No final de agosto, a viúva de Yasser Arafat, Souha Arafat, deu queixa na justiça francesa por assassinato, depois que especialistas de um instituto suíço revelaram ter encontrado uma quantidade anormal de polônio em objetos pessoais do ex-líder palestino, morto há 8 anos.
“Nós confirmamos nosso sinal verde para a vinda de uma comissão francesa criada para investigar a vinda de juízes de instrução sobre a morte de Yasser Arafat”, declarou em um comunicado o chefe da comissão de investigação palestina, Taoufiq Tiraoui.
"A Autoridade Nacional Palestina recebeu também um carta do Instituto de Lausanne na Suíça indicando sua disposição de enviar especialistas para a Palestina e colher amostras do corpo do mártir Yasser Arafat e de analisá-las”, acrescentou Tiraoui.
O chefe da comissão palestina de investigação afirmou ter consultado o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. “A Autoridade Palestina deu seu aval para o Instituto suíço enviar uma delegação”, afirmou.
Taoufiq Tiraoui garantiu que a Autoridade Palestina tem intenção de cooperar com as comissões que investigam o desaparecimento de Arafat para esclarecer as circunstâncias da morte do líder palestino.
A tese de envenenamento de Arafat ganhou força após a divulgação de um documentário da rede de tevê Al-Jazira. O canal árabe levou amostras biológicas de objetos pessoais do líder palestino para o Instituto Lausanne que identificou uma “quantidade anormal de polônio”. O polônio é uma substância radioativa extremamente tóxica.
A morte do líder palestino, em 11 de novembro de 2004 no hospital militar de Percy, na França, nunca foi totalmente esclarecida.
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