Quando o governo anunciou corte de R$ 5,8 bilhões nas verbas destinadas às universidades públicas e programas de fomento à pesquisa, que desencadearam protestos por todo o país, a justificativa utilizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) e pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi que os recursos seriam aplicados na educação básica, em especial na ampliação da rede de creches pelo país. “A gente não vai cortar recurso por cortar. A ideia é pegar e investir dinheiro na educação básica”, disse então o presidente.
Levantamento divulgado na segunda-feira (15) pelo jornal Folha de S.Paulo mostra que o governo, além de não investir, também “esvaziou” ações voltadas para a educação básica, como programais de apoio a educação em tempo integral, construção de creches, alfabetização e ensino técnico. Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) e Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo (Siop).
O Programa Dinheiro Direito nas Escolas (PDDE), que estimula a implementação do ensino integral nas escolas de ensino fundamental e médio não teve repasse do governo federal nesta ano. Antes de Bolsonaro assumir, em 2018, os gastos com o PDDE somaram R$ 399,6 milhões, investidos em 9.197 escolas. No ano anterior, foram transferidos R$ 401,6 milhões, que beneficiaram 34.194 unidades. O Plano Nacional de Educação estabeleceu meta de pelo menos 25% dos alunos em tempo integral até 2024. Em 2018, eram 15% dos estudantes nessa modalidade. Com os cortes, esse índice pode vir a cair, tornando mais difícil o cumprimento da meta.
Até abril, o governo desembolsou R$ 10,3 bilhões para o programa Proinfância, que financia a construção de unidades municipais de creches para crianças até três anos, o equivalente a 13% do total executado no mesmo período de 2018, quando os gastos do programa chegavam a R$ 81,7 bilhões. No ano todo, somaram R$ 415 bilhões investidos. Em 2017, os gastos totais foram de R$ 381,9 bilhões.
Segundo o ministério da Educação, foram 9.028 obras aprovadas pelo Proinfância, desde 2007. Destas, 4.981 ainda não foram finalizadas. Em 2018, 174 obras paradas foram retomadas. Com Bolsonaro, apenas 67. Novos convênios para a construção de creches, que no anterior foram 53, somam apenas três em 2019.
Dois programas voltados a erradicação do analfabetismo também foram congelados por Bolsonaro. O Brasil Alfabetizado, que concede bolsas a jovens e adultos e que no ano passado atendia a 114 municípios, foi mantido em apenas uma cidade, ainda assim, por decisão judicial. Em 2017, foram atendidos 244 municípios. Já o Mais Alfabetização, incluído no PDDE e que em 2018 consumiu R$ 183 milhões, não recebeu nenhum repasse neste ano.
Criado durante o governo Dilma, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) teve redução de 58% no número de alunos entre 2018 e 2019. Até abril, os gastos foram de R$ 40,3 milhões, valor cerca de 10% menor que em igual período do ano anterior, quando foram desembolsados R$ 44,3 milhões. Em todo o ano de 2018, os investimentos com o Pronatec somaram R$ 253,1 milhões. Fonte: Folha de S. Paulo.
Créditos: Rede Brasil Atual
terça-feira, 16 de julho de 2019
quarta-feira, 10 de julho de 2019
Governo Bolsonaro comete crime de responsabilidade fiscal, diz PSOL
Despesas públicas dependem de autorização expressa do legislativo, e isso acontece por meio da Lei Orçamentária.
Dentro dela temos emendas de bancada, individuais e de comissão. Assim, o governo pode executar uma emenda na sua totalidade, mas não pode extrapolar o valor autorizado pelo legislativo. Isso é crime.
A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados descobriu que o governo Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade na liberação de emendas, inicialmente, o PSOL havia divulgado que o valor ilegal era de apenas R$ 93 milhões. Porém, após análise minuciosa das diversas portarias do Diário Oficial, chegou-se no novo número.
O caso aconteceu na edição extra do Diário Oficial de segunda-feira (8), a Comissão de Seguridade Social havia aprovado duas emendas, números 50210003 e 50210004, nos valores de R$ 602 milhões e R$ 2 milhões, respectivamente. No entanto, foram liberados pelo governo R$ 652.629.444,00 e R$ 395.884.450,00 pelas mesmas emendas, respectivamente. Ou seja, o governo autorizou o empenho de mais de R$ 444 milhões sem autorização legislativa.
O caso configura crime de responsabilidade. Fere o Art. 142 da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): “A execução da Lei Orçamentária de 2019 e dos créditos adicionais obedecerá aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência na administração pública federal, não podendo ser utilizada para influir na apreciação de proposições legislativas em tramitação no Congresso Nacional”. (Editado)
Créditos: PSOL
sábado, 6 de julho de 2019
Previdência: perdão de 83 bi a ruralistas
O texto-base da proposta da reforma da Previdência foi aprovado na Comissão Especial da Câmara, já na tarde de quinta-feira 4. Mas a sessão não parou por aí. Os deputados discutiram e votaram destaques com sugestões de alteração no relatório. Foram 16 horas de debates. A Comissão derrubou, em bloco, 99 destaques individuais, e analisou 17 destaques de bancadas, a maioria rejeitada. Somente dois destaques receberam aprovação.
O primeiro destaque retirou dois temas do relatório.
Um dos trechos excluídos limitava a renegociação de dívidas junto ao Estado em até 60 meses. Hoje, os programas não limitam o prazo. Outro dispositivo descartado cobraria contribuições previdenciárias sobre a exportação do agronegócio. Com essa renúncia fiscal, o governo estima uma redução de 83 bilhões de reais na economia prevista nos próximos dez anos. Este primeiro destaque teve autoria do PP, PTB e MDB.
O segundo destaque aprovado retira policiais militares e bombeiros do texto. Os parlamentares foram favoráveis, por unanimidade, à retirada da aplicação a PMs e bombeiros das regras de transferência para inatividade e pensão por morte dos integrantes das Forças Armadas, até que uma lei complementar delimite estas normas. O texto também deixa de lado a possibilidade de que lei estadual estabeleça alíquota e base de cálculo de contribuição previdenciária para policiais e bombeiros.
O texto rejeita mudanças nas regras de aposentadoria para policiais que servem à União. Policiais federais e legislativos se aposentarão aos 55 anos de idade, com 30 anos de contribuição e 25 anos de exercício efetivo na carreira, independente de distinção de sexo. A comissão também recusou o destaque que buscava manter as atuais regras de aposentadoria para professores, com 25 anos de contribuição para mulheres e 30 anos para homens, sem idade mínima. Agora, professoras poderão se aposentar com 57 anos de idade e 25 de contribuição, enquanto os professores, 60 de idade e 30 de contribuição.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comemorou nas redes sociais. “A Câmara deu hoje um importante passo”, celebrou, em sua conta no Twitter. Outro parlamentar que soltou fogos na web foi Alexandre Frota (PSL-SP), que votou a favor da reforma da Previdência na Comissão: “Momento de vitória”.
Uma das vozes contrárias à proposta foi a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). No Twitter, reafirmou sua posição e criticou a desoneração fiscal de 83 bilhões de reais para ruralistas. A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), que também votou contra o projeto, criticou: “A reforma da Previdência impõe perdas maiores para o trabalhador de baixa renda”.
O primeiro destaque retirou dois temas do relatório.
Um dos trechos excluídos limitava a renegociação de dívidas junto ao Estado em até 60 meses. Hoje, os programas não limitam o prazo. Outro dispositivo descartado cobraria contribuições previdenciárias sobre a exportação do agronegócio. Com essa renúncia fiscal, o governo estima uma redução de 83 bilhões de reais na economia prevista nos próximos dez anos. Este primeiro destaque teve autoria do PP, PTB e MDB.
O segundo destaque aprovado retira policiais militares e bombeiros do texto. Os parlamentares foram favoráveis, por unanimidade, à retirada da aplicação a PMs e bombeiros das regras de transferência para inatividade e pensão por morte dos integrantes das Forças Armadas, até que uma lei complementar delimite estas normas. O texto também deixa de lado a possibilidade de que lei estadual estabeleça alíquota e base de cálculo de contribuição previdenciária para policiais e bombeiros.
O texto rejeita mudanças nas regras de aposentadoria para policiais que servem à União. Policiais federais e legislativos se aposentarão aos 55 anos de idade, com 30 anos de contribuição e 25 anos de exercício efetivo na carreira, independente de distinção de sexo. A comissão também recusou o destaque que buscava manter as atuais regras de aposentadoria para professores, com 25 anos de contribuição para mulheres e 30 anos para homens, sem idade mínima. Agora, professoras poderão se aposentar com 57 anos de idade e 25 de contribuição, enquanto os professores, 60 de idade e 30 de contribuição.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comemorou nas redes sociais. “A Câmara deu hoje um importante passo”, celebrou, em sua conta no Twitter. Outro parlamentar que soltou fogos na web foi Alexandre Frota (PSL-SP), que votou a favor da reforma da Previdência na Comissão: “Momento de vitória”.
Uma das vozes contrárias à proposta foi a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). No Twitter, reafirmou sua posição e criticou a desoneração fiscal de 83 bilhões de reais para ruralistas. A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), que também votou contra o projeto, criticou: “A reforma da Previdência impõe perdas maiores para o trabalhador de baixa renda”.
O debate vai agora para o Plenário. As discussões sobre o texto devem começar na próxima terça-feira 9. O objetivo do presidente da Câmara é que a votação ocorra antes do recesso parlamentar, que tem início no dia 18 deste mês. Para ser aprovado na Câmara, precisa de 308 votos favoráveis, em dois turnos. Em seguida, a matéria segue para o Senado, onde precisa de 49 favoráveis entre 81 senadores. Com informações da Agência Brasil. (Editado)
Créditos: Carta Capital
quinta-feira, 4 de julho de 2019
Cientistas eliminam vírus HIV em animais
Pesquisadores da Escola de Medicina Lewis Katz da Universidade de Temple e do Centro Médico da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos eliminaram pela primeira vez o vírus responsável pela AIDS dos genomas de animais vivos.
O estudo, publicado dia 2 de julho na revista Nature Communications, marca um grande passo na direção ao desenvolvimento de uma possível cura para a infecção humana pelo HIV. Esta foi a primeira vez na História que o procedimento foi bem sucedido em animais.
“Nosso estudo mostra que o tratamento para suprimir a replicação do HIV e a terapia de edição de genes, quando administrados sequencialmente, pode eliminar o HIV de células e órgãos de animais infectados”, disse um dos autores da pesquisa, Kamel Khalili, em comunicado. O trabalho foi resultado dos esforços de uma equipe composta por imunologistas, biólogos moleculares e farmacologistas.
O estudo, publicado dia 2 de julho na revista Nature Communications, marca um grande passo na direção ao desenvolvimento de uma possível cura para a infecção humana pelo HIV. Esta foi a primeira vez na História que o procedimento foi bem sucedido em animais.
“Nosso estudo mostra que o tratamento para suprimir a replicação do HIV e a terapia de edição de genes, quando administrados sequencialmente, pode eliminar o HIV de células e órgãos de animais infectados”, disse um dos autores da pesquisa, Kamel Khalili, em comunicado. O trabalho foi resultado dos esforços de uma equipe composta por imunologistas, biólogos moleculares e farmacologistas.
Atualmente o tratamento para o HIV concentra-se no uso de terapia anti-retroviral (TAR), que suprime a replicação do vírus, mas não o elimina do organismo e precisa ser usado diariamente por quem tem a doença, caso contrário o microrganismo pode se recuperar e voltar a se replicar.
A persistência do HIV no corpo humano é diretamente atribuída à capacidade do vírus de integrar sua sequência de DNA aos genomas das células do sistema imunológico, onde ele fica inativo e fora do alcance dos medicamentos anti-retrovirais.
Anteriormente Khalili já havia editado o DNA de roedores com HIV com auxílio do CRISPR-Cas9, mas o sucesso só veio quando a técnica foi associada a uma tecnologia chamada de LASER ART, que impede o vírus de se replicar em níveis elevados ao longo de um longo período de tempo.
No geral, o laser reduz a necessidade de administração de medicamentos. Funciona juntamente com anti-retrovirais (transformados em nanocristais), que são distribuídos e armazenados nos tecidos onde o HIV está “dormente”, permitindo que as drogas sejam liberadas lentamente.
“A grande mensagem deste trabalho é que é preciso tanto o CRISPR-Cas9 quanto a supressão de vírus por meio de um método como o LASER ART, administrado em conjunto, para produzir uma cura para a infecção pelo HIV”, escreveu Khalili.
“Agora temos um caminho claro para avançar para testes em primatas não-humanos e possivelmente realizar ensaios clínicos em pacientes humanos durante o ano.” Com informações da revista Galileu e MedicalXpress Foto: CHIARI_VFX/Thinkstock.
Créditos: Só Notícia Boa
terça-feira, 2 de julho de 2019
Mais de 11,3 milhões de brasileiros ainda não sabem ler e escrever
Os dados sobre educação mostram as desigualdades regionais e raciais presentes no Brasil. Em relação à cor, por exemplo, apenas 3,9% das pessoas brancas são analfabetas, enquanto a taxa de analfabetismo entre a população preta ou parda é de 9,1%. As taxas mais elevadas de analfabetismo são no Nordeste (13,9%) e Norte (8%). No Sudeste, a taxa é de 3,5%.
Entre as pessoas de 25 anos ou mais, 52,6% não completaram a educação escolar básica (ensino médio). No Nordeste, esse percentual chegou a 61,1%. Entre 2016 e 2018, a proporção da população com pelo menos o ensino médio completo nessa faixa etária cresceu de 45% para 47,4%.
Em relação à cor, a pesquisa apontou que 55,8% dos brancos haviam concluído e educação básica. Já entre os pretos ou pardos, a porcentagem cai para 40,3%. Entre as mulheres, 49,5% tinham alcançado, ao menos, o ensino médio completo e os homens, 45%.
Créditos: Observatório do Terceiro Setor
sábado, 29 de junho de 2019
UFPB cria leite de cabra em pó sem lactose
Aprimorar o leite de cabra em pó é o que pretende uma pesquisa coordenada pela professora do Departamento de Biologia Molecular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Tatiane Santi Gadelha.
“Nós fizemos o teste e não acusou presença da lactose. Utilizamos um método para identificar mínimas quantidades e não acusou. Mas não sabemos ainda se existem traços”, explica a pesquisadora.
Gadelha ressalta ainda que, até então, não houve verificação de como o produto se comporta no organismo humano. “É preciso cautela no desenvolvimento dos testes, porque muitas pessoas que possuem intolerância à lactose podem passar mal com um contato mínimo”.
Segundo a docente, o leite caprino é uma rica fonte de nutrientes. A proteína, por sinal, é expressiva no produto. A professora relata que o processo de transformação do leite líquido em pó foi demorado.
“Prezamos pela qualidade do produto. Houve a necessidade de observar a alimentação dos animais, a forma como o leite é retirado das cabras. São muitos detalhes.”
O estudo tem a colaboração de estudantes de pós-graduação da UFPB que pesquisam leite caprino e é realizado por meio de parceria com o Instituto UFPB de Desenvolvimento da Paraíba (IDep), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e produtores de leite de cabra do Estado da Paraíba. Por Michelly Santos | Ascom/UFPB
Créditos: UFPB
quarta-feira, 26 de junho de 2019
Com 5 milhões passando fome, Brasil gasta 75 milhões só em publicidade
O relatório internacional ‘O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo 2018‘, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), mostrou que a fome atinge 5,2 milhões de pessoas no Brasil.
Para se ter uma dimensão do tamanho do problema, a população do Uruguai é de 3,5 milhões de pessoas. O número de pessoas que passam fome no Brasil supera em 1,7 milhão a população inteira do Uruguai.
Além disso, mais de 13 milhões de brasileiros estão desempregados e o Poder Público tem feito cortes em diversas áreas, incluindo na educação.
Um projeto de lei teve que ser aprovado autorizando verba extra de R$ 248,9 bilhões para o governo pagar benefícios como aposentadorias do INSS, Bolsa Família e BPC (Benefício de Prestação Continuada), um benefício pago a idosos que vivem em situação de pobreza.
Mas, enquanto o governo declara não ter dinheiro para pagar despesas essenciais, o valor com despesas como publicidade aumentou.
Os gastos do governo federal com publicidade no primeiro trimestre de 2019 aumentaram 63% em comparação com o mesmo período do ano passado. O levantamento, feito pelo UOL, é baseado em dados da Secretaria Especial de Comunicação (Secom), vinculada ao Palácio do Planalto.
No primeiro trimestre de 2018, os gastos com publicidade institucional foram de R$ 44,5 milhões. Em 2019, o mesmo período teve um gasto de R$ 75,5 milhões. Os valores são referentes aos gastos da Secom com o pagamento de agências de publicidade, pesquisas de opinião pública, comunicação digital e repasse a veículos de comunicação em todo o Brasil.
O aumento de 63% registrado pelo levantamento leva em conta a correção dos valores pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Além do aumento dos gastos, também foi observado que a Record superou a Globo em verbas publicitárias recebidas. Em 2019, a Record assumiu a liderança, ao receber R$ 10,3 milhões. O SBT faturou R$ 7,3 milhões, deixando a Globo em último, com R$ 7,07 milhões. Em comparação com 2018, o crescimento da verba publicitária da Record no primeiro trimestre de 2019 foi de 659%.
A Rede Record tem ligação com a Igreja Universal do Reino de Deus, comandada pelo bispo Edir Macedo. Macedo declarou apoio à candidatura de Bolsonaro em setembro do ano passado, durante a corrida presidencial. Desde que chegou ao Planalto, Bolsonaro já concedeu duas entrevistas exclusivas à Record.
Créditos: Observatório do Terceiro Setor
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