sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Conflito de Gaza pode ter sido ensaio israelense para um ataque ao Irã


Faixa de Gaza conflito Israel Irã guerra ataques

A Organização de Libertação da Palestina (OLP) sauda o acordo de cessar-fogo entre Israel e os grupos palestinos na Faixa de Gaza

Mas, ao mesmo tempo, a OLP avalia este conflito como eventual preparação para um ataque ao Irã, declarou hoje, em entrevista coletiva, Saleh Rafat, membro da Comissão Executiva da OLP.
Ele considera que Israel ataca, desta maneira, os aliados de Teerã, dando-se conta de que agora lhe falta força para assestar um golpe ao próprio Irã. Segundo o representante da OLP, o conflito na Faixa de Gaza esteve também ligado às próximas eleições parlamentares em Israel, assim como ao pedido de Mahmud Abbas, planejado para 29 de novembro, que a ONU admita a Autonomia Palestina nesse organismo como país-observador.

Mano não é mais técnico da seleção

Depois de comandar o Brasil em 39 partidas, Mano Menezes deixou o cargo nesta sexta-feira, demitido, sem ter vencido nenhum adversário de expressão. E também sem nenhum título importante. Depois de fracassar na Copa América de 2011 e na Olimpíada de Londres, neste ano, o consolo foram as duas taças do Superclássico das Américas contra a Argentina.

Comandante vitorioso no Corinthians e no Grêmio, responsável por tirar ambos da Série B e levá-los a títulos, Mano Menezes era a segunda opção para substituir Dunga, que comandou o Brasil na frustrante eliminação diante da Holanda, nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. Muricy Ramalho, primeiro a ser convidado, recusou a proposta para seguir no Fluminense.
Ele estreou na seleção deixando claro que confiava em Paulo Henrique Ganso e Neymar, rejeitados por Dunga apesar da pressão popular. Na primeira partida, diante dos Estados Unidos, em 11 de agosto de 2010, obteve uma vitória convincente. Na ocasião, iniciou seu trabalho escalando: Victor; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso; Robinho, Alexandre Pato e Neymar.
Depois foram mais duas vitórias, sobre Irã e Ucrânia, até que os tropeços começassem. Para fechar 2010, uma derrota para a Argentina de Messi, com Ronaldinho Gaúcho sendo testado. Na sequência, um tropeço diante da França que reforçou as dúvidas sobre o trabalho de Mano Menezes.
Na preparação para a Copa América de 2011, vitórias magras sobre Escócia e Romênia e um empate contra a Holanda, que veio a Goiânia praticamente de férias. Temendo a demissão, o treinador resolveu chamar antigos figurões e convocou Júlio César, Lúcio e Elano para disputar a competição continental.
Mas o desempenho do Brasil na Copa América foi vexatório. Com Robinho jogando no meio, e Alexandre Pato e Neymar no ataque, a seleção foi mal. Empatou com a Venezuela e com o Paraguai e só venceu o Equador. Nas quartas de final, eliminação nos pênaltis diante dos paraguaios, com o vexame de os quatro batedores errarem suas cobranças.
Em agosto, um tropeço diante da Alemanha novamente fez Mano Menezes balançar no cargo. Mas novamente veio o respiro, com vitórias sobre Gana, Costa Rica, México, Gabão e Egito, além do título do Superclássico das Américas. A política de amistosos contra times fracos acabou dando sobrevida ao treinador.
O ano de 2012 começou com uma vitória sobre a Bósnia-Herzegovina e, pouco depois, Ricardo Teixeira renunciou à presidência da CBF. O novo presidente, José Maria Marin, assumiu com uma postura diferente do antecessor, condicionando a continuidade do trabalho de Mano Menezes a resultados.
Depois disso, a seleção venceu Dinamarca e Estados Unidos, mas voltou a decepcionar diante de adversários melhores, perdendo do México e da Argentina. Mas como eram amistosos de preparação para a Olimpíada e muitos jogadores sub-23 participaram das partidas, o peso dos resultados foi menor.
Em Londres, não pode-se dizer que a seleção de Mano Menezes decepcionou. A equipe venceu cinco jogos com tranquilidade, sempre marcando três gols. Mas, na final, todo o favoritismo foi por água abaixo na derrota para o México, por 2 a 1. O lateral-direito Rafael, que errou no primeiro gol mexicano, acabou sendo responsabilizado e não foi mais convocado.
Novamente Mano Menezes estava na berlinda e a vitória por 3 a 0 sobre a Suécia não ajudou muito. Em setembro, em São Paulo, vaias da torcida pela atuação contra a África do Sul, salva por um gol de Hulk no final que deu a vitória magra à seleção. Poderia ser a chave para a demissão do treinador, mas quatro dias depois uma goleada de 8 a 0 sobre a China, com uma atuação irrepreensível no Recife, deu novo gás ao técnico.
Uma semana depois, só com jogadores que atuam no País, a seleção venceu a Argentina em Goiânia. Em outubro, com a volta de Kaká, a seleção passou fácil por Iraque e Japão, resultados que pareciam garantir a permanência do treinador até a Copa das Confederações. Além disso, o time começava a ficar com uma cara, tanto que os 11 titulares vinham sendo mantidos.
Mas os resultados das duas últimas quartas-feiras mudaram tudo. Primeiro o empate contra a Colômbia manteve o tabu. Sob o comando de Mano Menezes, a seleção não ganhou de ninguém melhor ranqueado. No seu último jogo, o Brasil, novamente só com jogadores que atuam no País, perdeu para a Argentina em Buenos Aires, em uma partida sonolenta. O título do Superclássico até veio, nos pênaltis, mas o resultado no campo acabou falando mais alto para a cúpula da CBF.
Leia mais em R7

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Desemprego atinge a menor taxa para o mês de outubro desde 2002

A taxa de desemprego ficou em 5,3% em outubro, o menor nível para o mês desde o início da pesquisa, em 2002
A taxa de desemprego ficou em 5,3% em outubro, o menor nível para o mês desde o início da pesquisa, em 2002, informou hoje (22) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em setembro, a taxa havia ficado em 5,4% e em outubro de 2011, em 5,8%.
Segundo a Pesquisa Mensal do Emprego (PME), a população desocupada somou 1,3 milhão de pessoas e não variou na comparação com setembro deste ano e com outubro do ano passado.
Já a população ocupada cresceu 0,9% no período e somou 23,4 milhões de trabalhadores. Em relação a outubro de 2011, houve aumento de 3%, o equivalente a 684 mil vagas
O setor privado foi o que mais contratou no período, respondendo por 11,5 milhões de empregos com carteira assinada. Na comparação com o mês anterior, o número não aumentou, mas, em relação à outubro de 2011, houve um incremento de 3,2% ou 356 mil postos de trabalho.
O rendimento médio só aumentou na comparação anual. Em relação a outubro de 2011, subiu 4,6% e ficou em R$ 1.787,70 – o valor mais alto desde março. A massa de rendimento real habitual (gerada pelos trabalhadores) cresceu 8,6% em um ano, chegando a R$ 42,2 bilhões.
Entre as seis regiões pesquisadas, a taxa de desocupação subiu apenas no Recife, passando de 5,7% para 6,7%. Já m São Paulo, caiu de 6,5% para 5,9% e ficou estável nas demais cidades.
A taxa de desemprego mais alta do ano foi registrada em março (6,2%).
Agência Brasil
, informou hoje (22) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em setembro, a taxa havia ficado em 5,4% e em outubro de 2011, em 5,8%.
Segundo a Pesquisa Mensal do Emprego (PME), a população desocupada somou 1,3 milhão de pessoas e não variou na comparação com setembro deste ano e com outubro do ano passado.
Já a população ocupada cresceu 0,9% no período e somou 23,4 milhões de trabalhadores. Em relação a outubro de 2011, houve aumento de 3%, o equivalente a 684 mil vagas
O setor privado foi o que mais contratou no período, respondendo por 11,5 milhões de empregos com carteira assinada. Na comparação com o mês anterior, o número não aumentou, mas, em relação à outubro de 2011, houve um incremento de 3,2% ou 356 mil postos de trabalho.
O rendimento médio só aumentou na comparação anual. Em relação a outubro de 2011, subiu 4,6% e ficou em R$ 1.787,70 – o valor mais alto desde março. A massa de rendimento real habitual (gerada pelos trabalhadores) cresceu 8,6% em um ano, chegando a R$ 42,2 bilhões.
Entre as seis regiões pesquisadas, a taxa de desocupação subiu apenas no Recife, passando de 5,7% para 6,7%. Já m São Paulo, caiu de 6,5% para 5,9% e ficou estável nas demais cidades.
A taxa de desemprego mais alta do ano foi registrada em março (6,2%).
Agência Brasil e WSCOM.

‘Desaparecimento’ de ilha no Pacífico intriga cientistas

Ilha deserta na Tanzânia | Foto: BBCUm sonho comum à maioria dos exploradores e desbravadores ao longo da História tem sido encontrar territórios desconhecidos, mas na Austrália, uma equipe de cientistas fez exatamente o contrário: eles identificaram uma ilha que não existe.
Conhecida como Sandy Island, a massa de terra é listada por cartógrafos em atlas, mapas e até no Google Maps e no Google Earth, onde está localizada entre a Austrália e a Nova Caledônia (governada pela França), no sul do Pacífico
Mas, quando o grupo de cientistas decidiu navegar para chegar até ela, simplesmente não a encontraram.
Para o Serviço Hidrográfico da Marinha da Austrália, responsável pelas cartas náuticas do país, uma das possibilidades é que tenha ocorrido falha humana e que esse tipo de dado deveria ser tratado "com cautela" ao redor do mundo, já que alguns detalhes são antigos ou simplesmente errados.
De acordo com Maria Seton, uma das cientistas que integra a equipe, a ilha aparece como Sable Island no Times Atlas of the World e o Southern Surveyor, um navio de pesquisa marítima australiano, também afirma que ela existe.
Mas, quando decidiu navegar rumo ao local, a embarcação também não avistou nada.
"Nós queríamos checar, porque as cartas de navegação à bordo do navio mostravam uma profundidade de 1.400 metros naquela área, algo muito profundo", diz Seton, da Universidade de Sidney, após a viagem de 25 dias.
"Ela está no Google Earth e em outros mapas e por isso fomos checar, mas não havia ilha alguma. Estamos realmente intrigados. É bem bizarro. Como ela apareceu nos mapas? Nós simplesmente não sabemos, mas estamos planejando ir a fundo e descobrir", acrescentou.
Leia mais em BBC Brasil.

Nova cúpula assume Segurança de SP após número de mortes dobrar

Operação policial na favela de Brasilândia, em SPO governo de São Paulo decidiu substituir a cúpula de suas forças de segurança no momento em que a atual onda de violência deixou mais de 570 mortos em outubro no Estado - um aumento de 48% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Segundo dados mensais de criminalidade divulgados na quarta-feira pela Secretaria da Segurança Pública, a onda de violência foi ainda mais intensa na capital paulista. O aumento das mortes em outubro na região foi de 114% - de 82 vítimas em 2011 para 176 neste ano.
Segundo promotores públicos ouvidos pela BBC Brasil, a escalada da violência começou desde o ano passado com a execução de criminosos chave, ligados à facção PCC (Primeiro Comando da Capital) cometidas por unidades de elite da polícia militar.
No primeiro semestre de 2012, lideranças da facção teriam reagido, ordenando, de dentro do sistema prisional, o assassinato de policiais militares em represália. Até esta semana, 93 policiais e ao menos três agentes penitenciários haviam sido mortos.
Segundo os promotores, os ataques a policiais alimentaram ainda mais um ciclo de vinganças que resultou na explosão do número de homicídios.
Há suspeitas de que grupos de policiais militares tenham se organizado em esquadrões da morte para matar vítimas "suspeitas" sem usar a farda e equipamentos da PM.
Em ao menos uma chacina, ocorrida em julho em Osasco, na Grande São Paulo, a Polícia Civil tem indícios fortes da participação de ex-policiais militares.
Suspeita-se também que o aumento das mortes teria sido provocado por criminosos oportunistas, que teriam decidido fazer acertos de contas com rivais, para que os crimes fossem atribuídos a policiais.
O governo explica o aumento dos homicídios como fruto de disputas de poder entre traficantes de drogas.
Leia mais em BBC Brasil.

Blindagem a Gurgel e Policarpo adia outra vez relatório da CPI do Cachoeira

Pressionado pela oposição e por partidos da base governista, o deputado Odair Cunha (PT-MG) adiou mais uma vez a leitura do relatório final da CPI do Cachoeira, que pede o indiciamento, a responsabilização criminal ou a abertura de investigação contra 46 pessoas – entre elas o governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB), o procurador-Geral da República Roberto Gurgel e o jornalista Policarpo Jr., diretor da sucursal da revista Veja em Brasília.
Os parlamentares que se opõem ao texto do relator ficaram conhecidos ao longo dos trabalhos da Comissão como “bancada da Veja”. São os mesmos que barraram todas as tentativas de convocação de Policarpo Jr., apesar das muitas evidências, coletadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, de que o jornalista fazia parte do esquema criminoso do contraventor Carlos Cachoeira. Segundo as investigações, ora Policarpo produzia matérias favoráveis aos negócios do bicheiro, ora usava seus serviços para atacar os desafetos políticos da revista.
Com a pressão, Odair Cunha propôs, logo na abertura da sessão de hoje (22) da CPI, o adiamento da apresentação do documento para a próxima quinta-feira (29). Até lá pretende negociar com os líderes partidários possíveis alterações no texto. Se apresenta hoje, era grande a probabilidade de o relatório ser rejeitado pela maioria da comissão.
"O que apresentei ontem (quarta) é a posição do relator... Vou continuar perseguindo fazer um relatório que espelhe a maioria da comissão", disse o relator. "Se a gente conseguir estabelecer um parecer que seja da maioria da comissão (o atual texto) pode mudar".
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) é um dos parlamentares da base que atua para blindar Gurgel, Policarpo e a revista Veja, embora ele e outros se declarem “independentes”. Para ele, Cunha atendeu a setores do PT quando incluiu Gurgel e Policarpo no rol de denunciados. "O relatório tem de certa maneira um critério de vingança. Ele não é inteiro assim. Na parte da imprensa e do procurador-geral tem esse critério", disse Teixeira.
A oposição vai na mesma linha. Para o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), não há dúvidas em relação ao direcionamento partidário do relatório. "Sei que ele está constrangidamente atendendo uma determinação partidária. Esse relatório foi produzido pela Executiva do PT", atacou o tucano.
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Síria: número de mortos ultrapassa 40 mil

Síria: número de mortos ultrapassa 40 milO número de mortos na guerra civil na Síria ultrapassou 40 mil nesta quinta-feira, informou o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo opositor sediado em Londres. Segundo o grupo, que recebe números de funcionários da saúde, redes de ativistas e outras fontes na Síria, foram mortas 40.089 pessoas desde março de 2011, quando estourou a revolta contra o governo do presidente Bashar Assad.

"Pelo menos 28.026 civis, 1.379 desertores, 10.150 soldados e 574 pessoas não identificadas foram mortas na Síria nos últimos 20 meses", disse Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio, à agência France Presse (AFP). O grupo inclui rebeldes que pegaram em armas no grupo de civis. Já soldados que desertaram das Forças Armadas e aderiram à revolução são contados como desertores.
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