sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Brasil reduziu em 50% o número de pessoas que sofrem fome, diz a ONU

A ONU afirmou que, nos últimos dez anos, o Brasil conseguiu reduzir à metade a porcentagem de sua população que sofre com a fome, cumprindo assim um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), fixados pelas Nações Unidas para 2015.
Estas são as conclusões recolhidas no relatório sobre o estado da insegurança alimentícia no mundo publicado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e outros dois organismos da ONU: o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA).
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são uma lista de oito pontos, estabelecidos pelas Nações Unidas em 2000, que têm o propósito de melhorar as condições de vida das pessoas no horizonte de 2015.
Assim, o documento assinala que o programa "Fome Zero" fez da fome um problema fundamental incluído na agenda política do Brasil a partir de 2003.
"Garantir que todas as pessoas comessem três vezes ao dia - como disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu discurso de posse - se transformou em uma prioridade presidencial", diz o relatório.
Desta maneira, nos períodos 2000-2002 e 2004-2006, a taxa de desnutrição no Brasil se reduziu de 10,7% a menos de 5%.
Segundo a ONU, o "Fome Zero" foi o primeiro passo dado para acabar com a fome e, com os anos, este enfoque ganhou impulso através do fortalecimento do marco jurídico para a segurança alimentar.
O documento assinala que esta redução da fome e da pobreza extrema tanto em zonas rurais como urbanas é o "resultado de uma ação coordenada entre o governo e a sociedade civil, mais que de uma só ação isolada".
O programa "Fome Zero" se compõe de um sistema integrado de ações realizadas através de 19 ministérios, e aplica uma via dupla ao vincular a proteção social com políticas que fomentam o emprego, a produção familiar agrícola e a nutrição.
As políticas econômicas, diz o relatório, e os programas de proteção social, combinados ao mesmo tempo com programas para a agricultura familiar, contribuem à criação de emprego e ao aumento de salários, assim como à diminuição da fome.
Todos estes esforços realizados pelo Brasil permitiram que a pobreza se reduzisse de 24,3% a 8,4% entre 2001 e 2012, enquanto a pobreza extrema também caiu de 14% a 3,5%.
A ONU também lembra que em 2011 o Brasil introduziu novas políticas para tratar a pobreza extrema, que contemplavam uma melhora no acesso aos serviços públicos para fomentar a educação, a saúde e o emprego.
Além disso, o relatório evidencia que outro dos pilares fundamentais da política de segurança alimentar no Brasil é o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que proporciona refeições gratuitas aos alunos das escolas públicas e do qual se beneficiaram mais de 43 milhões de crianças em 2012.
Créditos: Folha de SP.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Salário mínimo tem maior poder de compra em 30 anos

Entre as muitas conquistas que contribuem para a transformação social que o Brasil vive hoje é, sem dúvida, a política de valorização do salário mínimo. Essa política atende a uma antiga reivindicação das centrais sindicais e foi instituída pelo governo Lula em 2005. Desde então, vem sendo mantida e ampliada por Dilma, assegurando um avanço significativo em termos de aumento da renda média do trabalhador brasileiro - e em todos os aspectos sociais e econômicos afetados por essa melhora.
Hoje, o valor estabelecido para o salário mínimo nacional (R$ 724) representa o maior poder de compra desde 1979. A quantidade de 2,23 cestas básicas que podem ser compradas com o salário reajustado é a melhor já registrada pelo Dieese, mais que o dobro da média registrada em 1995. O salário mínimo de 2014 representa um avanço de 61% no poder de compra desde 2003.

O salário do trabalhador, vítima histórica das crises econômicas em governos passados, tornou-se uma das prioridades do governo nas administrações petistas, e foi protegido do cenário internacional. Mesmo nessa constante elevação dos últimos anos, só em 2014 os trabalhadores puderam recuperar o poder de compra que tinham em 1983.

Agora, o reajuste se dá pela soma do crescimento PIB dos dois anos anteriores com a inflação do ultimo ano – fórmula garantida pelo governo até 2023. O mínimo de R$ 724 em 2014 é fruto de um reajuste de 6,78%, resultado da variação do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, 1,03%, e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor de 2013, estimado em 5,54%.
Créditos: Portal Vermelho

“Jesus nunca existiu”, diz historiador

O historiador americano Michael Paulkovich defende que Jesus Cristo não tenha existido e que, na verdade, se trata de uma lenda urbana – ou do deserto. Segundo ele, 126 escritores da época e de séculos seguintes à suposta crucificação de Jesus nunca sequer mencionaram seu nome e sua história. As informações são do Daily Mail.
Paulkovich estudou autores entre o primeiro e o terceiro século. Para ele, a falta de conhecimento ou menção indica que o Cristo não tenha realmente existido e pode ter sido inventado por rabinos que queriam ter algum líder para seguir. Em seu livro recentemente publicado (No Meek Messiah), o pesquisador afirma ser bastante estranho que Jesus não seja conhecido por tantos escitores da época – e destaca que detalhes da vida do Messias nunca tenham sido revelados, nem por aqueles que seriam seus discípulos. “Paulo não sabe nem onde, nem quando Jesus viveu e considera a crucificação como uma metáfora”, defendeu.

Segundo seus estudos, que estão no livro “No Meek Messiah”, apenas um livro continha a menção de Jesus, o chamado “As Guerras Judaicas”, escrito pelo historiador romano Flávio Josefo, em 95 depois de Cristo, mas a citação pode ter sido acrescentada pela editora em uma reedição.
Além disso, o historiador afirma que no livro de Marcos, na Bíblia, a história da ressurreição de Cristo teria sido editada. “Falsificadores acrescentaram depois o conto da ressurreição fantasiosa”, diz ele.

A teoria do historiador é bastante controversa, já que a maioria dos estudiosos afirma a teoria de que Jesus realmente existiu e era um judeu da Galileia nascido entre 7-4 A.C e morreu entre 30 a 36 DC. Entre os estudiosos também é amplamente aceito que Jesus tenha sido batizado por João Batista e crucificado na ordem do prefeito romano Pôncio Pilatos.
Créditos: Terra

Molécula é capaz de tratar câncer

Uma nova molécula encontrada em uma bactéria marinha pode ter um papel significativo no tratamento contra o câncer, em especial o câncer de pele do tipo melanoma. A pesquisa que levou à descoberta teve a participação de duas cientistas brasileiras e foi publicada na revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS) na segunda-feira (29). Chamada de seriniquinona, a molécula foi isolada de uma bactéria rara do gênero Serinicoccus, coletada em sedimentos de praias da República de Palau, pequeno país insular da Oceania. A coleta foi feita por uma equipe liderada pelo professor William Fenical, da Universidade da Califórnia em San Diego, que trabalha com um banco de mais de 20 mil cepas de bactérias marinhas para testar possíveis componentes com ação contra o câncer.

A bióloga Leticia Veras Costa Lotufo, professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), uma das autoras do estudo, explica que a molécula seriniquinona é capaz de reconhecer uma proteína presente principalmente nas células cancerígenas: a dermicidina, que está relacionada à sobrevivência da célula. “Quando a molécula se liga nessa proteína, acaba ativando uma série de processos de morte celular”, diz a pesquisadora. “O inovador do trabalho é que a dermicidina é muito pouco estudada. Esta é a primeira substância descrita que teria o papel de modular a proteína. A dermicidina já era conhecida, assim como sua função pró-sobrevivência. Mas como alvo, ainda não tinha sido estudada.”

A dermicidina é mais expressa em células da pele, segundo Leticia, o que poderia explicar por que essa substância é mais eficaz contra o câncer de pele. Além de abrir a possibilidade de desenvolver drogas para tratamento de câncer que tenham como alvo a dermicidina, o estudo também abre caminho para uso da dermicidina como marcador de diagnóstico. O artigo publicado nesta segunda-feira descreve os resultados de testes feitos em células cancerígenas. Mas, segundo Leticia, testes com modelos animais já tiveram resultados positivos, ainda não publicados. Também participou do estudo a pesquisadora brasileira Paula Jimenez, além de outros pesquisadores da Universidade Califórnia em San Diego.(G1)
Créditos: WSCOM

Produção industrial avança 0,7% em agosto deste ano

Trabalho na indústriaA produção industrial brasileira cresceu 0,7% na passagem de julho para agosto deste ano. Entre junho para julho, o setor cresceu de 0,7%, depois de quatro meses de queda, que acumularam perda de 3,4%. A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) foi divulgada, hoje (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar disso, a indústria recuou de 5,4% na comparação com agosto do ano passado. A produção industrial tem perdas acumuladas de 3,1%, no ano, e de 1,8% no período de 12 meses.
Na comparação de agosto com julho deste ano, apenas a produção de bens intermediários (insumos industriais) teve alta (1,1%). Os bens de capital (máquinas e equipamentos usados no setor produtivo) mantiveram-se estáveis. Já os bens de consumo duráveis tiveram queda de 3% e os bens de consumo semi e não duráveis, recuo de 0,8%.
Créditos: Agencia Brasil

Dilma defende creches como fator de redução da desigualdade

A candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, destacou ontem (1) as ações de seu governo para oferecer mais vagas em creches em todo o país. Dilma apresentou dados sobre o que está em construção e o que já foi entregue, dizendo que a inclusão escolar de crianças de baixa renda é importante para a redução da desigualdade social.
A candidata, que não participou hoje de eventos de campanha, deu uma entrevista de apenas 18 minutos no Palácio da Alvorada. Com a voz rouca, Dilma pediu para responder apenas uma pergunta. “Nós iniciamos talvez uma grande revolução nessa área”, disse a presidenta aos jornalistas, antes de informar que foram contratadas 6.452 creches em seu governo, que se somaram às 1.938 do governo anterior. Segundo ela, 2.052 já foram entregues e estão funcionando, 4.055 estão sendo construídas e 2.283 estão em estágio inicial.
Dilma lembrou que a União está investindo na criação de creches e pré-escolas, contrariando uma tradição de que este papel seria somente das prefeituras. Segundo a candidata, foi criado um padrão de creches, com os critérios que elas deveriam ter. Ela destacou que o governo federal passou a assumir o custeio das creches até que as prefeituras passem a receber recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Afirmando serem importantes os estímulos cognitivos e os não cognitivos para crianças com até 3 anos, Dilma ressaltou que a criança terá melhores condições de absorver o aprendizado quando for alfabetizada. “Por isso, uma creche feita com padrões de alta categoria atua de maneira fortíssima na raiz da desigualdade. Não é só renda, é a decorrência do que a renda priva das pessoas”, disse ela, após informar que o governo federal paga mais 50% de custeio quando a escola recebe criança do Bolsa Família.
“Chegamos a um determinado patamar em que, ou a gente revoluciona a educação num determinado sentido de incluir milhões de brasileiros desde a creche e a pré-escola, ou não incluiremos no futuro. Essa geração é a primeira que não passou fome e teve acesso à educação”, afirmou a candidata.
Créditos: Agência Brasil

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Dilma lidera em todas as regiões do país


Em pesquisa Datafolha divulgada ontem (30) terça-feira, a presidente Dilma Rousseff aparece com maior vantagem diante de seus adversários. Enquanto a lidera o primeiro turno isolada com 40%, Marina Silva (PSB) tem agora 25% e o senador tucano Aécio Neves alcança 20%.
A presidente apresenta mais intenções de voto nas cinco regiões do país. A maior vantagem é no Nordeste, a segunda região em número de eleitores e reduto eleitoral do PT, onde alcança 56%. Marina tem 24%; Aécio, 9%. Nos três Estados da região Sul, Dilma lidera isolada e apresenta tendência de crescimento: tem 39%; Aécio, 26%; Marina, 16%. No Sudeste e no Centro-oeste, região que reúne o maior número de eleitores, aparece com ligeira vantagem: tem 30%; Marina, 29%; Aécio, 25%.
Créditos: Brasil 247