quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Operação Carcará: dez pessoas são presas em cidades da Paraíba e Pernambuco


Paulo Malaquias foi preso no Rio de JaneiroA Polícia Civil da Paraíba desencadeou nas primeiras horas desta quarta-feira (5), a Operação Carcará nas cidades de Sumé e Prata, localizadas na região do Cariri paraibano e no município de São José do Egito, em Pernambuco.
De acordo com o secretário de Segurança Pública da Paraíba, Claudio Lima, até o momento 10 pessoas foram presas e um adolescente apreendido. Motos roubadas foram recuperadas e armas apreendidas.
Segundo André Rabello, delegado geral adjunto da Polícia Civil, foram cumpridos 7 mandados de prisão e cinco de busca e apreensão.
O objetivo da operação é combater a onda de assalto e assassinatos que vêm ocorrendo em alguns municípios do Cariri.A Operação Carcará foi deflagrada pela  Delegacia da Polícia Civil de Monteiro.
portalcorreio

Chuvas torrenciais provocam dezenas de mortes na Índia


Índia chuvas torrenciais

Pelo menos 70 pessoas foram mortas na Índia em inundações provocadas por chuvas torrenciais que duram há já 10 dias.

O maior número de mortos foi registrado no estado ocidental de Gujarat, onde o desastre já levou à morte de quase 50 moradores. Há também vítimas mortais em outras regiões do país.
Na terça-feira em Mumbai, capital do estado de Maharashtra, em 12 horas caiu quase a média mensal de precipitações, provocando o colapso de uma estrutura de 50 metros da estacada de metrô. Dois trabalhadores morreram e seis ficaram feridos no acidente.

Economia do Brasil foi única dos Brics a avançar em ranking de competividade, diz pesquisa


O Brasil foi a única economia do chamado bloco dos Brics (formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que cresceu no Relatório de Competitividade Global 2012-2013, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial.
O país teve um aumento de cinco posições em relação ao ano anterior, passando para a 48ª colocação e ultrapassou a África do Sul, assumindo a segunda posição entre os Brics. Em 2011, o Brasil também já havia subido no ranking na mesma proporção em relação a 2010, passando da 58ª para a 53ª colocação. Apesar de ter caído três posições na classificação geral, a China, que ocupa a 29ª colocação, ainda lidera o grupo. Os demais países do grupo também registraram quedas em relação ao ano passado.
A Índia caiu três posições passando para 59ª colocação, a África do Sul passou da 50ª para a 52ª colocação e a Rússia desceu uma posição no ranking, passando para o 67º lugar.
O ranking de competitividade é elaborado a partir de pesquisas de opiniões e percepções com 14 mil empresários em 144 países no mundo.

Brasil

O relatório de Competitividade Global destaca que o Brasil aparece agora entre as 50 economias mais competitivas do ranking, e que a melhora de posição acontece "apesar do índice de inflação de quase 7%".
O estudo afirma que o Brasil melhorou nas suas condições macroeconômicas e tira proveito de ter o sétimo maior mercado interno do mundo.
O país também é elogiado por seu uso cada vez maior de tecnologias da informação e comunicação e no acesso a financiamentos para projetos de investimentos.
No entanto, o Brasil ocupa posições baixas na avaliação de empresários sobre eficiência do governo e confiança em políticos.
"Apesar destes pontos fortes, o país também enfrenta desafios importantes. A confiança em políticos é baixa (121º no ranking específico para o tema), assim como a eficiência do governo (111º), por causa de excesso de regulação governamental (144º) e desperdício em gastos (135º)."
"A qualidade da infraestrutura de transportes continua como um desafio de longo prazo que não foi abordado, e a qualidade da educação não condiz com a necessidade cada vez maior de força de trabalho qualificada."
Os esforços do Brasil para incentivar micro e pequenas empresas são reconhecidos, mas o país ainda é visto como um dos mais difíceis para novos empreendedores, com percepção de que os impostos são altos demais e provocam distorções na economia.

Ranking da competitividade 2012-2013

1. Suíça (1º no ranking anterior)
2. Cingapura (2)
3. Finlândia (4)
4. Suécia (3)
5. Holanda (7)
6. Alemanha (6)
7. EUA (5)
8. Grã-Bretanha (10)
9. Hong Kong (11)
10. Japão (9)
29. China (26)
48. Brasil (53)
52. África do Sul (50)
59. Índia (56)
67. Rússia (66)

BBC Brasil

Datafolha: Haddad sobe, Serra cai e Kassab despenca


Justiça Eleitoral começa segunda fase da campanha de esclarecimento sobre eleiçõesNova pesquisa Datafolha publicada hoje (5) mostra a consolidação da tendência de crescimento de Fernando Haddad (PT) e de queda de José Serra (PSDB) na briga pelo segundo lugar da corrida eleitoral em São Paulo. Na liderança continua Celso Russomano (PRB), agora com 35% das intenções de voto – na pesquisa anterior, feita semana passada, ele tinha 31%.
Na briga entre Serra e Haddad, os números dizem que o tucano caiu de 22% para 21% e o petista subiu de 14% para 16%. Como a margem de erro é de 3 pontos percentuais, os dois estariam em empate técnico. Pesquisa interna do PT e do PSDB, segundo os jornais, já teriam indicado uma inversão nessas posições. O levantamento do Datafolha foi feito entre segunda e terça-feira (3 e 4) com 1.078 eleitores.
Ainda segundo o instituto, Gabriel Chalita (PMDB) tem 7% , seguido por Soninha Francine (PPS), com 5%.
Em eventual segundo turno, a pesquisa diz que Russomano venceria, hoje, tanto Serra quanto Haddad – o primeiro por 58% a 30% e o segundo por 56% a 30%. Numa disputa entre o petista e o tucano, Haddad sairia vitorioso com 46% a 37%.
José Serra continua sendo o campeão da rejeição. Segundo a pesquisa, 42% dos paulistanos não votariam nele de jeito nenhum.

Kassab

O Datafolha também mostrou aumento na desaprovação ao governo do prefeito Gilberto Kassab (PSD), cria e aliado de Serra. O total de eleitores que consideram a administração ruim ou péssima saltou de 36% para 48%.
O índice representa recorde negativo de toda a gestão Kassab. A avaliação positiva (ótimo e bom) caiu de 24% para 20%. Rede Brasil Atual

Juízes franceses autorizados a colher amostras do corpo de Arafat

Yasser Arafat morreu em um hospital francês, em 2004.As autoridades palestinas deram hoje sinal verde para que três juízes franceses que investigam a hipótese de envenenamento de Yasser Arafat  acompanhem a exumação do corpo do ex-líder palestino, em Ramalla, na Cisjordania. A exumação ainda não tem data definida, mas os juízes de instrução do Tribunal de Nanterre poderão colher amostras do corpo e realizar análises periciais.
 No final de agosto, a viúva de Yasser Arafat, Souha Arafat, deu queixa na justiça francesa por assassinato, depois que especialistas de um instituto suíço revelaram ter encontrado uma quantidade anormal de polônio em objetos pessoais do ex-líder palestino, morto há 8 anos.
“Nós confirmamos nosso sinal verde para a vinda de uma comissão francesa criada para investigar a vinda de juízes de instrução sobre a morte de Yasser Arafat”, declarou em um comunicado o chefe da comissão de investigação palestina, Taoufiq Tiraoui.
"A Autoridade Nacional Palestina recebeu também um carta do Instituto de Lausanne na Suíça indicando sua disposição de enviar especialistas para a Palestina e colher amostras do corpo do mártir Yasser Arafat e de analisá-las”, acrescentou Tiraoui.
O chefe da comissão palestina de investigação afirmou ter consultado o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. “A Autoridade Palestina deu seu aval para o Instituto suíço enviar uma delegação”, afirmou.
Taoufiq Tiraoui garantiu que a Autoridade Palestina tem intenção de cooperar com as comissões que investigam o desaparecimento de Arafat para esclarecer as circunstâncias da morte do líder palestino.
A tese de envenenamento de Arafat ganhou força após a divulgação de um documentário da rede de tevê Al-Jazira. O canal árabe levou amostras biológicas de objetos pessoais do líder palestino para o Instituto Lausanne que identificou uma “quantidade anormal de polônio”. O polônio é uma substância radioativa extremamente tóxica.
A morte do líder palestino, em 11 de novembro de 2004 no hospital militar de Percy, na França, nunca foi totalmente esclarecida.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Farc querem diálogo de paz com o governo da Colômbia

O número um das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londoño Echeverry, confirmou aceitar "diálogos de paz" com o governo do país em um vídeo publicado nesta segunda-feira no site da guerrilha.líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londoño Echeverry, anunciou nesta segunda-feira sua intenção de participar de um processo de paz e finalizar quase meio século de conflito no país. Em um vídeo divulgado no site da guerrilha na internet, o integrante conhecido como “Timochenko” ou “Timoleón Jiménez” se diz disposto a dialogar com o governo colombiano "sem rancor, nem arrogância".
 Essa é a primeira declaração do grupo depois do anúncio do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, na semana passada, sobre a existência de discussões de paz com a rebelião marxista. Os contatos entre o movimento e o governo do país tem a esperança de finalizar os 48 anos de conflito.
De acordo com a imprensa colombiana, esse ciclo de negociações deve começar em outubro na Noruega e em Cuba, com o apoio da Venezuela e do Chile.
Em seu programa na rádio colombiana, Juan Manuel Santos declarou hoje que “todas as guerras terminam com um acordo, um diálogo”. No entanto, o presidente colombiano não fez nenhuma referência à mensagem transmitida hoje pelas Farc.
O cientista político colombiano Fernando Giraldo disse à Agência France Presse que a declaração de “Timochenko” é um passo a mais no caminho traçado pelo governo do país. “É uma mensagem política que parece mostrar uma intenção de estabelecer a paz. As Farc receberam golpes muito duros e essa declaração reflete uma boa atitude”, avaliou reiterando que durante as negociações com o governo podem surgir inúmeros problemas.
Negociações secretas
Fundada em 1964, as Farc são uma rebelião de origem camponesa, e contam com cerca de 9 mil e 200 integrantes, de acordo com as autoridades colombianas.
As negociações entre o governo do país e os rebeldes teriam começado de forma secreta, no mês de fevereiro, em Havana, com a ajuda dos chefes de Estado de Cuba, Raul Castro, e da Venezuela, Hugo Chávez.

Cenário eleitoral está indefinido em São Paulo, diz sociólogo


Cenário eleitoral está indefinido em São Paulo, diz sociólogoAs pesquisas eleitorais divulgadas na semana passada, com resultados parecidos de Datafolha e Ibope quanto ao movimento de ascensão de Fernando Haddad (PT), a aparente consolidação de Celso Russomanno (PRB) e a queda acentuada de José Serra (PSDB) podem levar a conclusões precipitadas. 
Os números mostrariam, segundo alguns analistas, a suposta tendência de se configurar um segundo turno entre Hadadd e Russomanno. Mas o sociólogo Gustavo Venturi, coordenador do Núcleo de Opinião Pública da Fundação Perseu Abramo, diz que muita coisa ainda pode ocorrer. 
“Estamos em uma situação inicial, com um mês de campanha pela frente”, diz. “É cedo para considerar que Russomanno está consolidado. Mas, por outro lado, com a alta de rejeição de Serra, pode acontecer, por exemplo, em decorrência disso, um movimento dos eleitores tucanos, conservadores mais convictos, antipetistas, avaliarem que Serra não tem mais chance e descarregarem os votos em Russomanno. Nesse caso, aí sim, poderíamos apontar a consolidação do candidato do PRB.”
De acordo com Venturi, nesse contexto, um cenário possível seria Russomanno ganhar alguns votos de Serra e perder outros para Haddad. As possibilidades de Haddad ir para o segundo turno são grandes. Aproximadamente metade do eleitorado de São Paulo tem preferência política. Dessa parcela, cerca de 50%, ou um quarto do total, vota no PT. “Há margem de crescimento para o petista. Mesmo em situações em que o candidato do PT é derrotado, como Marta Suplicy em 2008, há identificação de setores da periferia com a candidatura do partido”. 
Há uma semana a campanha do ex-ministro da Educação recebeu o reforço de Marta Suplicy. A ex-prefeita tem grande popularidade nas periferias, especialmente das zonas sul e leste da cidade. O perfil de Haddad tem também um apelo diferente de outras candidaturas petistas e pode atrair setores da classe média ou mais esclarecidos do PSDB.
Porém, apesar da imprevisibilidade, um dos temas principais da disputa eleitoral já é como será o embate no segundo turno. “Parece certo que haverá segundo turno, já que há uma divisão muito grande do eleitorado”, entende o pesquisador. Para Venturi, há outro dado a favor da candidatura de Haddad: “É muito pouco provável que dois candidatos mais conservadores, Serra e Russomanno, passem ao segundo turno, até pela votação que os candidatos petistas historicamente têm na cidade. O histórico do PT em São Paulo e a presença forte de Lula são fatores que tornam essa possibilidade improvável”, lembra Venturi.
Nesse quadro, quem seria o adversário de Haddad? “Na medida em que Serra perde fôlego e Russomanno se beneficia disso, pode haver um incremento dos investimentos descarregados na campanha do candidato do PR. Mas não se pode descartar que mais à frente Serra recupere votos que migaram para Russomanno”, avalia. “Por sua vez, nas pesquisas mais recentes Russomanno ainda conta com eleitores simpatizantes de Haddad.”
Se a tendência de Haddad ir para o segundo turno se confirmar, o sociólogo entende que a disputa seria mais equilibrada e menos favorável ao petista contra Russomanno, que capitalizaria os votos anti-PT, majoritários entre os eleitores de Serra. A rejeição do candidato do PRB é ainda pequena, comparada ao enorme contingente de eleitores que não votariam no tucano de jeito nenhum. 
Fora a rejeição e a queda nas pesquisas, Serra tem ainda contra si o fator PSDB: algumas lideranças tucanas, disfarçada ou explicitamente, já debandaram do barco de Serra, o que reflete o quadro de divisão estabelecido desde o início da candidatura tucana. Há duas semanas, por exemplo, o presidente do diretório zonal do PSDB do Jabaquara, Milton Kamiya, declarou que seu voto vai para Gabriel Chalita (PMDB).
Já o fator “mensalão” não parece estar até o momento influindo no pleito da capital paulista. “Se o julgamento já tivesse chegado ao final, com resultado negativo para o PT, poderia neutralizar parte dos votos que Haddad tem a conquistar, considerando que ele faz uma campanha em que precisa se afirmar, ser conhecido.” Mas, para Venturi, o potencial prejuízo não é tão grande com o julgamento ainda em andamento.
Rede Brasil Atual