segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Após redução da velocidade em São Paulo, número de mortes cai 50%

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo anunciou ontem (22) que os acidentes de trânsito com mortes caíram 50% em setembro na cidade na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 23 ocorrências registradas em setembro 46 em 2014. Os casos culposos caíram de 38 para 21 e os dolosos, de oito para dois. Os acidentes com feridos caíram de 18.780 para 16.364, uma redução de 12,8%.

O principal motivo apontado é a redução de velocidade nas principais vias de São Paulo. Nas pistas laterais das marginais, a velocidade máxima foi limitada a 50 km/h. Nas vias expressas, a 70 km/h.

A alteração não só reduziu as mortes no trânsito, como também ampliou a velocidade média, uma vez que houve menos congestionamentos decorrentes de acidentes.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou que não se trata de uma coincidência a redução dos acidentes após a implementação da nova velocidade. Para ele, é uma demonstração clara de que a política está dando certo.

Os dados da secretaria consideram os registros feitos pela polícia. Os dados ainda serão compilados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Créditos: Rede Brasil Atual

Apesar da crise, Bahia terá mais três novos shoppings até o final de 2015

Nem mesmo as sucessivas quedas do volume de vendas do varejo, registradas nos últimos  sete meses, intimidou os investimentos do segmento de shoppings centers na Bahia. Só no final deste ano, três novos shoppings serão inaugurados em Salvador, Feira de Santana e Camaçari. Juntos, os centros de compras somam investimentos de 270 milhões e irão gerar 2,8 mil novos empregos diretos e indiretos.

“O Brasil é maior que a crise. Vamos enfrentar algum tipo de dificuldade no início, mas as praças onde estes shoppings serão instalados demandam por esse tipo de equipamento”, explica o coordenador da seção baiana da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Edson Piaggio. No dia 25 de novembro (quarta), o primeiro a ser inaugurado é o América Outlet, em Feira de Santana. Um dia depois é a vez do Boulevard Camaçari. Já no dia 2 de dezembro, o Shopping Cajazeiras, em Salvador, começa a funcionar.
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Em janeiro deste ano, o município de Serrinha também ganhou um centro de compras, o Shopping Serrinha. Entre os novos empreendimentos, nenhum dos três pretende cobrar taxas de estacionamento. “Isso significa que o mercado acredita no potencial do estado e na capacidade de consumo do baiano, mesmo diante das dificuldades econômicas”, diz Piaggio.
Créditos: Correio

Macri vence eleições na Argentina, mas precisará negociar para governar

A Argentina tem um novo presidente: o empresário Mauricio Macri, fundador do partido conservador Proposta Republicana (PRO), foi eleito no domingo (22) sucessor da presidente Cristina Kirchner. Ele assume no dia 10 de dezembro, depois de doze anos de governos kirchneristas.

“O maior desafio de Macri vai ser armar uma coligação política para poder governar”, disse o analista político Rosendo Fraga à Agência Brasil. Apesar de ter conquistado os governos da capital, Buenos Aires, e das quatro maiores províncias argentinas, ele tem minoria no Congresso.

A aliança governista FPV (Frente para a Vitoria) tem maioria no Senado e a primeira minoria na Câmara dos Deputados. Macri, durante toda a campanha, fez um discurso de união e conseguiu o apoio dos dissidentes do Partido Justicialista (Peronista), que governa o país há 14 anos. Em Buenos Aires, carros buzinavam comemorando o resultado das eleições, como se fosse uma partida de futebol.

“Estou super hiper feliz porque sentia falta de uma mudança”, disse Eugenia Lopez, de 27 anos. Ela era criança durante a crise de 2001 e começou a trabalhar, como arquiteta, quando a economia estava estável, publicou a Agência Brasil. Fernando Alarcon, um comerciante de 55 anos, diz que tem medo, porque não sabe o que vai acontecer. “A inflação é alta. O cambio está defasado. E ninguém anunciou uma solução para nossos problemas.”
Créditos: Sputnik

Ataques franceses contra infraestrutura da Síria não se justificam por autodefesa

A Federação da Rússia não apoia golpes da França contra infraestrutura petrolífera da Síria usada por terroristas do Estado Islâmico porque são efetuados sem aprovação do governo da Síria, disse o chefe do departamento das questões de novos desafios e ameaças do Ministério das Relações Exteriores, Ilya Rogachev.

“Após o início da operação das nossas Forças Aeroespaciais e ações bem sucedidas do exército sírio no terreno os franceses decidiram efetuar golpes contra alvos no território da Síria motivando isto pelo direito de autodefesa em conformidade com o artigo 51 do Estatuto da ONU. Não podemos apoiar tais ações em primeiro lugar porque são feitas sem aprovação do governo sírio”, disse Rogachev numa entrevista ao jornal Kommersant.

“Se os primeiros golpes fossem efetuados contra campos de treinamento de terroristas na Síria e na sequência supostamente morressem cidadãos franceses que tinham sido treinados como ‘terroristas’, esta situação podia ser levada à ideia de autodefesa. Sim, se após treinamento eles voltassem, podiam representar uma ameaça à segurança <…> Mas bombardeios contra infraestrutura petrolífera são condicionados, pressupõe-se, por outras razões e não se justificam do ponto de vista da autodefesa”, disse.

Segundo ele, os especialistas ocidentais também prestaram atenção à ambiguidade desta situação.

“Será que, reagindo aos comentários dos seus próprios observadores políticos, os americanos ‘acordaram-se’ e finalmente exerceram um ataque contra instalações petrolíferas no território do Iraque. Mas é impossível não notar que até esta atividade da coalizão internacional foi provocada pelas ações efetivas e resolutas das Forças Aeroespaciais russas. No contexto delas surgia involuntariamente uma pergunta: será que a coalizão chegou a se colocar mesmo a tarefa de derrotar militarmente o Estado Islâmico?”, concluiu o diplomata.
Créditos: Sputnik

domingo, 22 de novembro de 2015

95% dos estrangeiros voltariam ao Brasil


Os estrangeiros que visitaram o Brasil em 2014 pretendem voltar ao país não apenas pelo sol e as belezas naturais, mas principalmente pela forma acolhedora e simpática com que foram recebidos. Pesquisa feita pelo Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) sobre o perfil do viajante estrangeiro que visitou o país no ano passado revela que 95,1% dos turistas estrangeiros voltariam ao país. Foram ouvidos 44.080 pessoas, mais de 10 mil turistas apenas durante a Copa do Mundo, em 15 aeroportos brasileiros e dez fronteiras terrestres.

A cidade onde a avaliação de hospitalidade teve grande destaque foi Belo Horizonte. Segundo a pesquisa, a acolhida dos mineiros foi bem avaliada por 97,6% dos turistas. Na sequência veio a gastronomia (97,5%). O levantamento revelou ainda que os argentinos continuam sendo os principais visitantes. Em 2014, 1,7 milhão conheceu as belezas do país. Em segundo lugar ficaram os norte-americanos, com 656,8 mil visitantes e, em terceiro, os chilenos, com 336,9 mil. Ao todo, 6,4 milhões de estrangeiros visitaram o Brasil.

A maioria dos turistas estrangeiros que esteve no Brasil em 2014 foi à procura de lazer: 54,7%. As viagens de negócios (21,9%) vieram em segundo lugar e a visita a amigos e parentes (20,9%) em terceiro. Eventos esportivos e musicais também chamam a atenção dos estrangeiros. Ao sediar a Copa do Mundo e eventos como o Rock in Rio e os Jogos Olímpicos, o país tende a se destacar e se tornar um destino cada vez mais desejado pelos estrangeiros”, afirmou o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves.

Os gastos dos visitantes em viagens de negócios e lazer subiram, sendo que, a lazer, atingiram o maior valor no ano passado. Em 2014, o gasto médio por dia nessas viagens foi US$ 86,96, contra US$ 68,55. No caso de visita de negócios, o aumento foi menor. Em 2013, os turistas gastaram US$ 102,18 e no ano passado, US$ 103, 06. Em Brasília, o gasto médio diário com lazer, por pessoa, foi o maior do país: US$ 139,91. Os gastos nas viagens a negócios foram maiores em São Paulo, com US$ 160 por dia.

A cidade preferida pelos estrangeiros foi o Rio de Janeiro. São Paulo aparece entre os três destinos mais visitados, ganhando posições ocupadas tradicionalmente por Florianópolis e Foz do Iguaçu (PR). Em 2014, 45,2% dos estrangeiros que visitaram o país a lazer estiveram no Rio de Janeiro, 19,4% em São Paulo e 14,6% em Florianópolis.
Créditos: Agência Brasil

Transplante de útero torna gravidez masculina possível

Segundo o jornal norte-americano  New York Times uma clínica de Cleveland está prestes a se tornar a primeira nos Estados Unidos a realizar transplante de útero, permitindo que mulheres que não têm o órgão engravidem. Então surgiu a questão: seria possível trocar a mulher por um homem no processo? E a resposta, surpreendentemente, é: sim.

O jornal conversou com a doutora Rebecca Flyckt, ginecologista-obstetra e especialista em endocrinologia reprodutiva. Ela é uma das pessoas do time que pretende testar esse tipo de transplante em Cleveland e afirmou que “teoricamente” é possível engravidar um homem, mas o processo seria complicadíssimo.

“Seria uma enorme iniciativa cirúrgica e endócrina e envolve não só a criação de uma vagina, mas também uma reconstrução cirúrgica de toda a pélvis por algum especialista em cirurgia transgênera”, informou Flyckt. “Depois desse procedimento e do enxerto de um útero doado, seria necessário um complexo regime hormonal para suportar a gravidez antes e depois da transferência do embrião (embora isso possa ser feito, uma vez que providenciamos regimes hormonais semelhantes para que mulheres em menopausa suportem uma gravidez).”

A doutora chama a atenção para o fato curioso de que os embriões seriam criados usando esperma do próprio paciente e os óvulos de um doador, sendo que atualmente o que ocorre é o contrário. No procedimento tradicional, a mulher só depende de esperma doado, uma vez que já tem seus próprios óvulos.

Flyckt disse que sabia que a notícia da possibilidade de transplante de útero levantaria esse tipo de curiosidade. “Eu antecipei que haveria interesse nessa aplicação (...) pela comunidade transsexual”, comentou ela, que adiantou: “Entretanto, nosso protocolo é limitado neste momento a mulheres sem úteros funcionais.”
Créditos : Olhar Digital

Polícia retira barracas de manifestantes em frente ao Congresso Nacional

Cerca de 15 barracas de manifestantes a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff foram arrancadas do gramado imediatamente em frente ao Congresso Nacional, pela Polícia Legislativa. A polícia responsável pela segurança do Congresso tentou negociar com os acampados, mas, como não teve sucesso, retirou barracas e faixas, dispersando os manifestantes.

Em um ponto mais recuado do gramado, manifestantes de outro acampamento, que pediam a destituição do governo via intervenção militar, desarmaram as próprias barracas mas entraram em confronto com um grupo contrário, que chegou gritando as palavras de ordem "Não vai ter golpe". A Polícia Militar do Distrito Federal, que tem jurisdição sobre a área, usou gás de pimenta para dispersar a briga. Após o confronto, os grupos se retiraram do local.

O grupo pró-intervenção militar é o mesmo que, na semana passada, se envolveu em uma confusão com integrantes da Marcha das Mulheres Negras. Um policial civil do Maranhão acampado com os manifestantes disparou quatro tiros para o alto e depois se entregou à polícia.  De acordo com outros acampados, os tiros se destinavam a dispersar um grupo de pessoas que agrediam uma jovem a favor da intervenção militar. Já as participantes da Marcha das Mulheres Negras disseram que algumas mulheres tentaram derrubar um boneco inflável que estava no acampamento.

Após o incidente, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, reuniu-se com os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, e deu prazo até 19h de ontem (21) para que os acampados deixassem a Esplanada dos Ministérios. Mais cedo, alguns integrantes do acampamento pró-intervenção ainda resistiam à desocupação e diziam que só iriam embora mediante a apresentação de um documento oficial determinando a retirada.
Créditos : Agência Brasil