sábado, 29 de novembro de 2014

Carteira de Trabalho Digital é emitida em menos tempo e integra todos os dados do trabalhador

A partir de agora os trabalhadores do Distrito Federal passam a ter a sua Carteira de Trabalho Digital. Emitida em até 20 minutos, a novidade já foi lançada em alguns estados e nesta quinta-feira (27) foi a vez de trabalhadores de Brasília recebê-la. Além da emissão imediata, o novo documento traz como benefícios a integração de todos os dados do trabalhador nos diversos bancos de dados do governo federal. A mudança também tornou a carteira de trabalho 100% gratuita, o cidadão não precisa mais desembolsar pela foto, tirada na hora. A expectativa do Ministério do Trabalho é que o novo sistema esteja implantado em todo o País até janeiro de 2015. Além do DF, os estados do Ceará, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul realizam a emissão digital daCarteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS).
Para o ministro do Trabalho, Manoel Dias, o objetivo do governo com a iniciativa é facilitar a vida do trabalhador e contribuir para a prestação de serviços públicos de qualidade.
“Antes da implantação do novo sistema, o trabalhador levava de 10 a 30 dias para receber a sua carteira de trabalho. A partir da implantação dessa tecnologia em 20 minutos ele sai com a sua carteira pronta. Com muito mais garantia e segurança, já que todos os seus dados estão ali registrados e registrados também no centro de tecnologia do Ministério do Trabalho. Além disso, ele pode fazer o agendamento quando for tirar o documento, o que evita que ele tenha que enfrentar filas”, destacou.
Aqueles que já possuem a sua carteira de trabalho não precisam emitir uma novo documento. A antiga permanece válida. Somente no caso de uma segunda via ou da emissão da primeira via é que ocorre a impressão e validação pelo novo sistema.
A nova Carteira de Trabalho é válida em todo o território nacional e tem numeração única para todas as vias. As mudanças buscam reduzir o número de fraudes, uma vez que o cidadão tem todas as suas informações cruzadas e analisadas no ato na solicitação da carteira. O trabalhador passa a contar com todas as informações atualizadas e disponíveis no novo documento, permitindo também maior agilidade no pagamento de benefícios trabalhistas e previdenciários. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, por ano são emitidas mais de 6 milhões de carteiras de trabalho em todo o País. Só no Distrito Federal são emitidas 180 mil anualmente. Foto: EBC.
Créditos: Blog do Planalto

Conselho da Petrobras aprova auditoria sobre Pasadena e sugere punições

O relatório da auditoria interna sobre irregularidades na Refinaria de Pasadena, comprada pela Petrobras nos Estados Unidos, foi analisado e aprovado pelo conselho da estatal. Dele constam sugestões de punição a pessoas suspeitas de envolvimento, conforme adiantou Sérgio Quintella, membro do conselho. Quintella não deu mais informações sobre as propostas de punição, como nomes de suspeitos ou número de punidos. "É uma lista. Se é grande ou não, não vou dizer".
Segundo ele, os relatórios das auditorias sobre irregularidades na Refinaria de Abreu e Lima (Rnest) e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) serão apresentados ao conselho da estatal no próximo dia 12. "Além da Rnest e do Comperj, outros relatórios serão apresentados. Entretanto, esses são os que mais chamam a atenção, assinalou o conselheiro.
Sérgio Quintella elogiou a criação de uma direção de governança na empresa, ressaltando que a proposta foi aprovada por unanimidade pelo conselho. Acrescentou que o ocupante do cargo será contratado no mercado e que a estatal regulamentará as atribuições da diretoria em 90 dias. "A Petrobras tem um sistema de governança muito sofisticado. O que a diretoria fará, espero, é acompanhar a governança. É uma empresa grande, com um número enorme de funcionários", observou.
Para Quintella, a medida é importante e sinaliza ao mercado a intenção de aprimorar a fiscalização. "Acho que é uma necessidade e já poderia ter sido feita há mais tempo. Infelizmente, está sendo feita agora. Acho que será benéfica, pois passa ao mercado a intenção clara da companhia de aprimorar procedimentos, conceitos, formas de fiscalização. É positivo", disse o conselheiro em evento na Fundação Getulio Vargas (FGV), onde participou do lançamento do Caderno de Energia da FGV, instituição da qual é vice-presidente.
Créditos: Agencia Brasil

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Investidor estrangeiro segue apostando no Brasil

Enquanto, aqui dentro, refém da síndrome da “crise” e do “fim do Brasil”, muita gente está com medo de fazer negócios ou adiando investimentos, os estrangeiros, menos afeitos à imprensa local e aos comentários nos portais da internet, continuam apostando firme na segunda economia das Américas e sétima maior do mundo.
A Comissão Econômica para a América Latina, informa que, até setembro, o Investimento Estrangeiro Direto (IED) caiu em cerca de 28%, em média, no continente, com destaque negativo para o México (-18%), tido como o “queridinho” dos mercados.
Enquanto isso, ainda segundo a Cepal, o Brasil foi o único país em que cresceu o Investimento Estrangeiro Direto – acima de 8% – que deverá se manter em um patamar superior aos US$ 60 bilhões até dezembro, sem queda expressiva com relação aos últimos anos. Segundo informa o Valor Econômico, as estatísticas do Banco Central mostram que os investidores nacionais e estrangeiros reagiram de forma bem distinta quanto a um segundo mandato para Dilma Roussef.
Se o investidor local, no período eleitoral e pós-eleitoral, tirou dinheiro do país, os estrangeiros – certamente motivados pelo fato de o Brasil ter voltado a ter superávit primário no mês passado, ainda ter reservas acima de US$ 375 bilhões, com uma dívida líquida pública de apenas 33% do PIB, e por recomendações de compra de ações como as da Petrobras, feita pelo Deutsche Bank, há alguns dias – apresentaram forte aporte em IED e na compra de títulos públicos e ações, com ingresso conjunto, no país, de mais de US$ 11 bilhões em outubro. Por Mauro Santayana 
Créditos: Rede Brasil Atual

Novo ministro Joaquim Levy descarta pacotes econômicos e promete transição suave

 o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy (Wilson Dias/Agência Brasil)O futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, prometeu uma transição suave na política econômica do governo. Em entrevista coletiva após ter o nome confirmado pela presidenta Dilma Rousseff, ele negou que haverá pacotes nas próximas semanas e prometeu trabalhar em parceria com a equipe econômica atual até que as novas medidas estejam formuladas. 
“Não temos pressa de fazer um pacote com medidas relâmpago. Algumas coisas vêm sendo discutidas no caminho de diminuir as despesas, mas acho que a capacidade de cooperação entre os diversos órgãos deve levar a gente a fazer medidas. Elas vão ser, não digo graduais, mas sem pacotes, sem nenhuma grande surpresa”, declarou. O novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, informou que quaisquer novas medidas serão anunciadas com transparência, incorporando sugestões e ideias da equipe atual.

Levy garantiu ter recebido autonomia para promover mudanças na política econômica. Segundo ele, a própria nomeação indica confiança da presidenta Dilma Rousseff. “A autonomia está dada. Acho que há suficiente grau de entendimento e de maturidade dentro da própria equipe [do governo]. A gente vai ver, dia a dia, como ocorre, mas acho que essa questão vai se responder de forma muito tranquila.”
Sobre eventuais nomes para equipe econômica, Levy reiterou que o Tesouro não divulgará nenhum nome nos próximos dias. “É muito importante manter o processo e o rito. A experiência da transição é boa e positiva. Não estamos em nenhuma agonia. Essa é uma maneira boa de lidar com desafios do novo governo, que só começa em 1º de janeiro”, acrescentou o futuro ministro da Fazenda.

De acordo com Levy, o corte de gastos públicos para garantir o ajuste fiscal não afetará os programas sociais. Segundo ele, o equilíbrio econômico justamente é o principal fator que permitirá a continuidade dos avanços dos últimos anos. “Faremos um exercício orçamentário e fiscal de escolhas e de definição de prioridades. Queremos garantir um ambiente que permita a economia ter o crescimento necessário para suportar as despesas públicas. Se não houver empresas crescendo, é difícil ter recursos para suportar qualquer gasto público”, disse. Para ele, não existe nenhuma contradição entre inclusão social e estabilidade econômica. 
“A continuidade da inclusão social depende da estabilidade, que depende do controle da inflação, que depende do equilíbrio fiscal. Não acho que essas coisas sejam contraditórias. [O ajuste fiscal] não implica renunciar a políticas recentes, mas simplesmente adequar a velocidade dos programas ao cenário econômico dos últimos anos”, destacou.

O anúncio da nova equipe econômica de Dilma foi feito pelo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Thomas Traumann, no Palácio do Planalto. Por meio de nota oficial, a presidenta Dilma Rousseff agradeceu a dedicação dos atuais ministros, que permanecem em seus cargos até que os novos indicados formem suas equipes. Além de Barbosa, Joaquim Levy, que assume a Fazenda, e Alexandre Tombini, que permanece no Banco Central, também falaram com a imprensa.
Créditos:Agência Brasil

Estabilidade política e econômica serão prioridades, afirma Dilma

A presidente Dilma Rousseff afirmou na noite desta quinta-feira que a estabilidade política e econômica do país continuam como prioridades no seu próximo mandato. “Vou continuar priorizando a inclusão social, emprego, acesso à educação, garantia de direitos, estabilidade política e econômica, investimento em infraestrutura, modernização do país e elevação da renda do povo brasileiro”, enumerou a presidente para a plateia da 3ª conferência nacional de economia solidária.
Dilma argumentou que pretende “continuar fazendo mudanças” no segundo mandato e disse que manterá “de forma sistemática um diálogo construtivo e continuado” com o movimento de economia solidária. A falta de diálogo entre o governo de Dilma e movimentos sociais foi alvo de críticas até mesmo dentro do governo -o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) fez menção ao tema recentemente.
Após a campanha vitoriosa à reeleição, Dilma já participou da Conae (Conferência Nacional de Educação) e decidiu comparecer ao evento da noite desta quinta, inicialmente não previsto em sua agenda. “Fiz um esforço grande pra vir, porque a minha agenda é uma loucura. Mas eu estava dizendo até para alguns ministros que eu me acostumei com a loucura”, afirmou, gerando risadas na plateia.
Apesar de aplausos e do apoio dos presentes, Dilma também foi alvo de crítica diante da previsão de Kátia Abreu assumir o Ministério da Agricultura.“Reforma agrária popular! Fora Kátia!”, afirmava uma das faixas exigidas por participantes da conferência. Um grupo ainda entoou “Kátia Abreu não!” enquanto a presidente Dilma deixava o local.
Créditos: Portal Vox

Astrônomos podem ter descoberto “estrela da morte”

estrela, espaço, NASA

A sete anos-luz do Sol existe uma estrela fria e apagada, uma anã marrom, que foi detetada pelos telescópios orbitais de infravermelhos da NASA. Não é de excluir que se trate de mais uma candidata a “estrela da morte”, a Nêmesis. O nome da antiga deusa grega do castigo foi atribuído a um objeto hipotético que provoca periodicamente a extinção de espécies na Terra.
A história dessa estrela misteriosa data de 1984, quando paleontologistas dos EUA chegaram à conclusão, com base em fósseis de organismos marinhos, que na Terra ocorre uma extinção em massa de espécies vivas a cada 26 milhões de anos. Como esses ciclos não podiam ser explicados por causas terrestres, esse mistério interessou os astrônomos. Segundo a versão destes, uma das estrelas vizinhas do Sol, na nossa galáxia, por vezes se aproxima demasiado do Sistema Solar. Isso provoca perturbações na Nuvem de Oort, que é uma esfera composta por bilhões de cometas em torno do Sistema Solar. Perdendo o equilíbrio, os cometas se precipitam dentro do sistema, provocando um bombardeamento intenso da Terra e de outros planetas.
A “estrela da morte” foi ativamente procurada, explica o investigador principal do Instituto de Astronomia da Acadêmia de Ciências da Rússia, Dmitri Vibe:
“Repetidamente os cientistas tentaram definir a periodicidade das alterações do estado geológico da Terra, do clima e das propriedades da atmosfera. Essas tentativas têm como resultado as afirmações que existe uma periodicidade de 26 milhões de anos, ou ainda mais longa. Existem tentativas para associar essa periodicidade a algum processo exterior ao Sistema Solar. Uma dessas explicações é a existência de uma estrela-satélite do Sol. E esse satélite giraria em torno do Sol a cada 26 milhões de anos”.
O que se sabia sobre a vizinhança imediata do Sol? Que a quatro anos-luz do mesmo se encontra o sistema estrelar de Alfa Centauro e a seis anos-luz – a Estrela de Barnard. Os outros “vizinhos” começaram a ser descobertos apenas nos últimos anos, quando se começou a processar o gigantesco banco de dados dos telescópios de infravermelhos. Assim, em 2013, o mundo científico soube de uma pouco quente, ou seja, de baixa luminosidade, anã marrom, que começou a ser referida como uma possível candidata ao papel de Nêmesis. Mas eis que se descobriu uma sua “irmã”, mas uma “irmã” fria.
Mas a partir daí os astrônomos ficaram num impasse. Para determinar se algum desses objetos é a Nêmesis, é necessário determinar com rigor como ela se deslocava relativamente ao Sol há milhões de anos. Por enquanto é impossível calcular as órbitas das estrelas, como se faz com os planetas, para períodos tão longos. Não é de excluir que um dos objetos seja realmente um satélite distante do Sol. Por outro lado, não está provado que ele seja o responsável pelas extinções de espécies na Terra. Enquanto as disputas continuam, parte dos astrônomos sugeriu não provocar o pânico e batizar o objeto descoberto com um nome mais “pacífico” – Tyche. Como o da antiga deusa grega da fortuna.Por Boris Pavlischev Foto: NASA
Créditos: Voz da Russia

Criança nasce com dois pênis e dois ânus

Criança nasceu no Instituto de Saúde Elpídio Almeida (Isea)Nasceu, em Campina Grande, município situado no Agreste da Paraíba, a 112 km de João Pessoa, uma criança com dois pênis e dois ânus. O caso é tratado pela equipe do Instituto de Saúde Elpídio Almeida (Isea), maternidade onde nasceu o garoto, como sendo o primeiro já registrado no Brasil.
As más formações congênitas são denominadas difalia (duplicação do pênis) e duplicidade anal. As anomalias são raras e dificilmente se manifestam conjuntamente em uma mesma criança. Conforme a diretoria do hospital, apenas outros 15 registros como esse foram feitos em todo o mundo.
O garoto, que nasceu na noite dessa quarta-feira (26), está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Isea. Ele já passou por exames como ultrassons e aguarda a realização de uma ressonância magnética e de uma colostomia, procedimento cirúrgico que permite a eliminação das fezes através da parede abdominal. No momento, ele defeca por um dos pênis, enquanto o outro libera urina. Os dois ânus da criança não possuem orifício.
A mãe do recém-nascido realizou pré-natal no Isea, mas os exames não identificaram nenhum tipo de alteração na criança. A equipe médica acredita que um diagnóstico ainda durante a gestação tenha sido impossibilitado pela elevação do percentual de gordura do corpo da mãe, que, segundo informações da unidade de saúde, é obesa. Ela tem 32 anos e sua gravidez foi considerada de risco pelos médicos.
Os médicos do Instituto de Saúde Elpídio Almeida estudam a melhor forma de tratar o caso. Uma possível transferência da criança para outro hospital do país ainda não foi cogitada. A mãe do recém-nascido passa bem.
Créditos: Portal Correio