quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

ABC paulista projeta 5 mil empregos diretos com fabricação de caças

gripenA compra dos caças Gripen NG, da empresa sueca Saab, para renovar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB), irá criar cerca de 5 mil empregos diretos na linha de montagem na região do ABC paulista, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, Jefferson José da Conceição. Além disso, a fabricação de partes do avião em terras brasileiras trará 17 mil novos empregos indiretos com a instalação da indústria sueca em São Bernardo, de acordo com a Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) da CUT.
Para Conceição, a produção dos caças trará a oportunidade de desenvolver os estudos na área de engenharia no ABC. "Nessas negociações serão estabelecidas a constituição de uma unidade de montagem de parte da produção da asa e da fuselagem central do avião. Tão importante quanto isso é a possibilidade de envolver os nossos centros de engenharia e as nossas universidades no desenvolvimento de pesquisa em torno desses aviões de alta tecnologia", afirmou.
O contrato do governo federal com a empresa sueca prevê a compra de 36 caças por US$ 4,5 bilhões. As primeiras unidades serão entregues à FAB em 2018. Também está sendo negociada no texto do acordo a transferência de tecnologia para a Embraer e a nacionalização progressiva da produção.
Segundo o secretário-geral da CNM-CUT, João Cayres, além da produção dos novos caças a Saab prevê investimentos em torno de R$ 150 milhões para São Bernardo.
Créditos: Rede Brasil Atual

Ataques a bomba matam 34 pessoas em áreas cristãs de Bagdá

Pelo menos 34 pessoas foram mortas em ataques a bomba em áreas cristãs de Bagdá nesta quarta-feira, algumas por um carro-bomba que explodiu perto de uma igreja depois de um culto de Natal, disseram a polícia e os médicos. O carro-bomba matou pelo menos 24 pessoas, a maioria delas cristã, quando eles saiam da igreja no distrito de Doura, no sul de Bagdá, informaram fontes policiais.
Ninguém reivindicou imediatamente a responsabilidade pelos ataques.
A violência no Iraque subiu para seus piores níveis em mais de cinco anos com militantes sunitas radicais ligados à Al Qaeda intensificando os ataques contra o governo xiita do primeiro-ministro Nuri al-Maliki.
Milhares de pessoas foram mortas em ataques neste ano. A comunidade cristã de minoria foi alvo de ataques de militantes da Al Qaeda no passado, incluindo um ataque em 2010 a uma igreja que matou dezenas de pessoas. Duas bombas também explodiram em um mercado lotado em uma outra área de Doura de maioria cristã, matando mais dez pessoas, disseram a polícia e os médicos. Pelo menos 52 pessoas ficaram feridas nos ataques.
Uma série de carros-bomba, tiroteios e ataques suicidas mataram dezenas de peregrinos muçulmanos xiitas na semana que antecede o dia sagrado xiita Arbaeen, que coincidiu com a véspera de Natal deste ano.
 Do R7
Créditos: WSCOM

Embrapa lança novo grão de arroz

Embrapa lança novo grão de arrozCultivar BRSMA 357 produz o arroz agulhinha, que é o mais consumido no Maranhão. A novidade vai beneficiar pequenos agricultores da Baixada Maranhense, durante o longo período de chuvas que atinge o estado. Leia mais no Portal EBC.
Crédito: EBC

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

"Jesus é a luz que dissipa as trevas" mensagem do papa na Missa do Galo

Papa Francisco celebra Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano Foto: EFE
"Jesus é a luz que dissipa as trevas", foi a mensagem lançada pelo papa Francisco na homilia durante a Missa do Galo, com a qual começa o Natal, e que celebrou nesta terça-feira na Basílica de São Pedro no Vaticano. Em sua primeira celebração do Natal, o papa argentino pronunciou uma homilia breve na qual a chegada de Jesus, celebrada hoje pelos católicos, foi o único tema.

Francisco começou afirmando que "somos um povo em caminho, e a nosso redor - e também dentro de nós - há trevas e luzes, mas na noite de hoje, quando o espírito das trevas cobre o mundo, se renova o acontecimento que sempre nos assombra e surpreende: o povo vê uma grande luz".
Depois o papa dissertou sobre as palavras "caminhar" e "ver" ao afirmar que "a identidade dos crentes católicos é ser peregrinos rumo à terra prometida".
E acrescentou "se alternam momentos de luz e de treva, de fidelidade e de infidelidade, de obediência e de rebelião, momentos de povo peregrino e de povo errante". "Também em nossa história pessoal se alternam momentos luminosos e obscuros, luzes e sombras", disse o papa argentino, que acrescentou que "se amamos a Deus e aos irmãos, caminhamos na luz, mas se nosso coração se fecha, se prevalecem o orgulho, a mentira, a busca do próprio interesse, então as trevas nos rodeiam interiormente e por fora".
"Quem aborrece o irmão está nas trevas, caminha nas trevas, não sabe aonde vai, porque as trevas cegaram seus olhos", acrescentou o papa citando o apóstolo São João.Depois Francisco lembrou que os pastores "foram os primeiros que receberam o anúncio do nascimento de Jesus", e justificou: "foram os primeiros porque eram dos últimos, os marginalizados",
"Deus nos ama, nos ama tanto que nos deu a seu Filho como nosso irmão, como luz para nossas trevas", lembrou o papa. Francisco encerrou a homilia pedindo aos católicos que "não temam", pois "nosso pai tem paciência conosco, nos ama, nos dá Jesus como guia no caminho à terra prometida. Ele é a luz que dissipa as trevas. Ele é nossa paz"
Créditos: Portal Terra

Feliz Natal!


Espírito do Natal foi tomado por 'ânsia consumista" afirma Frei Betto,

natal
 Frei Betto, ressaltou que a celebração do Natal se tornou “ânsia consumista para tentar encobrir nosso débito com outras pessoas” por meio dos presentes trocados no dia 25 de dezembro. A obrigação de presentear, segundo Frei Betto, transforma em compulsório o que deveria ser gratuidade”. De acordo com ele, o Natal é um período de reflexões, expectativas e simplicidade. “Talvez aquele amigo prefira uma boa conversa do que o presente embalado sob selo de grife.”
Frei Betto argumenta que a data e as festividades adquiriram significado mercadológico e consumista. Para ele, poucas pessoas conseguem pensar que existem trabalhadores como garçons, cozinheiras, camareiras, faxineiras, guardas rodoviários, porteiros e seguranças, que “se privam da comemoração para garantir as nossas festas”.
Livres de preconceitos, seríamos e faríamos os outros mais felizes”, afirmou, ao relembrar sua infância em Belo Horizonte e os natais com menor apelo consumista dos anos 1950.
Leia mais em Rede Brasil Atual
Créditos: Rede Brasil Atual

Nova técnica para reprodução de abelhas pode facilitar polinização de lavouras

Uma nova técnica para a reprodução de abelhas sem ferrão pode facilitar a polinização de lavouras no país, o que levaria à redução do custo das produções agrícolas e à melhoria da produtividade em até 40%. Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) desenvolveram um método pelo qual as larvas recém-nascidas recebem uma quantidade seis vezes maior de alimento do que estão acostumadas. Dessa forma, todas as abelhas fêmeas superalimentadas se tornam rainhas.
Atualmente, uma das principais limitações para utilizar abelhas sem ferrão na polinização é a dificuldade em produzir colônias em quantidade suficiente para atender à demanda dos agricultores. A maioria dessas espécies, como a mandaguari e a jataí, apresentam baixo número de rainhas. Elas são responsáveis por colocar os ovos e formar as colônias. “[Com a nova técnica,] a partir de uma única colônia consigo produzir 2 mil rainhas em um mês. É um número bastante elevado”, explicou Cristiano Menezes, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental e autor do estudo.
De acordo com Menezes, para polinizar toda a área plantada de morango no Brasil, por exemplo, seriam necessárias cerca de 50 mil colmeias da abelha jataí ou mandaguari. “Atualmente, a gente não tem quem forneça essa grande quantidade”, informou. Ele explicou ainda que muito produtores precisam contratar trabalhadores para passar o dedo de flor em flor para transportar o grão de pólen pela falta das abelhas, o que aumenta custo da produção. Um dos exemplos em que esse trabalho é necessário é no cultivo do maracujá. “Se não tiver polinização, a produção de frutos é zero”, destacou.
O processo de polinização ocorre naturalmente quando animais fazem o transporte do pólen de uma flor para outra. As plantas fornecem o recurso alimentar, geralmente o néctar, e as abelhas, que são os principais agentes polinizadores, coletam. Nesse processo, elas se sujam de pólen e, ao visitar outra flor, transportam esse grão, levando à reprodução da planta. Para cada tipo de flor, uma espécie de abelha é adequada ao trabalho. “Além de o custo ser bem menor, a abelha é muito mais eficiente que o ser humano. Nasceram para fazer isso. Quando você aluga uma colônia, ela já tem 10 mil indivíduos trabalhando”, explicou. Isso aumenta a produção em cerca de 20% a 40%, apontou Menezes.
Além do baixo número de rainhas, o grande volume de área desmatada para plantação e o uso intensivo de pesticidas explicam a insuficiência de abelhas. Nesse sentido, os primeiros projetos em campo da pesquisa, a serem iniciados no próximo ano, serão feitos na região sul do estado de Minas Gerais. “É onde o controle biológico já é bastante difundido”, disse Menezes. Ele ressaltou que o estudo está sendo feito em parceria com uma empresa produtora de agentes biológicos para que seja disponibilizado um pacote de serviços mais adequado à polinização. “Não adianta nada o agricultor alugar colmeia e bater bastante inseticida, porque vai matar abelhas”, justificou.
Hoje, o serviço de aluguel de colmeias para a polinização de lavouras só está disponível em espécies com ferrão. De acordo com o pesquisador, o custo médio é R$ 60 pelo período de dois meses. “Na época da plantação, o agricultor vai alugar o serviço e a gente estaciona as abelhas no período da floração. No café, por exemplo, dura em torno de 15 dias”, explicou. No caso das abelhas sem ferrão, como é um mercado novo, não há estimativa de preço, mas Menezes avalia que o custo deve ser similar ao que é praticado atualmente.
Os pesquisadores estão, agora, iniciando a fase de coleta de colônias para produção em larga escala.  A partir do próximo ano, as colônias serão levadas para a plantação, a fim de testar o funcionamento delas e, em 2015, espera-se que o serviço esteja disponível.
Créditos; Agencia Brasil