sábado, 28 de julho de 2018

Para 69%, a vida piorou após o golpe


 69% dos brasileiros afirmam que a vida está pior depois do golpe de 2016, que derrubou Dilma Rousseff, presidenta eleita democraticamente por mais de 54 milhões de votos.
O índice de rejeição do presidente Michel Temer (MDB-SP), líder em taxas recordes de desemprego, responsável pelo fim dos direitos trabalhistas e pelo aumento da fome e da miséria, passou de 73% para 83% entre maio e julho deste ano, revela pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 18 e 20 de julho.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os resultados demonstram que o golpe não foi contra Dilma, foi para retirar direitos da classe trabalhadora, trazer de volta o desemprego, as privatizações, o arrocho salarial e o desmonte das políticas públicas de inclusão social.
Com Temer, o retrato do Brasil é a volta da miséria e da falta de credibilidade, diz Vagner. “É um país desacreditado internacionalmente”.- Vagner Freitas
Segundo o presidente da CUT, com a aprovação da reforma trabalhista, que praticamente rasgou os direitos da classe trabalhadora, “o que temos são taxas recordes de desemprego e aumento do trabalho precário e informal.”

“É o povo vivendo de bico para pagar as contas no final do mês e cozinhando à lenha porque não pode pagar mais pelo gás de cozinha cada vez mais caro”, critica Vagner, lembrando que a maioria das famílias brasileiras voltou a ficar endividada, sem conseguir pagar sequer as contas de água e luz.
"As filas quilométricas em busca de emprego voltaram a ser realidade no País. Bem diferente dos governos de Lula e Dilma, quando o Brasil atingiu o pleno emprego", lamenta Vagner, lembrando que o número de desempregados no País cresceu 94,2% se comparado com 2014.
“Ao todo, são 27,7 milhões de pessoas aptas ao trabalho que viraram estatística, é a tal força de trabalho subutilizada no Brasil pós-golpe”, diz.
83% dos brasileiros reprovam o desempenho de Temer como presidente. Apenas 3% avaliam positivamente. O percentual dos que achavam Temer regular caiu de 20% para 13% entre maio e julho.
As piores avaliações estão no Sudeste, onde 71% dos entrevistados acham o ilegítimo Temer ruim ou péssimo. Em segundo lugar, aparece o Centro-Oeste e Norte, com 69%, seguido pelo Nordeste (64%), Região que mais sente saudade do Lula, e pelo Sul (62%).
Segundo a pesquisa CUT/Vox Populi, desde que o ilegítimo Temer assumiu a presidência, em agosto de 2016, a vida piorou para 69%. Somente 6% dizem que a vida melhorou. Outros 23% avaliam que nada mudou e não sabem ou não responderam registrou 2%.
Com o fechamento de três milhões de vagas formais durante a crise provocada pela falta de política econômica do ilegítimo Temer e com o aumento no número de desempregados no País, que chega a 13,2 milhões de pessoas, os brasileiros e brasileiras voltaram a listar a necessidade de geração de empregos como uma das principais prioridades do próximo presidente.
Para 20%, a diminuição do desemprego deve estar entre as principais preocupações do novo governo. Em primeiro lugar, está a melhoria na saúde pública, com 24%. Educação (18%), combate à corrupção (13%) e segurança pública (8%) também aparecem no topo da lista de prioridades.
Créditos: Brasil 247

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