segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
EUA confirma 6 casos de reação alérgica grave à vacina da Pfizer
sábado, 19 de dezembro de 2020
Mortes de negros por violência física crescem 59% no Brasil
De acordo com dados do DataSUS, levantados pelo UOL, as mortes entre pessoas negras causadas por violência física cresceram 59% no Brasil em oito anos. No mesmo período, o aumento registrado deste tipo de morte entre brancos foi de 1,3%.
A incidência desta violência contra a população negra é 45 vezes maior que a taxa média dos cidadão brancos no mesmo período. O número anual de vítimas negras subiu de 694, em 2011, para 1.104, em 2018, resultando em uma média de uma morte a cada sete horas.
A violência física corresponde à soma das mortes por “agressões física usando forma corporal” e “agressões por meio de enforcamento, estrangulamento e sufocação”. O período de análise foi de 2011 a 2018. Os dados do ano passado do Sistema de Mortalidade (SIM) ainda são preliminares e estão sendo fechados pelo Ministério da Saúde para entrarem em definitivo no DataSUS.
O recorde de mortes de negros ocorreu em 2016, quando foram 1.162 assassinatos por violência física. Entre brancos, o recorde da década ocorreu em 2017, com 571 crimes dessa natureza. Fonte: UOL. Por: Mariana Lima.
Créditos: Observatório do Terceiro Setor
sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
Taxa de mortalidade da Covid-19 é três vezes maior que a da gripe
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
Brasil cai 5 posições em ranking de desenvolvimento humano da ONU
O Brasil caiu cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas, divulgado nesta terça-feira (15). O país passou da 79ª para a 84ª posição, entre 189 países avaliados.
O cálculo se baseia em critérios relacionados à saúde, renda e escolaridade, com base em dados de 2019. Se os índices de desigualdade social forem acrescidos à fórmula, o Brasil perde 20 posições.
O IDH brasileiro teve evolução de 0,003 em relação a 2018 e chegou a 0,765, o que é considerado um crescimento lento. O principal fator da queda do Brasil é a falta de avanços na educação. O período médio de permanência das pessoas na escola ainda é 15,4 anos.
O Brasil agora é o 6º entre os países da América do Sul, atrás de Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia. O país com o melhor IDH do mundo continua sendo a Noruega, em segundo lugar estão Irlanda e Suíça. Imagem: Observatório.
Créditos: Brasil de Fato
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
Drone é usado para transportar mercadoria
Um drone de carga de grandes dimensões transportou com sucesso 1,5 toneladas de carne carneiro em uma operação experimental realizado na terça-feira (8). O drone, modelo FH-98, voou de Otog, na Região Autônoma da Mongólia Interior, até Yinchuan, na Região Aautônoma da Etnia Hui de Ningxia.
Após uma hora de viagem, o aparelho chegou ao destino - manifestamente menos do que o tempo de transporte terrestre de 2,5 horas. Esta é a primeira vez que o drone FH-98 foi usado para este fim, permitindo um aumento da eficiência de transporte em 60 por cento. Foto: ChinaNews. Créditos: Diário do Povo
Países ricos já compraram metade das vacinas contra Covid-19
sábado, 12 de dezembro de 2020
Mais de 220 mil pessoas estão em situação de rua no Brasil
O estudo ‘Estimativas da População em Situação de Rua no Brasil‘ utilizou dados de 2019 do censo anual do Sistema Único de Assistência Social (Censo Suas), que conta com informações das secretarias municipais.
Outra fonte de dados para o levantamento foi o Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal. No total, 81,5% da população em situação de rua está em municípios com mais de 100 mil habitantes, principalmente das regiões Sudeste (56,2%), Nordeste (17,2%) e Sul (15,1%).
É importante salientar que em 2020 18,5% da população de rua estava em municípios pequenos ou médios, indicando a necessidade de se pensar também em políticas públicas adequadas a essas localidades.
No total, até março o Brasil registrava 221.869 pessoas em situação de rua. A análise seguiu o modelo de contagem utilizado em 2015, quando foi lançado o último balanço pelo Ipea, utilizando os dados oficiais informados pelos municípios por meio do Censo Suas. No entanto, agora a pesquisa usa dados de mais municípios do que em 2015. Esses municípios representam 84% da população total brasileira. Em 2015, a pesquisa usou dados de municípios que representavam 69% da população.
O Ipea também produziu outro levantamento, desta vez focando no impacto da pandemia na população em situação de rua. No estudo ‘Populações em Situação de Rua em Tempos de Pandemia: Um Levantamento de Medidas Municipais Emergenciais‘, o Ipea mapeou, por meio dos sites oficiais, as principais medidas de assistência adotadas pelas prefeituras, nas capitais do Nordeste e Sudeste.
No total, entre as 13 capitais dessas regiões, as ações reportadas foram: abrigamento (12), higiene (9) e alimentação (8). As ações menos frequentes foram: centros emergenciais de serviço (2) e atividades específicas de orientação (6) para usuários de álcool e outras drogas, pessoas com transtornos mentais e iniciativas específicas para crianças e adolescentes em situação de rua.
Mesmo com as ações emergenciais que as prefeituras vêm realizando, o estudo alerta para o aumento da população em situação de rua durante a pandemia, por conta da desocupação crescente e mais intensa devido aos problemas econômicos.
Além das ações listadas, as pessoas em situação de rua ouvidas também apontaram iniciativas como instalação de pias em espaços públicos e unidades que abriguem pessoas que não conseguem fazer isolamento social (inclusive pessoas em situação de rua que recebem auxílio-moradia).A oferta de novos serviços também foi ressaltada, assim como a instalação de lavanderias e banheiros públicos.
Entre os principais limitadores diante das medidas emergenciais, houve destaque para a dificuldade de testagem das pessoas em situação de rua, a insuficiência das vagas de abrigamento e os obstáculos para acesso às transferências de renda para esta população, especialmente vinculadas ao acesso à informação, documentação e tecnologia.
Também foi pontuada a necessidade de se buscar os mais “vulneráveis entre os vulneráveis”, aí incluídas as pessoas com transtornos mentais ou que vivem em situação de rua fora dos grandes centros e, por consequência, com menos acesso aos serviços públicos. Por: Mariana Lima. Imagem G1. Créditos: Observatório do Terceiro Setor