Especialistas realizaram seminário dia 21 de agosto, em São Paulo, realizado pela Folha de SP em parceria com o Banco Mundial, sobre o SUS (Sistema Único de Saúde). Uma das conclusões que os palestrantes chegaram é que entre os principais motivos que travam a eficiência da saúde pública, estão as renúncias fiscais e as emendas parlamentares.
Neste ano, o total de renúncia fiscal do governo federal em todos os setores da economia é estimado em R$ 283,4 bilhões, segundo o TCU (Tribunal de Contas da União). Enquanto, grande parte dos usuários do SUS padecem nas filas dos hospitais entra governo e sai governo e continuam perdoando as dívidas milionárias da burguesia.
Segundo, Junqueria, presidente do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde, "nos últimos 15 anos, foram concedidas renúncias fiscais que somam R$ 4 trilhões. Isso dá 30 anos de orçamento do Ministério da Saúde".
A relevância das renúncias fiscais individuais, como a dedução do Imposto de Renda dos gastos com saúde, também foi questionada. O governo golpista de Michel Temer, aprovou a PEC 55, que congela os gastos públicos durante 20 anos. Isso agrava ainda mais a situação da saúde pública.O projeto da burguesia para a saúde é a privatização.
Os trabalhadores que necessitam desse serviço morrem todos os dias por falta de recursos nos hospitais, cada vez mais o SUS é sucateado. Enquanto os banqueiros que sonegam impostos e os golpistas que atacam os direitos dos trabalhadores, tem atendimento de qualidade nos melhores hospitais o povo morre. Seguimos lutando por uma saúde pública, gratuita e de qualidade. Foto: Abril.
Créditos: Esquerda Diário
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