De acordo com a Comissão Municipal de Saúde da cidade de Wuhan, na China, no sábado (5), o Departamento Municipal de Controle e Prevenção de Doenças de Wuhan, realizou testes de rotina nos alimentos de frios importados do Centro de Armazenamento de Cadeias Frias de Changjing, no distrito de Hongshan.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
China detecta novo coronavírus nas embalagens de carnes importadas do Brasil e Uruguai
sábado, 5 de dezembro de 2020
Desigualdade no Brasil se perpetua mesmo nos municípios mais ricos
As conclusões são possíveis ao se analisar o Índice Brasileiro de Privação (IBP), calculado pela primeira vez e que reúne dados referentes a todo o território nacional. Além de proporcionar um retrato de todas as cidades brasileiras, a partir de dados do Censo, ele permite análises em áreas específicas dentro dos próprios municípios. Com isso, é possível observar as discrepâncias locais de desenvolvimento.
O panorama foi construído por pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na Bahia. "A gente fez uma ampla revisão sobre o uso de indicadores no Brasil, se existia algum indicador de privação que tornasse desnecessária a nossa construção", relata Maria Yury, Ichihara Vice-coordenadora do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fiocruz.
Ela conta que, após a revisão, constatou-se que nenhum índice realizava uma análise tão específica em pequenas áreas. "Isso reforçou, era uma lacuna no Brasil, a gente precisaria fazer esse índice. Então, todo o nosso esforço foi trabalhar com isso.", afirma a pesquisadora;
Maria Yuri diz ainda que o processo foi "árduo" e envolveu análise de dados que originalmente não foram construídos para esse fim. Ainda assim, as informações do Censo foram consideradas ideais por englobarem toda a diversidade do país. Entre os exemplos estão áreas indígenas, regiões de moradias improvisadas, presídios, comunidades tradicionais e muitas outras configurações. Nas palavras dela "revelar as desigualdades pode orientar políticas públicas".
Uma plataforma online para consulta será disponibilizada, com possibilidade de acesso para toda a população. Gestores públicos, estudiosos e organizações sociais poderão ter uma visão em lupa das condições específicas dos setores das cidades.
"Nós somos pesquisadores, construímos esse índice, mas a gente tem um compromisso com as políticas públicas. Nossa ideia é oferecer uma medida que possa ser utilizada. Hoje a gente tem uma dificuldade muito grande de ter informação sobre a situação socioeconômica da população. São muitas possibilidades de uso, que eu gostaria que tivessem um impacto importante em todas essas áreas."
A desigualdade mora ao lado
Embora o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medido pela Organização das Nações Unidas, mostre um avanço considerável entre os anos de 1991 e 2010, o IBP aproxima a fotografia e expõe que ainda há muito o que fazer. Esse trabalho que o Brasil tem pela frente guarda origem em aspectos estruturais e na diversidade de realidades que compõem o país. O objetivo do dado levantado pela Fiocruz é justamente oferecer informações mais localizadas e precisas sobre esses cenários tão diferentes.
O IBP reafirma algumas realidades já conhecidas sobre o Brasil. A maior parte das cidades em que a população enfrenta índices altos de privação estão nas regiões Norte e Nordeste. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste abrigam as que estão na outra ponta. A reportagem do Brasil de Fato analisou os mil municípios em que a escassez material é menos expressiva. Apenas três estão na região Nordeste: Fernando de Noronha (PE), Salvador (BA) e Aracaju (SE). O Norte do país não aparece.
Se o índice joga mais luz ao que já é consenso, ele também traz à tona as diferenças sociais presentes nas cidades mais ricas do Brasil. É possível perceber que nem mesmo as regiões com condições sociais mais desenvolvidas conseguiram solucionar a desigualdade. Em São Caetano do Sul (SP), por exemplo, cidade que tem o melhor IDH do Brasil, há setores em que mais de 20% da população ganha menos de meio salário mínimo e locais com mais de 5% de analfabetismo.
O Índice Brasileiro de Privação (IBP) será apresentado na próxima quarta-feira (9) em um evento online. Na ocasião, além dos pesquisadores da Fiocruz, estarão reunidos representantes da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais (Conasems) e da Universidade de Glasgow, na Escócia, parceira da inciativa pelo projeto Social Policy & Health Inequalities (SPHI).
A pesquisadora Maria Yuri finaliza com um relato contundente sobre a importância da valorização da pesquisa e da produção de conhecimento no Brasil, "a gente vai naquela lacuna, a gente faz com que a ciência atenda à sociedade. Ela precisa estar dando resposta para os problemas da sociedade. Ela é fundamental para responder os problemas da sociedade." Imagem: Web. Por Nara Lacerda/Edição: Rebeca Cavalcante.
Créditos: Brasil de Fato
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
Contágio por covid-19 dispara no Brasil
Créditos: Brasil 247
sábado, 28 de novembro de 2020
Mortes por Covid-19 disparam no Brasil e casos graves lotam UTIs
O Brasil no momento tem mais de 6,2milhões de infectados e mais de 171 mil mortes pela doença . O Sistema Único de Saúde (SUS) do Rio de Janeiro atingiu, na sexta-feira (27/11), mais de 94% de ocupação de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com pacientes infectados pela Covid-19. A rede engloba unidades municipais, estaduais e federais. No setor privado, mais de 90% das vagas já estão ocupadas.
Isso significa que a rede pública tem apenas 6% de vagas na UTI para outras doenças e a privada apenas 10%. A fila por um leito de Covid-19 no estado do Rio de Janeiro tinha, até a manhã desta sexta-feira (27), 276 pessoas infectadas com o novo coronavírus ou com suspeita da doença. Entre elas, 123 apresentavam estado de saúde grave e precisavam de uma vaga na UTI.
Em São Paulo não é diferente, as taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 57,2 % na Grande São Paulo e 50% no Estado. O número de pacientes internados é de 9.432, sendo 5.401 em enfermaria e 4.031 em unidades de terapia intensiva, conforme dados coletados em 26/11.
Mesmo com a alta de mortes e infectados, o presidente Jair Bolsonaro se mostrou contra o uso de máscara, e disse em uma live que “esse tabu ainda vai cair”. O presidente também já se mostrou contra o isolamento social, medida adotada mundialmente. Até o momento, o governo brasileiro não apresentou nenhum planejamento estratégico para o combate da doença no país. Fontes: G1/SECOM. Foto: EBC. Créditos: Observatório do Terceiro Setor
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
País registra criação de 394,9 mil empregos em outubro
O estoque, que é a quantidade total de vínculos ativos, em outubro chegou a 38.638.484, variação de 1,03% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, o saldo é negativo em 171.139, decorrentes de 12.231.462 admissões e de 12.402.601 desligamentos.
Dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas, quatro tiveram saldo positivo no emprego em outubro. O principal foi o setor de serviços, que abriu 156.766 novas vagas. No comércio foram criados 115.647 postos; na indústria, 86.426; na construção, 36.296.
O mês foi positivo nas cinco regiões do país: no Sudeste, o saldo ficou em 186.884 postos; no Sul, resultado de 92.932; no Nordeste foram criados 69.519 empregos formais; no Centro-Oeste, 25.024; e no Norte, 20.658 vagas. Créditos: InfoMoney
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
Taxa de transmissão do coronavírus no Brasil é a maior desde maio
terça-feira, 17 de novembro de 2020
Tráfico humano no Brasil incluem remoção de órgãos e pedofilia
O tráfico humano no mundo esta aumentando cada vez mais e infelizmente esta também é uma realidade no Brasil. Entre janeiro de 2011 e junho de 2019, o Disque 100 recebeu 683 denúncias de tráfico humano em que as vítimas eram crianças e adolescentes, no Brasil. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Mulher, da Família e do Direitos Humanos.
Somente em 2018, foram registradas 159 denúncias de tráfico de pessoas no país, considerando todas as faixas etárias. Os dados mostram que as crianças e os adolescentes traficados tem vários destinos e a maioria são cruéis, como a exploração sexual e a remoção de órgãos.
Entre as violações registradas durante o ano de 2018 estão o tráfico interno para fins de exploração sexual (16,9%), internacional para fins de exploração sexual (8,1%), interno para fins de adoção (7,5%), interno para fins de exploração de trabalho (6,9%), internacional para exploração de trabalho (5,0%), internacional para fins de adoção (2,5%), internacional para remoção de órgãos (1,8%) e, por fim, interno para remoção de órgãos (0,63%). 57,23% das violações tiveram outras motivações.
Por isso é muito importante ficar atento, principalmente com as crianças. Durante a pandemia, traficantes vem usado as redes sociais para atrair suas vítimas, sendo que as crianças são os alvos fáceis para os criminosos. Infelizmente, casos confirmados no Brasil mostram que a crueldade do tráfico de órgãos e redes de pedofilia existem. Fonte: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Por Maria Fernanda Garcia. Créditos:Observatório do Terceiro Setor