sexta-feira, 11 de junho de 2021
Paraíba receberá uma das maiores fábrica de painéis solares da América Latina
Exclusão digital deixa várias famílias sem auxílio emergencial
Sem acesso a internet estas famílias não conseguiram sacar o auxílio. 22% dos mais pobres afirmaram que não conseguiram o benefício por limitações da internet e 28% disseram não ter conseguido usar o aplicativo da Caixa.
quinta-feira, 10 de junho de 2021
Trabalho infantil aumenta e afeta 160 milhões de crianças
O relatório chamado 'Trabalho Infantil' lançado antes do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil em 12 de junho, adverte que o progresso ao trabalho infantil final estagnou pela primeira vez em 20 anos, revertendo a tendência de queda anterior quando o trabalho infantil caiu em 94 milhões entre 2000 e 2016.
O relatório aponta para um aumento significativo no número de crianças de 5 a 11 anos com trabalho infantil, que agora respondem por pouco mais da metade do número total global. O número de crianças de 5 a 17 anos em trabalhos perigosos - definido como trabalho que pode prejudicar sua saúde, segurança ou moral - aumentou de 6,5 milhões para 79 milhões desde 2016.
“As novas estimativas são um alerta. Não podemos ficar parados enquanto uma nova geração de crianças é colocada em risco ”, disse o Diretor-Geral da OIT, Guy Ryder. “A proteção social inclusiva permite que as famílias mantenham seus filhos na escola, mesmo em face das dificuldades econômicas. É essencial aumentar o investimento no desenvolvimento rural e no trabalho digno na agricultura. Estamos em um momento crucial e muito depende de como respondemos. Este é um momento de compromisso e energia renovados, para virar a esquina e quebrar o ciclo da pobreza e do trabalho infantil. ”
Na África Subsaariana, o crescimento populacional, crises recorrentes, pobreza extrema e medidas de proteção social inadequadas levaram a 16,6 milhões de crianças no trabalho infantil nos últimos quatro anos. Mesmo em regiões onde houve algum progresso desde 2016, como Ásia e Pacífico, e América Latina e Caribe, o COVID-19 está colocando esse progresso em risco.
O relatório adverte que, globalmente, 9 milhões de crianças adicionais correm o risco de ser empurradas para o trabalho infantil até o final de 2022 como resultado da pandemia. Um modelo de simulação mostra que esse número pode aumentar para 46 milhões se eles não tiverem acesso a uma cobertura crítica de proteção social. Foto: RBA. Créditos: UNICEF.
segunda-feira, 7 de junho de 2021
30 universidades federais do país podem fechar por falta de verbas
As universidades federais, entre elas UFRJ, UFF, UFMA, UFBA, UFPE, UFABC e UFES alertam que não vão conseguir chegar ao fim do ano com o orçamento atual para suprir os gastos discricionários, ou seja, despesas indispensáveis (como contas de água, luz, segurança e limpeza), investimentos (reformas, compra de equipamentos e insumos para pesquisas) e bolsas (auxílios para alunos poderem continuar seus estudos).
Ainda segundo reportagem, além das 30 universidades federais que alertaram para o risco de fechamento, 28 afirmaram que não correm esse risco, três preferiram não se posicionar e oito não responderam. Algumas instituições, como na UniRio, tiveram todo orçamento para investimentos cortado.
"O orçamento discricionário da Unirio há muito já está abaixo do limite mínimo de suas despesas correntes e, diante da atual conjuntura imposta, inviabiliza o cumprimento de demandas, tais como o combate a incêndio e pânico, a acessibilidade, a eficiência energética, a tecnologia da informação e comunicação, as obras paralisadas (em especial a conclusão do prédio do Centro de Ciências Humanas e Sociais), a aquisição de mobiliários e equipamentos, a aquisição de livros e material didático e a aquisição de equipamentos para laboratórios", afirmou a universidade.
Em nota, o MEC informou que a pasta “não tem medido esforços nas tentativas de recomposição e/ou mitigação das reduções orçamentárias” das instituições. Imagem: CPP. Fonte: O Globo. Créditos: Brasil 247
sábado, 5 de junho de 2021
Vítimas da cloroquina começam a processar governo dos EUA
Em março do ano passado, Steve Cicala levou sua esposa, Susan, ao pronto-socorro do Clara Maass Medical Center em Nova Jersey para tratar um agravamento da tosse e da febre, sem saber que ela tinha COVID-19.
Como sua respiração e pressão arterial se deterioraram, ela recebeu azitromicina e hidroxicloroquina e colocou um ventilador. Onze dias depois de ser admitida no mesmo hospital onde trabalhou por anos como enfermeira, Susan teve uma parada cardíaca e morreu aos 60 anos.
Steve Cicala é agora a primeira pessoa conhecida a perseguir uma reclamação COVID-19 com um fundo do governo dos EUA de uma década que tem até US$ 30 bilhões que podem ser usados para compensar ferimentos graves ou mortes causadas por tratamentos ou vacinas na luta contra a pandemia.
Ele poderia receber cerca de US$ 367 mil do fundo virtualmente inexplorado se pudesse mostrar o tratamento que causou a morte de sua esposa. Ele não está alegando negligência contra o hospital, que é amplamente protegido de responsabilidade por uma lei de saúde emergencial. Com Reportagem da Reuters .Créditos: Brasil 247
quinta-feira, 3 de junho de 2021
71% das pessoas assassinadas no Brasil são negras
A população negra está mais exposta à violência no Brasil. É o que diz o Atlas da Violência 2018, realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os negros representam 54% da população brasileira, mas são 71,5% das pessoas assassinadas a cada ano no país.
Entre o período de 2006 e 2016, a taxa de homicídios de indivíduos não negros (brancos, amarelos e indígenas) diminuiu 6,8%, enquanto no mesmo período a taxa de homicídios da população negra aumentou 23,1%.
Em 2016, a taxa de homicídios da população negra foi de 40,2 mortes por 100 mil habitantes. O mesmo indicador para brancos, amarelos e indígenas foi de 16.
As maiores taxas de homicídios de negros no país estão em Sergipe (79 por 100 mil habitantes) e no Rio Grande do Norte (70,5 habitantes por 100 mil). Algo que chamou a atenção no levantamento foi a situação de Alagoas, pois o estado possui a terceira maior taxa de homicídios de negros (69,7 por 100 mil habitantes) e a menor taxa de homicídios de não negros do Brasil (4,1). Por: Isabela Alves. Foto: USJ. Créditos: Observatório do Terceiro Setor
quarta-feira, 2 de junho de 2021
Conflitos agrários cresceram 57,6% nos 2 últimos anos
De 2019 para cá tiveram destaque as invasões, com 121.267 famílias envolvidas; a grilagem de terra, com 41.283 ações; e os desmatamentos ilegais, que se avolumaram, com 25.654. Os dados constam do relatório Conflitos no Campo Brasil 2020, divulgado pela CPT. É a 35ª edição do relatório que reúne dados sobre os conflitos e violências sofridas por agricultores, indígenas, quilombolas e demais povos tradicionais do campo, das águas e das florestas.
Além disso, houve aumento acentuado da média de famílias impactadas por “invasão” e “grilagem”, na ordem de 260,6% e 108,6%, respectivamente. Um dado assustador, segundo os autores, é que de todas as famílias afetadas em invasões de terras, 56% são indígenas.
Chama atenção também que mais que dobrou o número (102,85%) de famílias que tiveram seus territórios invadidos na comparação de 2019 para 2020. “O Estado, por sua vez, mantém-se como um coadjuvante de luxo nessa tragédia, a interpretar o assecla dos agentes da violência, a quem beneficia com a impunidade, além de perseguir e criminalizar aqueles que lutam pelo direito à terra, ao território e à vida digna no campo, nas águas e nas florestas”, diz trecho do relatório. Fonte/Imagem: CPT. Créditos: Rede Brasil Atual.