sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Dilma anuncia corte de 3 mil cargos comissionados e reduz salários de ministros

A presidenta Dilma Rousseff anuncia mudanças em seu ministério durante declaração à imprensa no Palácio do Planalto Antonio Cruz/ Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff acabou de anunciar um conjunto de medidas administrativas para diminuir os gastos do governo, como a redução de 30 secretarias nacionais em todos os ministérios, a criação de um limite de gastos com telefonia, passagens aéreas e diárias; o corte de 10% na remuneração dos ministros e a revisão de todos os contratos de aluguel e de prestação de serviço.

A presidenta informou ainda que serão definidas metas de eficiência no uso de água e energia e o corte de 3 mil cargos em comissão. Outro anúncio foi a redução em até 20% dos gastos de custeio e de contratação de serviços terceirizados tornando obrigatória a criação de uma central de automóveis com intuito de reduzir e otimizar a frota que atende aos ministérios.

“Com essas iniciativas, que terão que ser reforçadas permanentemente, queremos contribuir para que o Brasil saia mais rapidamente da crise, crescendo, gerando emprego e renda. Essa reforma vai nos ajudar a efetivar as medidas já tomadas para o reequilíbrio fiscal e aquelas que estão em andamento”, disse a presidenta.

“Vai propiciar, portanto, o reequilíbrio fiscal, o controle da inflação e consolidar a estabilidade macroeconômica aumentando a confiança na economia”, completou.
Edição: Lílian Beraldo.
Créditos: Blog da Dilma

Câmara aprova medida provisória que libera mais de R$ 5 bilhões para o Fies

A Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (30), a medida provisória que libera R$ 5,18 bilhões para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em crédito extraordinário. A matéria segue para votação no Senado. Mais de R$ 4 bilhões são destinados a pagamento de contratos já existentes e para as 61,5 mil vagas abertas em agosto. 

Outros R$ 578,27 milhões serão utilizados para administrar o programa e R$ 400 milhões para o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC), que dispensa a exigência de fiador para estudantes de baixa renda. No começo de 2015, o FIES realizou 252 m  il novos contratos, com custo total de R$ 2,5 milhões. O Fies é um programa do governo federal que financia cursos superiores em instituições privadas para estudantes de baixa renda.

 A medida provisória também libera R$ 35,82 milhões para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) para a realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). O texto destina ainda R$ 4,6 bilhões para o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), criado em 2009 para estimular a produção, aquisição e exportação de bens de capital e inovação tecnológica.
Créditos: Agencia PT

Brasil bate recorde na produção de petróleo

Produção alcançou a marca de 2,547 milhões de barris por dia, superando marca de dezembro de 2014
O Brasil bateu recorde na produção de petróleo e gás natural em agosto, revelou nesta quinta-feira (1º) a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Somente a produção de petróleo alcançou a marca de 2,547 milhões de barris por dia no País. Isso supera o recorde de dezembro de 2014, quando foram produzidos 2,497 milhões de barris diários. Também houve aumento de 3,3%,na comparação com o julho, e de 9,5% em relação a agosto de 2014.

A produção de gás natural também foi recorde em agosto, com 99,2 milhões de metros cúbicos por dia, ultrapassando os 96,6 milhões de metros cúbicos diários de janeiro de 2015. No gás natural, houve crescimento de 4,1%, em relação a julho deste ano, e de 9,2% na comparação com o mesmo mês em 2014. Com os dois recordes, a produção de petróleo e gás natural chegou a 3,171 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

Os campos marítimos produziram 93,8% do petróleo e 76,3% do gás natural do País. A produção ocorreu em 8.985 poços, sendo 802 marítimos e 8.183 terrestres. Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por 92,7% do petróleo e gás natural extraídos. Em agosto deste ano, 308 concessões operadas por 27 empresas foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 84 são concessões marítimas e 224, terrestres. Fonte: Agência Nacional do Petróleo
Créditos: Portal Brasil

Sedentarismo aumenta chance de doenças

Um estudo feito pelo pesquisador de Mogi das Cruzes, Wesley de Paulo Silvério mostra que o cerebelo - região do sistema nervoso responsável pelo equilíbrio, movimentos e aprendizagem motora - sofre uma atrofia em indivíduos que não praticam atividades físicas regularmente. A pesquisa feita pelo aluno de Biomedicina da Universidade de São Paulo (USP) avaliou imagens obtidas em ressonância magnética de 20 idosos após a morte. Os idosos que praticavam exercícios físicos tinham um volume cerebelar de, em média, 8,39% maior do que os sedentários.

O biomédico especialista em imagenologia e doutor em Radiologia, Rafael Emídio da Silva, acredita que a pesquisa pode contribuir para a criação de políticas públicas que incentivem a prática de atividades físicas e, consequentemente, melhore a qualidade de vida dos idosos, principalmente no Brasil, cujo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra a tendência de envelhecimento do País.

O pesquisador estudou imagens volumétricas de ressonância magnética adquiridas em um intervalo menor do que 24 horas após a morte. Ao todo foram analisados 20 idosos, divididos em dois grupos: fisicamente ativos (sendo cinco homens de 62 anos e cinco mulheres de 60 anos) e sedentários (sendo cinco homens de 66 anos e cinco mulheres de 78 anos). As informações sobre a prática de atividades físicas foram fornecidas por familiares, por meio de um questionário. Uma ressonância magnética foi feita nos corpos e, as imagens dos grupos foram comparadas. O grupo de idosos ativos possuía um volume cerebelar de, em média, 8,39% maior do que o do grupo sedentário. Nas mulheres ativas, a diferença era mais gritante: 13,71%.

A pesquisa também mostrou que o volume encefálico, também era 6,52% maior nos idosos que praticavam atividades físicas em relação aos sedentários. “Haverá uma nova etapa desta pesquisa que vai analisar a fundo qual função específica do cerebelo é prejudicada pela falta da atividade física, se é a motora, se é a responsável pelo equilíbrio. Mas o que já temos, nos mostra claramente que o sedentarismo prejudica o desenvolvimento dos órgãos e isso aumenta as chances do idoso ter uma doença degenerativa, como Parkinson e Alzheimer. O trabalho já foi apresentado no Congresso Nacional de Iniciação Científica, e foi considerado o segundo melhor trabalho entre os 3 mil inscritos.
Créditos: WSCOM/G1

Parlamentares articulam com magistrados afastamento de Eduardo Cunha

As notícias de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e familiares possuem contas na Suíça reforçaram o movimento por uma saída jurídica para afastar o parlamentar do cargo. Seis parlamentares, juristas e magistrados aposentados, mas ainda com grande influência no Judiciário, tiveram um encontro reservado com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para falar sobre o assunto. Dias antes, integrantes do mesmo grupo se reuniram com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O objetivo dos dois movimentos foi pedir a Janot para que, quando for oferecer a denúncia contra Cunha ao STF, inclua no seu parecer a sugestão de que, ao virar réu, ele seja afastado da presidência da Casa. E ao STF, que apoie o parecer e tome providências imediatas quanto a isso.
A informação – confirmada por dois senadores, um deputado e um magistrado – é de que não houve uma menção de Janot no sentido de fazer a inclusão desta sugestão no seu texto. Ao mesmo tempo, o procurador-geral, conhecido pelo estilo discreto, ficou de analisar a situação de Cunha e esta possibilidade. O mesmo aconteceu com os ministros do STF, que apesar de destacarem que possuem opiniões pessoais nesse sentido, consideram o entendimento do colegiado do tribunal sobre a questão uma missão “não impossível, mas complicada”, como um deles chegou a dizer.
A questão é polêmica porque envolve bem mais do que o fortalecimento das instituições republicanas. Além de ser público nos corredores da mais alta Corte do país que existem interpretações distintas entre os ministros sobre o assunto, o principal melindre a ser enfrentado pelo tribunal, no caso, será abrir mais um confronto entre Legislativo e Judiciário. O grupo que articula esta saída do presidente da Câmara, tão logo ele seja indiciado, toma como base o artigo 86 da Constituição, com o argumento de que Eduardo Cunha, hoje, é o terceiro na linha de sucessão à Presidência da República, depois de Dilma Rousseff e Michel Temer.
E o artigo 86, no seu parágrafo 1º, inciso 1º, define que o presidente da República “ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal”. Esses parlamentares e juristas entendem que tal artigo se aplica diretamente a todos os que estão na linha sucessória. Mas a tese precisa ser aprovada pelo colegiado do Supremo, uma vez que Cunha nunca chegou a assumir a Presidência da República.
Por isso, se a ideia for apresentada como sugestão, no parecer de Janot, é um forte reforço no sentido de pressionar "implícita e democraticamente" o STF, conforme contou um senador ouvido pela RBA.
Para o mestre em direito Penal pela Universidade de São Paulo (USP) e diretor-presidente do Instituto Avante Brasil Luiz Flávio Gomes, as notícias das contas na Suíça configuram mais um dos passos no caminho da condenação do deputado. O primeiro, citado por Gomes, foi a referência a Cunha feita em delação premiada pelo lobista Júlio Camargo (de que teria pago US$ 5 milhões em propina ao deputado). Os outros são: a confirmação da validade da delação, por meio de provas materiais – o que está sendo averiguado a partir das últimas notícias –, o oferecimento da denúncia ao STF pela PGR e a perda do cargo de presidente da Câmara, durante a condução do processo.
Depois, na avaliação do jurista, viria o julgamento, no qual ele tem direito à ampla defesa e ao contraditório e, se condenado, a cassação do cargo de deputado federal e encaminhamento para cumprir sua pena em algum presídio. “Ele tem o direito de defesa, obviamente, mas a cada dia surgem mais provas que o incriminam”, afirmou Flávio Gomes.
De acordo com o professor, “em nenhum país do mundo menos corrupto a presidência da Câmara dos Deputados seria ocupada por alguém acusado de ter recebido U$ 5 milhões de dólares de propina”. “A cultura desses países é totalmente distinta da permissividade que vigora nos países plutocratas, oligarcas e cleptocratas como o Brasil (onde está difundida a ideia e a ideologia de que os privilegiados estão acima da lei)”, destacou, em artigo sobre o tema publicado em julho passado.
Luiz Flávio Gomes acrescentou ainda à RBA que a prisão de Eduardo Cunha só poderá ocorrer se todas as acusações ficarem provadas e depois de condenação criminal com trânsito em julgado. “Antes disso, tem de haver uma acusação formal (denúncia) do Ministério Público. A denúncia deve ser oficialmente recebida pelo pleno do STF, porque enquanto os deputados e senadores são julgados pelas turmas do tribunal, os presidentes do Senado ou da Câmara só podem ser julgados pelo total dos 11 ministros que compõem a Suprema Corte”, explicou.

Democracia em jogo

O juiz federal Marlon Reis, autor do projeto de lei de iniciativa popular que resultou na Lei da Ficha Limpa e coordenador do chamado Movimento pelas Eleições Livres – que trabalha por projeto semelhante sobre reforma política com financiamento público exclusivo de campanhas –, considera que o país está diante de um quadro em que é necessário fazer a defesa da instituição Câmara dos Deputados e da democracia.
“É a democracia que está em jogo, não a vida pessoal de Eduardo Cunha. O núcleo principal da democracia é o parlamento. Não se trata de coibir a livre manifestação dos políticos, mas de impedir a manifestação de forças não políticas dentro do Congresso”, afirmou. Para Marlon Reis, nesse caso específico, a sociedade está vendo um conjunto de provas que pesam contra o presidente da Câmara.
“São várias as condutas erradas observadas nos últimos tempos. Não se viu uma figura pública com tantos artifícios para manter-se no cargo como a defesa enfática do financiamento empresarial de campanhas, por exemplo, que nada mais é do que um interesse particular. Nunca testemunhei, como cidadão brasileiro, tantos elementos para um afastamento”, acentuou.
Reis é autor do livro “O Nobre Deputado”, em cujo lançamento sofreu ameaça de processo pela Câmara por ter, na obra, um personagem que se elege como deputado federal por meio do financiamento empresarial e adota práticas escusas no cargo. O juiz ressaltou que entende, hoje, que Cunha pediu sua punição porque as condutas ilegais citadas no seu livro pelo personagem fictício "são as mesmas praticadas por ele”.
Já o advogado Aguinaldo Santarém, doutor em Direito Penal pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com escritórios em Brasília e Salvador, segue a mesma corrente dos colegas Gomes e Reis. Ele lembrou que o presidente da Câmara não pode ser preso, por ter foro privilegiado, mas o STF, além do artigo 86 da Constituição, também pode determinar seu afastamento do cargo por meio da aplicação do artigo 319, inciso 6º, do Código de Processo Penal (CPP).
Este artigo do CPP enfatiza que fica autorizado o afastamento preventivo no caso de se evitar a “contaminação de provas”. Mas Santarém alertou que isso só pode acontecer quando for feito "o recebimento da denúncia ao tribunal e ultrapassada a fase de inquérito".

Apoio minguado

Independentemente dessa questão, a situação do presidente da Câmara e sua relação entre os colegas parece se modificar em proporções aritméticas. Ontem, durante a manobra que fez para evitar a votação dos vetos presidenciais, ele foi chamado por deputados e senadores de “chantagista”, “manipulador” e “arbitrário”. E na reunião dos líderes, realizada no Senado, segundo conversas reservadas, chegou a ser citado como “bandido” em diversas ocasiões.
Cunha também vê minguar o apoio dos políticos que sempre ajudou a eleger. O seu principal pupilo, o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), dá cada vez mais sinais de ligação com o Palácio do Planalto. Sem falar que, do grupo de aproximadamente 150 deputados que ele se gabava de comandar no início do ano, quando concorria ao cargo (foi eleito com um total de 267 votos), aproximadamente 50 compareceram à sua festa de aniversário, realizada num restaurante localizado no Lago Sul – bairro nobre de Brasília – na terça-feira (29).
A festa foi animada, com música, muitas palmas e beija-mãos ao "cacique". Mas, embora tenha demonstrado ter muita gente, apresentou um número bem menor que o da chamada “bancada” do peemedebista, conforme contaram parlamentares que lá estiveram. Ao seu estilo, no entanto, Cunha evita dar sinais de abatimento, mesmo tendo cancelado uma viagem oficial que faria hoje (1º) para a Itália. Tem se recusado a falar sobre o caso das contas – disse que iria aguardar a denúncia ser comprovada e só após isso, seu advogado se pronunciaria a respeito – e demonstrado um ar de ironia fina para todas as acusações dos colegas, feitas nos últimos dias.
Hoje, parlamentares de cinco partidos, incluindo a própria legenda de Eduardo Cunha – o PMDB, ao lado do PT, Psol, PSB e Rede – apresentaram na Câmara requerimento em que solicitam informações sobre as investigações referentes às contas bancárias na Suíça em nome dele e de familiares. O requerimento também será apresentado à PGR e, caso Cunha não se manifeste até a próxima semana, será encaminhado ao Conselho de Ética da Casa, pedindo formalmente seus dados bancários e fiscais.
"Todos querem esta resposta. É um dever do presidente da Câmara se explicar ao plenário. O Ministério Público da Suíça, que desde abril investiga as contas que seriam de Eduardo Cunha e seus familiares, não é leviano de inventar história", afirmou o líder do Psol, Chico Alencar (RJ), ao divulgar o documento.
Créditos: Rede Brasil Atual

Balança comercial fecha setembro com superávit de quase US$ 3 bilhões

Exportações somaram US$ 16,148 bilhões e importações foram de US$ 13,204 bilhões; superávit no ano é de US$ 10,246 bilhões
O Brasil terminou o mês de setembro com um superávit comercial positivo em US$ 2,944 bilhões. O resultado é o melhor para o mês desde setembro de 2011. Esse resultado reflete exportações de US$ 16,148 bilhões e importações de US$ 13,204 bilhões. Os números foram divulgados na tarde, desta quinta-feira (1º), em Brasília, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Em setembro do ano passado, a balança comercial brasileira havia registrado déficit de US$ 943 milhões. No acumulado entre janeiro e setembro de 2015, a balança comercial está positiva em US$ 10,246 bilhões, melhor resultado para o período desde 2012 No Rio de Janeiro, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, afirmou hoje que, em 2015, o saldo comercial ficará positivo em torno de US$ 15 bilhões. “Temos chance de fechar o ano com superávit em torno de US$ 15 bilhões, que é um resultado fantástico, pois, no ano passado, tivemos déficit de US$ 4,5 bilhões”, disse..

“Acho que seguramente teremos condições, no próximo ano, de gerar um superávit de mais de US$ 25 bilhões”, completou o ministro. Armando Monteiro participou, nesta quinta-feira, do "Almoço do Empresário", promovido pela Associação Comercial do Rio de Janeiro. Convidado de honra do evento, ele discursou para mais de 200 empresários. O ministro reafirmou que o comércio exterior é um “caminho irrecusável em um momento como este, de retração da demanda interna”. 

As exportações por fator agregado do mês passado alcançaram as marcas de US$ 7,163 bilhões entre os produtos básicos, US$ 6,330 bilhões nos manufaturados e US$ 2,277 bilhões nos semimanufaturados. Os cinco principais compradores foram: China (US$ 3,407 bilhões), Estados Unidos (US$ 1,942 bilhão), Argentina (US$ 1,088 bilhão), Países Baixos (US$ 827 milhões) e Japão (US$ 389 milhões).

Entre os produtos básicos, cresceram no mês passado, em relação a setembro de 2014, as vendas de milho em grão (alta de 22,8%, somando US$ 580 milhões), soja em grão (elevação de 11,2%, para US$ 1,4 bilhão) e carne bovina (alta 3,7%, para US$ 437 milhões). Nos manufaturados, aumentaram as vendas de plataforma para extração de petróleo (de zero para US$ 394 milhões), tubos de ferro fundido, (alta de 55,1% para US$ 112 milhões), laminados planos (crescimento de 7,3% para US$ 203 milhões), óxidos e  hidróxidos de alumínio (elevação de 16,4% para US$ 252 milhões), veículos de carga (alta de 15,7% para US$ 136 milhões) e aviões (crescimento de 8,4% para US$ 305 milhões).
Créditos: Portal Brasil

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

TCU decide julgar contas de Dilma na próxima semana

(Foto: PR)
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que as contas de 2014 do governo Dilma serão julgadas na próxima semana. Notícias vinculadas na imprensa nas últimas semanas indicam que a tendência é que o tribunal recomende ao Congresso a rejeição das contas da presidente Dilma Rousseff, devido a supostas irregularidades na gestão das contas públicas.
A oposição espera usar essa decisão como argumento jurídico para fundamentar um pedido de impeachment de Dilma, embora haja controvérsia entre juristas sobre isso ser ou não motivo suficiente para derrubar a presidente.
Em sessão realizada na tarde desta quarta-feira, o ministro-relator do caso, Augusto Nardes, disse que já concluiu a análise da defesa do governo e que distribuirá seu relatório na noite desta quinta. Cinco ministros presentes disseram que estavam prontos para votar a questão.
"Foram dadas todas as oportunidades para o governo fazer sua defesa. Foi dado um prazo muito elástico e a sociedade clama por uma decisão", afirmou Nardes. O relator insistiu que a sessão de julgamento fosse marcada para a próxima quarta-feira, o que gerou certo mal-estar com o presidente da sessão, ministro Aroldo Cedraz.
Cedraz disse que só marcaria a data definitiva após consultar dois ministros que estavam ausentes da sessão desta quarta, Bruno Dantas e Vital do Rêgo. Nardes reforçou que já havia conversado com os dois, mas o presidente do tribunal não cedeu aos apelos, embora a maioria dos ministros presentes tenha se manifestado em favor do relator. Diante de questionamento do ministro José Múcio, ele se comprometeu a colocar em votação na próxima semana, sem se comprometer com o dia. Leia mais em BBC Brasil.
Créditos: BBC Brasil