Em pontos, esse foi o menor nível desde 27 de dezembro de 2018, quando o índice encerrou o dia aos 85.460 pontos. Na mínima, o índice atingiu 85.880 pontos (-12,4%) e, na máxima, 97.982 pontos (-0,01%). Nenhuma ação do índice fechou em alta hoje. Essa é a maior desvalorização dessas ações desde julho de 1994. Hoje, os papéis registraram o maior volume financeiro do dia, de R$ 4,34 bilhões e R$ 1,97 bilhão, respectivamente.
A Petrobras perdeu R$ 91,12 bilhões em valor de mercado neste pregão. A estatal passou de um valor de R$ 306,96 bilhões no dia 6 de março para os atuais R$ 215,84 bilhões, de acordo com dados da B3, Valor Data.
No fechamento, o contrato do petróleo Brent para maio recuou 24,09%, a US$ 34,36 o barril na ICE, em Londres. Em Nova York, o WTI para abril caiu 24,58%, a US$ 31,13 por barril.
Com a forte onda vendedora, o volume de negócios hoje também foi inflado. Foram negociados o equivalente a R$ 31,7 bilhões, bem acima da média diária do ano, de R$ 18,8 bilhões.
A estatal petroleira teve o pior desempenho do dia, mas outros papéis também tiveram quedas de proporção impressionante. Foi o caso de CSN ON (-25,29%— e Marfrig ON (-23,89%).
A onda de aversão ao risco já imperava nos mercados brasileiro e mundial desde a última semana de fevereiro, quando o Ibovespa caiu 7% na Quarta-feira de Cinzas (26), com a epidemia do coronavírus, o que trouxe incertezas sobre a atividade econômica mundial. “Hoje teve petróleo na fogueira, mais um fator trazendo risco para os mercados”, comenta André Pimentel, diretor de investimentos da Infinity Asset.
As companhias que compõem o Ibovespa perderam, juntas, R$ 375,2 bilhões em valor de mercado somente na sessão de hoje, passando de um valor de R$ 3,369 trilhões na sexta-feira para R$ 2,993 trilhões neste fechamento. Os dados são da B3 e compilados pelo Valor Data. Imagem: FB.
Créditos: Valor Econômico
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