quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Youssef e Costa reafirmam pagamento de R$ 10 milhões para abafar CPI

Durante acareação, ontem (25), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa reafirmaram ter sido feito  pagamento de R$ 10 milhões para evitar uma CPI no Congresso, em 2009.
Segundo os delatores, a propina foi paga para esvaziar uma comissão parlamentar criada para investigar a Petrobras. Segundo Youssef o valor de R$ 10 milhões foi pago pela empreiteira Camargo Correia ao então presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), morto em 2014.
Costa acrescentou que foi procurado por Sérgio Guerra e pelo deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) para tratar do pagamento, que seria destinado a “abafar” a CPI.” Da minha parte, posso dizer que eles receberam”, disse.
O deputado Leo de Brito (PT-AC) aproveitou a revelação para questionar a oposição que, um pouco antes, havia perguntado a Youssef e a Costa sobre o suposto repasse de R$ 2 milhões para a campanha da presidenta Dilma Rousseff, em 2010. Brito chamou a pergunta de “esforço descomunal” para envolver o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma nas denúncias.
“Queremos saber se vão utilizar [a oposição] dois pesos e duas medidas. Eu quero saber onde foram parar os R$ 10 milhões usados para barrar a CPI da Petrobras. Essa é uma pergunta que devemos fazer?”, questionou Brito. “Queremos saber se o dinheiro foi para o partido [PSDB], se ele estava envolvido”, complementou.
Durante a acareação, os depoentes confirmaram também o pagamento de R$ 1 milhão para a campanha da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) em 2010, proveniente do esquema de propina na Petrobras.
Youssef disse que fez o repasse do dinheiro a pedido de Costa e confirmou a informação. Costa nega, mas admite que houve o repasse. “Já participamos de uma acareação em Curitiba e há realmente uma contradição nesse ponto, mas o importante é que o dinheiro foi integralmente pago”, disse Costa.
Créditos: Agência Brasil

Bateria de hidrogênio mantém iPhone 6 carregado por uma semana

Uma célula de hidrogênio é capaz de manter o iPhone 6 ligado por uma semana, sem necessidade de recarga. Criado pela companhia britânica Intelligent Energy, o protótipo complementa a bateria comum de lítio do smartphone e fez tanto sucesso que a empresa já estuda lançar produtos similares no mercado. 
A adaptação criada pelos ingleses gera eletricidade a partir da reação química entre hidrogênio e oxigênio para carregar o celular. Esse processo, entretanto, libera água e por isso o protótipo desenvolvido ganhou algumas saídas de ar para liberar vapor. 
Segundo os idealizadores do projeto, a quantidade de água liberada pela célula é muito pequena, e portanto, imperceptível para o usuário. A reação entre hidrogênio e oxigênio é repetida constantemente para reabastecer o celular de carga, por até uma semana. 
Depois desse prazo o ciclo é interrompido, porque a célula esgota o suprimento de hidrogênio, que precisa ser reabastecido. No protótipo da Intelligent Energy, o processo de recarga do gás foi feito pelo conector de fones de ouvido.
Para o uso comercial, a empresa está desenvolvendo um tipo de cartucho, que pode ser acoplado ao celular da Apple e teria a mesma capacidade de suprir as necessidades de energia do aparelho por uma semana. Segundo jornal inglês The Telegraph, a Apple estaria interessada na tecnologia desenvolvida pela Intelligent Energy, que poderia ser acoplada em futuras versões do iPhone. 
Créditos: Paraíba Total

Dieta rica em hidratos de carbono foi chave para inteligência humana

Dieta rica em hidratos de carbono foi chave para inteligência humana

Os hidratos de carbono têm má reputação entre quem quer perder peso, mas tudo indica que, há milhares de anos, os alimentos ricos nestes nutrientes, como os tubérculos, foram cruciais para que ficássemos mais inteligentes. A razão é simples: a glicose é um dos principais combustíveis do cérebro.

A conclusão é de um estudo realizado por investigadores da Universidade Autónoma de Barcelona, University College of London e Universidade de Sydney, que afirmam que o consumo de plantas ricas em amido foi fundamental para a evolução da espécie humana. Segundo o estudo, o desenvolvimento da capacidade de obter açúcares dos hidratos de carbono - e, em particular, dos amidos - sustentou o acelerado crescimento do cérebro, «que começou a notar-se a partir do (período) Pleistoceno Médio».
«A capacidade de aproveitar raízes e tubérculos ricos em amido na dieta dos primeiros hominídeos é considerado um passo potencialmente crucial na diferenciação entre os primeiros Australopitecinos de outros hominídeos», refere-se no estudo, publicado na mais recente edição do The Quarterly Review of Biology. Tal significa que uma dieta com alimentos ricos em hidratos de carbono deu aod nossos antepassados uma importante vantagem evolutiva (que algumas das dietas modernas ou em moda ignoram).
Os humanos têm três vezes mais cópias do gene que cria as amilases salivares - enzimas que ajudam a transformar os hidratos de carbono em açúcares - do que o resto dos primatas.
Essa adaptação, dizem os pesquisadores, começou a ser produzida há aproximadamente um milhão de anos. Naquela altura, os humanos já tinham aprendido a cozinhar. A multiplicação das amilases salivares tinha sido uma das respostas do organismo às possibilidades abertas pelo uso do fogo, pois os tubérculos crus são muito mais difíceis de processar e transformar em açúcares utilizáveis.
Segundo a equipa liderada por Karen Hardy, da Universidade Autónoma de Barcelona, tal confirma a importância da cozinha na evolução humana, e é uma má notícia para quem propõe dietas crudívoras (com alimentos de origem agrícolas crus).
Uma das hipóteses principais - a ideia de que, sem hidratos de carbono, a nova dieta não teria gerado os combustíveis necessários para a rápida evolução do ser humano - também deu novos argumentos aos críticos da chamada «dieta paleolítica» ou «dieta paleo», a qual se baseia na ideia de que a dieta dos nossos antepassados era composta principalmente por plantas silvestres e animais selvagens.
A «dieta do paleolítico», em geral, exclui alimentos ricos em amido, que responsabiliza por boa parte da obesidade que afecta a sociedade moderna. Hardy e a sua equipa acreditam que esse não é um retrato adequado da verdadeira dieta dos nossos antepassados. «Alimentos provenientes de plantas ricas em amido eram uma parte abundante, fiável e importante da dieta», argumentam no estudo, intitulado «A importância da dieta de hidratos de carbono» na evolução humana.
Os investigadores afirmam que esses hidratos de carbono não só eram comuns, como também foram definidores da evolução humana, e continuam a ser necessários. Os humanos modernos requerem uma fonte fiável de hidratos de carbono glicémicos para manter o funcionamento adequado cérebro, médula renal (parte do rim), glóbulos vermelhos e tecidos reprodutivos», explicam. Tal não significa que reduzir o consumo de calorias não seja saudável.
Créditos: Diário Digital

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Investidores internacionais veem no Brasil atual uma grande oportunidade

Cristo Redentor
O presidente do Banco Goldman Sachs para o Brasil, Paulo Leme, declarou esta semana que, longe de ser um problema político e econômico, o país é visto atualmente por empresários e investidores internacionais como “uma grande oportunidade”. Falando a jornalistas, Paulo Leme afirmou: 
“O Brasil não é visto como um país-problema para os negócios do Goldman Sachs, mas como um lugar de oportunidades. Investidores estrangeiros com visão global e grandes empresários também confiam nisso.”
Ainda de acordo com Paulo Leme, “o Brasil tem instituições e negócios muito sólidos, o que dá confiança para trabalhar mesmo agora, quando as regras do jogo não estão claras”. Nas palavras do banqueiro, “os negócios não deixam de acontecer, mas apenas se adaptam às condições de mercado”.
Outra manifestação de confiança pela recuperação da economia brasileira foi feita pelo ministro dos Transportes e Infraestrutura Digital da Alemanha, Alexander Dobrindt. Integrante da comitiva da Chanceler Angela Merkel, que esteve em Brasília nos dias 19 e 20, e diante do ministro-secretário dos Portos, Edinho Araújo, o Ministro Dobrindt disse que, “a exemplo da Alemanha, o Brasil vai superar as dificuldades econômicas e, por isso, as empresas alemãs terão interesse em investir nos portos brasileiros”.
Alexander Dobrindt disse mais:
“Estamos dispostos, dentro das possibilidades, a apoiar o Brasil mesmo com o impasse em termos econômicos. O Brasil sempre demonstrou força para superar as dificuldades. As adaptações que estão sendo feitas, em termos de ajustes econômicos, foram algo que a Alemanha teve de fazer há alguns anos. Saímos mais fortes do que estávamos quando entramos na crise. Confio que o Brasil saberá fazer o mesmo, e sairá desta situação melhor do que entrou.”
O jornalista Mário Russo, especialista em assuntos ligados a Economia e Finanças, concorda com as duas afirmações: “As declarações de Paulo Leme e Alexander Dobrindt indicam o quanto o Brasil é respeitado no exterior e a forma positiva como o país é visto como uma janela de oportunidades por empresários e investidores. Foi, é e sempre será esta terra de oportunidades. O Brasil é muito grande, possui enorme potencial e tem plena capacidade de se recuperar. O próprio Goldman Sachs, de Paulo Leme, é um exemplo de que, quando a economia vai mal, os bancos vão bem; e quando a economia vai bem, os bancos vão melhor ainda. No caso do Goldman Sachs, o lucro do banco no Brasil quase triplicou no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2014. Foram 101,6 milhões de reais no primeiro semestre de 2015 contra 35,1 milhões no período de janeiro a junho do ano passado. A receita do banco, nesse curto período de tempo, subiu quase 60%. A expectativa do Brasil é animadora, mas não deixa de haver uma certa ironia nesta questão. Por que o Brasil é visto como uma grande oportunidade de negócios? Porque as empresas estão com a corda no pescoço. Uma empresa que vale, vamos dizer, 1 milhão de reais pode, perfeitamente, ser negociada por 600 mil reais (exemplos hipotéticos, é claro).”
“O Ministro Alexander Dobrindt”, conclui Mário Russo, “disse que o Brasil está fazendo ou terá de fazer algo que a Alemanha fez há alguns anos e deu certo para se recuperar economicamente. Então, é preciso esperar para ver e acreditar que tanto o banqueiro Paulo Leme, do Goldman Sachs, quanto o Ministro dos Transportes e Infraestrutura Digital da Alemanha, Alexander Dobrindt, estejam com a razão. O Brasil é muito grande, é sólido e tem tudo para também se recuperar.”
Créditos: Sputnik

"Vamos passar todos os ministérios a limpo" afirma Dilma

A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem (24), em entrevista a jornais impressos, que a reforma administrativa anunciada pelo Palácio do Planalto vai cortar, além de dez ministérios, 1 mil cargos de confiança existentes hoje. A presidente reconhece que as mudanças vão trazer alguma dificuldade política, mas afirmou que é necessário fazê-las. Ninguém, porém, será preservado dos cortes, nem mesmo seu partido, o PT.


"Vamos passar todos os ministérios a limpo", disse ela. Dilma também disse que o governo errou ao só perceber que a crise econômica era muito maior do que se esperava entre os meses de novembro e dezembro do ano passado –depois que já havia sido reeleita. Ela também saiu em defesa do vice-presidente Michel Temer (PMDB) e do ex-presidente Lula.


Questionada sobre a frase dada pelo vice de que era preciso "alguém" para reunificar o país, a petista afirmou haver muita "intriga" no ar. "Não acho que o Temer falou com a intenção que atribuíram a ele. Ele é de extrema lealdade comigo", defendeu. "A primeira fase da articulação política é um sucesso", ressaltou

Sobre Lula, disse não achar "correto atitudes de tentar diminuí-lo", de tentar "envolvê-lo. "Passam de todos os limites", disse ela, referindo-se à bomba lançada contra o Instituto Lula e ao boneco do presidente lançado durante as manifestações de 16 de agosto com roupa de presidiário. Para a petista, atos de intolerância são inadmissíveis e "fascistas".


A presidente também negou os rumores espalhados no mercado financeiro nesta segunda de que seu ministro da Fazenda, Joaquim Levy, estaria de saída do cargo pelo fato de ter viajado para os Estados Unidos inicialmente sem compromissos oficiais. "Isso é mentira. Ele foi ver a menina dele (filha), que vai morar na China", informou.
Créditos: Brasil 247

Adolescente cria mecanismo de busca 50% mais preciso que o Google

Um adolescende indiano desenvolveu um mecanismo de busca personalizada que, segundo testes, é quase 50% mais preciso do que o do Google. Anmol Tukrel, de 16 anos, explica que a tecnologia leva em conta, além de localização e histórico de navegação, a personalidade do usuário, o que ajuda a fornecer resultados ainda mais precisos. 

O projeto surgiu quando o garoto se inscreveu para a Google Science Fair, competição global da gigante de tecnologia que premia jovens com idade entre 13 e 18 anos. “Pensei em fazer algo no setor de pesquisas personalizadas. Quando percebi que o Google já faz isso, quis torná-lo ainda melhor”, explica o jovem, que atualmente faz estágio em uma empresa de tecnologia indiana.

Atualmente, a personalização nas buscas se baseia em fatores como a localização, histórico de navegação e afinidade com o tipo de aplicativos instalados no dispositivo que realiza a pesquisa. De acordo com Turkel, esta é somente metade da equação. Seu algoritmo parece resolver o resto: compreende o que o usuário gostaria de ver com base no conteúdo apresentado, na personalidade e em sua compreensão de texto.

Apesar do sucesso, o jovem é bastante humilde. “É muito arrogante pensar que suaideia é tão boa que você não precise aprender nada”, afirma. Para o futuro, a ideia é continuar os estudos e aprimorar sua empresa, que se chama TacocaT Computers.
Créditos: Olhar Digital

Pobreza cai 76% no Brasil nos últimos 10 anos, afirma Banco Mundial

A pobreza crônica no Brasil, quando consideradas várias dimensões de carências e privação, caiu de 6,7% para 1,6% da população no período de oito anos, entre 2004 e 2012, segundo estudo do Banco Mundial.
A queda de 76% durante os governos do PT foi apresentada por técnicos do Banco Mundial em encontro promovido no Rio de Janeiro pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pelo World Without Poverty (WWP), projeto conjunto do Banco Mundial, do MDS e do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
O estudo considerou pobres de renda aqueles que ganham até R$ 140 mensais por membro da família. O valor é maior do que a linha de extrema pobreza brasileira, de R$ 77 mensais (equivalente a US$1,25 diário), também por membro da família. Se a pobreza crônica considerasse apenas a população em situação de miséria, o percentual da redução seria ainda menor do que o 1,6% da população identificado pelos autores do estudo.
“Os resultados na redução da pobreza multidimensional refletem os efeitos de políticas como Luz para Todos e a melhoria no acesso à educação verificados no Brasil nos últimos anos”, destacou a ministra o Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que participou do evento. Ela lembrou que mais de 3,1 milhões de residências tiveram acesso à luz elétrica desde o início do programa Luz para Todos em 2004.
A pobreza de renda caiu muito, segundo a ministra, devido a uma série de fatores, como o Bolsa Família, o crescimento do salário mínimo e o aumento da formalização do emprego, mas a queda foi ainda maior se considerados fatores como acesso a bens e serviços públicos.

Escolaridade
O trabalho feito pelo Bird, focado na pobreza multidimensional, considerou, além da renda, sete dimensões da pobreza: se as crianças e adolescentes até 17 anos estão na escola, os anos de escolaridade dos adultos, o acesso à água potável e saneamento, eletricidade, condições de moradia e, finalmente, a bens, como telefone, fogão e geladeira. O estudo trabalhou com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE).

A ministra destacou que o Plano Brasil Sem Miséria foi organizado de forma a enfrentar a pobreza em suas diferentes dimensões, garantindo renda, mas também cuidando de melhorar as oportunidades para inserção econômica dessas famílias, assim como o seu acesso a serviços. “Construímos o Plano Brasil Sem Miséria olhando o conjunto da população pobre e extremamente pobre”, explicou ela. “Sempre agimos de maneira multidimensional e os dados do Banco Mundial comprovam isso”.

Programas
Para a  economista do grupo de Desenvolvimento Humano e Proteção Social do Banco Mundial, Anna Fruttero, coautora do estudo, o fato de um indivíduo ser pobre monetário e multidimensional aumenta a probabilidade de ele seguir na pobreza. “O objetivo tem que ser a erradicação da pobreza crônica”, afirmou.
“O que nos estimula”, disse a ministra Tereza Campello, “é que os dados do Banco Mundial mostram que nossa ação tem sido eficaz, pois conseguiu atingir a pobreza crônica”. Ela salientou ainda que o trabalho apresentado pelo Banco Mundial considerou dados até 2012 e que os resultados seriam ainda mais surpreendentes se tivessem sido computados dados de 2013, que incluem parte dos efeitos de programas como Água para Todos, Minha Casa, Minha Vida, e Mais Médicos. (Ag.PT).
Créditos: FEM