sábado, 16 de março de 2013

Homem morre após contrair raiva de rim transplantado


Foto: AP

Um homem no Estado americano de Maryland morreu de raiva um ano depois de receber de um doador um rim infectado com a doença.
De acordo com autoridades de saúde locais, a morte fez com que outros três pacientes que receberam órgãos do mesmo doador tivessem de ser tratados.
O Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) diz que os médicos não suspeitaram que raiva fosse a causa da morte do doador dos órgãos e não fizeram o exame para detectar a doença.
O doador morreu em 2011, na Flórida, após contrair raiva de um guaxinim. Ele havia se mudado da Carolina do Norte pouco antes. Os pacientes que receberam o coração, o fígado e o outro rim do doador estão recebendo vacina anti-rábica, de acordo com um comunicado do CDC, divulgado nessa sexta-feira. Eles vivem nos Estados do Illinois, Geórgia e Flórida.
"O transplante dos órgãos aconteceu mais de um ano antes de que o recipiente apresentasse sintomas e morresse de raiva", disse o órgão, acrescentando que esse período de incubação da doença é muito mais longo do que o normal, mas já foi registrado antes.
O CDC garantiu ainda que, apesar desse caso, os benefícios do transplante de órgãos "são maiores que os riscos de um modo geral".
Geralmente, não mais do que três casos de raiva são diagnosticados nos Estados Unidos anualmente.

BBC Brasil



Petrobras vai investir US$ 236,7 bilhões nos próximos cinco anos



O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o plano de negócios e gestão da empresa para o período 2013-2017 que prevê investimentos de US$ 236,7 bilhões. O volume é superior ao do plano anterior (2012-2016) de US$ 236,5 bilhões. O fato relevante sobre o novo plano de negócios e gestão foi divulgado no começo da noite de hoje (15).
A Petrobras informa que manteve no seu planejamento a continuidade do plano anterior, mantendo as metas de produção de óleo e gás natural; a não inclusão de novos projetos, exceto para exploração e produção de óleo e gás natural no Brasil; e a ampliação do escopo do Programa de Desinvestimentos (Prodesin).
A área de Exploração e Produção (E&P) continuará demandando o maior volume de recursos, US$ 147,5 bilhões, ou 62% do total a ser investido. Em seguida, vem a área de Abastecimento e Refino com US$ com US$ 64,8 bilhões, 27% do total; e Gás e Energia com US$ 9,9 bilhões, 4%.
Na área Internacional estão previstos investimentos de US$ 5,1 bilhões, 2% do volume global; e na Petrobras Biocombustíveis, US$ 2,9 bilhões, 1%, praticamente o mesmo percentual da BR Distribuidora, US$ 3,2 bilhões.
A empresa informou, ainda, que a carteira de projetos em implantação vai totalizar US$ 207,1 bilhões e contempla todos os projetos já contratados e todos os projetos de E&P no Brasil.
Estimativas da empresa indicam que o Programa de Desinvestimento (Prodesin), que objetiva contribuir para a financiabilidade dos investimentos para os próximos cinco anos, por meio da venda de ativos no Brasil e no exterior, deverá gerar recursos para o caixa da companhia da ordem de US$ 9,9 bilhões em 2013.
A empresa manteve as metas previstas de produção de petróleo e gás natural para o período, confirmando a curva de produção estabelecida no plano anterior, mantendo inalteradas as metas e ratificando sua exequibilidade. A meta de produção de óleo e LGN (líquido de gás natural) no Brasil é 2,5 milhões barris de petróleo por dia, em 2016; 2,75 milhões barris de petróleo por dia, em 2017; e 4,2 milhões barris de petróleo por dia, em 2020.
Nos anos de 2016 e 2017 a maioria dos projetos do pré-sal e da cessão onerosa entrará em operação, resultando em aceleração do crescimento da produção. O pré-sal representará 35% da produção total em 2017.
Agência Brasil

Rebeldes sírios usam crianças como escudo

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Os rebeldes sírios se escondem por trás de crianças, como se estes fossem escudos humanos, colocam-nas em emboscadas e usam-nas como infiltrados e informadores. Nos bandos de piratas somalis, adolescentes fazem abordagens a navios e realizam tomadas de reféns. Tudo isso são elementos de uma tendência generalizada, na qual se criam hábitos de violência desde a infância.

Os psicólogos investigadores da Universidade de Bahcesehir prepararam um relatório baseado no estudo da mente de crianças refugiadas sírias. O relatório inclui a chocante informação que, durante a guerra civil síria, as crianças e adolescentes participam cada vez mais ativamente nos combates. Por vezes sob pressão dos adultos, outras vezes voluntariamente. Anteriormente, a organização humanitária Save the Children tinha apresentado dados que confirmaram cerca de vinte casos de morte de adolescentes diretamente em combate.
Mas enquanto na Síria as crianças são sobretudo forçadas a entrar nas formações militarizadas, os adolescentes somalis se tornam piratas de livre vontade. Se estima que 25-30% dos membros dos bandos de piratas são constituídos por adolescentes menores de idade. A participação no "negócio" resulta para esses jovens não só num rendimento bastante razoável (ainda recentemente os resgates rendiam aos piratas até duzentos milhões de dólares por ano), mas igualmente um estatuto social invejável nestas paragens.
Na base da combatividade infantil e juvenil, com a qual agora nos deparamos, está a ideia natural de proteção da sua casa, de proteção do seu lar, considera Andrei Tokarev, diretor do Centro de Estudos da África Austral do Instituto de África da Academia Russa de Ciências. Em todas as épocas os rapazes eram educados para serem viris e ensinados a usar as armas. Também na nossa infância nós brincávamos sobretudo às guerras, aos soldadinhos, ofereciam-nos espingardas de brincar. O principal é dar por terminado esse período atempadamente, não desenvolver nem estimular a violência, não passar das brincadeiras à realidade, referiu Andrei Tokarev à Voz da Rússia:
"O mais importante nisso é o papel dos pais, da escola e da sociedade no seu todo. Quando falta isso, especialmente naqueles países onde decorrem combates, onde as crianças presenciam violência não condenada pelos mais velhos, esta entra nos seus hábitos. A partir daí, na minha opinião, a pirataria infantil tem lugar de uma forma clara precisamente nos países de que toda a gente ouve falar. Pois nesses países os adultos são as crianças de ontem que já sentiram o poder que dá a força das armas. Se tu tens uma arma, vai e toma aquilo que precisas, não esperes que alguém te dê ou te traga. As leis da selva, ou as leis do deserto, estimulam as crianças a obter aquilo que elas não têm".
A tendência para o crescimento da chamada pirataria infantil se está a transformar realmente num problema sério. As crianças são recrutadas para os bandos de piratas no Niger, no Iémen, na Costa do Marfim e na Guiné. Pode-se destruir ou neutralizar os grupos de piratas, o mais difícil é elaborar um mecanismo de combate a esse fenômeno no seu todo e, em particular, à participação das crianças no mesmo, constata o perito em Direito Marítimo do Instituto do Estado e do Direito da ARC Vassili Gutsulyak.
"Muito frequentemente os próprios cabecilhas dos piratas, percebendo que as crianças não poderão ser responsabilizadas na prática devido à sua idade, utilizam os adolescentes nesse tipo de atividade. É fácil perceber que os países realmente civilizados, onde funcionam leis civilizadas, neste caso são impotentes porque a legislação penal de qualquer estado civilizado prevê a desresponsabilização desses criminosos menores de idade. Os piratas na realidade se escondem por trás deles".
Mas, até agora, a prática jurídica internacional nem sequer ainda prevê um mecanismo definido para penalizar os piratas adultos. Por isso, geralmente, na esmagadora maioria dos casos, todos os bandidos do mar capturados são devolvidos à Somália, onde eles regressam à sua atividade anterior. É muito raro eles serem entregues à justiça do Quénia ou de outros estados africanos e ainda é mais raro eles serem julgados na Europa.
As crianças foram usadas em todo o tipo de conflitos, rebeliões e revoluções de todos os tempos. Esse fenômeno adquiriu uma escala especialmente grande no século vinte. O exemplo mais monstruoso disso foram os "khmers vermelhos" no Camboja que incutiam nas crianças o ódio aos inimigos do regime de Pol Pot. As crianças serviam no exército, eram carcereiros dos trabalhadores das plantações, torturavam e fuzilavam presos. Ninguém sabe como se poderá evitar que tal volte acontecer. Porque as crianças dependem totalmente dos adultos, os quais frequentemente não estão em condições de resolver os problemas entre si. Só nos resta constatar que cada vez mais crianças vêm o mundo à sua volta com as cores do camuflado.
VOZ DA RÚSSIA

sexta-feira, 15 de março de 2013

Deputado denuncia que atendimentos em casas de saúde de Solânea-PB são feitos com critérios políticos



O deputado estadual Tião Gomes (PSL) repudiou, nesta sexta-feira (15), o descaso, com o qual, segundo ele, "vem sendo tratado os pacientes do município de Solânea no que diz respeito a saúde pública". O deputado prometeu fazer um pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba para denunciar o problema.
Conforme o parlamentar, vários moradores denunciaram que alguns funcionários que trabalham nas casas de saúde da cidade  estariam priorizando o atendimento aos ‘amarelos’ (eleitores do atual gestão) e postergando o atendimento dos ‘vermelhos’ (eleitores da antiga gestão)simplesmente por mera picuinha política.

A situação, de acordo com o deputado, piorou ainda mais porque os vários PSFs instalados na cidade não estariam funcionando em sua plenitude, principalmente pela falta de médicos. “Isso está provocando quilométricas filas nos hospitais da cidade, população que não tem cor partidária e que como qualquer cidadão também tem o direito a saúde pública”, falou.

O deputado disse ainda que os PSFs, quando funcionam, prestam atendimento apenas uma ou no máximo duas vezes por semana, e isso aconteceria principalmente no PSF 2.

No Centro Municipal de Saúde, antigo SESP, que atendia cerca de cem pacientes por dia também não tem médicos.

“Um hospital daquele porte aberto apenas para funcionar a sala de imunização e o laboratório com equipamentos básicos e entrega de medicamentos é lamentável, enquanto isso a população padece”, detonou.
Sem médicos e com o atendimento precário dos PSFs a população é obrigada a superlotar o Hospital Distrital de Solânea que, apesar de ser do Estado, estaria utilizando por parte de alguns funcionários a ‘distinção’ entre pacientes aliados e adversários da atual gestão.

“Além da demanda diária dos casos clínicos sere alta, o hospital agora está sobrecarregado com pacientes que se amontoam em busca de socorro porque não encontram outra alternativa na cidade”, finalizou Gomes.
WSCOM Online

Secretaria de Meio Ambiente promove o 1° Mutirão do Lixo Eletrônico

multirão

A Secretaria de Meio Ambiente de Solânea, brejo paraibano, realizou um mutirão para recolhimento do lixo eletrônico (bateria de celular, pilha, TV) da cidade. O trabalho foi feito na quarta e quinta-feira e continuará até o sábado (16). Nesta quinta (14), o conjunto Ernestina Pinto e região foram beneficiados.
Em parceria com a Prefeitura Municipal de Solânea, o secretário de Meio Ambiente, Sérgio Tomé, esteve com vários voluntários pelas ruas, recebendo de casa em casa os materiais doados. “Esses metais pesados que existem no lixo eletrônico são extremamente cancerígenos. Um  exemplo. Se um animal toma água contaminada por esses metais (chumbo, mercúrio) e nós comemos essa carne, temos uma grande chance de sofrermos de um câncer no futuro”, declara Tomé. Com apoio também da Rádio Correio da Serra FM, CCHSA (Campus III, UFPB – Bananeiras) e a ECOBRAS*, o projeto tem por objetivo conscientizar a população de não devolver para a natureza o que ela não criou.  Esse tipo de lixo além de contaminar águas, danifica o solo e ainda pode levar à morte. Por isso a importância de colocar o lixo no lugar certo. A empresa que receberá o material é a ECOBRAS, de Bayeux – PB. O lixo recolhido é levado para China e Itália, onde eles dão o rumo certo.
A Secretaria de Meio Ambiente de Solânea fica localizada no antigo prédio da prefeitura, ao lado da Praça 26 de Novembro. Para quem não teve tempo de procurar o lixo eletrônico, há um ponto de recolhimento no Campus III da UFPB, Bananeiras, na CCHSA. Mais informações sobre o projeto na Secretaria de Meio Ambiente.
Sobre a ECOBRAS*
A ECOBRAS foi criada para ajudar o nordeste brasileiro, retirando do meio ambiente todos os eletrônicos obsoletos na região.
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Brasil vai começar a produzir remédio contra mal de Parkinson



O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai começar a produzir, daqui a três anos, o medicamento dicloridrato de pramipexol, usado no tratamento do mal de Parkinson. O remédio, distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), precisa atualmente ser importado do laboratório alemão Boehringer Ingelheim, pelo Brasil.
A produção do medicamento no país será possível por meio de uma parceria de Farmanguinhos com a empresa da Alemanha, que transferirá tecnologia para o laboratório público brasileiro. A parceria ainda vai contar com o auxílio de um laboratório privado do Brasil, que será responsável por produzir o insumo ativo, ou seja, a matéria-prima do remédio.
Farmanguinhos ficará responsável pela transformação do princípio ativo em comprimidos. Daqui a três anos, o Brasil produzirá metade da demanda do medicamento. Em 2018, Farmanguinhos e o laboratório privado poderão atender integralmente a demanda do SUS, não sendo mais necessário importar o remédio.
Segundo o diretor de Farmanguinhos, Hayne Felipe da Silva, em cinco anos, a parceria permitirá uma economia de R$ 90 milhões ao SUS. “No futuro, com a redução do custo, o Ministério [da Saúde] poderá ampliar o acesso [da população a medicamentos], aumentando a oferta desse próprio medicamento ou utilizando o recurso economizado para incluir novos medicamentos na lista e ofertá-los à população”, disse.
De acordo com Farmanguinhos, cerca de 20 mil pacientes são tratados com o dicloridrato de pramipexol, mas estima-se que 200 mil pessoas sofram de Parkinson no país. “Hoje há uma oferta por meio das secretarias estaduais. Provavelmente, pela limitação de recursos dos estados, devemos ter uma demanda não atendida nesse momento. Na medida em que isso se torna um produto mais barato e mais econômico, pode-se ampliar a oferta para os que não estão sendo atendidos hoje.”
Além da economia, a produção nacional do medicamento também é importante, segundo Hayne, para fortalecer a indústria farmacêutica nacional, que hoje importa 80% dos insumos ativos usados em seus medicamentos, e reduzir a dependência do Brasil em relação à importação desses produtos.
Agência Brasil

Governo regulamento profissão de comerciário



A profissão de comerciário foi regulamentada hoje (15) a partir da publicação da Lei nº 12.790 no Diário Oficial da União. O presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, disse que 12 milhões de comerciários brasileiros serão beneficiados, “ser comerciário agora é profissão”, comemorou.

A lei fixou a jornada de trabalho dos comerciários em oito horas diárias e 44 semanais, limites que só poderão ser alterados em convenção ou acordo coletivo de trabalho. Serão também permitidas jornadas menores, de seis horas, para trabalho realizado em turnos de revezamento, desde que não ocorram perdas na remuneração e que o empregado não seja utilizado em mais de um turno de trabalho. O piso salarial será definido em convenção ou acordo coletivo de trabalho.
O Artigo 5º da Lei, que obriga todas as empresas a contribuir para entidades sindicais, foi vetado, bem como o que obriga o pagamento da taxa sindical por todos os comerciários, associados ou não. O dinheiro arrecadado seria repartido da seguinte forma: 5% para a confederação respectiva; 15% para a federação respectiva; 80% para o sindicato ou, na falta dele, para a federação representativa da categoria econômica ou profissional.
O presidente do sindicato criticou o veto e disse que a categoria vai se mobilizar para derrubá-lo. “Acabou prevalecendo a visão das forças que apostam no enfraquecimento do sindicalismo brasileiro como um todo. Nossa luta agora volta ao Congresso, para a derrubada do veto ou a definitiva regulamentação das contribuições sindicais obrigatórias”, disse Patah.
O projeto é de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), com substitutivo do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), e foi aprovado por unanimidade no Senado Federal em 20 de fevereiro, depois de percorrer os trâmites do Congresso Nacional, com aprovação em três Comissões da Câmara dos Deputados. 
Agência Brasil