sábado, 31 de agosto de 2013

Fiscais resgatam sete pessoas do trabalho escravo em municípo paulista

Fiscais resgatam sete pessoas do trabalho escravo em Divinolândia

 Fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego resgataram sete pessoas que trabalhavam em condições análogas à escravidão na cidade de Divinolândia (SP). Os trabalhadores, vindos da cidade de Madre de Deus (MG), não foram registrados pelo empregador, que mantinha retidas as carteiras de Trabalho. Todos trabalhavam como colhedores de café, em uma fazenda do município paulista, e foram libertados ante-ontem (29) pelos fiscais. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), eles colhiam café todos os dias das 5h30 às 18h. O empregador concedia apenas 15 minutos de intervalo para o almoço. Na lavoura, os trabalhadores não usavam equipamentos de proteção. No alojamento, homens e mulheres compartilhavam o banheiro. Também não havia roupa de cama, cobertor ou travesseiro. Nos fundos da casa, o fazendeiro mantinha embalagens de agrotóxico, o que é proibido pela lei ambiental, por representar risco de contaminação.
De acordo com o MPT, o fazendeiro foi enquadrado no crime de redução de pessoas à condição análoga à de escravas. Agora, ele será obrigado a fazer o registro em carteira e pagar as verbas rescisórias e as passagens de volta para a casa. Caso se recuse a pagar os direitos trabalhistas dos empregados, ele pode ser processado.
O fazendeiro ainda pode ser incluído na lista suja do trabalho escravo, mantida pelo MTE. Com isso, eles não poderá ter acesso a financiamentos em bancos públicos.

Problemas financeiros bloqueiam o raciocínio

Os problemas financeiros bloqueiam as capacidades de raciocínio e as pessoas que passam por dificuldades financeiras são frequentemente incapazes de se ajudarem, consideram os cientistas norte-americanos.

problemas financeirosOs resultados das suas pesquisas foram publicados no jornal Zeit, citando a revista Science.
A um grupo de pessoas foi pedido que imaginem como irão pagar a reparação do seu automóvel, mas simultaneamente tinham de resolver uma série de charadas. Aqueles que ganhavam menos dinheiro tinham mais dificuldades em resolver as tarefas do que os que tinham rendimentos mais elevados.


Crédiros: VOZ DA RÚSSIA

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PIB supera expectativa e cresce 2,6% no primeiro semestre



No trimestre, aumento foi de 1,5%; todas as atividades econômicas cresceram no período, com destaque para a agropecuária e indústria.

 A economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre, em relação ao trimestre anterior, e cresceu 2,6% no acumulado de 2013. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, totalizou R$ 1,2 trilhão no período de abril a junho. 
O crescimento superou as expectativas do Banco Central, que eram de 0,89%, e do próprio mercado, que ficava em torno de 1%.
Os dados foram divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre de 2012, o PIB teve crescimento de 3,3%. No primeiro trimestre, o PIB havia crescido 0,6% em relação ao trimestre anterior.
Em relação ao 1º tri de 2013, todas as atividades econômicas cresceram, com destaque para a agropecuária (3,9%) e para a indústria (2%). Os serviços registraram expansão de 0,8%.
Todos os subsetores que formam o indicador da indústria apresentaram resultados positivos. O melhor desempenho foi da construção civil (3,8%). A indústria de transformação apresentou aumento de 1,7%.
Outro destaque em relação à indústria foi a formação bruta de capital fixo, com crescimento de 3,6%. O indicador exprime os investimentos das empresas em máquinas e outros bens para ampliar a produção.
As exportações de bens e serviços cresceram 6,9%, enquanto que as importações aumentaram em menor ritmo: 0,6%.
Foto: Zito Bezerra
Créditos: Rede Brasil Atual

Não haverá vencedores na guerra síria

Não haverá vencedores na guerra síria

As autoridades da Síria ameaçam os Estados Unidos com armas capazes de surpreender o mundo. Especialistas duvidam que seja possível surpreender os norte-americanos em matéria de armamento em geral seja com o que for, mas reconhecem a inevitabilidade do dano que sofrerá a coalizão anti-Assad em caso de invasão por terra e ar.

Segundo o cenário mais provável, os EUA realizarão um ataque de mísseis limitado contra a Síria. Esta é a opção menos cara, tanto do ponto de vista de reputação, como do ponto de vista financeiro. Eis o comentário do Centro de Pesquisa Social e Política russo Vladimir Yevseev:
“Os Estados Unidos podem realizar o primeiro ataque de uma distância não acessível à defesa aérea síria. Presumo, em primeiro lugar, mísseis de cruzeiro Tomahawk, cujo alcance é de até 1.600 quilômetros. Esses mísseis podem ser lançados tanto desde navios de superfície, bem como desde submarinos nucleares multiúso do tipo Los Angeles.”
A Síria tem capacidades limitadas de proteção de instalações importantes deste tipo de armas. Primeiro de tudo, podemos falar de complexos russos do tipo Tor ou Buk. Há que entender, no entanto, que neste caso estamos falando não de defesa aérea, mas de defesa antimísseis.

Além disso, para atacar a Síria podem ser usados mísseis de cruzeiro lançados do ar, baseados em bombardeiros estratégicos. Este ataque será bastante difícil de repelir. Mas se subsequentes ataques de mísseis e bombas serão realizados por forças aéreas navais, se se tratar de garantir a supremacia no ar, talvez a Síria poderia contrapor algo. Podem ser tanto meios de defesa aérea, como a limitada aviação que a Síria tem.”
O editor executivo da Revista Militar Independente Viktor Litovkin também diz que a defesa aérea da Síria é capaz de causar danos bastante significativos à aviação inimiga:
“A Síria tem um potencial bastante forte de defesa aérea. Ele é baseado em sistemas de produção russa e soviética. Desde complexos S-125, S-200 e até complexos TOR-M1, BUK-M1, Pantsir-S1, capazes de lutar tanto contra caças e bombardeiros, como contra mísseis de cruzeiro. InclusiveTomahawks. Mas, evidentemente, o potencial norte-americano é muito superior ao potencial do exército sírio.”
Por outro lado, os soldados sírios têm o espírito de luta. Assim, quando os representantes da Síria falam de uma arma milagrosa, eles têm em mente, provavelmente, o potencial humano. Embora só a vontade de vencer não seja suficiente na guerra moderna, há que admitir, no entanto, que o exército sírio está muito mais motivado do que o norte-americano. Eis o comentário do diretor do Centro de conjuntura estratégica Ivan Konovalov:
“O exército sírio provou em dois anos de guerra que não simplesmente sabe lutar, mas ainda não perde a capacidade de aprender em combate. Em tempos, ele foi preparado para enfrentar o exército israelense. E a maior parte dele esteve concentrada nas colinas de Golã. Ele não foi treinado para operações policiais ou luta contra guerrilheiros e terroristas. No entanto, em dois anos ele aprendeu isso.
Além disso, o exército sírio mostrou boa resistência. Soldados sírios não estão fugindo, continuam a lutar. Embora este não seja um exército grande, não tem uma reserva móvel muito grande.”
Agora Obama está ganhando tempo. Ele está sendo empurrado para a guerra por circunstâncias e não por um desejo ardente de guerrear. A verdade é que o uso do poder militar norte-americano certamente pode mudar o equilíbrio de poder na Síria. Mas isso não vai resolver os principais conflitos históricos, étnicos, religiosos que alimentam este conflito.
Créditos: 
VOZ DA RÚSSIA

Os britânicos propõem bombardear a Síria por razões humanistas

bombardeamento, ataque aéreo

O projeto britânico de resolução sobre a Síria, que possibilita iniciar uma operação de guerra contra as tropas de Bashar Assad foi encaminhado aos governos dos países-membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU para estudo. Moscou confirmou seu recebimento. Na véspera o projeto de resolução foi debatido em reunião fechada de representantes dos cinco principais membros do Conselho de Segurança em Nova York, entretanto não obteve apoio – a Rússia e a China rejeitam categoricamente o emprego da força.

A Grã-Bretanha propõe ao Conselho de Segurança da ONU aprovar uma resolução que permite empregar “medidas necessárias para defesa da população civil” na Síria. Na realidade por trás dessa formulação ocultam-se planos dos países do Ocidente de desfechar ataques de mísseis, está convicto o especialista do Instituto do Oriente Médio, Serguei Seregichev:
“Eles não pretendem invadir. Porque a experiência do Iraque mostra que eles, naturalmente, em duas semanas “acabam” com o Exército sírio, mas começará a resistência. Sendo que todos irão atirar contra os americanos e seus aliados: tanto os partidários de Assad, como os islamitas. Por isso o Ocidente procurará abster-se da invasão por terra, mas irá – como na Iugoslávia em 1999 – destruir a infraestrutura militar, política e socioeconômica, usando a vantagem em mísseis.”
“O regime sírio continua a guardar reservas de armas químicas. Informação, acessível de amplo espectro de fontes, indica o regime sírio na qualidade de responsável pelo uso da arma química.”Os britânicos propõem fundamentar seu desejo de bombardear a Síria com os princípios da “intervenção humanitária”. Do ponto de vista do ministro do Exterior da Grã-Bretanha, William Hague, possíveis ações militares serão legais, proporcionais e orientadas para a salvação de vidas por meio da prevenção do uso ulterior da arma química síria. O secretário-geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, declarou na véspera que foi justamente o exército de Bashar Assad que empregou o sarin:
Mas por enquanto não se sabe que informação é essa. No decurso da última semana o Ocidente, encabeçado por Washington, promete apresentar ao mundo provas irrefutáveis da culpa de Bashar Assad. Mas as coisas não vão além de afirmações sem provas. Segundo dados do jornal The New York Times a causa disto é que as autoridades dos EUA não têm essas provas. Existem apenas conversações telefônicas grampeadas de supostos chefes militares sírios. Mas isto não pode provar a ligação de Bashar Assad com o ataque contra a população civil.
A Grã-Bretanha está mais agressiva. Mas é pouco provável que Londres se decida a atacar antes de Washington, supõe o especialista em Estudos Orientais do Instituto de Avaliações Estratégicas e Análises, Serguei Demidenko:Barack Obama por enquanto não se apressa com a resolução sobre a Síria. Mais do que isto, na quarta-feira os legisladores americanos exigiram do presidente explicar detalhadamente e com motivação a necessidade de envolver os EUA em mais um conflito militar. A carta foi assinada por 116 membros da Câmara de Representantes. O mais provável é que agora a Casa Branca seja obrigada a esperar o término dos trabalhos dos especialistas da ONU na Síria e a conclusão deles.
“Tomemos como exemplo a Líbia. Os americanos participaram não muito ativamente nessa operação. Mas enquanto eles não levaram suas tropas para as fronteiras da Líbia, enquanto eles não realizaram alguns gestos ameaçadores a Kadhafi, os ingleses e franceses esperaram suficientemente pacíficos. Os ingleses não darão conta também desta operação sozinhos. Por isso eles estimulam por todos os meios Washington, para que os EUA ataquem abertamente Assad que os ingleses irão atrás.”
A questão do apoio aéreo das operações a partir de bases aéreas da OTAN na Europa não foi resolvida ainda. Sabe-se que a Áustria recusou-se a ceder o espaço aéreo para sobrevoo de aviões de guerra da OTAN, caso eles sejam deslocados para atacar a Síria. A República Tcheca e a Bélgica estão em dúvida.Enquanto isso forças militares do Ocidente reúnem-se em torno da Síria. No leste do mar Mediterrâneo já se encontra um grupo da Marinha dos EUA de quatro contratorpedeiros armados com mísseis Tomahawk, e também navio e submarino da Grã-Bretanha. No mar Adriático está um porta-helicópteros britânico e duas fragatas. No mar Vermelho e no golfo Pérsico estão grupos de porta-aviões americanos. Agora a França envia às costas da Síria uma fragata moderna de defesa antiaérea.
Damasco declara que irá se defender por todos os meios ao alcance.
Créditos: 
VOZ DA RÚSSIA

Astrônomos identificam estrela gêmea do Sol

Astrônomos identificam estrela gêmea do Sol

Uma equipe internacional de astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO), localizado no Chile, identificou uma estrela gêmea do Sol, denominada HIP 102152, a cerca de 250 anos-luz (1 ano-luz equivale, aproximadamente, a 10 trilhões de quilômetros) de distância da Terra. A descoberta, anunciada quarta-feira (28), é descrita em artigo da revista especializada Astrophysical Journal Letters.
Segundo pesquisadores, a análise da HIP 102152 fornece evidências da ligação entre a idade das estrelas e a concentração do elemento químico lítio, além de sugerir a existência de planetas rochosos do tipo terrestre (similares à Terra) orbitando ao seu redor. O estudo envolve cientistas brasileiros, incluindo pesquisadores do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo, e de outros cinco países.
Apesar de ser quase idêntica ao Sol, a estrela tem idade estimada em 8,2 bilhões de anos, sendo cerca de 4 bilhões de anos mais velha. A similaridade e a diferença de idade podem auxiliar nos estudos sobre a evolução futura do Sol, cujo tempo de vida é estimado em 10 bilhões de anos. O estudo da estrela, que não é visível a olho nu, permite aos cientistas prever o que pode acontecer ao próprio Sol quando chegar a essa idade.
Os cientistas descobriram que a HIP 102152, situada na Constelação de Capricórnio, é a gêmea solar mais velha conhecida até agora, tendo massa e composição química similar ao Sol, com níveis semelhantes de elementos como o hidrogênio, carbono, ferro, alumínio, vanádio e lítio.
* Com informações da Agência USP
Créditos: Agência Brasil

Saúde será o ministério com mais dinheiro em 2014



Pasta vai receber mais recursos (R$ 80,65 bilhões), a exemplo do orçamento para 2013, quando a previsão foi de R$ 76,67 bilhões.
No orçamento previsto para 2014, a pasta da Saúde será novamente a que vai receber mais dinheiro (R$ 80,65 bilhões), a exemplo de 2013, quando a previsão orçamentária foi de R$ 76,67 bilhões. Graças ao Programa Mais Médicos e a outros projetos do Ministério da Saúde, será também a pasta cujo orçamento receberá o maior aumento (mais R$ 3,97 bilhões).
Os gastos com conclusão de projetos para a Copa de 2014 e as economias feitas com custeio administrativo implicam redução de R$ 866,6 milhões nas despesas do Poder Executivo, previstas no orçamento de 2014, na comparação com 2013. Os valores apresentados não consideram obras vinculadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
De acordo com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, as despesas dos ministérios foram todas ampliadas ou mantidas. “Alguns poucos ministérios tiveram redução, e os motivos ficaram restritos a casos envolvendo Copa do Mundo ou custeio administrativo”, disse a ministra.
A maior parte da economia prevista no projeto de Lei Orçamentária de 2014, divulgado ontem (29) pelo governo federal, será com custeio administrativo (R$ 589,9 milhões). O Ministério da Fazenda responderá por uma redução de R$ 342,8 milhões.
As despesas com a conclusão de projetos ligados à Copa serão menores em R$ 276,7 milhões, na comparação com o projeto de lei orçamentária anual de 2013. No Ministério do Turismo, a redução será R$ 123,5 milhões; e no do Esporte, R$ 153,2 milhões.
A pasta que obteve maior alta na previsão de orçamento foi a da Saúde, com uma variação positiva de quase R$ 4 bilhões, passando dos R$ 76,67 bilhões para R$ 80,65 bilhões. “O aumento está relacionado ao Programa Mais Médicos e, também, a uma série de ampliações propostas pelo ministro Alexandre Padilha”, disse a ministra.

Créditos: Rede Brasil Atual