segunda-feira, 30 de junho de 2014

Vulcão pode explodir e representa ameaça para a humanidade

A análise de uma rocha derretida dentro do supervulcão do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, revelou que uma erupção é mais provável do que se imaginava e pode acontecer sem qualquer gatilho externo. Os supervulcões são centenas de vezes mais poderosos do que os convencionais e, ao lado dos asteroides, representam a maior ameaça para a humanidade.
Cientistas acreditavam até o momento que uma erupção só poderia acontecer após um terremoto que quebrasse a crosta da Terra, permitindo que o magma escapasse. No entanto, de acordo com estudo publicado na revista “Nature Geoscience“, a erupção pode ser resultado apenas do acúmulo de pressão dentro do vulcão.
No passado, supervulcões e asteroides foram responsáveis por extinções em massa e mudanças de longo e curto prazo no clima. A erupção de um supervulcão pode causar um evento chamado “inverno vulcânico”, que resfria a Terra devido ao bloqueio da luz do sol pelas cinzas. Acredita-se que a última erupção supervulcânica aconteceu cerca de 70 mil anos atrás, no local que hoje se encontra o Lago Toba, em Sumatra, Indonésia. As suas cinzas bloquearam o sol entre seis e oito anos, o que causou um período de resfriamento global que durou cerca de mil anos.
A última vez que o vulcão de Yellowstone entrou em erupção foi cerca de 600 mil anos atrás, lançando na atmosfera mais de mil quilômetros de cinzas e lava - cerca de 100 vezes mais do que a erupção do Monte Pinatubo, nas Filipinas, em 1991, que causou um resfriamento global de 0,4º C por vários meses. Segundo previsão dos cientistas, uma erupção supervulcânica baixaria as temperaturas médias globais em cerca de 10º C durante uma década, o que levaria a uma mudança no modo de vida na Terra. Foto: www.rainhamaria.com.br
Créditos: O Globo

Programa Mais Médicos supera meta e beneficia 50 milhões de brasileiros

Médicos cubanosA presidenta Dilma Rousseff disse hoje (30) que o Programa Mais Médicos superou a meta de cobertura e beneficia, atualmente, 50 milhões de pessoas em todo o país. O número inicial estipulado era chegar a 46 milhões de brasileiros. Segundo ela, todos os pedidos de prefeitos por médicos para suas cidades foram atendidos. O Mais Médicos está presente em 3.819 municípios. São 14.462 médicos (brasileiros e estrangeiros) atuando em postos de saúde no Brasil.

“O Mais Médicos é uma das nossas ações que aumenta a capacidade de atendimento do SUS [Sistema Único de Saúde]. Muitas cidades não tinham sequer um médico. A pessoa que precisasse de atendimento tinha que se deslocar para outra cidade, às vezes, a dezenas e dezenas de quilômetros de distância – de carro, de ônibus e até mesmo de barco, algumas iam a pé.
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma também comentou pesquisa do Ministério da Saúde que aponta redução de 21% no número de encaminhamentos a hospitais feitos por postos de saúde onde há atuação de profissionais do Mais Médicos.
Créditos: Agincia Brasil

Anvisa suspende venda e uso de remédio para depressão

Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada hoje (30) noDiário Oficial da União suspende a distribuição, a comercialização e o uso, em todo o território nacional, do lote 12096555 (validade: 09/2015) do medicamento Imipra 25mg (cloridrato de imipramina), apresentação de 200 comprimidos, fabricado pela empresa Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.

De acordo com o texto, a própria empresa encaminhou à Anvisa um comunicado de recolhimento do produto devido a resultados insatisfatórios no teste de teor de princípio ativo. A agência determinou que a empresa promova o recolhimento de todo o estoque existente no mercado relativo ao lote.
Créditos: Agência Brasil

EUA decidiram dividir a Síria

síria“No mesmo dia em que o nosso secretário de Estado perora sobre a Rússia estar supostamente armando rebeldes antigovernamentais num país, o nosso presidente decide gastar meio bilhão de dólares para armar rebeldes antigovernamentais noutro. Como esses caras podem falar que são sérios?” Foi assim que um leitor do jornal The New York Times, do estado de Ohio, comentou a notícia de que o presidente dos EUA Barack Obama, em 26 de junho, pediu ao congresso 500 milhões de dólares para ajudar a oposição moderada síria.
Sendo incapaz de derrubar o regime de Assad, a oposição “moderada”, seguindo o exemplo do grupo EIIL (Estado Islâmico do Iraque e do Levante), agora vai tentar criar o seu próprio quase-Estado. E nisso vai ajudá-la o projeto de lei dos EUA sobre a política militar. Ele dá ao Pentágono o direito de “treinar e equipar os elementos comprovados da oposição armada síria para ajudá-los a defender o povo sírio, estabilizar as áreas controladas pela oposição, facilitar a prestação de serviços básicos à população, combater ameaças terroristas e promover condições para uma solução pacífica”.
A representante do Conselho de Segurança Nacional junto da Casa Branca, Caitlin Hayden, acrescenta: “Embora nós continuemos a acreditar que não há solução militar para esta crise e que os Estados Unidos não devem colocar tropas norte-americanas em combate na Síria, este pedido representa mais um passo para ajudar o povo sírio a se defender contra os ataques do regime, resistir contra o número crescente de extremistas como os EIIL que encontram refúgio seguro no caos, e a tomar seu futuro em suas próprias mãos”.
Resumindo, no meio do caos que reina nos territórios ocupados pela oposição, os EUA identificaram “pessoas de confiança” que eles vão treinar e equipar. (Houve uma altura em que uma das pessoas de mais confiança dos EUA era Osama bin Laden). Além disso, os militares norte-americanos pretendem ensinar a oposição síria a estabilizar o caos e protegê-la de ataques do regime. O esquema norte-americano, testado pelo tempo, de infinitamente “criar condições para uma solução pacífica”. Ele, aliás, já confirmou a sua “alta eficácia” no Iraque, Afeganistão e Líbia.
Aparentemente, estando cansados do surrealismo militar dos Estados Unidos, os países da região começaram a lidar independentemente com a ameaça de surgimento de novos Estados em seus territórios. Os exércitos sírio e libanês realizam operações conjuntas contra militantes ao longo da fronteira comum e a Força Aérea síria bombardeia posições do EIIL no Iraque. Mas o secretário de Estado norte-americano John Kerry não deixou de declarar que tais atos são uma interferência prejudicial num grave conflito interno. É verdade, como podíamos ter esquecido a quem pertence o direito exclusivo de bombardear e se apoderar de territórios de estados soberanos, bem como o financiamento, o armamento e o treinamento de protestos antigovernamentais em todo o mundo?
No entanto, mesmo por 500 milhões de dólares é problemático vencer simultaneamente o exército sírio e seus colegas do “califado” vizinho. Mas quanto a gastá-los, isso vão com certeza. O leitor tem razão: como conseguem os líderes dos Estados Unidos, ao expressar tais ideias, manter uma cara séria? Foto: AP (Por Vadim Fersovich)
Créditos: Voz da Russia

Jovem é queimada viva por rejeitar pedido de casamento

Uma jovem de 18 anos morreu no Paquistão, depois de ser queimada viva por um homem que queria casar-se com ela, mas teve a proposta rejeitada. O agressor foi detido e acusado. Sidra Shaukat estava sozinha na casa dos pais, perto da cidade de Toba Tek Singh, quando Fayyaz Aslam, de 22 anos, entrou na residência, jogou gasolina na jovem e ateou fogo, disse um responsável da polícia. Levada para um hospital local e transferida para o hospital maior, ela morreu antes de chegar ao local.
O incidente foi o segundo nos últimos dias relacionado a casamentos no Paquistão. Na quinta-feira (26), Maafia Bibi, de 17 anos, e o marido Muhammad Sajjad, 31 anos, foram mortos a facadas pelo pai, por dois tios, pelo avô e pela mãe da jovem por terem se casado contra a vontade da família. O homicídio ocorreu numa aldeia nos arredores da cidade de Daska, 162 quilômetros a leste de Islamabad. Em maio, Farzana Parveen, de 25 anos e grávida de três meses, foi agredida até a morte nos arredores de um tribunal, na cidade de Lahore, por parentes, num caso noticiado em todo o mundo. Parveen tinha ido ao tribunal testemunhar a favor do marido, acusado pelos familiares de tê-la raptado e obrigado a casar-se com ele.
No ano passado, 869 mulheres foram mortas em crimes de honra, de acordo com a Comissão Independente dos Direitos Humanos do Paquistão. Foto:Os Mais,com
Créditos: Agencia Brasil

domingo, 29 de junho de 2014

Coreia do Norte lança mísseis ao mar e volta a elevar a tensão com Seul

A Coreia do Norte lançou dois mísseis de curto alcance em direção ao Mar do Japão, de acordo com o Estado-Maior Conjunto sul-coreano. Os mísseis foram lançados das proximidades da cidade de Wonsan, na costa oriental do país, e caíram em águas internacionais. Na sexta-feira (27), o Exército norte-coreano disparou três projéteis de curto alcance também em direção ao Mar do Japão. Foi o primeiro lançamento do tipo por parte do governo de Kim Jong-un, em três meses. A Coreia do Sul considera os lançamentos um desafio à proibição imposta pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Assim como na última sexta-feira, os novos lançamentos não foram acompanhados de um aviso formal para as embarcações e os aviões civis, denunciou o Exército sul-coreano. Por isso, o governo de Seul anunciou ter aumentado a vigilância para tentar prever os próximos lançamentos do país vizinho. O Japão condenou hoje (29) o lançamento dos mísseis balísticos, mas prometeu manter as conversas com a Coreia do Norte previstas para esta semana. O encontro pretende avaliar o progresso da investigação relativa ao destino dos cidadãos japoneses sequestrados por agentes norte-coreanos durante a Guerra Fria. O Japão e a Coreia do Norte não têm relações diplomáticas, e reuniões entre os dois países são raras.
Créditos: WSCOM

ONU premia três projetos brasileiros inovadores de combate à pobreza

Um projeto na esfera federal e dois na esfera estadual – Rio Grande do Sul e Pernambuco – estão entre os contemplados com um prêmio global da ONU que reconhece projetos inovadores no combate à pobreza e na promoção do desenvolvimento sustentável. A cerimônia de premiação ocorrerá esta semana, de 23 a 26 de junho, durante um encontro em Seul, na Coreia do Sul.
Fórum, o Dia e a Cerimônia de Premiação das Nações Unidas para o Serviço Público vão homenagear 19 iniciativas de 14 países que se destacaram por projetos de implementação de soluções inovadoras visando à melhoria da prestação de serviços públicos e à promoção do desenvolvimento sustentável. 
Um dos prêmios foi destinado ao Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão e à Secretaria-Geral da Presidência da República, para a iniciativa “Fórum Interconselhos”, que estimula a participação social no monitoramento dos Planos Plurianuais (PPA). No último PPA, foram apresentadas 629 contribuições da sociedade civil, das quais 77% foram incorporadas integralmente. Como inovação, foi constituída uma instância de monitoramento do PPA pela sociedade civil – o Fórum Interconselhos –, que reúne periodicamente representantes dos diversos conselhos para avaliar o cumprimento dos objetivos e metas estabelecidas.
Créditos: Jornal GGN