domingo, 31 de janeiro de 2016

Sessenta e seis municípios da Paraíba não registram homicídios em 2015

Diamante-PB
Dos 223 municípios paraibanos, 66 não registraram Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLT), em 2015, segundo dados do Relatório de Indicadores Criminais do Programa Paraíba Unida pela Paz, elaborado pela Secretaria de Segurança e Defesa Social do Estado (Seds). De janeiro a dezembro, nenhuma morte ocorreu nessas cidades. No ano passado, 1502 foram assassinadas na Paraíba.
Na lista das cidades “não” violentas, 31 não chegam a 4 mil habitantes. Dentre as municípios que não tiveram um único registro de assassinato em 2014 estão Sossêgo, Zabelê, São Sebastião do Umbuzeiro, Riachão, Diamante, Frei Martinho, Areia de baraúnas, Quixaba, Mato Grosso e Coxixola.
Uma das cidades paraibanas sem homicídios está a 488 quilômetros de João Pessoa. São José do Brejo do Cruz, no Sertão do Estado, tem 1.780 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. De acordo com o major Douglas Araújo, 12º Batalhão da Polícia Militar, responsável pelo policiamento da cidade, os crimes mais comuns em São José são ameaças, pequenos furtos, brigas e lei Maria da Penha. “Em São José, temos um destacamento da PM. Por ser pequena em habitantes, a polícia tem uma boa relação com a população. Fazemos um bom trabalho de repressão de crimes na cidade”, falou.
Para Cláudio Lima, secretário da Segurança Pública da Paraíba, um conjunto de ações integradas, aliado ao monitoramento diário das estatísticas dos registros de violência, e ao trabalho de inteligência e policiamento solidário contribuiu para a redução de homicídios nessas cidades.
“Em 2015, foram ações integradas contra a criminalidade. As forças de segurança realizaram dezenas de operações que resultaram nas prisões de criminosos. As reuniões de monitoramento são fundamentais para a gente analisar os dados, montar ações e reprimir o crime. Em 2016, estratégias de inteligência serão montadas, policiais serão premiados quando houver queda da criminalidade e investimentos nas polícias”, falou Cláudio Lima.
Créditos: Portal Correio

Congresso volta do recesso com previsão de dias tumultuados

 A semana que começa, com a retomada dos trabalhos do Legislativo, apesar de ser de início das atividades, não tem previsão de ser nada tranquila. Primeiro pelo número de medidas provisórias que trancam a pauta da Câmara dos Deputados. Depois, pela programação de propostas polêmicas a serem votadas no Senado, em caráter de urgência, como o projeto que abre brechas para a privatização de estatais (PLS 555). Como se não bastasse, os próximos dias são de reuniões para discussão da agenda do governo no Congresso e definição das lideranças partidárias nas duas Casas – com exceção do PMDB, que transferiu a data da eleição para liderança na Câmara para o dia 17.
A Câmara dos deputados tem 19 medidas provisórias em tramitação a ser votadas rapidamente, três já trancando a pauta. Tem ainda matérias emblemáticas a serem apreciadas, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215, que transfere do Executivo para o Legislativo poder de decisão sobre demarcação de terras indígenas – que foi aprovada pela comissão especial em dezembro e segue para o plenário (ainda não entrou na pauta).
E os integrantes do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar se preparam para dar continuidade aos trabalhos do órgão, que tem como prioridade a apreciação de processo que investiga o presidente, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
As medidas provisórias que travam a pauta da Câmara já estão em vigor, mas têm prazo para ser ratificadas pelo Congresso. A primeira, a MP 692/15, consiste na primeira medida do ajuste fiscal e é a que aumenta o imposto de renda pago por contribuintes que tiveram ganho de capital na venda de imóveis, veículos, ações e outros bens. A mudança começou a valer desde o último dia 1º, mas perde a validade se não for votada até 29 de fevereiro.
A segunda é a MP 695/15, que tem de ser votada até 13 de março, amplia a área de atuação das loterias chamadas de “raspadinhas”. Antes, esses sorteios só podiam ser feitos mediante temas voltados ao futebol, e com a obrigatoriedade de que os recursos fossem destinados para esse esporte.
A terceira medida provisória é a 696, referente à reforma administrativa. A MP reduz o número de ministérios de 39 para 31, ratificando a decisão adotada pelo governo em outubro passado. De sua votação depende a continuidade do processo de reestruturação, redução, exonerações e substituições pontuais para cargos no Executivo.
Créditos: Rede Brasil Atual

Pessoas morrem de fome na cidade síria sitiada

De acordo com os trabalhadores da saúde apoiados pela MSF em Madaya, 16 pessoas morreram desde o início da prestação de assistência humanitária» na cidade, indica a organização humanitária em comunicado.A MSF dispõe de relatórios médicos claros indicando que 46 pessoas morreram de inanição em Madaya desde 1 de Dezembro, afirmou hoje a organização neste sábado à AFP.
"O número de vítimas é certamente maior, porque há relatos de pessoas que terão morrido de fome nas suas casas», acrescenta a MSF. Os casos actuais de desnutrição são estimados em 320 nesta cidade a oeste de Damasco, incluindo 33 pacientes em «perigo devida», segundo a MSF.
Os habitantes da cidade síria sitiada de Madaya continuam a morrer de fome, apesar dos comboios de ajuda humanitária», lamentou MSF, que classificou a situação de «inaceitável. A organização humanitária acusa as forças leais ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad de continuar a bloquear o fornecimento do equipamento médico e medicamentos essenciais.
É necessária uma presença médica permanente e independente em Madaya, porque acreditamos que a situação médica vai piorar, enquanto o acesso aos cuidados para as pessoas é extremamente limitado, defende o diretor de operações de MSF, Brice de Vingne.
Madaya, onde mais de 40.000 pessoas vivem sob o cerco há meses, tornou-se um símbolo do sofrimento da população civil na Síria desde o início da guerra, em 2011. O destino desta cidade também é um ponto sensível para a realização das actuais negociações de paz para a Síria em Genebra.
Os principais grupos de oposição sírios reunidos em Riade nos últimos dias exigem a implementação de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que ordene o fim dos bombardeamentos em áreas civis e um acesso humanitário às áreas sob cerco. Segundo a ONU, cerca de 486 mil sírios vivem em cidades sitiadas pelas forças do regime, os rebeldes ou os jihadistas do Estado Islâmico (EI).
A operação que permitiu a entrada de alguns comboios humanitários em Madaya em meados de Janeiro, também envolveu as cidades xiitas de Fua e Kafraya, cercada pelos rebeldes na província de Idleb (noroeste), mas onde a situação era considerada menos catastrófica do que em Madaya. As organizações humanitárias têm apelado repetidamente para o acesso incondicional aos civis sitiados em conformidade com o direito humanitário internacional.
O chefe das operações humanitárias da ONU lamentou esta semana que 75% dos pedidos de acesso para assistência humanitária tenham sido ignorados pelo governo sírio.A guerra civil na Síria começou em Março de 2011, com manifestações pacíficas em defesa da democracia, mas reprimidas de forma sangrenta pelo regime do presidente Assad. O conflito degenerou em revolta armada. Com o passar do tempo e o surgimento de vários grupos, tem-se tornado cada vez mais complexa, com uma multiplicidade de beligerantes. A guerra já causou mais de 260.000 mortos e milhões de deslocados.
Créditos: Diário Digital

Correios abrem edital para oferecer serviço de telefonia celular

Os Correios abriram concorrência para empresas interessadas no projeto de exploração do serviço de telefonia móvel por meio de rede virtual. A estatal escolherá uma operadora de celular como seu representante. A empresa selecionada oferecerá o serviço com chip da marca Correios.

Após a abertura das propostas, que devem ser apresentadas até o dia 17 de março, todas as empresas poderão fazer novos lances. Os Correios avaliarão as propostas considerando o somatório do maior valor de remuneração dos chips pré-pagos e do maior percentual de comissão pela venda de recargas realizadas. O valor mínimo previsto para a operação pretendida é de R$ 282 milhões, para um período de cinco anos.
Nessa operação, os Correios usarão a infraestrutura de telecomunicações da operadora selecionada. Para concorrer, a operadora deve estar presente em pelo menos 50% dos municípios brasileiros.
Créditos: Agencia Brasil

sábado, 30 de janeiro de 2016

Parceria Brasil-EUA vai buscar vacina contra o zika

Presidentes determinaram a realização de contatos entre o Departamento de Saúde dos Estados Unidos e o ministro da Saúde do Brasil, com o objetivo de aprofundar a cooperação
A presidenta Dilma Rousseff e o presidente norte-americano Barack Obama conversaram por telefone nesta sexta-feira (29) sobre o avanço do vírus zika sobre o continente americano. Na conversa, ficou acertado que os dois países vão trabalhar em parceria na pesquisa pelo desenvolvimento de uma vacina contra o vírus, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e está relacionado a casos de microcefalia em bebês acometidos pela infecção durante a gestação.

Confira, abaixo, a íntegra da nota divulgada nesta sexta-feira (29), pela Secretaria de Imprensa Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República: “A presidenta da República, Dilma Rousseff, telefonou hoje ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com o objetivo de aprofundar a cooperação bilateral na área de saúde, para o combate e desenvolvimento de uma vacina contra o zika vírus.

A presidenta Dilma e o presidente Obama acordaram a criação de um Grupo de Alto Nível entre Brasil e Estados Unidos para desenvolver sua parceria na produção de vacinas e produtos terapêuticos. O grupo terá como base a já existente cooperação entre o Instituto Butantan e o National Institutes of Health (NIH), para pesquisa e produção da vacina contra a dengue.

Os presidentes determinaram a realização de contatos entre o Departamento de Saúde dos Estados Unidos e o ministro da Saúde do Brasil, com o objetivo de aprofundar a cooperação”. Secretaria de Imprensa,Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Fonte: Portal Brasil com informações do Blog do Planalto.
Créditos: Portal Brasil

Dores de cabeça podem ser sinal de AVC

A dor de cabeça é um sintoma chato, mas que todo mundo (ou quase) já sentiu na vida.Veja quais situações a dor de cabeça é preocupante e pode ser sinal de um AVC.
De acordo com o neurologista Renato Anghinah, do Hospital Samaritano (São Paulo),existem tipos de dor de cabeça que são mais preocupantes e, para identificá-los, é preciso observar o padrão, frequência e evolução da dor. Renato aconselha que caso a dor não melhore ou apareça frequentemente, o ideal é procurar um médico para tratar o problema.
1. Dor de cabeça súbita
A dor de cabeça que surge de repente e em poucos segundos se torna muito intensa merece atenção. Isso porque, de acordo com Renato Anghinah, pode se tratar de uma ruptura ou distensão de aneurisma cerebral.
A ruptura de um aneurisma gera um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ou seja, o extravasamento de sangue do vaso para o tecido cerebral.
A confusão entre os sintomas pode causar demora em procurar atendimento e agravar as sequelas do AVC.
2. Dor de cabeça incomum
Se você sentir uma dor fora do comum, ou seja, diferente do incômodo que aparece com mais frequência, o aconselhamento é procurar um serviço médico. Um novo sintoma pode ter causas mais brandas – como postura, alimentação ou estresse –, mas também pode estar relacionado a um derrame.
3. Juntamente com outros sintomas
O especialista destaca que se a dor for acompanhada de outro sintoma de origem neurológica, como fraqueza muscular, confusão mental, alteração visual, dificuldade de fala ou ao caminhar, por exemplo, é indicado ir ao pronto-socorro imediatamente.
4. Hábitos
Renato Anghinah destaca que pessoas que cultivam alguns maus hábitos de saúde ou têm algumas doenças têm mais chances de ter um AVC isquêmico ou hemorrágico. São eles: consumo excessivo de bebida alcoólica, tabagismo, pressão alta, sedentarismo, diabetes, uso de drogas e estresse.
Créditos: WSCOM

O Brasil está entre os 10 maiores cotistas do FMI

O Brasil está entre os 10 maiores cotistas do FMI
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou que as condições para a implementação da esperada reforma de cotas foram satisfeitas e os países emergentes vão ganhar poder na instituição. O Brasil passar a ficar, pela primeira vez na história, entre os dez maiores cotistas do FMI, criado em 1944 e formado por 188 países-membros.
Outro fato inédito na história do Fundo é que quatro emergentes estarão entre os dez maiores cotistas. Além do Brasil, China, Rússia e Índia ganharam força na instituição. Os Estados Unidos seguem como os maiores cotistas do FMI, seguidos por Japão, Alemanha, França, Reino Unido e Itália. “A histórica reforma de cotas e de governança se torna efetiva”, afirma o comunicado do FMI.
Com a reforma, no ranking projetado de maiores cotistas, a China fica em terceiro lugar e o Brasil em décimo. O Brasil tem atualmente 1,396% das cotas do FMI e 1,72% do poder de voto. Com a reforma, a projeção é de que o país tenha 2,32% das cotas e 2,22% do poder de voto. Os Estados Unidos devem ter ligeira redução na participação nas cotas, de 17,6% para 17,4%.
A reforma de cotas, um desejo do governo brasileiro e de outros emergentes, começou a ser discutida em 2008 e foi aprovada pelo FMI em 2010. Desde então, vinha sendo seguidamente barrada no Congresso dos EUA, mesmo com apoio declarado do presidente Barack Obama. A razão é que os republicanos, que dominam a casa, não queriam gastar mais recursos e comprometer o orçamento do país e por isso vetavam a reforma. Além de aumentar o poder de voto dos emergentes, os países-membros terão que fazer um aporte no Fundo, que vai dobrar sua capacidade de empréstimo, para cerca de US$ 660 bilhões.
Em dezembro, inesperadamente o Congresso dos EUA aprovou o orçamento para o ano fiscal de 2016 sem vetar a reforma do FMI. Com isso, a mudança pode finalmente sair do papel. “Essa reforma vai assegurar que o Fundo seja capaz de melhor representar as necessidades dos países-membros em um ambiente global em rápida transformação”, afirmou a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, no comunicado.
Com as condições da reforma satisfeitas, os países-membros terão que desembolsar os recursos necessários para a ampliação do poder de voto. A expectativa do FMI é que esse processo seja concretizado em um mês.
Um dos argumentos do governo brasileiro, defendido pelo então ministro da Fazenda, Guido Mantega, era de que os emergentes ganharam peso na economia mundial nos últimos anos, mas não em organismos multilaterais como o FMI. Por isso, no caso do Fundo, países economicamente menores que o Brasil, Índia e China, como a Bélgica e Holanda, tinham maior poder de voto.
Créditos: Nossa Política