terça-feira, 1 de julho de 2014

Lei que permite moradias no terreno da ocupação Copa do Povo é aprovada em SP

Copa do PovoA Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem (30), por 41 votos a favor e três contra, o Projeto de Lei 209/2011, do vereador Police Neto (PSD), que possibilita a construção de moradias no terreno onde está instalada a ocupação Copa do Povo, coordenada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), em Itaquera, na zona leste da cidade. Militantes do movimento, acampados desde o dia 24 diante da Câmara, comemoraram a aprovação com confetes, rojões, gritos e buzinas. 
O projeto não lida especificamente sobre a ocupação, mas trata do retrofit social: adequação de prédios desocupados que eram originalmente destinados a atividades comerciais ou que não tinham condições de segurança para abrigar famílias, por exemplo, em moradias populares. Os artigos que abordam a ocupação Copa do Povo foram incluídos depois de um acordo entre o PT, partido do prefeito Fernando Haddad, e Police Neto, cujo partido é da base do governo, mas tem estado alinhado à oposição em diversas ocasiões.
Embora muitos técnicos afirmem que as dificuldades de adaptação em padrões de segurança e instalação fazem com que o retrofit seja mais caro do que a demolição e reconstrução, Police Neto defende que a aprovação do projeto era fundamental para baratear a cidade e aumentar espaços de moradias populares na área central, a mais bem servida de infraestrutura e serviços na cidade.
Votaram contra o projeto os vereadores tucanos Coronel Camilo, Patrícia Bezerra e Aurélio Nomura. Camilo afirmou que seu voto se justificava por ele ser "contra qualquer tipo de invasão". Gilson Barreto, também tucano, se absteve. O PSDB tem nove parlamentares na casa. O partido prometeu apresentar um projeto de lei para impedir que pessoas que participam de ocupações sejam atendidas em programas habitacionais municipais.
A área da Copa do Povo, de 150 mil metros quadrados, foi ocupada em 2 de maio. Mais de 4 mil pessoas vivem em barracas no local deste então. Antes, o terreno privado estava abandonado. Demarcado como ZPI na legislação municipal, o terreno recolhe tributos como zona rural. A Viver Incorporadora, proprietária da área, paga por ano apenas R$ 57 à União.
Créditos: Rede Brasil Atual

Cidades enfrentam desafio de aproveitar estádios após Copa

Os estádios de Cuiabá, Curitiba, Manaus e Natal, cidades que sediaram jogos apenas na primeira fase da Copa do Mundo, não receberão mais seleções. As estruturas terão de  sobreviver de jogos de campeonatos locais e nacionais, além de eventos culturais. No caso de Cuiabá e Manaus, onde os governos administram as arenas Pantanal e Amazônia, a intenção é terceirizá-las. Em Curitiba, o Clube Atlético Paranaense administra a Arena da Baixada e pretende hospedar partidas entre grandes times. Em Natal, a Arena das Dunas continuará a ser administrada por meio de parceria público-privada.
A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo de Mato Grosso (Secopa-MT) informou que já foram nomeados gestores governamentais para conduzir a terceirização da Arena Pantanal, mas não há data definida para a conclusão do processo. Enquanto ele não ocorre, o governo estadual continua comandando o estádio e negocia a realização de partidas de futebol. A próxima está agendada para 20 de julho, entre Paysandu e Cuiabá, da Série C do Campeonato Brasileiro. Segundo Cristiano Dresch, vice-presidente do Cuiabá, a expectativa é que o público fique entre 4 mil e 5 mil pessoas.
O número é bastante inferior à capacidade do estádio, que chegará a 44 mil pessoas após a conversão da área de imprensa em espaço para receber torcedores. Mesmo assim, Dresch se empolga com a perspectiva da partida no estádio novo e evita comentar sobre custos. “A gente espera que, com esse estádio, o público possa comparecer. O nosso estádio antigo era muito ruim, não tinha a mínima condição de conforto e acessibilidade. Vamos ver no dia [se o público da partida cobrirá os custos de utilização do estádio]. Não sabemos ainda quanto vai ser cobrado”, disse. Mato Grosso tem também um time na Série B do Campeonato Brasileiro, o Luverdense.
Segundo a Secopa-MT, ainda não há estudo sobre o valor de manutenção mensal da Arena Pantanal, cujo custo final foi R$ 648 milhões, sendo R$ R$ 337,9 milhões em recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 310,2 milhões do governo de Mato Grosso.
No caso da Arena Amazônia, o outro estádio que deve ser concedido à iniciativa privada e que custou R$ 594 milhões financiados pelo BNDES, a Unidade Gestora do Projeto Copa informou que uma estimativa do valor de manutenção mensal será detalhada em estudo sobre o melhor modelo de concessão onerosa. A avaliação é conduzida pela empresa Ernst Young, com previsão de conclusão em agosto. Até lá, o estádio continua sendo gerido pela Fundação Vila Olímpica, vinculada ao governo estadual.
Apesar de não haver número oficial, de acordo com Ivan Guimarães, diretor de Competições da Federação Amazonense de Futebol, a manutenção é cara. “A despesa de uso do estádio é R$ 1,5 milhão. Só o aluguel custa R$ 210 mil, mais impostos, gastos com funcionários, segurança. É um custo alto, fazer um jogo desse vai pesar bastante. O custo mensal de manutenção, sem ter jogo lá, é R$ 500 mil”, disse. De acordo com ele, o estádio deve ser usado em jogos do Campeonato Brasileiro. “A arena não deve ser utilizada nesse campeonato [regional], vamos usar em alguns jogos do Princesa do Solimões na Série B [do Campeonato Brasileiro] e trazer alguns jogos de times das séries A e B nacional”, destacou.
Em Natal, a Secretaria Extraordinária para Assuntos Relativos à Copa do Mundo 2014 (Secopa-RN) informou que a Arena das Dunas “irá contemplar uma série de eventos, desde futebol, com partidas das duas principais equipes do Rio Grande do Norte, América e ABC [ambos da Série B do Campeonato Brasileiro], além de eventos corporativos, de entretenimento, shows, culturais, entre outros”. O estádio é gerido por uma parceria público-privada entre o governo do Rio Grande do Norte e a empresa que leva o mesmo nome da arena. Por enquanto, não há planos de mudar o modelo administrativo.
Segundo a Secopa-RN, o estádio ficará com capacidade para 32 mil pessoas após a retirada dos assentos temporários instalados para a Copa. Ainda de acordo com o órgão, nas últimas partidas do América e ABC no Campeonato Estadual, na Copa do Nordeste, Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro, o público aproximado foi 7 mil torcedores. A estrutura teve custo de R$ 400 milhões, em sua maior parte financiados pelo BNDES. A Secopa não informou o valor do gasto mensal com a manutenção do estádio.
A cidade de Curitiba, onde o estádio do Atlético Paranaense foi reformado para o Mundial, é a única sede entre as quatro a ter um time na Série A e cuja arena está desde o início sob administração privada. A assessoria de imprensa do Atlético informou que o time jogará em casa todas as partidas em que tiver mando de campo. A previsão é que o local comporte 42.372 torcedores no modelo pós-Copa. A assessoria do clube não informou a média de público das últimas partidas do time, nem o custo de manutenção do estádio. O orçamento da reforma do estádio foi R$ 326,7 milhões. Houve investimento do time, da prefeitura da cidade e financiamento do BNDES.
Créditos: Agencia Brasil

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Vulcão pode explodir e representa ameaça para a humanidade

A análise de uma rocha derretida dentro do supervulcão do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, revelou que uma erupção é mais provável do que se imaginava e pode acontecer sem qualquer gatilho externo. Os supervulcões são centenas de vezes mais poderosos do que os convencionais e, ao lado dos asteroides, representam a maior ameaça para a humanidade.
Cientistas acreditavam até o momento que uma erupção só poderia acontecer após um terremoto que quebrasse a crosta da Terra, permitindo que o magma escapasse. No entanto, de acordo com estudo publicado na revista “Nature Geoscience“, a erupção pode ser resultado apenas do acúmulo de pressão dentro do vulcão.
No passado, supervulcões e asteroides foram responsáveis por extinções em massa e mudanças de longo e curto prazo no clima. A erupção de um supervulcão pode causar um evento chamado “inverno vulcânico”, que resfria a Terra devido ao bloqueio da luz do sol pelas cinzas. Acredita-se que a última erupção supervulcânica aconteceu cerca de 70 mil anos atrás, no local que hoje se encontra o Lago Toba, em Sumatra, Indonésia. As suas cinzas bloquearam o sol entre seis e oito anos, o que causou um período de resfriamento global que durou cerca de mil anos.
A última vez que o vulcão de Yellowstone entrou em erupção foi cerca de 600 mil anos atrás, lançando na atmosfera mais de mil quilômetros de cinzas e lava - cerca de 100 vezes mais do que a erupção do Monte Pinatubo, nas Filipinas, em 1991, que causou um resfriamento global de 0,4º C por vários meses. Segundo previsão dos cientistas, uma erupção supervulcânica baixaria as temperaturas médias globais em cerca de 10º C durante uma década, o que levaria a uma mudança no modo de vida na Terra. Foto: www.rainhamaria.com.br
Créditos: O Globo

Programa Mais Médicos supera meta e beneficia 50 milhões de brasileiros

Médicos cubanosA presidenta Dilma Rousseff disse hoje (30) que o Programa Mais Médicos superou a meta de cobertura e beneficia, atualmente, 50 milhões de pessoas em todo o país. O número inicial estipulado era chegar a 46 milhões de brasileiros. Segundo ela, todos os pedidos de prefeitos por médicos para suas cidades foram atendidos. O Mais Médicos está presente em 3.819 municípios. São 14.462 médicos (brasileiros e estrangeiros) atuando em postos de saúde no Brasil.

“O Mais Médicos é uma das nossas ações que aumenta a capacidade de atendimento do SUS [Sistema Único de Saúde]. Muitas cidades não tinham sequer um médico. A pessoa que precisasse de atendimento tinha que se deslocar para outra cidade, às vezes, a dezenas e dezenas de quilômetros de distância – de carro, de ônibus e até mesmo de barco, algumas iam a pé.
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma também comentou pesquisa do Ministério da Saúde que aponta redução de 21% no número de encaminhamentos a hospitais feitos por postos de saúde onde há atuação de profissionais do Mais Médicos.
Créditos: Agincia Brasil

Anvisa suspende venda e uso de remédio para depressão

Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada hoje (30) noDiário Oficial da União suspende a distribuição, a comercialização e o uso, em todo o território nacional, do lote 12096555 (validade: 09/2015) do medicamento Imipra 25mg (cloridrato de imipramina), apresentação de 200 comprimidos, fabricado pela empresa Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.

De acordo com o texto, a própria empresa encaminhou à Anvisa um comunicado de recolhimento do produto devido a resultados insatisfatórios no teste de teor de princípio ativo. A agência determinou que a empresa promova o recolhimento de todo o estoque existente no mercado relativo ao lote.
Créditos: Agência Brasil

EUA decidiram dividir a Síria

síria“No mesmo dia em que o nosso secretário de Estado perora sobre a Rússia estar supostamente armando rebeldes antigovernamentais num país, o nosso presidente decide gastar meio bilhão de dólares para armar rebeldes antigovernamentais noutro. Como esses caras podem falar que são sérios?” Foi assim que um leitor do jornal The New York Times, do estado de Ohio, comentou a notícia de que o presidente dos EUA Barack Obama, em 26 de junho, pediu ao congresso 500 milhões de dólares para ajudar a oposição moderada síria.
Sendo incapaz de derrubar o regime de Assad, a oposição “moderada”, seguindo o exemplo do grupo EIIL (Estado Islâmico do Iraque e do Levante), agora vai tentar criar o seu próprio quase-Estado. E nisso vai ajudá-la o projeto de lei dos EUA sobre a política militar. Ele dá ao Pentágono o direito de “treinar e equipar os elementos comprovados da oposição armada síria para ajudá-los a defender o povo sírio, estabilizar as áreas controladas pela oposição, facilitar a prestação de serviços básicos à população, combater ameaças terroristas e promover condições para uma solução pacífica”.
A representante do Conselho de Segurança Nacional junto da Casa Branca, Caitlin Hayden, acrescenta: “Embora nós continuemos a acreditar que não há solução militar para esta crise e que os Estados Unidos não devem colocar tropas norte-americanas em combate na Síria, este pedido representa mais um passo para ajudar o povo sírio a se defender contra os ataques do regime, resistir contra o número crescente de extremistas como os EIIL que encontram refúgio seguro no caos, e a tomar seu futuro em suas próprias mãos”.
Resumindo, no meio do caos que reina nos territórios ocupados pela oposição, os EUA identificaram “pessoas de confiança” que eles vão treinar e equipar. (Houve uma altura em que uma das pessoas de mais confiança dos EUA era Osama bin Laden). Além disso, os militares norte-americanos pretendem ensinar a oposição síria a estabilizar o caos e protegê-la de ataques do regime. O esquema norte-americano, testado pelo tempo, de infinitamente “criar condições para uma solução pacífica”. Ele, aliás, já confirmou a sua “alta eficácia” no Iraque, Afeganistão e Líbia.
Aparentemente, estando cansados do surrealismo militar dos Estados Unidos, os países da região começaram a lidar independentemente com a ameaça de surgimento de novos Estados em seus territórios. Os exércitos sírio e libanês realizam operações conjuntas contra militantes ao longo da fronteira comum e a Força Aérea síria bombardeia posições do EIIL no Iraque. Mas o secretário de Estado norte-americano John Kerry não deixou de declarar que tais atos são uma interferência prejudicial num grave conflito interno. É verdade, como podíamos ter esquecido a quem pertence o direito exclusivo de bombardear e se apoderar de territórios de estados soberanos, bem como o financiamento, o armamento e o treinamento de protestos antigovernamentais em todo o mundo?
No entanto, mesmo por 500 milhões de dólares é problemático vencer simultaneamente o exército sírio e seus colegas do “califado” vizinho. Mas quanto a gastá-los, isso vão com certeza. O leitor tem razão: como conseguem os líderes dos Estados Unidos, ao expressar tais ideias, manter uma cara séria? Foto: AP (Por Vadim Fersovich)
Créditos: Voz da Russia

Jovem é queimada viva por rejeitar pedido de casamento

Uma jovem de 18 anos morreu no Paquistão, depois de ser queimada viva por um homem que queria casar-se com ela, mas teve a proposta rejeitada. O agressor foi detido e acusado. Sidra Shaukat estava sozinha na casa dos pais, perto da cidade de Toba Tek Singh, quando Fayyaz Aslam, de 22 anos, entrou na residência, jogou gasolina na jovem e ateou fogo, disse um responsável da polícia. Levada para um hospital local e transferida para o hospital maior, ela morreu antes de chegar ao local.
O incidente foi o segundo nos últimos dias relacionado a casamentos no Paquistão. Na quinta-feira (26), Maafia Bibi, de 17 anos, e o marido Muhammad Sajjad, 31 anos, foram mortos a facadas pelo pai, por dois tios, pelo avô e pela mãe da jovem por terem se casado contra a vontade da família. O homicídio ocorreu numa aldeia nos arredores da cidade de Daska, 162 quilômetros a leste de Islamabad. Em maio, Farzana Parveen, de 25 anos e grávida de três meses, foi agredida até a morte nos arredores de um tribunal, na cidade de Lahore, por parentes, num caso noticiado em todo o mundo. Parveen tinha ido ao tribunal testemunhar a favor do marido, acusado pelos familiares de tê-la raptado e obrigado a casar-se com ele.
No ano passado, 869 mulheres foram mortas em crimes de honra, de acordo com a Comissão Independente dos Direitos Humanos do Paquistão. Foto:Os Mais,com
Créditos: Agencia Brasil