segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

EUA confirma 6 casos de reação alérgica grave à vacina da Pfizer

Seis casos de um tipo de reação alérgica grave à vacina contra o coronavírus fabricada pela Pfizer e BioNTech foram confirmados, neste sábado, 19, pelo Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. 

De acordo com o órgão, os pacientes que receberam o imunizante tiveram anafilaxia. Os casos estão sendo investigados.De acordo como publicou a CNN Brasil, as pessoas atingidas são adultos com menos de 65 anos, e a maioria hospitalizada, e já tratada de imediato. Todos foram submetidos à observação, disse Tom Clark, do CDC que apresentou dados ao Comitê Consultivo em Práticas de Imunização.Clark disse que as reações não levaram a um problema de fabricação localizada, uma vez que as fotos que o CDC recebeu mostram que as vacinas aplicadas eram de mais de uma linha de produção.

Ainda de acordo com a publicação, das 112.807 pessoas vacinadas registradas no sistema de segurança da vigilância sanitária até sexta-feira, 3.150 disseram ter sintomas após a vacinação que os impossibilitaram de seguir com as atividades de rotina. 

No Reino Unido, órgãos reguladores disseram na semana passada que as pessoas com um "histórico significativo" de reações alérgicas não devem ser submetidos a vacina contra a covid-19 da Pfizer e da BioNTech. Por causa do alerta, as autoridades americanas e europeias pretendem restringir a imunização para pessoas com o tipo grave de reação. Imagem: EBC. Fonte: CNN. Créditos: A Tarde

sábado, 19 de dezembro de 2020

Mortes de negros por violência física crescem 59% no Brasil

De acordo com dados do DataSUS, levantados pelo UOL, as mortes entre pessoas negras causadas por violência física cresceram 59% no Brasil em oito anos. No mesmo período, o aumento registrado deste tipo de morte entre brancos foi de 1,3%.

A incidência desta violência contra a população negra é 45 vezes maior que a taxa média dos cidadão brancos no mesmo período. O número anual de vítimas negras subiu de 694, em 2011, para 1.104, em 2018, resultando em uma média de uma morte a cada sete horas.

A violência física corresponde à soma das mortes por “agressões física usando forma corporal” e “agressões por meio de enforcamento, estrangulamento e sufocação”. O período de análise foi de 2011 a 2018. Os dados do ano passado do Sistema de Mortalidade (SIM) ainda são preliminares e estão sendo fechados pelo Ministério da Saúde para entrarem em definitivo no DataSUS.

O recorde de mortes de negros ocorreu em 2016, quando foram 1.162 assassinatos por violência física. Entre brancos, o recorde da década ocorreu em 2017, com 571 crimes dessa natureza. Fonte: UOL. Por: Mariana Lima. 

Créditos: Observatório do Terceiro Setor

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Taxa de mortalidade da Covid-19 é três vezes maior que a da gripe

A taxa de mortalidade para pacientes hospitalizados com Covid-19 foi três vezes maior do que a taxa de mortalidade para pacientes com gripe hospitalizados, de acordo com o estudo. As taxas de insuficiência respiratória também foram maiores em pacientes com Covid-19 do que em pacientes com gripe. Uma nova pesquisa publicada na quinta-feira (17) sugere que a Covid-19 mata mais do que as gripes sazonais. 

A pesquisa, divulgada no The Lancet Respiratory Medicine, examinou dados de mais de 130.000 pacientes franceses hospitalizados com Covid-19 ou gripe. Os dados dos pacientes da Covid-19 foram comparados com os dados coletados durante a temporada de gripe 2018-2019.Além das diferenças nos resultados de saúde, as internações hospitalares variaram entre aqueles com Covid-19 e gripe. Mais pacientes com Covid-19 do que pacientes com gripe precisaram de tratamento intensivo, e aqueles com Covid-19 passaram em média duas vezes mais tempo em tratamento intensivo do que pacientes com gripe. 

Analisando os dados de crianças, os menores de 18 anos foram hospitalizados com menos frequência por Covid-19 do que por influenza, mas crianças menores de cinco anos hospitalizadas com Covid-19 precisaram de cuidados intensivos em taxas maiores do que aquelas com gripe. Por Virginia Langmaid. Imagem: EBC. Créditos: CNN

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Brasil cai 5 posições em ranking de desenvolvimento humano da ONU

O Brasil tem a segunda maior concentração de renda do mundo, atrás apenas do Qatar, conforme o relatório da ONU. 

O Brasil caiu cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas, divulgado nesta terça-feira (15). O país passou da 79ª para a 84ª posição, entre 189 países avaliados. 

O cálculo se baseia em critérios relacionados à saúde, renda e escolaridade, com base em dados de 2019. Se os índices de desigualdade social forem acrescidos à fórmula, o Brasil perde 20 posições. 

O IDH brasileiro teve evolução de 0,003 em relação a 2018 e chegou a 0,765, o que é considerado um crescimento lento. O principal fator da queda do Brasil é a falta de avanços na educação. O período médio de permanência das pessoas na escola ainda é 15,4 anos.

O Brasil agora é o 6º entre os países da América do Sul, atrás de Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia. O país com o melhor IDH do mundo continua sendo a Noruega, em segundo lugar estão Irlanda e Suíça. Imagem: Observatório.

Créditos: Brasil de Fato

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Drone é usado para transportar mercadoria

Um drone de carga de grandes dimensões transportou com sucesso 1,5 toneladas de carne carneiro em uma operação experimental realizado na terça-feira (8). O drone, modelo FH-98, voou de Otog, na Região Autônoma da Mongólia Interior, até Yinchuan, na Região Aautônoma da Etnia Hui de Ningxia.

Após uma hora de viagem, o aparelho chegou ao destino - manifestamente menos do que o tempo de transporte terrestre de 2,5 horas. Esta é a primeira vez que o drone FH-98 foi usado para este fim, permitindo um aumento da eficiência de transporte em 60 por cento. Foto: ChinaNews. Créditos: Diário do Povo

Países ricos já compraram metade das vacinas contra Covid-19

Países ricos que representam 14% da população global já compraram mais de 50% das promissoras vacinas contra a Covid-19, de acordo com dados coletados pela Airfinity, uma empresa de software com sede em Londres que acompanha acordos entre países e fabricantes. Ela analisou acordos de fornecimento que incluíam oito vacinas candidatas em testes clínicos de Fase 3.

Em cerca de 70 países em desenvolvimento, espera-se que apenas um em cada dez residentes receba a vacina contra Covid-19 no próximo ano, de acordo com a People’s Vaccine Alliance, que consiste em organizações como a Anistia Internacional, Frontline AIDS, Global Justice Now e Oxfam.

A colizão global de organizações e ativistas convocou as empresas farmacêuticas, juntamente com os pesquisadores, a “compartilhar a ciência, o know-how tecnológico e a propriedade intelectual” de suas vacinas. Eles também pediram aos governos que garantissem que suas vacinas contra a Covid-19 fossem gratuitas para o público e disponíveis de forma equitativa.

Recentemente, países como a África do Sul e a Índia pressionaram por restrições aos direitos de propriedade intelectual para vacinas contra Covid-19, propondo que a Organização Mundial do Comércio acabe com a aplicação global desses direitos em favor do interesse comum e da acessibilidade. Por Maria Fernanda Garcia. Fonte: O Globo.Créditos: Observatório do Terceiro Setor

sábado, 12 de dezembro de 2020

Mais de 220 mil pessoas estão em situação de rua no Brasil

De acordo com uma nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o número de pessoas em situação de rua no Brasil cresceu 140% entre 2012 e março de 2020, chegando a quase 222 mil pessoas. Em sua maioria, as pessoas em situação de rua encontram-se desempregadas ou em trabalhos informais, atuando como guardadores de carros e vendedores ambulantes, por exemplo.

O estudo ‘Estimativas da População em Situação de Rua no Brasil‘ utilizou dados de 2019 do censo anual do Sistema Único de Assistência Social (Censo Suas), que conta com informações das secretarias municipais.

Outra fonte de dados para o levantamento foi o Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal. No total, 81,5% da população em situação de rua está em municípios com mais de 100 mil habitantes, principalmente das regiões Sudeste (56,2%), Nordeste (17,2%) e Sul (15,1%).

É importante salientar que em 2020 18,5% da população de rua estava em municípios pequenos ou médios, indicando a necessidade de se pensar também em políticas públicas adequadas a essas localidades.

No total, até março o Brasil registrava 221.869 pessoas em situação de rua. A análise seguiu o modelo de contagem utilizado em 2015, quando foi lançado o último balanço pelo Ipea, utilizando os dados oficiais informados pelos municípios por meio do Censo Suas. No entanto, agora a pesquisa usa dados de mais municípios do que em 2015. Esses municípios representam 84% da população total brasileira. Em 2015, a pesquisa usou dados de municípios que representavam 69% da população.

O Ipea também produziu outro levantamento, desta vez focando no impacto da pandemia na população em situação de rua. No estudo ‘Populações em Situação de Rua em Tempos de Pandemia: Um Levantamento de Medidas Municipais Emergenciais‘, o Ipea mapeou, por meio dos sites oficiais, as principais medidas de assistência adotadas pelas prefeituras, nas capitais do Nordeste e Sudeste.

No total, entre as 13 capitais dessas regiões, as ações reportadas foram: abrigamento (12), higiene (9) e alimentação (8). As ações menos frequentes foram: centros emergenciais de serviço (2) e atividades específicas de orientação (6) para usuários de álcool e outras drogas, pessoas com transtornos mentais e iniciativas específicas para crianças e adolescentes em situação de rua.

Mesmo com as ações emergenciais que as prefeituras vêm realizando, o estudo alerta para o aumento da população em situação de rua durante a pandemia, por conta da desocupação crescente e mais intensa devido aos problemas econômicos.

Além das ações listadas, as pessoas em situação de rua ouvidas também apontaram iniciativas como instalação de pias em espaços públicos e unidades que abriguem pessoas que não conseguem fazer isolamento social (inclusive pessoas em situação de rua que recebem auxílio-moradia).A oferta de novos serviços também foi ressaltada, assim como a instalação de lavanderias e banheiros públicos.

Entre os principais limitadores diante das medidas emergenciais, houve destaque para a dificuldade de testagem das pessoas em situação de rua, a insuficiência das vagas de abrigamento e os obstáculos para acesso às transferências de renda para esta população, especialmente vinculadas ao acesso à informação, documentação e tecnologia.

Também foi pontuada a necessidade de se buscar os mais “vulneráveis entre os vulneráveis”, aí incluídas as pessoas com transtornos mentais ou que vivem em situação de rua fora dos grandes centros e, por consequência, com menos acesso aos serviços públicos. Por: Mariana Lima. Imagem G1. Créditos: Observatório do Terceiro Setor