terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Ex-ministro sugere que Dilma deixe o PT

Em entrevista ao jornal Diário do Nordeste, o ex-ministro da Educação Cid Gomes (PDT) sugeriu que a presidente Dilma Rousseff saia do PT e se distancie do processo eleitoral de sua sucessão para reverter a queda de popularidade:
“Se ela se desfiliar do PT e assumir compromisso público de não participar de campanha à sua sucessão, deixar que as coisas aconteçam no meio da política, poderia desarmar um pouco o PSDB e a sua posição mais radical, golpista. Ela tinha que tratar essas coisas com o PT ideológico. O PT fisiológico ia ter que se render ao mesmo tratamento do PMDB, do PR e outros que têm o mesmo estilo”, disse.
Em balanço sobre 2015, ele disse que o País viveu uma crise orgânica, decorrente de uma relação "promíscua" entre os poderes Legislativo e Executivo, baseada no fisiologismo, na chantagem e no achaque: "Isso não se muda da noite para o dia. Só uma próxima eleição vai permitir que a gente comece a construir uma nova relação. Isso não vem da Dilma não. Ela teve que se render a isso. Tentou resistir no começo, mas não conseguiu", completou.
Dilma, que já foi filiada ao PDT, sancionou recentemente uma lei que inclui o político gaúcho Leonel Brizola no Livro dos Heróis da Pátria, que homenageia brasileiros que se destacaram na defesa e construção da história nacional; nesta segunda, nas redes sociais, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, também disparou críticas ao PT e disse que o partido se lambuzou (leia mais).
Créditos: Brasil 247

Brasil teve superávit comercial de US$ 19,7 bi em 2015

A balança comercial brasileira terminou 2015 com saldo positivo de  US$ 19,681 bilhões. O resultado reflete exportações de US$ 191,134 bilhões e importações de US$ 171,453 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Foi o melhor resultado desde 2011, quando o superávit chegou a US$ 29,792 bilhões. O superávit comercial de 2015 superou, inclusive, as projeções do governo, que vinha apostando em saldo positivo de US$ 15 bilhões para o ano.

Dados referentes exclusivamente ao mês de dezembro de 2015 revelam superávit de US$ 6,240 bilhões, com exportações de US$ 16,783 bilhões e importações de US$ 10,543 bilhões. Ao apresentar os dados, o secretário de Comércio Exterior do Mdic, Daniel Godinho reafirmou que para 2016 o governo projeta saldo positivo em torno de US$ 35 bilhões.

O desempenho de 2015 é bem melhor que o verificado em 2014, quando houve saldo negativo (déficit) de US$ 4,054 bilhões, e mostra que a balança comercial está em um ciclo favorável, influenciada pelo dólar mais alto em comparação ao real. Com a cotação mais alta do dólar em relação à moeda brasileira, as vendas feitas no exterior rendem mais divisas, ajudando na melhora da economia e no desempenho das contas externas (trocas comerciais e financeiras diversas entre o Brasil e outros países). Em 2015, o governo identificou 1.088 novos exportadores. Com isso, o número total de empresas exportadoras subiu a 20.322. Em 2014, esse número havia sido de 19.234. É uma alta de 5,6%.
Créditos:Portal Brasil

Orçamento de 2016 prevê R$ 1 bilhão para reajuste do Bolsa Família

O orçamento do governo federal para 2016 prevê reajuste no programa Bolsa Família, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). O aumento previsto de gastos para o programa é R$ 1 bilhão, informou hoje (4) o ministério. No entanto, ainda não há definição de quanto nem quando será o reajuste.
O reajuste do Bolsa Família entrou em discussão nos noticiários após, no último dia 31 de dezembro, a presidenta Dilma Rousseff vetar um trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, que previa o reajuste para os beneficiários do programa.
De acordo com a proposta aprovada pelo Congresso Nacional, a correção do benefício para todas as famílias seria medida de acordo com o índice da inflação, calculado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. O MDS informou que o veto da presidenta ao trecho da LDO ocorreu em função da vinculação do reajuste do Bolsa Família à inflação. A LDO contém parâmetros e estimativas que orientam a elaboração do Orçamento deste ano.
Na mensagem com justificativa dos vetos à LDO, encaminhada pela presidenta Dilma Rousseff ao Congresso Nacional, ela explica que o Bolsa Família passa por aperfeiçoamentos e mudanças estruturais e, caso esse “reajuste amplo” não fosse vetado, prejudicaria famílias em situação de extrema pobreza que recebem o benefício de forma não-linear, em valores distintos.
De acordo com o ministério, o benefício médio do programa pago as famílias é R$ 164 e cresceu acima da inflação desde 2011. De acordo com o MDS, 13,9 milhões de famílias recebem o Bolsa Família.
Créditos: Agencia Brasil

"Tosse de fumante" pode esconder doença grave

Fumantes estão sendo advertidos a não ignorar sintomas aparentemente inofensivos, como a tosse, que poderiam estar por trás de doenças graves.
 O Departamento de Saúde Pública do Reino Unido faz um alerta sobre fatores desconhecidos pelos fumantes em uma nova campanha. Trata-se dos riscos de doenças como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).O problema que torna as vias aéreas mais estreitas pode causar grande dificuldade para a pessoa que a tem em simples atividades como subir escadas. A enfermidade atinge mais de 1 milhão de pessoas somente na Inglaterra, e em cada 10 casos ocorrentes, ao menos 9 são provocados pelo cigarro.
A doença é a ainda mais grave pelo fato de que, na verdade, abrange também uma série de outros problemas pulmonares, mais especificamente crônicos como, por exemplo, bronquite e enfisema.
Quem possui a doença passa a obter dificuldades para respirar, principalmente pelo estreitamento das vias aéreas e da destruição do tecido que forma os pulmões. Entre outros sintomas, a falta de ar, infecções respiratórias e tosse são os mais comuns, principalmente em ocasiões de realização de atividades físicas.
Na campanha, o problema da desconsideração dos sinais pelos próprios fumantes ao pensarem ser apenas uma “tosse de fumante” é posta em pauta, já que continuar fumando faz com que o problema se agrave.
Mesmo sem cura, a doença ainda pode ser controlada e seus danos podem ser reduzidos, podendo dar mais qualidade de vida em quem a possui. Algumas das recomendações são: para de fumar, tomar medicações prescritas pelo devido médico e praticar exercícios físicos específicos.
Créditos: Diário da Manhã

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Valorisação do salário mínimo diminuiu a pobreza

Cerca de 47 milhões de pessoas, entre trabalhadores e aposentados, começam a receber rendimentos maiores a partir de janeiro, devido ao reajuste do salário mínimo. O valor anunciado pelo governo federal é de R$ 880 por mês, substituindo o valor atual, de R$ 788 mensal, um crescimento de 11,6%.

A correção segue a regra de reajuste que vem sendo adotada em 2007 e praticada a partir de 2008. Pela fórmula em vigor, o salário mínimo é ajustado com base na inflação do ano anterior e no desempenho da economia de dois anos antes. Essa regra de reajuste vem garantindo ganho real (descontada a inflação) a trabalhadores e aposentados, em uma mudança que alterou a lógica da renda, ajudando a reduzir a pobreza no País.

Graças a esse tipo de correção, diz a assessora técnica do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese), Lilian Marques, o poder de compra do salário mínimo aumentou. Em consequência, a renda em circulação no País foi ampliada, ajudando a diminuir as desigualdades.

“O salário mínimo diminuiu a pobreza, levou recursos para o interior e mudou a lógica do gasto e do consumo porque atende milhões de pessoas, seja no mercado formal seja no mercado informal e na Previdência Social”, diz Lilian. “O salário mínimo tem capilaridade grande e tem papel fundamental no crescimento e no desenvolvimento.”

Citando os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), ela explica que quase 70% das pessoas ocupadas (com ou sem carteira assinada) recebem até dois salários mínimos. É, portanto, um segmento muito influenciado pelo piso salarial nacional. 

O salário mínimo é uma importante referência para o trabalhador que está ocupado, mas que não possui carteira assinada. “Mesmo para quem está no mercado informal, o salário mínimo e um parâmetro importante”, comenta a assessora técnica do Dieese. Um dos exemplo é o segmento dos empregados domésticos. Conforme as estimativas oficiais, nesse grupo de trabalhadores apenas um terço possui registro em carteira. Foto: EBC
Créditos: Portal Brasil

Saiba o que pode ocorrer ao ingerir bebida alcoólica e analgésicos

Tratar dores de cabeça e musculares com analgésicos é uma prática comum, uma vez que para adquirir os do tipo não narcótico (dipirona, paracetamol e ácido acetilsalicílico) não é preciso ter receita, mas os médicos alertam para os perigos da ingestão descontrolada destes medicamentos, que pode causar doenças e até matar.
Segundo especialistas ouvidos, tomar analgésicos constantemente pode causar lesões no fígado e nos rins, além do risco de provocar gastrite, úlcera ou mesmo uma hepatite medicamentosa. “Todo mundo generaliza que grávidas podem tomar paracetamol à vontade. Mas nenhuma pessoa de qualquer idade deve usar analgésicos de forma regular”, diz o neurologista Abouch Krymchantowski, diretor do Centro de Avaliação e Tratamento da Dor de Cabeça do Rio de Janeiro.
Algumas pessoas acreditam que as bebidas alcoólicas cortam o efeito dos medicamentos, no entanto o álcool não interfere na ação dos remédios. O que ocorre é que, por ter um efeito diurético, o álcool faz o organismo excretar mais rapidamente os analgésicos, interferindo na duração da ação desses fármacos.
Outro mito sobre a combinação de bebidas alcoólicas e analgésicos é que a mistura causaria um efeito semelhante ao uso de entorpecentes. “O álcool tem uma potente ação sobre o nosso sistema nervoso. A ingestão de bebidas alcoólicas altera a percepção do indivíduo a vários estímulos, entre eles o estímulo doloroso. Assim, ocorre uma falsa impressão de potencialização do efeito dos analgésicos”, afirma o médico anestesiologista Erick Curi, diretor administrativo da Sociedade Brasileira de Anestesiologia.
A cafeína, um estimulante do sistema nervoso, está presente em diversos analgésicos por contribuir para a melhora das dores de cabeça, mas a ingestão dos medicamentos não é recomendada com uma xícara de café. “O excesso de cafeína no organismo pode provocar taquicardia e até uma piora da dor”, afirma a neurologista Carla Jevoux, membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia.
Segundo a neurologista, o uso de analgésicos para tratar dores de cabeça constantes pode torná-las ainda piores. A médica explica que o aumento dessas substâncias faz com que o corpo fique mais vulnerável aos estímulos que provocam dores, como o abuso de luminosidade ou a falta de sono. Como resultado, o paciente pode adquirir uma doença chamada “cefaleia por excesso de medicação”, diz a médica. (UOL).
Créditos: Focando a Notícia

Frio mata 12 pessoas na Polônia

Doze pessoas morreram na noite deste domingo (3) devido ao frio na Polônia, onde foram registradas em vários locais temperaturas inferiores a menos 20 graus centígrados, anunciaram hoje fontes oficiais. Chegam a 30 as mortes em consequência do frio que atinge o país desde novembro, a maioria de alcoolicos e mendigos, que as temperaturas geladas surpreendem em refúgios improvisados nas periferias, informa a agência de notícias Efe.

Até o fim de semana, os termômetros vinham registrando temperaturas consideradas suaves para a estação e escassas nevascas. A polícia pediu à população que ajude as pessoas sem abrigo, de forma a evitar mais mortes, e avise imediatamente as autoridades para que essas pessoas sejam encaminhadas a um abrigo. As baixas temperaturas levaram a um reforço do dispositivo policial de controle das casas desabitadas, solares e parques a fim de localizar indigentes. Foto: Reuters.
Créditos: Agencia Brasil