Dados divulgados pelo portal “Sonegômetro” revelam que a sonegação fiscal no Brasil, em 2015, está em R$ 419 bilhões e pode chegar a R$ 550 bilhões até o fim do ano. Esse valor final é 17 vezes maior do que a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) arrecadaria anualmente, cerca de R$ 32 bilhões.
Os dados foram divulgados pelo criador do contador, o Sindicato Nacional dos Procurados da Fazenda (Sinprofaz). No mês passado, o governo federal anunciou um corte de R$ 66 bilhões no orçamento de 2016, visando o ajuste fiscal para reequilibrar as contas públicas. No entanto, bastaria que apenas 16% do valor sonegado voltasse aos cofres públicos para não ser mais necessário aumentar os impostos e fazer reduzir despezas.
“Os sonegadores de impostos não são os pobres, são os ricos. Neste ponto, a CPMF ajudaria a revelar quem são as pessoas que sonegam e as que contribuem corretamente com o país. Acredito que seja esse o motivo pelo qual está sendo criada uma resistência da não aprovação da contribuição”, defende o economista e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Márcio Pochmann.
A CPMF registra aqueles que pagam a taxa pela circulação do recurso no Sistema Bancário Nacional e, por meio dessa base de informações, sabe-se que de cada três pessoas que foram responsáveis pela circulação de grandes quantias e que pagaram a CPMF, apenas uma fez declaração de imposto de renda. Foto: EBC
Créditos: Agencia PT
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Asteroide irá passar pela Terra no Halloween
A Nasa anunciou que, às vésperas do Halloween, um asteroide de grandes proporções passará muito próximo à Terra.Descoberta recentemente, em 10 de outubro, a rocha espacial foi batizada de 2015 TB145 e tem diâmetro de 470 metros.
Segundo a Nasa, no ponto de maior aproximação com a superfície terrestre, previsto para a madrugada do dia 30 para 31 de outubro, o asteroide estará a uma distância de 499 000 Km do planeta. No entanto, os cientistas alertam que não há perigo de impacto com a Terra.
Até 2027, essa será a maior rocha espacial a se aproximar da superfície terrestre, de acordo com a Nasa.Essa distância de 499 000 quilômetros equivale a 1,3 a distância média da Lua em relação à Terra. Em 1999, um asteroide, que media cerca de um quilômetro de diâmetro, conseguiu ficar ainda mais próximo do nosso planeta: a rocha 1999 AN10 ficou a 30 000 quilômetros de distância da Terra. Esse fenômeno também não ofereceu riscos de colisão.
A posição da órbita do 2015 TB145 é o mais surpreende os cientistas. Diferente da maioria dos asteroides - possuem órbitas circulares -, essa rocha espacial orbita no formato de uma elipse, com grande inclinação, cerca de 40 graus, em relação aos planetas do Sistema Solar.
Mesmo com o advento das tecnologias astronômicas, essa característica faz com que seja difícil detectar esse tipo de rocha e evitar colisões com os astros.
De acordo com os cientistas, apesar de não apresentar perigo para a Terra, essa aproximação mostra o quanto o planeta ainda está vulnerável a um possível impacto com rochas espaciais.
No dia 2 de outubro, a Nasa, em parceria com a ESA (Agência Espacial Europeia), anunciou a missão Aida, que desviará a rota de um asteroide real como uma forma de teste.
O projeto, que será iniciado em 2020, é o primeiro a estudar formas de proteger a Terra de possíveis impactos com objetos espaciais.
Impacto de um asteroide - Os asteroides são grandes corpos rochosos que orbitam em torno do Sol, mas possuem uma massa bem menor em comparação aos planetas.
Apesar de ter proporções relativamente grandes, o 2015 TB145 não tem tamanho suficiente para provocar uma catástrofe global.
Constantemente, os asteroides estão envolvidos em boatos apocalípticos.
No último mês de agosto, a Nasa divulgou um comunicado que desmentia rumores de que um asteroide gigante iria se chocar com a Terra e destruir grande parte das Américas, entre 15 e 28 de setembro.
Créditos: O Debate
Segundo a Nasa, no ponto de maior aproximação com a superfície terrestre, previsto para a madrugada do dia 30 para 31 de outubro, o asteroide estará a uma distância de 499 000 Km do planeta. No entanto, os cientistas alertam que não há perigo de impacto com a Terra.
Até 2027, essa será a maior rocha espacial a se aproximar da superfície terrestre, de acordo com a Nasa.Essa distância de 499 000 quilômetros equivale a 1,3 a distância média da Lua em relação à Terra. Em 1999, um asteroide, que media cerca de um quilômetro de diâmetro, conseguiu ficar ainda mais próximo do nosso planeta: a rocha 1999 AN10 ficou a 30 000 quilômetros de distância da Terra. Esse fenômeno também não ofereceu riscos de colisão.
A posição da órbita do 2015 TB145 é o mais surpreende os cientistas. Diferente da maioria dos asteroides - possuem órbitas circulares -, essa rocha espacial orbita no formato de uma elipse, com grande inclinação, cerca de 40 graus, em relação aos planetas do Sistema Solar.
Mesmo com o advento das tecnologias astronômicas, essa característica faz com que seja difícil detectar esse tipo de rocha e evitar colisões com os astros.
De acordo com os cientistas, apesar de não apresentar perigo para a Terra, essa aproximação mostra o quanto o planeta ainda está vulnerável a um possível impacto com rochas espaciais.
No dia 2 de outubro, a Nasa, em parceria com a ESA (Agência Espacial Europeia), anunciou a missão Aida, que desviará a rota de um asteroide real como uma forma de teste.
O projeto, que será iniciado em 2020, é o primeiro a estudar formas de proteger a Terra de possíveis impactos com objetos espaciais.
Impacto de um asteroide - Os asteroides são grandes corpos rochosos que orbitam em torno do Sol, mas possuem uma massa bem menor em comparação aos planetas.
Apesar de ter proporções relativamente grandes, o 2015 TB145 não tem tamanho suficiente para provocar uma catástrofe global.
Constantemente, os asteroides estão envolvidos em boatos apocalípticos.
No último mês de agosto, a Nasa divulgou um comunicado que desmentia rumores de que um asteroide gigante iria se chocar com a Terra e destruir grande parte das Américas, entre 15 e 28 de setembro.
Créditos: O Debate
Balança tem superávit de US$ 102 mi na 4ª semana de outubr
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 102 milhões na quarta-semana de outubro. O saldo positivo reflete exportações de US$ 3,910 bilhões e importações de US$ 3,808 bilhões.Os dados foram divulgados na tarde desta segunda-feira (26) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
A média diária das exportações da quarta semana chegou a US$ 782,1 milhões, 1,0% acima da média de US$ 774,6 milhões do mês, até a terceira semana. Segundo o MDIC, houve aumento nas exportações de produtos manufaturados, em razão, principalmente, de aviões, automóveis de passageiros, suco de laranja não congelado, laminados planos, veículos de carga, motores para veículos, óleos combustíveis, tratores. Por outro lado, caíram as vendas de produtos semimanufaturados e de produtos básicos.
Do lado das importações, foi registrada na quarta semana deste mês média diária de US$ 761,6 milhões, representando crescimento de 8,2% sobre os até US$ 704,0 milhões de média diária das três primeiras semanas do mês. Segundo o MDIC, houve aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, químicos orgânicos/inorgânicos, farmacêuticos, entre outros.
No acumulado do mês, as exportações somam US$ 12,431 bilhões e as importações, US$ 11,552 bilhões, gerando um superávit de US$ 879 milhões. No ano, as exportações totalizam US$ 156,927 bilhões e as importações, US$ 145,799 bilhões, com saldo positivo de US$ 11,128 bilhões.Fonte:MDIC.
Créditos: Portal Brasil
A média diária das exportações da quarta semana chegou a US$ 782,1 milhões, 1,0% acima da média de US$ 774,6 milhões do mês, até a terceira semana. Segundo o MDIC, houve aumento nas exportações de produtos manufaturados, em razão, principalmente, de aviões, automóveis de passageiros, suco de laranja não congelado, laminados planos, veículos de carga, motores para veículos, óleos combustíveis, tratores. Por outro lado, caíram as vendas de produtos semimanufaturados e de produtos básicos.
Do lado das importações, foi registrada na quarta semana deste mês média diária de US$ 761,6 milhões, representando crescimento de 8,2% sobre os até US$ 704,0 milhões de média diária das três primeiras semanas do mês. Segundo o MDIC, houve aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, químicos orgânicos/inorgânicos, farmacêuticos, entre outros.
No acumulado do mês, as exportações somam US$ 12,431 bilhões e as importações, US$ 11,552 bilhões, gerando um superávit de US$ 879 milhões. No ano, as exportações totalizam US$ 156,927 bilhões e as importações, US$ 145,799 bilhões, com saldo positivo de US$ 11,128 bilhões.Fonte:MDIC.
Créditos: Portal Brasil
'Lista suja' do trabalho escravo é constitucional, afirma Janot
A chamada "lista suja" do Ministério do Trabalho, que cita empresas relacionadas com a prática do trabalho escravo, é constitucional, segundo parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, divulgado hoje pela PGR. O documento foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que aprecia uma ação direta de inconstitucionalidade contra portarias interministeriais que estabelecem regras para inclusão de pessoas jurídicas no cadastro. Janot, inclusive, não reconheceu legitimidade na entidade que entrou com a ação, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) – que no final de 2014 conseguiu suspender a divulgação da lista, por decisão liminar – por não provar sua representatividade nacional.
Para Janot, o enfoque da ação não é o mais correto para o conteúdo da Portaria Interministerial 2, de 12 de maio de 2011. "Trata-a como se fosse instrumento de punição precoce e ilegal de empresas autuadas por órgãos federais, sem que elas possam ter oportunidade de defender-se. Essa visão, contudo, não corresponde à realidade nem aos fins do ato", diz o procurador-geral. Por meio dessa portaria, como ele acrescenta, o Ministério do Trabalho e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, "em face da gravidade profunda das práticas que reduzem trabalhadores a condição análoga à de escravo (em sua concepção contemporânea, bem entendido), deliberaram consolidar ações estatais e divulgá-las para conhecimento público, uma vez que se trata, indubitavelmente, de informações de interesse coletivo e geral".
Assim, o objetivo seria "facilitar ao cidadão e aos agentes econômicos dados sobre empregadores em geral (não apenas os de zona rural) que hajam infringido a legislação trabalhista em um de seus núcleos jurídico-axiológicos mais relevantes". O procurador-geral lembra que as autuações às empresas não são sigilosas, "por não haver razão para isso nem norma legal que lhes imponha sigilo".
Ainda de acordo com Janot, a lei determina como dever de órgãos e entidades públicas promover informações de interesse coletivo em local de fácil acesso, sendo obrigatória a divulgação na internet. "Cuida-se, portanto, apenas de mecanismo destinado a realizar as normas constitucionais sobre publicidade, transparência e acesso à informação, que em nada contraria e em tudo cumpre os preceitos constitucionais correspondentes."
Ele lembra também que o Brasil é signatário de tratados e convenções internacionais sobre trabalho escravo ou forçado. "Partindo dessa premissa, não prospera a alegação que a Portaria Interministerial 2/2011 se fundamenta diretamente no texto constitucional, pois há inúmeros acordos internacionais firmados pelo Brasil sobre o tema, aos quais não se pode negar eficácia interna", sustenta.
Alegar prejuízo moral não é justificativa para pedir sigilo, acrescenta o procurador-geral. Janot afirma que as informações "se revestem de inegável interesse público, seja como instrumento de prevenção desses gravíssimos ilícitos, que atentam contra as liberdades mais fundamentais do ser humano, seja para que outras empresas avaliem a conveniência de contratar com aquelas, a fim de não alimentar o ciclo desumano de exploração encontrado pela fiscalização do trabalho nesses casos". Ele faz menção a "cadastros nacionais que garantam exercício da cidadania".
O parecer será analisado no STF pela ministra Cármen Lúcia, relatora do processo.Será retomado amanhã (27), em Belo Horizonte, o julgamento da chamada Chacina de Unaí. O juiz federal Murilo Fernandes de Almeida, presidente do Tribunal do Júri, comanda a sessão que tem como réus Norberto Mânica, acusado de ser mandante, e José Alberto de Castro, apontando como intermediador.
Em 4 de novembro, será julgado o ex-prefeito Antério Mânica, irmão de Norberto, também acusado de ser mandante. Em 28 de janeiro de 2004, pistoleiros assassinaram três fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho.
Créditos: Rede Brasil Atual
Planos de saúde perderam mais de 200 mil clientes em três meses
Os planos de saúde médico-hospitalares perderam 236 mil beneficiários no terceiro trimestre deste ano, o que representa um desempenho 0,5% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. Os dados fazem parte do boletim “Saúde Suplementar em Números” e indicam a tendência de que o setor fechará 2015 em queda.
Produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), o levantamento mostra que, apenas em setembro, foi registrada no país a saída de 164 mil beneficiários. No período, os planos alcançaram um total de 50,26 milhões de beneficiários, ante 50,4 milhões no mesmo mês do ano anterior, o que significa uma queda de 0,3%.
Para o superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, o resultado anual mostra uma “quase estabilidade”. Já os números dos últimos três meses revelam uma retração. Segundo ele, porém, não é possível afirmar que essa seja uma tendência.
Na comparação anual, a redução no total de vínculos de planos individuais foi de 1%, o que significa 87,5 mil beneficiários a menos no país entre setembro de 2014 e setembro de 2015.
Já o total de vínculos com planos coletivos permaneceu estável na comparação anual, sendo que os empresariais – pagos pelas empresas aos funcionários – registraram retração de 0,1% (47,3 mil a menos), enquanto os planos coletivos por adesão tiveram aumento de 0,6% (39,7 mil a mais).
Produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), o levantamento mostra que, apenas em setembro, foi registrada no país a saída de 164 mil beneficiários. No período, os planos alcançaram um total de 50,26 milhões de beneficiários, ante 50,4 milhões no mesmo mês do ano anterior, o que significa uma queda de 0,3%.
Para o superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, o resultado anual mostra uma “quase estabilidade”. Já os números dos últimos três meses revelam uma retração. Segundo ele, porém, não é possível afirmar que essa seja uma tendência.
Na comparação anual, a redução no total de vínculos de planos individuais foi de 1%, o que significa 87,5 mil beneficiários a menos no país entre setembro de 2014 e setembro de 2015.
Já o total de vínculos com planos coletivos permaneceu estável na comparação anual, sendo que os empresariais – pagos pelas empresas aos funcionários – registraram retração de 0,1% (47,3 mil a menos), enquanto os planos coletivos por adesão tiveram aumento de 0,6% (39,7 mil a mais).
Créditos: G1
Papa denuncia o uso fraudulento da ONU para legitimar guerras
O papa Francisco denunciou, durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, a manipulação interesseira da Carta das Nações Unidas para imprimir legalidade a guerras que foram, na verdade, planejadas "com intenções espúrias". Segundo Jorge Mario Bergoglio, quando "a norma é confundida com um simples instrumento para ser utilizado quando for favorável e para ser ignorado quando não for" constitui "uma fraude" de consequências imprevisíveis: “Uma ética e um direito baseados na ameaça de destruição mútua —e possivelmente de toda a humanidade— são contraditórios e constituem uma fraude em toda a construção das Nações Unidas, que se tornariam Nações unidas pelo medo e pela desconfiança. "É preciso lutar por um mundo sem armas nucleares, aplicando plenamente o Tratado de não proliferação, na letra e no espírito, rumo a uma proibição total desses instrumentos".
Bergoglio disse que os 70 anos de existência das Nações Unidas — especialmente nos últimos 15 anos— demonstram tanto a eficácia das normas internacionais quanto a ineficácia de seu não cumprimento: "Se a Carta das Nações Unidas for respeitada e aplicada com transparência e sinceridade, sem segundas intenções, como um ponto de referência obrigatório de justiça e não como um instrumento para disfarçar intenções espúrias, os resultados de paz são alcançados. Quando, no entanto, a norma é confundida com um simples instrumento para ser utilizado quando for favorável e para ser ignorado quando não for, abre-se uma verdadeira Caixa de Pandora de forças incontroláveis, que prejudicam gravemente as populações indefesas, o ambiente cultural e até mesmo o ambiente biológico”.
O Papa baseou a primeira parte de seu discurso em um apelo em defesa do planeta e dos mais desfavorecidos, muito em linha com sua encíclica Laudato si, e pediu soluções urgentes e distanciadas da retórica. Disse: "O abuso e a destruição do ambiente, ao mesmo tempo, vão acompanhados por um processo de exclusão incontrolável (...) O drama de toda essa situação de exclusão e de desigualdade, com consequências claras, me aproxima de todo o povo cristão e de tantos outros para também tornar-me ciente de minha grande responsabilidade a respeito, por isso levanto minha voz, junto a todos aqueles que anseiam por soluções urgentes e eficazes".
Por isso, o Papa chamou a atenção para um efeito dominó brutal: "Um desejo egoísta e ilimitado de poder e bem-estar material leva ao abuso dos recursos materiais disponíveis e à exclusão dos fracos e com menos habilidades, quer por terem capacidades diferentes (deficientes) ou porque estão privados dos conhecimentos e instrumentos técnicos adequados, ou possuem capacidade insuficiente de decisão política. A exclusão econômica e social é uma total negação da fraternidade humana e uma grave violação dos direitos humanos e do meio ambiente. Os mais pobres são os que sofrem essas violações por três razões graves: são descartados pela sociedade, são ao mesmo tempo obrigados a viver do descarte e devem sofrer injustamente as consequências do abuso do ambiente. Esses fenômenos formam hoje a tão difundida e inconscientemente consolidada cultura do descarte".
Créditos: Elpaís
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Dilma alerta sobre riscos de impeachment
A presidente Dilma Rousseff disse que as tentativas da oposição em abrir a todo custo um processo de impeachment contra ela colocam a democracia brasileira em risco. Dilma também afirmou que um dos maiores legados da sua gestão será a reforma da previdência e o ajuste fiscal. As declarações, apesar de terem sido feitas há cerca de um mês, foram levadas ao ar neste domingo (25) pela CNN.
Para a presidente, o contínuo bombardeio de que vem sendo alvo pela oposição apenas ressalta a imaturidade da relação da bancada oposicionista com o seu governo. "Temos que ter muito cuidado com isso porque ainda temos uma democracia, eu diria, adolescente", observou Dilma.
Na entrevista concedida ao jornalista Fareed Zakaria, em Nova York, durante a viagem de Dilma para participar da Assembléia Geral da ONU, no dia 25 de setembro, a presidente ouviu do apresentador que o Brasil passa por "várias crises".
Durante o programa, o apresentador relembrou os anos em que Dilma lutou contra a ditadura militar, além do período em que ela foi presa e torturada por agentes do regime. A presidente disse se achar parte da trajetória do Brasil no período de transição entre a ditadura e a democracia, além de destacar que o mais importante é sair de experiências extremamente duras "sem ódio".
Questionada se o "Brasil não teria perdido uma oportunidade de ouro" em relação à economia por conta do boom registrado até recentemente pelas commodities, Dilma foi enfática. "Não perdemos essa oportunidade. O maior valor que nós conquistamos nesse período foi transformar o Brasil numa economia de classe média com um grande mercado consumidor", afirmou.
Utilizando dados oficiais, a presidente disse que na última década cerca de 36 milhões de pessoas deixaram a pobreza e 40 milhões passaram a fazer parte da classe média brasileira.
Créditos: Brasil 247
Para a presidente, o contínuo bombardeio de que vem sendo alvo pela oposição apenas ressalta a imaturidade da relação da bancada oposicionista com o seu governo. "Temos que ter muito cuidado com isso porque ainda temos uma democracia, eu diria, adolescente", observou Dilma.
Na entrevista concedida ao jornalista Fareed Zakaria, em Nova York, durante a viagem de Dilma para participar da Assembléia Geral da ONU, no dia 25 de setembro, a presidente ouviu do apresentador que o Brasil passa por "várias crises".
Durante o programa, o apresentador relembrou os anos em que Dilma lutou contra a ditadura militar, além do período em que ela foi presa e torturada por agentes do regime. A presidente disse se achar parte da trajetória do Brasil no período de transição entre a ditadura e a democracia, além de destacar que o mais importante é sair de experiências extremamente duras "sem ódio".
Questionada se o "Brasil não teria perdido uma oportunidade de ouro" em relação à economia por conta do boom registrado até recentemente pelas commodities, Dilma foi enfática. "Não perdemos essa oportunidade. O maior valor que nós conquistamos nesse período foi transformar o Brasil numa economia de classe média com um grande mercado consumidor", afirmou.
Utilizando dados oficiais, a presidente disse que na última década cerca de 36 milhões de pessoas deixaram a pobreza e 40 milhões passaram a fazer parte da classe média brasileira.
Créditos: Brasil 247
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