quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Taxa de transmissão do coronavírus no Brasil é a maior desde maio

   
Segundo os especialistas, entre as principais causas do descontrole da circulação do vírus estão: falta de testagem em massa e de rastreio de casos; falta de política central clara e eficaz do Ministério da Saúde; e afrouxamento de medidas de isolamento e distanciamento social sem evidências do recuo da pandemia.

A taxa de transmissão (Rt) do Coronavírus no Brasil é a maior desde maio. De acordo com monitoramento do Imperial College de Londres, instituição do Reino Unido, o índice responsável por medir a taxa de transmissão (Rt) do coronavírus ficou em 1,30 no Brasil. O período é referente à semana que começou na segunda-feira (23). Os números  indicaram que cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 130 em território brasileiro. Na margem de erro das estatísticas, essa taxa pode ser maior (Rt de até 1,45) ou menor (Rt de 0,86), cenários em que 100 pessoas com o vírus infectariam outras 145 ou 86, respectivamente.

O Brasil havia atingido um alto índice na semana de 24 de maio (1,31). A taxa ficou abaixo de 1 por cinco semanas seguidas, entre o final de setembro e o final de outubro, mas voltou a ficar acima de 1 no começo de novembro. Atualmente, o País ocupa o segundo lugar no ranking global de mortes por coronavírus (169 mil), atrás dos Estados Unidos (263 mil). O governo brasileiro também contabiliza 6,0 milhões de casos – em primeiro lugar estão os EUA (12,7 milhões) e em segundo a Índia (9,1 milhões).

Na segunda-feira (23), pesquisadores brasileiros divulgaram uma nota técnica na qual afirmando que o País vive o “início de uma 2ª onda”. Foram apontados três fatores para o “aumento explosivo” ou “manutenção da grande circulação do vírus”: falta de “testagem sistemática com rastreamento de casos”, falta de uma “política central coordenada, clara e eficaz de enfrentamento da situação”, e  “afrouxamento das medidas de isolamento sem evidências empíricas, sem uma análise cuidadosa por especialistas”. Fonte:Brasil 247/RBA. Créditos: WSCOM

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Tráfico humano no Brasil incluem remoção de órgãos e pedofilia

O tráfico humano no mundo esta aumentando cada vez mais e infelizmente esta também é uma realidade no Brasil. Entre janeiro de 2011 e junho de 2019, o Disque 100 recebeu 683 denúncias de tráfico humano em que as vítimas eram crianças e adolescentes, no Brasil. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Mulher, da Família e do Direitos Humanos.

Somente em 2018, foram registradas 159 denúncias de tráfico de pessoas no país, considerando todas as faixas etárias. Os dados mostram que as crianças e os adolescentes traficados tem vários destinos e a maioria são cruéis, como a exploração sexual e a remoção de órgãos.

Entre as violações registradas durante o ano de 2018 estão o tráfico interno para fins de exploração sexual (16,9%), internacional para fins de exploração sexual (8,1%), interno para fins de adoção (7,5%), interno para fins de exploração de trabalho (6,9%), internacional para exploração de trabalho (5,0%), internacional para fins de adoção (2,5%), internacional para remoção de órgãos (1,8%) e, por fim, interno para remoção de órgãos (0,63%). 57,23% das violações tiveram outras motivações. 

Por isso é muito importante ficar atento, principalmente com as crianças. Durante a pandemia, traficantes vem usado as redes sociais para atrair suas vítimas, sendo que as crianças são os alvos fáceis para os criminosos. Infelizmente, casos confirmados no Brasil mostram que a crueldade do tráfico de órgãos e redes de pedofilia existem. Fonte: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH)Por Maria Fernanda Garcia. Créditos:Observatório do Terceiro Setor

domingo, 15 de novembro de 2020

Voto consciente

Neste domingo temos a oportunidade de escolher quem vai nos governar nos próximos 4 anos; aí você fala "dane-se, não gosto de política". 

É agora a oportunidade que temos de mudar o que você acha que está errado. Sabe aquela reforma do colégio, a iluminação da sua rua, a segurança do seu bairro, a coleta de lixo,saúde etc... entre outros serviços que você tanto necessita dependem do candidato que você escolher agora. 

Por isso é muito importante analisar todos os candidatos, seu passado, suas atitudes e seus posicionamentos diante das questões importantes para vida e o bem está da sociedade.

Não vote em quem apoiou o golpe de 2016 que gerou desemprego e instabilidade a economia do país, quem apoia destruição da natureza, quem incentivou o ódio e apoiou o fascismo, quem apoiou a reforma trabalhista que tirou os direitos dos trabalhadores rasgando a CLT e a Constituição. 

Está na hora de tomar uma atitude e a hora é agora não elegendo pessoas ou partidos que enganaram você com promessas não compridas, por isso é muito importante saber em quem você vai votar. Acompanhar e fiscalizar o trabalho do seu candidato durante todo o mandato e verificar se ele realmente merece seu voto. Seu voto tem um poder muito maior de que você imagina. Vote consciente para não se arrepender. (Zito Bezerra).

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

2ª onda de covid-19 tem recorde de mortes e internação

Com recorde  de casos e de mortes a segunda onda de covid-19 tem causado grande preocupação às autoridades médicas. O mundo registrou um novo recorde diário de casos e de mortes por Covid, segundo balanço da Universidade Johns Hopkins. Foram 666.955 novos infectados e 12.220 óbitos na última quarta-feira (11).

Infelizmente a segunda onda do Covid-19, tão temida, já começou a causar graves danos. Atualmente, são mais de 52,3 milhões de casos e 1,2 milhão de mortes causadas pelo novo coronavírus em todo o mundo desde o início da pandemia.

Reino Unido e Itália registraram novos recordes de infectados e a França anunciou que uma em cada quatro mortes no país é causada pelo novo coronavírus. Na França, o primeiro-ministro Jean Castex afirmou que uma a cada quatro mortes no país é causada pela Covid e um francês é internado a cada 30 segundos: “A pressão sobre o nosso sistema hospitalar aumentou drasticamente”. Pelo segundo dia seguido, os Estados Unidos registraram recorde de infectados. Foram 140.290 na última terça-feira (10/11) e mais 144.133 ontem.

No Brasil, a situação não é diferente. Por mais que a população insista em se comportar como a pandemia tivesse acabado, os números são assustadores. São mais de 5.7 milhões de brasileiros infectados e mais de 162 mil mortes.

O consórcio da imprensa formado por mídias para acompanhar os números do covid-19 no Brasil recebem todos os dias dados incompletos dos estados. Com isso os números no país podem ser ainda maiores, contando também com as subnotificações.

Em meio a um cenário de provável subnotificação de casos da Covid-19 em São Paulo, devido a um “apagão” nos dados que durou quase uma semana, hospitais particulares vêm registrando aumento no número de internações de pacientes nos últimos dias.

Além disso, uma pesquisa da Info Tracker – ferramenta desenvolvida por USP e Unesp para monitorar o avanço da pandemia – aponta que entre 1º de agosto e 5 de novembro houve um salto de casos suspeitos de coronavírus na Grande São Paulo e na capital paulista. Especialistas da área da saúde e cientistas chamam atenção para uma possível segunda onda da doença. Com informações do G1. Foto: arquivo G1. Créditos: Observatório do Terceiro Setor

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Brasil despenca para 12º no ranking das maiores economias do mundo

A desvalorização do real e a redução da economia nacional estão fazendo o país perder posições. Desde o Golpe de 2016, quando Dilma Rousseff foi afastada da Presidência pelo Congresso Nacional num impeachment sem crimes de responsabilidade, o país está recuando em todas as áreas, com aumento da desigualdade e do desemprego. Brasil deixará em 2020 o seleto grupo das dez maiores economias do planeta.

Pelas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB brasileiro deve recuar 28,3% neste ano em relação a 2019, quando convertido para a moeda americana: de US$ 1,8 trilhão para US$ 1,4 trilhão. O país deve perder, assim, três posições no ranking das maiores economias do mundo, de 9ª para a 12ª posição, ultrapassado por Canadá, Coreia do Sul e Rússia.

O FMI projeta retração do PIB em 5,8% em 2020, frente ao ano passado, por conta da pandemia. Mas a queda de posição do Brasil no ranking das maiores economias do mundo decorre da depreciação cambial, e não apenas da queda da atividade econômica. Durante a pandemia, o real foi uma das moedas que mais se desvalorizaram no mundo. O dólar médio de 2020 está em R$ 5,28, 30% acima da média do ano passado. Desde o início da crise sanitária, o Banco Central já gastou US$ 23,4 bilhões para conter a alta do dólar. A desvalorização do Real não é obra do acaso e diz muito sobre a percepção de risco em relação ao Brasil.

No governo Dilma, o país chegou a ocupar a 7ª posição no ranking mundial, atrás de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Reino Unido e França. Foi assim em 2011, quando a moeda americana valia menos de R$ 2. Levando em conta a paridade do poder de compra, o Brasil ocupou no começo desta década a 7ª posição no ranking de maiores economias do mundo, status que sustentou até 2016, quando Dilma foi deposta do governo.

Já em 2017, depois do Golpe de Estado que levou à ascensão de Michel Temer, o país escorregou para a 8ª posição e, em 2019, já com Bolsonaro no Palácio do Planalto, o Brasil passou a ocupar o 10º lugar entre as grandes economias do planeta. Agora, a queda de duas posições. Vale lembrar que o critério de paridade de poder de compra é menos frequentemente usado. Por ele, a China já é a maior economia do mundo, com um PIB de US$ 23,4 trilhões em 2019, superando os Estados Unidos, com um PIB de US$ 21,4 trilhões.(Editado). Créditos: PTnoSenado

Internações por covid-19 aumentam 48,7% em São Paulo

Após várias semanas consecutivas de queda, a capital paulista voltou a registrar aumento no número de internações por covid-19. Dez dias depois da cidade entrar na fase 4-verde do Plano São Paulo, que coordena a reabertura do comércio e dos serviços, o número de pessoas internadas chegou a 228, o mais baixo desde o pico da pandemia do novo coronavírus, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, divulgados em 18 de outubro. 

Depois disso, houve um novo aumento, que se mostrou contínuo. Agora a cidade chegou a 368 pessoas internadas, segundo o boletim municipal divulgado dia 4. Um aumento de 48,7% nas internações em cerca de duas semanas.

Além disso, segundo os dados do Boletim Coronavírus do governo estadual, a média móvel de novas internações por covid-19 na Grande São Paulo, que voltou a incluir a capital paulista no dia 9 de outubro, registrou novo aumento e uma tendência de platô, encerrando a queda que vinha sendo registrada desde o pico da pandemia, em junho. Os dados mostram que a média móvel de internações em 18 de outubro chegou a 499, menor valor desde o pico. Mas voltou a subir, chegando a 546, em 31 de outubro. E marcando 520 novas internações dia 4.

A média móvel de mortes por covid-19 na cidade de São Paulo também voltou a subir, de acordo com os dados do governo estadual. Depois de chegar a 16,29 mortes por dia, em média, no dia 27 de outubro, os registros tiveram uma nova alta estão em 26 mortes por dia. Depois de encerrar outubro em queda, o número de novos casos também iniciou outubro apresentando uma tendência de alta, após a média móvel chegar a 646, em 19 de outubro. Em 1º de novembro, a média já estava em 841 novos casos por dia.

Os dados confirmam o apontamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no final de outubro, de que havia uma tendência de alta nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na cidade de São Paulo. Cerca de 97% dos casos de SRAG em 2020 tiveram como causa o novo coronavírus. Segundo a Fiocruz, a capital paulista tem tendência de estabilização do número de novos casos – o que significa uma interrupção na queda – no curto prazo e tendência de aumento no longo prazo – período de aproximadamente seis semanas.

Créditos: Rede Brasil Atual

sábado, 7 de novembro de 2020

Eleição 2020; um candidato é assassinado a cada 3 dias

Desde 17 de setembro, dia seguinte a oficialização das candidaturas às eleições municipais de 2020, ao menos 15 candidatos foram assassinados no país. No total, 14 candidatos ao cargo de vereador e um candidato a prefeito forma mortos em cidades do interior de 12 estados brasileiros, estabelecendo uma média de um assassinato relacionado à eleição a cada três dias.

Além dos assassinatos consumados, foram registrados no mesmo período pelo menos 19 tentativas de assassinatos com armas de fogo contra candidatos destas eleições. Na maior parte dos casos, os candidatos vítimas dos atentados chegaram a ser atingidos por tiros, mas sobreviveram.

O levantamento foi realizado pelo professor Pablo Nunes, doutor em ciência política e coordenador do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC). Desde janeiro, ele já registrou a morte de pelo menos 80 políticos no país, incluindo pré-candidatos, candidatos, ocupantes e ex-ocupantes de cargos eletivos.

De acordo com o levantamento, os estados do Pará, Paraíba e São Paulo são os que mais registram episódios de violência nesta campanha, representando quatro casos para cada um. No Pará, por exemplo, um candidato a prefeitura foi morto e três candidatos a vereador foram alvos de atentados. Até o momento, a Polícia Civil investiga se os crimes têm motivação política. Fonte: Folha de S. Paulo.Por: Mariana Lima

Créditos: Observatório do Terceiro Setor