As estimativas de janeiro para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deste ano indicam uma produção de 221,4 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 20,3% em relação ao total de 2016: 184 milhões de toneladas. Os dados fazem parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Eles indicam que a área a ser colhida para a safra 2017 é estimada em 59,9 milhões de hectares, o que significa um crescimento de 4,9% frente aos 57,1 milhões de hectares do ano passado. Juntas, as produções de arroz, milho e soja, os três principais produtos da safra nacional, representam este ano 93,5% da estimativa da produção e 87,4% da área a ser colhida.
Em relação a 2016, houve acréscimos de 1,9% na área estimada para a soja, de 10,3% para a do milho e de 1,2% para a do arroz. Em consequência, a produção de arroz deverá ser 11,8% maior; a do milho, 38,9%; e a da soja 10%.
Com base nas estimativas do LSPA de janeiro, o IBGE espera aumento na produção em todas as regiões do país, com destaque para o Nordeste, onde o crescimento chegará a 89%. No Centro-Oeste, o maior produtor do país, o crescimento estimado é de 25,2%, caindo para 16% na região Norte e para 9,4% no Sul.
Em volume, a região Centro-Oeste deverá fechar a safra 2017 com uma produção estimada de 94 milhões de toneladas; o Sul com 79,9 milhões; o Sudeste, 21,6 milhões; a Nordeste, 18 milhões; e a região Norte, 7,8 milhões de toneladas.
Os dados indicam, ainda, que, em 2017, estima-se que Mato Grosso lidere a produção nacional de grãos com uma participação de 24,6%; seguido pelo Paraná (18,3%) e Rio Grande do Sul (14,8%). Somados, os três estados representam 57,7 % do total nacional previsto para este ano.
Em relação aos números do ano passado, as estimativas para 2017 indicam safras maiores de 14 dos 26 principais produtos, com destaque para algodão herbáceo em caroço (10,4%), amendoim em casca 2ª safra (35,7%), arroz em casca (10%), cacau em amêndoa (28,0%), feijão em grão 1ª safra (40,3%), feijão em grão 2ª safra (37,4%), milho em grão 1ª safra (22%), milho em grão 2ª safra (49,5%) e soja em grão (11,8%). Entre os 12 produtos com variações negativas destacam-se a aveia em grão (20,5%), batata-inglesa 3ª safra (14,1%), café em grão -arábica (16,3%), cevada em grão (11%) e o trigo em grão (18,3%). Fonte: IBGE.
Créditos: WSCOM
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