Com ajuda dos empregos sazonais gerados pelo sucroalcooleiro, a Paraíba obteve a maior taxa de crescimento no saldo empregos com carteira assinada do país, em agosto deste ano (+2,24%). Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, foram gerados 7.851 postos de trabalho paraibanos no último mês (19.946 admissões menos 12.095 demissões).
Apesar do saldo de vagas registrar queda de 23,56% sobre o mesmo mês do ano passado (10.271), o Estado ficou no segundo lugar entre os estados do Nordeste.
No acumulado de janeiro a agosto deste ano, com os ajustes das declarações feitas fora do prazo, o Estado contabiliza 10.318 empregos formais criados (+2,93%). Além disso, os setores que mais empregaram em agosto foram a indústria de transformação com um saldo de 4.617 postos, sendo 3.257 apenas da indústria de alimentos, bebidas e etílicos. Em segundo lugar, a agropecuária criou 1.732 empregos, seguida pelas contratações dos Serviços, com saldo de 701 postos.
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado da Paraíba (Sindalcool), Edmundo Barbosa, agosto é o primeiro mês da safra de cana-de-açúcar e, do modo como acontece todos os anos, as contratações do setor impulsionam o saldo paraibano. “As contratações começaram em julho, mas se intensificaram em agosto e devem seguir até março de 2013.
Vamos produzir 245 toneladas de açúcar e 380 milhões de litros de etanol, além de energia para abastecer uma cidade de 100 mil habitantes por um ano", comentou.
Comprovando esta prerrogativa, os melhores desempenhos entre os municípios paraibanos foram em Santa Rita e Mamanguape, com saldos de 3,955 mil e 1,035 mil, respectivamente. As cidades ficam localizadas na região onde estão as oito usinas sucroalcooleiras da Paraíba. “Esta indústria tem grande representatividade na economia brasileira. Só nos faltam políticas públicas que o incentivem”, acrescentou.
No país, a geração de empregos formais voltou a recuar em agosto. Foram criadas 100.938 vagas com carteira assinada no mês passado, queda de 47% em relação ao mesmo mês de 2011 (190.446). Foi o pior agosto em criação de vagas formais desde 2003, quando a economia gerou 80 mil postos. Em julho, houve pequena alta na comparação anual, de 1.37
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