domingo, 31 de março de 2013

Acusado de matar Che receberá Yoani em Miami

Acusado de matar Che receberá Yoani em Miami, diz site espanhol

Um dos principais acusados de assassinar Che Guevara, Félix Rodríguez receberá a blogueira Yoani Sánchez em Miami no mês de abril, quando ela fará outra viagem aos Estados Unidos.
De acordo com o site espanhol Terceira Informação, o encontro entre Yoani e o ex-agente policial da ditadura de Fulgencio Batista será organizado pela Associação de Veteranos da Baía de Cochinos, grupo de cubanos que vivem em Miami.

O evento chegou a ser questionado pelos membros da associação, depois que a blogueira defendeu o fim do embargo econômico à ilha caribenha, o que contraria a agenda desses exilados cubanos. No entanto, na semana passada, foi emitida uma nota de boas vindas a Yoani, na qual expõem as suas divergências, mas a classificam como “lutadora pela democracia e os direitos humanos”.
Fonte: Rede Brasil Atual

Páscoa: Domingo de renovação e esperança para os cristãos



Dia mais importante para os cristãos, o Domingo de Páscoa é o momento em que fiéis lembram o sofrimento e a ressurreição de Jesus Cristo e trazem para a própria vida o simbolismo dessa passagem 


Para além de toda fé, hoje o dia é de se voltar a si e trazer à consciência os passos dados até agora. No Domingo de Páscoa, a fé cristã rememora e celebra a ressurreição de Jesus Cristo, há 2.013 anos. Mas, principalmente, reserva-se o direito da mudança, do recomeço. 
 É nesse esforço de renovação que, matizados, catolicismo, espiritismo e protestantismo encontram-se num mesmo tom.
Padre Ivan de Souza, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, diz do botão que vira flor, hoje. Poetiza. Fala que a Semana Santa celebra a paixão e a morte de Jesus Cristo, mas chega, no Domingo de Páscoa, com a ressurreição, com a ponte, a possibilidade do reinício, com a certeza de que a vida, e não a morte, é o destino dos que mendigam, aflitos, explicações sobre a existência na Terra. É a passagem do mundano para a ética e os bons costumes. Chance que se renova todos os anos.
“Nós, cristãos católicos, devemos entender essa grande festa, a maior festa da Igreja, como retorno à vida, à ressurreição. Jesus nos permite isso. Sem a ressurreição, o que seria da nossa fé?”, interroga o padre, que chama o povo às missas e à eucaristia para viver o calvário de Jesus.
 Espíritas
Despidos de celebrações, liturgias ou procissões, os espíritas, mais intimistas, também separam o Domingo de Páscoa para a reflexão. Luciano Klein, presidente da Federação Espírita Cearense (FEEC), diz que Jesus é o ser que Deus enviou à humanidade para servir de modelo e guia. Poupa-se das polêmicas sobre a vida do Messias para se ater ao “amar a Deus sobre todas as coisas” e “ao próximo como a si mesmo”. A ressurreição? Acredita nela espiritualmente. 
 Permite-se, então, já que vinculado à tradição judaica cristã, aproveitar o Domingo de Páscoa como oportunidade para uma reflexão sobre a vida íntima e promover uma passagem interior.
“Fazer a nossa Páscoa, intimamente, equivaleria a uma mudança de comportamento, tendo como referência Jesus. O sacrifício dele é uma demonstração plena de amor”, ensina.
Protestantismo
Longe das simbologias, assim como o espiritismo, mas crendo na ressurreição de corpo e alma de Jesus Cristo, assim como o catolicismo, o protestante faz do Domingo de Páscoa um momento de renovação. “A esperança do recomeço”, assim define o pastor Armando Bispo, da Igreja Batista Central. Diz que hoje nasce a possibilidade de vida para o amor que morre e para os tratos e contratos que esmorecem todos os dias.
 “Acordem cedo, olhem o nascer do sol e celebrem, numa refeição singela com a família, o que este domingo representa”, ora o pastor. Enfim, sob todos os credos, a mensagem é só uma: renasça! 
A Páscoa tem origem na tradição judaica, quando o povo de Israel foi liberto do cativeiro egípcio e assim celebrou a nova vida, a renovação em busca da “terra prometida”. Ao ir a Jerusalém, Cristo foi crucificado e ressuscitou.
O Povo Online

Arcebispo da Paraíba diz que Semana Santa virou um feriadão qualquer



Apesar de ser um período voltado para a reflexão, na Semana Santa de 2013 a Polícia paraibana já registrou quase vinte assassinados. Somente na quinta-feira, 29, foram mortas, na grande João Pessoa, dez pessoas. O Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, falou sobre a violência durante esses dias, destacando que ela existe independentemente da Semana Santa.
“A Semana Santa se tornou igual aos outros feriadões, e as pessoas aproveitam para beber, assim como fazem nos outros feriados, acontecendo assassinatos, farras e confusões”, revelou.
Dom Aldo também destacou que está acontecendo a perda dos valores familiares e das virtudes humanas. Para o arcebispo, com uma sociedade mais materialista, não seria possível esperar outra coisa: “Não existem mais valores, e o feriado da Semana Santa serve apenas como um pacote turístico. É festa, excessos nas estradas e crimes. Não existe nenhum sentido religioso”.
Apesar de todas essas mudanças na forma como o feriado da Semana Santa é visto, o Arcebispo enfatizou que este ano é grande o número de católicos e evangélicos que procuraram as igrejas e os retiros para passar esses dias. Ele acrescentou que milhares de pessoas estiveram presentes na Procissão do Senhor Morto, realizado na sexta-feira, 29, e para a Vigília Pascal, que acontece neste sábado, 30, na Basílica de Nossa Senhora das Neves, às 19h, deverá reunir cerca de 400 fiéis.
Os jovens e a violência
Ainda sobre os assassinados que estão acontecendo durante a Semana Santa na Paraíba, pode-se verificar que a maioria das vítimas são jovens, e esses mesmo jovens são o “alvo” da Campanha da Fraternidade de 2013.
Sobre o aumento dos jovens na criminalidade, Dom Aldo dá uma resposta direta: “Eu não vejo outra alternativa do que a criação de escolas e da qualificação profissional desses jovens para que eles possam entrar no mercado de trabalho. Não tenho nenhuma esperança na juventude se não for pelo trabalho”.
Para o Arcebispo, as ações que envolver o esporte são até bonitas, mas o essencial é que os jovens tenham oportunidade de estudar e serem capacitados para o mercado de trabalho.
WSCOM Online

Mascar chiclete pode engordar



Pessoas que possui esse hábito tendem a ingerir doces mais calóricos

 Uma nova pesquisa sugere que mascar chiclete pode fazer a pessoa engordar. Segundo os cientistas, quem tem esse hábito tende a comer doces mais calóricos. Isso ocorre devido ao produto químico responsável pelo sabor mentolado da goma de mascar.
 Ele faz com que os alimentos, especialmente frutas e vegetais, fiquem com um sabor desagradável, segundo o site Daily Mail.
 A co-autora do estudo, Christine Swoboda, da Universidade de Ohio, realizou um teste com 44 voluntários. Metade deles mascaram chicletes sabor adocicado e a outra metade com sabor de menta. Foi descoberto que aqueles que mascaram chiclete sabor menta estavam menos propensos a comer alimentos salgados. No entanto, nada o impediram de ingerir mais calorias.
Já os voluntários que mascaram chiclete com sabor adocicado também não se interessaram em comer outras coisas, mas os resultados não foram conclusivos.
WSCOM

Israel se prepara para ataque químico sírio

Israel, defesa, Síria, armamentos


Israel poderá sofrer um possível ataque químico sírio, caso as armas químicas caiam "em mãos erradas", declarou o comandante da retaguarda israelense, general Eyal Eisenberg.

Ele expressou grande preocupação relativamente ao arsenal do movimento xiita libanês Hezbollah que, segundo Israel, conta com cerca de 60 mil foguetes, incluindo 5 mil mísseis capazes de alcançar Tel Aviv com ogivas de 300 a 880 kg.
Em março, o presidente israelense, Shimon Peres, declarou que as autoridades israelenses não permitirão que as armas químicas da Síria caiam nas mãos de grupos terroristas.

Azenha anuncia fim do 'Viomundo', após ação da Globo



O jornalista Luiz Carlos Azenha anunciou sexta (29) à noite o fim do blog Viomundo, um dos mais respeitados e acessados da chamada blogosfera progressista, após uma ação judicial movida pelo diretor da Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel – na qual Azenha foi condenado a pagar R$ 30 mil.
Em texto publicado no próprio blog, o jornalista lamenta a judicialização do debate político e diz que os grandes meios de comunicação estão conseguindo, pelo bolso, aquilo que nem a ditadura (1964-1985) conseguiu: calar os veículos alternativos.
“Durante a ditadura militar, implantada com o apoio das Organizações Globo, da Folha e do Estadão— entre outros que teriam se beneficiado do regime de força — houve uma forte tentativa de sufocar os meios alternativos de informação, dentre os quais destaco os jornais Movimento e Pasquim. Hoje, através da judicialização de debate político, de um confronto que leva para a Justiça uma disputa entre desiguais, estamos fadados ao sufoco lento e gradual”, afirma. Leia abaixo a íntegra da nota
Globo consegue o que a ditadura não conseguiu: calar imprensa alternativa
por Luiz Carlos Azenha
Meu advogado, Cesar Kloury, me proíbe de discutir especificidades sobre a sentença da Justiça carioca que me condenou a pagar 30 mil reais ao diretor de Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel, supostamente por mover contra ele uma “campanha difamatória” em 28 posts do Viomundo, todos ligados a críticas políticas que fiz a Kamel em circunstâncias diretamente relacionadas à campanha presidencial de 2006, quando eu era repórter da Globo.
Lembro: eu não era um qualquer, na Globo, então. Era recém-chegado de ser correspondente da emissora em Nova York. Fui o repórter destacado para cobrir o candidato tucano Geraldo Alckmin durante a campanha de 2006. Ouvi, na redação de São Paulo, diretamente do então editor de economia do Jornal Nacional, Marco Aurélio Mello, que tinha sido determinado desde o Rio que as reportagens de economia deveriam ser “esquecidas”– tirar o pé, foi a frase — porque supostamente poderiam beneficiar a reeleição de Lula.
Vi colegas, como Mariana Kotscho e Cecília Negrão, reclamando que a cobertura da emissora nas eleições presidenciais não era imparcial.
Um importante repórter da emissora ligava para o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, dizendo que a Globo pretendia entregar a eleição para o tucano Geraldo Alckmin. Ouvi o telefonema. Mais tarde, instado pelo próprio ministro, confirmei o que era também minha impressão.
Pessoalmente, tive uma reportagem potencialmente danosa para o então candidato a governador de São Paulo, José Serra, censurada. A reportagem dava conta de que Serra, enquanto ministro, tinha autorizado a maior parte das doações irregulares de ambulâncias a prefeituras.
Quando uma produtora localizou no interior de Minas Gerais o ex-assessor do ministro da Saúde Serra, Platão Fischer-Puller, que poderia esclarecer aspectos obscuros sobre a gestão do ministro no governo FHC, ela foi desencorajada a perseguí-lo, enquanto todos os recursos da emissora foram destinados a denunciar o contador do PT Delúbio Soares e o ex-ministro da Saúde Humberto Costa, este posteriormente absolvido de todas as acusações.
Tive reportagem sobre Carlinhos Cachoeira — muito mais tarde revelado como fonte da revista Vejapara escândalos do governo Lula — ‘deslocada’ de telejornal mais nobre da emissora para o Bom Dia Brasil, como pode atestar o então editor Marco Aurélio Mello.
Num episódio específico, fui perseguido na redação por um feitor munido de um rádio de comunicação com o qual falava diretamente com o Rio de Janeiro: tratava-se de obter minha assinatura para um abaixo-assinado em apoio a Ali Kamel sobre a cobertura das eleições de 2006.
Considero que isso caracteriza assédio moral, já que o beneficiado pelo abaixo-assinado era chefe e poderia promover ou prejudicar subordinados de acordo com a adesão.
Argumentei, então, que o comentarista de política da Globo, Arnaldo Jabor, havia dito em plena campanha eleitoral que Lula era comparável ao ditador da Coréia do Norte, Kim Il-Sung, e que não acreditava ser essa postura compatível com a suposta imparcialidade da emissora. Resposta do editor, que hoje ocupa importante cargo na hierarquia da Globo: Jabor era o “palhaço” da casa, não deveria ser levado a sério.
No dia do primeiro turno das eleições, alertado por colega, ouvi uma gravação entre o delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno e um grupo de jornalistas, na qual eles combinavam como deveria ser feito o vazamento das fotos do dinheiro que teria sido usado pelo PT para comprar um dossiê contra o candidato Serra.
Achei o assunto relevante e reproduzi uma transcrição — confesso, defeituosa pela pressa – no Viomundo.
Fui advertido por telefone pelo atual chefão da Globo, Carlos Henrique Schroeder, de que não deveria ter revelado em meu blog pessoal, hospedado na Globo.com, informações levantadas durante meu trabalho como repórter da emissora.
Contestei: a gravação, em minha opinião, era jornalisticamente relevante para o entendimento de todo o contexto do vazamento, que se deu exatamente na véspera do primeiro turno.
Enojado com o que havia testemunhado ao longo de 2006, inclusive com a represália exercida contra colegas — dentre os quais Rodrigo Vianna, Marco Aurélio Mello e Carlos Dornelles — e interessado especialmente em conhecer o mundo da blogosfera — pedi antecipadamente a rescisão de meu contrato com a emissora, na qual ganhava salário de alto executivo, com mais de um ano de antecedência, assumindo o compromisso de não trabalhar para outra emissora antes do vencimento do contrato pelo qual já não recebia salário.
Ou seja, fiz isso apesar dos grandes danos para minha carreira profissional e meu sustento pessoal.
Apesar das mentiras, ilações e tentativas de assassinato de caráter, perpretradas pelo jornal O Globo* e colunistas associados de Veja, friso: sempre vivi de meu salário. Este site sempre foi mantido graças a meu próprio salário de jornalista-trabalhador.
O objetivo do Viomundo sempre foi o de defender o interesse público e os movimentos sociais, sub-representados na mídia corporativa. Declaramos oficialmente: não recebemos patrocínio de governos ou empresas públicas ou estatais, ao contrário da Folha, de O Globo ou do Estadão. Nem do governo federal, nem de governos estaduais ou municipais.
Porém, para tudo existe um limite. A ação que me foi movida pela TV Globo (nominalmente por Ali Kamel) me custou R$ 30 mil reais em honorários advocatícios.
Fora o que eventualmente terei de gastar para derrotá-la. Agora, pensem comigo: qual é o limite das Organizações Globo para gastar com advogados?
O objetivo da emissora, ainda que por vias tortas, é claro: intimidar e calar aqueles que são capazes de desvendar o que se passa nos bastidores dela, justamente por terem fontes e conhecimento das engrenagens globais.
Sou arrimo de família: sustento mãe, irmão, ajudo irmã, filhas e mantenho este site graças a dinheiro de meu próprio bolso e da valiosa colaboração gratuita de milhares de leitores.
Cheguei ao extremo de meu limite financeiro, o que obviamente não é o caso das Organizações Globo, que concentram pelo menos 50% de todas as verbas publicitárias do Brasil, com o equivalente poder político, midiático e lobístico.
Durante a ditadura militar, implantada com o apoio das Organizações Globo, da Folha e do Estadão— entre outros que teriam se beneficiado do regime de força — houve uma forte tentativa de sufocar os meios alternativos de informação, dentre os quais destaco os jornais Movimento e Pasquim.
Hoje, através da judicialização de debate político, de um confronto que leva para a Justiça uma disputa entre desiguais, estamos fadados ao sufoco lento e gradual.
E, por mais que isso me doa profundamente no coração e na alma, devo admitir que perdemos. Não no campo político, mas no financeiro. Perdi. Ali Kamel e a Globo venceram. Calaram, pelo bolso, o Viomundo.
Estou certo de que meus queridíssimos leitores e apoiadores encontrarão alternativas à altura. O certo é que as Organizações Globo, uma das maiores empresas de jornalismo do mundo, nominalmente representadas aqui por Ali Kamel, mais uma vez impuseram seu monopólio informativo ao Brasil.
Eu os vejo por aí.
PS do Viomundo: Vem aí um livro escrito por mim com Rodrigo Vianna, Marco Aurelio Mello e outras testemunhas — identificadas ou não — narrando os bastidores da cobertura da eleição presidencial de 2006 na Globo, além de retratar tudo o que vocês testemunharam pessoalmente em 2010 e 2012.
PS do Viomundo 2: *Descreverei detalhadamente, em breve, como O Globo e associados tentaram praticar comigo o tradicional assassinato de caráter da mídia corporativa brasileira.

Papa Francisco celebra sua primeira Vigília Pascal

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O Papa Francisco pediu neste sábado (30), na homilia da sua primeira Vigília Pascal, que lembra a ressurreição de Cristo, que os católicos não se resignem, nem percam a confiança, diante das dificuldades.

"Não nos encerremos em nós mesmos, não percamos a confiança, nunca nos resignemos", pediu o Papa na homilia da liturgia da luz, uma mensagem que pode ser aplicada não apenas à religião, mas também a qualquer dificuldade da vida, principalmente em épocas de crise.

"Os problemas, as preocupações do cotidiano, tendem a fazer com que nos encerremos em nós mesmos, na tristeza, na amargura", porque, segundo o Papa, "é aí que está a morte". Para Francisco, não podemos "nos fechar para a novidade, porque esta transforma".

A cerimônia, celebrada na Basílica de São Pedro e chamada liturgia da luz, começou às escuras, e com o Papa e os sacerdotes vestidos de branco.

Uma vez aceso, no átrio da basílica, o círio pascal - grande vela que simboliza Cristo ressuscitado e serve para acender as velas dos fiéis -, inicia-se a procissão do Papa e de seus ministros até o altar maior, momento em que as luzes do templo são acesas.

"É a celebração mais rica e, quem sabe, mais bela da Semana Santa, comentou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

Este ano, a liturgia, que costumava durar três horas, foi reduzida, por vontade do Papa argentino. Esta foi uma das novidades implantadas pelo primeiro jesuíta a assumir o trono de Pedro, em duas semanas de papado. As mudanças indicam que Francisco deseja conduzir a Igreja pelo caminho da simplicidade, humildade e harmonia.

Na cerimônia de hoje, o Papa administrou os sacramentos - batismo, primeira comunhão e crisma - a quatro jovens, procedentes de Rússia, Estados Unidos, Albânia e Itália.

O Papa dos gestos

Eleito Papa no último dia 13, Francisco rezou, na Sexta-Feira Santa, pela paz no Oriente Médio e o entendimento entre cristãos e muçulmanos, cuja coexistência naquela região nem sempre é fácil, em particular em Egito, Iraque, Síria, Líbano ou Líbia.

A eleição de um Papa argentino, o primeiro não europeu a chegar à liderança do Vaticano, provoca uma enorme expectativa nesta instituição milenar, que perde fiéis para as igrejas evangélicas e o laicismo que impera no Ocidente.

"Com este Papa, haverá mudanças", afirmou a argentina Karina Buslowicz, que comprou as passagens para a Itália 15 minutos depois de saber que um compatriota sucederia Bento XVI à frente da Igreja Católica.

Neste domingo, Francisco irá celebrar a missa de Páscoa diante de dezenas de milhares de peregrinos, e pronunciará a bênção Urbi et Orbi da sacada da Basílica de São Pedro, cerimônia que só acontece no Natal e no domingo de Páscoa, além do dia em que o Papa é eleito.

Mas nem a atração gerada por um novo Papa, nem a perspectiva de um feriado prolongado, foram incentivos para tirar os italianos da depressão gerada pela crise econômica, agravada pelo caos político, que impede a formação de um governo.

O número de pessoas que saíram de férias caiu 14,1%, bem como a ocupação dos hotéis e venda de ovos de Páscoa durante esta festa religiosa e familiar, importante na Itália.
NE10