer, combater um rombo fiscal que está se tornando insustentável para as contas públicas, o Chile, o primeiro país do mundo a privatizar o sistema de previdência, também enfrenta problemas com seu regime.
Reformado no início da década de 80, o sistema o país abandonou o modelo parecido com o que o Brasil tem hoje (e continuará tendo caso a proposta em tramitação no Congresso seja aprovada), sob o qual os trabalhadores de carteira assinada colaboram com um fundo público que garante a aposentadoria, pensão e auxílio a seus cidadãos.
No lugar, o Chile colocou em prática algo que só existia em livros teóricos de economia: cada trabalhador faz a própria poupança, que é depositada em uma conta individual, em vez de ir para um fundo coletivo. Enquanto fica guardado, o dinheiro é administrado por empresas privadas, que podem investir no mercado financeiro.

Trinta e cinco anos depois, porém, o país vive uma situação insustentável, segundo sua própria presidente, Michelle Bachelet. O problema: o baixo valor recebido pelos aposentados. A experiência chilena evidencia os desafios previdenciários ao redor do mundo e alimenta um debate de difícil resposta: qual é o modelo mais justo de Previdência?

Como as reformas previdenciárias são polêmicas, impopulares e politicamente difíceis de fazer, não surpreende que essa mudança profunda --inédita no mundo-- tenha sido feita pelo Chile em 1981, durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
De acordo com o economista Kristian Niemietz, pesquisador do Institute of Economic Affairs (IEA, Instituto de Assuntos Econômicos, em português), o ministro responsável pela mudança, José Piñera, teve a ideia de privatizar a previdência após ler o economista americano Milton Friedman (1912-2006), um dos maiores defensores do liberalismo econômico no século passado.
Hoje, todos os trabalhadores chilenos são obrigados a depositar ao menos 10% do salário por no mínimo 20 anos para se aposentar. A idade mínima para mulheres é 60 e para homens, 65. Não há contribuições dos empregadores ou do Estado.
Agora, quando o novo modelo começa a produzir os seus primeiros aposentados, o baixo valor das aposentadorias chocou: 90,9% recebem menos de 149.435 pesos (cerca de R$ 694,08). Os dados foram divulgados em 2015 pela Fundação Sol, organização independente chilena que analisa economia e trabalho, e fez os cálculos com base em informações da Superintendência de Pensões do governo.
O salário mínimo do Chile é de 264 mil pesos (cerca de R$ 1,226.20).
No ano passado, centenas de milhares de manifestantes foram às ruas da capital, Santiago, para protestar contra o sistema de previdência privado.
Como resposta, Bachelet, que já tinha alterado o sistema em 2008, propôs mudanças mais radicais, que podem fazer com que a previdência chilena volte a ser mais parecida com a da era pré-Pinochet.
De acordo com Niemietz, o modelo tradicional, adotado pela maioria dos países, incluindo o Brasil, é chamado por muitos economistas de "Pay as you go" (pague ao longo da vida, em tradução livre). Ele foi criado pelo chanceler alemão Otto von Bismarck nos anos 1880, uma época em que os países tinham altas taxas de natalidade e mortalidade.
"Você tinha milhares de pessoas jovens o suficiente para trabalhar e apenas alguns aposentados, então o sistema era fácil de financiar. Mas conforme a expectativa de vida começou a crescer, as pessoas não morriam mais (em média) aos 67 anos, dois anos depois de se aposentar. Chegavam aos 70, 80 ou 90 anos de idade", disse o economista à BBC Brasil.
"Depois, dos anos 1960 em diante, as taxas de natalidade começaram a cair em países ocidentais. Quando isso acontece, você passa a ter uma população com muitos idosos e poucos jovens, e o sistema 'pay as you go' se torna insustentável", acrescentou.
Segundo Niemietz, a mudança implementada pelo Chile em 1981 era apenas um exemplo teórico nos livros de introdução à economia.
"Em teoria, você teria um sistema em que cada geração economiza para sua própria aposentadoria, então o tamanho da geração seguinte não importa", afirmou ele, que é defensor do modelo.
Para ele, grande parte dos problemas enfrentados pelo Chile estão relacionados ao fato de que muitas pessoas não podem contribuir o suficiente para recolher o benefício depois --e que essa questão, muito atrelada ao trabalho informal, existiria qualquer que fosse o modelo adotado.
No Brasil, a reforma proposta pelo governo Temer mantém o modelo "pay as you go", em que, segundo economistas como Niemietz, cada geração passa a conta para a geração seguinte. Para reduzir o rombo fiscal, Temer busca convencer o Congresso a aumentar a idade mínima e o tempo mínimo de contribuição para se aposentar.
No parecer do deputado Arthur Maia (PPS-BA), relator da proposta, mulheres precisariam ter ao menos 62 anos e homens, 65 anos. São necessários 25 anos de contribuição para receber aposentadoria. Para pagamento integral, o tempo sobe para 40 anos.
De acordo com o especialista Kaizô Beltrão, professor da Escola de Administração Pública e de Empresas da FGV Rio, várias vantagens teóricas do sistema chileno não se concretizaram. Segundo ele, esperava-se que o dinheiro de aposentadorias chilenas poderia ser usado para fazer investimentos produtivos e que a concorrência entre fundos administradores de aposentadoria faria com que cada pessoa procurasse a melhor opção para si.
Ele explica que, como as administradoras são obrigadas a cobrir taxas de retornos de investimentos que são muito baixas, há uma uniformização dos investimentos. "A maior parte dos investimentos é feita em letras do Tesouro", diz.
Além disso, segundo Beltrão, "as pessoas não têm educação econômica suficiente" para fiscalizar o que está sendo feito pelas administradoras, chamadas AFPs (administradoras de fundos de pensão).
Essas cinco empresas juntas cuidam de um capital acumulado que corresponde a 69,6% do PIB (Produto Interno Bruto) do país, de acordo com dados de 2015 da OCDE (Organização para Desenvolvimento e Cooperação Econômica), grupo de 35 países mais desenvolvidos do qual o Chile faz parte.
As maiores críticas contra o sistema chileno se devem às AFPs, que abocanham grande parte do valor das aposentadorias das pessoas. De acordo com Beltrão, o valor pago às administradoras não é muito transparente, pois é cobrado junto ao valor de seguro em caso de acidentes.
A BBC Brasil perguntou ao especialista em desigualdade Marcelo Medeiros, professor da UnB (Universidade de Brasília) e pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e da Universidade Yale, qual modelo de previdência é o mais justo, o brasileiro ou o chileno.
"Justo ou injusto é uma questão mais complicada", disse. "O justo é você receber o que você poupou ou é reduzir a desigualdade? Dependendo da maneira de abordar esse problema, você pode ter respostas distintas."
De acordo com Medeiros, o que existe é uma resposta concreta para qual modelo gera mais desigualdade e qual gera menos desigualdade. "A previdência privada só reproduz a desigualdade ao longo do tempo", explicou.
O sistema "pay as you go" brasileiro é comumente chamado de "solidário", pois todos os contribuintes do país colocam o dinheiro no mesmo fundo, que depois é redistribuído.
Mas Medeiros alerta para o fato de que a palavra "solidária" pode ser enganosa, pois um fundo comum não é garantia de que haverá redução da desigualdade.
"Esse fundo comum pode ser formado com todo mundo contribuindo a mesma coisa ou ele pode ser formado com os mais ricos contribuindo mais", explicou.
"Além disso, tem a maneira como você usa o fundo. Você pode dar mais dinheiro para os mais ricos, você pode dar mais dinheiro para os mais pobres ou pode dar o mesmo valor para todo mundo", acrescentou.
Atualmente, o Brasil possui um fundo comum, mas tende, segundo o professor, a replicar a distribuição de renda anterior. "Ele dá mais mais dinheiro para quem é mais rico e menos para quem é mais pobre", disse.
"Se é justo ou injusto, isso é outra discussão, mas o sistema brasileiro replica a desigualdade passada no presente".
As diferentes maneiras de se formar e gastar um fundo comum deveriam ser, segundo Medeiros, o foco da discussão da reforma no Brasil, cujo projeto de reforma enviado ao Congresso mantém o modelo "solidário", ou "pay as you go". O pesquisador aponta que há quase um consenso de que o país precisa reformar sua Previdência. "A discussão é qual reforma deve ser feita."
No Chile, Bachelet já tinha em 2008 dado um passo rumo a um modelo que mistura o privado e o público: criou uma categoria de aposentadoria mínima para trabalhadores de baixa renda financiada com dinheiro de impostos.
Agora, ela propõe aumentar a contribuição de 10% para 15% do salário. Desse adicional de 5%, 3 pontos percentuais iriam diretamente para as contas individuais e os outros 2 pontos percentuais iriam para um seguro de poupança coletiva. De acordo com o plano divulgado pelo governo, a proposta aumentaria as pensões em 20% em média.
Bachelet também propõe maiores regulamentações para as administradoras dos fundos, em sintonia com as demandas dos movimentos que protestaram no ano passado. Um dos grupos, por exemplo, chama-se "No+AFP" (Chega de AFP, em português). Foto: Claudio Santana/AFP.
Créditos: BBC