sábado, 23 de abril de 2016

Anatel proíbe redução na velocidade de internet fixa por tempo indeterminado



Anatel proíbe limites na internet fixa por prazo indeterminado Sinclair Maia/Divulgação/Anatel/
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) proibiu, por tempo indeterminado, que as operadoras de telefonia reduzam a velocidade da internet banda larga fixa de seus clientes. A decisão, tomada pelo conselho da agência, foi anunciada ontem (22). A proibição, que antes tinha prazo de 90 dias, agora vai vigorar até que a Anatel analise a questão da limitação de franquias de banda larga após reclamações de consumidores.


“Até a conclusão desse processo, sem prazo determinado, as prestadoras continuarão proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente nos casos em que os consumidores utilizarem toda a franquia contratada, ainda que tais ações estejam previstas em contrato de adesão ou plano de serviço”, diz a agência reguladora em nota publicada em seu perfil em uma rede social. O site da agência registrou instabilidades ao longo do dia.

Na última segunda-feira (18), a Anatel havia proibido a limitação da franquia de internet banda larga fixa pelo prazo de 90 dias. No entanto, o presidente da agência, João Rezende, informou que a regulamentação do serviço no Brasil não impede esse modelo de negócio. “A Anatel não proíbe esse modelo de negócios, que haja cobrança adicional tanto pela velocidade como pelos dados. Acreditamos que esse é um pilar importante do sistema, é importante que haja certas garantias para que não haja desestímulo aos investimentos, já que não podemos imaginar um serviço sempre ilimitado”, disse Rezende na ocasião.Foto: Sinclair Maia/Anatel.
Créditos: Agencia Brasil

Na ONU, Dilma diz que Brasil vive grave momento

Presidenta faz ao mundo alerta sobre instabilidade política por conta de um processo de impeachment sem base jurídica
A presidenta Dilma Rousseff alertou o mundo nesta sexta-feira (22), em discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), para o "grave momento" vivido pelo Brasil por conta do avanço no Congresso de um processo de impeachment sem base legal. Como a participação da presidenta na cerimônia se deve a assinatura do Acordo de Paris, novo pacto global sobre o clima, Dilma deixou para mencionar a situação política brasileira apenas por um breve momento no fim do discurso.

"Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. A despeito disso, quero dizer que o Brasil é um grande País, com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir qualquer retrocesso", disse antes de agradecer ao apoio recebido. "Sou grata a todos os líderes que já expressaram sua solidariedade".
Fonte: Blog do Planalto

Síria: mais de 4,7 mil mortos em bombardeios

Mais de 4,7 mil pessoas, a maioria jihadistas, já morreram na Síria devido aos bombardeios da coligação internacional, que começaram há um ano e sete meses, segundo dados divulgados hoje (23) pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos. Entre os 4.742 mortos, pelo menos 391 eram civis e destes 99 eram menores de idade e 67 mulheres. As vítimas eram, na maioria, das províncias de Al Hasaka, Al Raqa, Alepo e Idleb, e Deir al Zur. O Observatório, que tem sede em Londres e uma ampla rede de ativistas na Síria, indicou que 64 civis morreram numa única operação da coligação na noite de 30 de abril de 2015 em Bir Mahali, no norte da província de Alepo.

Os números contrastam com os divulgados ontem (22) pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que dirige a coligação e admitiu ter matado 20 civis em vários ataques aéreos no Iraque e na Síria, entre setembro e fevereiro passados. Os dados norte-americanos elevariam para 41 o balanço total de mortos civis em no Iraque e na Síria desde o início da campanha militar contra o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico, segundo a contagem de Washington.

Por sua vez, a página de internet Airwars, que rastreia e compila dados dos bombardeios da coligação no Iraque e na Síria, estima que os civis mortos nos dois países sejam cerca de 1,1 mil.
Quanto às mortes de ativistas do Estado Islâmico, o Observatório indicou que em um ano e sete meses de bombardeios, 4.195 membros do grupo extremista morreram. A maioria era de nacionalidade estrangeira. Entre estes combatentes, figuram dezenas de líderes do grupo terrorista, como o comandante militar Abu Omar al Shishani.
  
Os bombardeios também causaram a morte de pelo menos 136 combatentes da Frente al Nusra, filial a Al Qaeda na Síria, e dez combatentes do grupo islamita Yaish al Suna. O Observatório acredita que o número de mortos entre os grupos extremistas é maior que o anunaciado, por causa da proibição de informações imposta pelos jihadistas sobre mortes em suas organizações.
A coligação liderada pelos Estados Unidos e formada por mais de 60 países começou a bombardear as sedes do Estado Islâmico alguns meses depois de o grupo proclamar, em junho de 2014, um califado nas vastas zonas sob seu controle na Síria e no Iraque. Foto: Zein Al-Rifai/AMC/AFP
Créditos: Agencia Brasil

Zika pode ficar no corpo mais tempo do que se pensava

Pesquisadores têm observado alguns casos de reaparição dos sintomas da zika até três meses após a infecção. O achado pode indicar uma persistência do vírus no organismo, o que torna difícil precisar o período de segurança que a mulher deveria esperar para engravidar depois de ter sido infectada para evitar o risco de ter um bebê com microcefalia.
 O achado foi discutido em um evento científico em São Paulo nesta sexta-feira (15).
De maneira geral, testes moleculares são capazes de detectar o vírus da zika no sangue do paciente nos primeiros 7 dias de infecção. Na urina, o vírus pode ser detectado por um período mais longo e, no sêmen, ele já foi identificado até dois meses depois do surgimento dos sintomas.
“Em alguns pacientes, em áreas endêmicas, nós vemos eles terem sintoma de zika, fazemos o diagnóstico molecular, tem zika no sangue e, depois de um, dois e até três meses vemos casos de a pessoa voltar a ter dor articular e a ficar com edema na mão e conseguimos isolar o vírus ainda”, relata Amilcar Tanuri, chefe do Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
“Quando falamos isso em um grupo de médicos que atendem pacientes, muitos relatam casos de ressurgimento dos sintomas, mostrando que pode ser uma doença crônica”, observa. Segundo ele, isso não significa que a cronicidade seja grande, mas é o suficiente para alertar que não se sabe qual é o período de segurança que uma mulher deve aguardar para engravidar depois de ter sido infectada pelo vírus da zika.
Segundo Tanuri, existem duas hipóteses para explicar a reaparição dos sintomas no mesmo paciente: a reativação do mesmo vírus ou uma nova infecção. Para determinar o que está ocorrendo, seria necessário isolar e avaliar do ponto de vista genético o vírus presente no organismo do paciente nos dois episódios.
“Se a distância genética entre os vírus for muito próxima, é o próprio vírus que estava com ele antes. Se for distante, o mosquito inoculou outro vírus”, observa.
Para o pesquisador Mauro Teixeira, professor da da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e coordenador do Instituto Nacional de Ciencia e Tecnologia (INCT) em Dengue, uma hipótese é que o vírus da zika possa ficar “guardado” em algum local imunoprivilegiado do organismo, como o cérebro ou o testículo. “Tem lugares do corpo em que não há resposta imune porque isso significaria dano àquele órgão. Nesses lugares, o vírus acaba achando um santuário”
Créditos: Focando a Notícia

Suco de laranja ajuda a emagrecer

Apesar de ser considerado muito calórico, o suco de laranja pode ser tomado, sem açúcar e adoçante, durante as dietas, segundo uma pesquisa da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara (SP). O estudo comprova que o suco não engorda, ajuda a emagrecer e ainda faz bem para a saúde.
Sem ganho de peso
Os pesquisadores realizaram o estudo com 80 voluntários obesos. Eles foram divididos em dois grupos e fizeram a mesma dieta de emagrecimento. Só que um tomou suco de laranja e o outro não e nenhum dos dois ganhou peso.
O grupo que tomou o suco bebeu 500 ml por dia, dividido em três porções, durante 12 semanas. “Foi observado nesse estudo que a dieta de emagrecimento associada ou não ao suco de laranja promoveu a mesma perda de peso, diminuição do percentual de gordura, a diminuição da relação cintura e quadril. Como foi uma dieta de emagrecimento leve, manteve essa massa magra desses indivíduos”, afirmou a pesquisadora Carolina Ribeiro.
Saudável
Além de ajudar a emagrecer, o suco faz bem para a saúde. “O suco de laranja é capaz de baixar o colesterol sanguíneo em torno de 10% a 15%. Melhora a acessibilidade à insulina, protegendo os indivíduos quanto ao desenvolvimento da diabetes. É um alimento rico em vitaminas, como a vitamina C, é fonte de ácido fólico, que é importante porque temos poucas fontes na alimentação, também é fonte de potássio, que alguns estudos têm demonstrado que é capaz de baixar um pouco a pressão arterial, então ele é recomendado para indivíduos com hipertensão arterial”, explicou a coordenadora da pesquisa, Thaís Borges.
A voluntária Mariluce Orgando participou dos testes. Em três meses, eliminou 10 quilos e agora está com o colesterol controlado. “Senti que aumentou a saciedade, consegui controlar mais as coisas que eu comia e consegui emagrecer 10 quilos, me sinto bem melhor, mais saudável”, destacou.
Créditos: WSCOM

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Povo brasileiro saberá impedir qualquer retrocesso, diz Dilma na ONU

A presidenta Dilma Rousseff discursou na manhã de hoje (22) na sessão de abertura da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Dilma Rousseff mencionou a crise política que vive o Brasil. Dilma disse que a sociedade brasileira soube vencer o autoritarismo, construir a democracia e saberá impedir retrocessos.
“Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. A despeito disso, quero dizer que o Brasil é um grande país com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma punjante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir qualquer retrocesso. Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade”, disse no encerramento do discurso.
O presidente da França, François Hollande, foi o primeiro chefe de Estado a discursar hoje (22) na sessão.
Representantes de cerca de 160 países assinam o acordo de Paris, que objetiva combater os efeitos das mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A cerimônia de assinatura do documento, fechado em dezembro de 2015, depois de difíceis negociações entre 195 países e a União Europeia, ocorre na sede da ONU, no Dia Mundial da Terra.
Para entrar em vigor em 2020, o acordo, no entanto, só se concretizará quando for ratificado por 55 nações responsáveis por, pelo menos, 55% das emissões de gases de efeito de estufa.
Depois da adoção do texto em Paris, ainda é necessária a assinatura do acordo, até fim de abril de 2017, seguida da ratificação nacional, conforme as regras de cada país, podendo ser por meio de votação no parlamento ou de decreto-lei, por exemplo.
Créditos: Agência Brasil 

Dilma denunciará "Golpe" na ONU

A presidente Dilma Rousseff foi recebida na noite desta quinta-feira em Nova York de forma calorosa por um grupo de pessoas que a esperavam com rosas e cartazes contra o impeachment, em frente à residência do embaixador do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Patriota, onde ficará hospedada.
Dilma chega aos Estados Unidos para denunciar ao mundo o golpe em curso no Brasil. No discurso que fará nesta manhã na assinatura do Pacto de Paris na Organização das Nações Unidas (ONU), a presidente deverá dizer que é vítima de um processo ilegal de destituição presidencial, comandado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), com o aval do vice Michel Temer (PMDB), a quem acusa de traição.
A presidente conta com o apoio de diversas publicação globais, que já tratam o golpe de golpe, além de outros organismos internacionais como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e chefes de Estado da América Latina.
No Brasil, o vice e a oposição já reagiram à ofensiva internacional de Dilma. Em entrevista ao influente jornal Financial Times, Temer afirmou que não há nenhum golpe acontecendo no Brasil, ao contrário do que a mandatária tem falado. “Vários ministros do Supremo têm dito que um eventual impeachment da presidente não é golpe. É um processo constitucional”, afirmou ele.
No STF, Celso de Mello, Gilmar Mendes e Dias Toffoli afirmaram que o processo seguiu a Constituição. “Ainda que a presidente da República veja, a partir de uma perspectiva eminentemente pessoal, a existência de um golpe, na verdade, há um gravíssimo equívoco”, disse Celso de Mello.
Créditos: WSCOM