quarta-feira, 3 de julho de 2013

Neste ano, 215 morreram por vírus H1N1 em SP



Em todo o País, 339 morreram pela doença, de acordo com Ministério da Saúde


Desde o dia 1º de janeiro, 215 pessoas morreram em decorrência da gripe A (H1N1) em São Paulo, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde. Segundo dados gerais do Ministério da Saúde computados até o dia 25 de junho, no País, foram 339 mortes provocadas por esse tipo de gripe.
 O ministério não divulgou o balanço com os dados de cada Estado.
O caso mais recente no estado de São Paulo foi confirmado nesta segunda-feira (1º) pela Secretaria Municipal de Saúde de Jundiaí, município a 60 km da capital paulista. A cidade registrou a sexta morte em decorrência da gripe. Trata-se de um homem de 56 anos, diabético e hipertenso, que, por ser portador de doença crônica, deveria ter sido vacinado.

De acordo com a gerente de Vigilância Epidemiológica de Jundiaí, Solange Nogueira Marchezini, o certo é não termos nenhum óbito, já que se trata de uma doença imunoprevenível".
— Mas essas mortes aconteceram em pessoas que estavam suscetíveis e não tomaram a vacina. [Esse número] está dentro do esperado.
O Brasil teve 1.754 casos da doença, segundo balanço do ministério até 25 junho. O Estado de São Paulo, por sua vez, teve 1.367 casos confirmados, de acordo com levantamento do órgão estadual até hoje (2). A maioria (60%) das ocorrências está concentrada na Grande São Paulo. Em Jundiaí, foram 32 casos, dos quais seis resultaram em morte, 17 estão em recuperação domiciliar, oito receberam alta e apenas um permanece internado. A Secretaria Municipal de Saúde informou que o paciente hospitalizado apresenta quadro estável.

— A estratégia que nós adotamos [no município] foi entrar o mais rápido possível com oseltamivir [conhecido pelo nome comercial Tamiflu]. Intensificamos essa orientação com profissionais de saúde, da rede pública e privada, e conseguimos bloquear os agravos dessa doença na cidade.

A gerente informou que cobertura vacinal de pessoas com doenças crônicas foi a menor no município, tendo alcançado 80%.
— São pessoas que estão mais frágeis, estão cansadas de intervenções e acabam deixando para depois.
Por outro lado, todos os profissionais de saúde e as mulheres que tiveram filhos recentemente tomaram a vacina. O percentual também foi alto (96%) entre as crianças com idade entre 6 meses e 2 anos. Entre idosos, a cobertura alcançou 85,1% e entre gestantes, 81%.

Solange Marchezini destacou que o órgão acompanha o histórico de cada caso grave da doença para implementar medidas adequadas de controle.
— Se tivéssemos mortes de pessoas fora do grupo de risco, por exemplo, teríamos que avaliar a ampliação da vacina para outros segmentos. A população pode ficar tranquila.
Leia matéria completa no Portal R7.

Câmara aprova arquivamento de projeto da “cura gay”

Brasília - A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara aprovou, por votação simbólica, o projeto de decreto legislativo que autoriza o tratamento psicológico para alterar a orientação sexual de homossexuais

 A Câmara dos Deputados aprovou requerimento para retirada de tramitação do projeto de decreto legislativo, conhecido como projeto da “cura gay”. Com a aprovação do requerimento, apresentado pelo autor da proposta, deputado João Campos (PSDB-GO), a matéria será arquivada e não poderá ser reapresentada este ano.
O projeto derruba a aplicação de dispositivos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999, que proíbe os profissionais de participarem de terapias para alterar a orientação sexual e de tratar a homossexualidade como doença.
Todos os partidos encaminharam favoravelmente à aprovação do requerimento, a exceção foi o PSOL que encaminhou contrário à proposta. O partido queria que fosse votado o mérito da proposição para que ela fosse rejeitada e não pudesse ser reapresentada nesta legislatura, que acaba no inicio de 2015.
O deputado Jean Willians (PSOL-RJ) criticou a manobra para o arquivamento do projeto, com o argumento de que se fosse votado e rejeitado o mérito, outro projeto semelhante só poderia ser apresentado na próxima legislatura, que começa em 2015. “O projeto deveria ir para o lixo, de onde nunca deveria ter saído”.
O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), também criticou a proposta, mas enalteceu o seu autor. “Ao nosso ver, o projeto é preconceituoso, é inconveniente, é inoportuno. E esta Casa não gostaria de vê-lo aprovado. Eu quero enaltecer que ele [João Campos] foi sensível às reclamações das ruas em relação ao projeto”.
Agência Brasil

Egito: militares anunciam plano de derrubar o poder

Egito: militares anunciam plano de derrubar o poder

O comando das Forças Armadas do Egito anunciou um plano de transferência do poder das atuais autoridades para os novos políticos. O plano será implementado em caso de incapacidade das forças políticas de encontrar uma saída pacífica da crise.

Segundo uma fonte no Ministério da Defesa do Egito, o exército planeja dissolver o parlamento, no qual predominam os partidários do presidente islamita Mohamed Mursi, e suspender a Constituição, de inspiração islamita.
Depois disso, a direção do país ficará a cargo dum conselho de transição, que fará a revisão da Constituição e convocará eleições gerais. O presidente Mursi não tem lugar nesse plano.
VOZ DA RÚSSIA

terça-feira, 2 de julho de 2013

Síria: rebeldes decapitaram publicamente um padre católico

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Rebeldes sírios decapitaram publicamente um padre católico num mosteiro no norte do país, informou o Vaticano.

Fontes sírias afirmam que os agressores estão ligados ao grupo jihadista Frente al-Nusra, o qual, por sua vez, tem ligações estreitas com a Al-Qaeda.
François Murad de 49 anos foi decapitado há oito dias. As circunstâncias da morte do sacerdote por enquanto não estão completamente claras, mas relatos de que o mosteiro franciscano onde ele se encontrava foi atacado por rebeldes, foram confirmados.
VOZ DA RÚSSIA

Petistas pedem a saída imediata do partido dos governos Cabral e Paes no Rio



Em nota encaminhada nesta segunda-feira aos diretórios e bancadas estadual e municipais do PT no Rio de Janeiro, parlamentares e militantes de diversas correntes petistas pedem o fim da aliança entre PT e PMDB no Estado. A nota é assinada pelo deputado federal Alessandro Molon, Articulação de Esquerda, Militância Socialista, Esquerda Marxista, Vertente Sindical, O Trabalho, Coletivo de Educadores Socialistas e Núcleo Largo do Machado.
A reivindicação pela saída imediata do partido dos governos Cabral e Paes foi debatida na última sexta-feira, durante ato realizado por este grupo de militantes na sede do PT no Rio de Janeiro, e foi motivada sobretudo pela repressão violenta às manifestações que tomaram as ruas da capital nas últimas semanas. 
Há, no entanto, uma série de insatisfações por parte dos militantes petistas em relação às políticas implementadas pelos governos do PMDB, tais como o descaso com o transporte público, a relação promíscua com as concessionárias, as remoções, e a entrega do patrimônio público a grupos privados.
"Desde o início fomos contra participar desses governos do PMDB; aqui no Rio eles orientam o investimento público em favor da especulação e da carestia. São governos que promovem a violência institucional contra a cidadania, contra a vida! Uma parcela crescente da militância não está mais disposta a silenciar sobre isso. É a hora da verdade do PT-RJ, que precisa ter humildade para ouvir as vozes das ruas e reorientar o seu caminho", defende um dos organizadores do encontro, Renam Brandão, da Articulação de Esquerda.
Veja a nota na íntegra:
Nota às direções e bancadas municipal e estadual do PT 
Militantes de base, dirigentes partidários, lideranças sociais, novas e antigas gerações de petistas, reunidos na sede do nosso partido dia 28 de junho de 2013, avaliando a conjuntura e a prática dos governos do PMDB fluminense, marcados pelo descaso com o transporte público - caro, ineficiente, de péssima qualidade e inseguro - e pela promiscuidade com concessionárias, por remoções, pela repressão aos setores populares e pela entrega do patrimônio público a grupos privados, como foi o inaceitável caso do Maracanã, entendem que não é possível mais adiar o fim da aliança pragmática-eleitoral do PT-PMDB no Rio de Janeiro. Por isto, reivindicamos o debate na direção municipal do PT da capital, na direção estadual do PT, na bancada municipal e na bancada estadual sobre a saída imediata do partido dos governos Cabral/Paes.
Terra

Bispo quer Concílio para tratar de abusos sexuais


Geoffrey Robinson disse que, ao reavaliar ensinamentos sobre moralidade sexual, a Igreja poderia evitar abusos

 Humilde, idealista e revolucionário, o bispo australiano Geoffrey Robinson está propondo mudanças radicais na Igreja Católica: a inclusão das mulheres no sacerdócio, o fim do celibato obrigatório e a reavaliação dos ensinamentos relacionados à moralidade sexual. Segundo o religioso, essas alterações contribuiriam para o fim dos casos de abuso sexual nas paróquias e instituições ligadas à Igreja. Com outros dois bispos, Robinson lançou um abaixo-assinado pedindo a criação de um Concílio para tratar do assunto.
Autor do livro For Christ's Sake: End Sexual Abuse in the Catholic Church... For Good! (Pelo Amor de Cristo: Pare o Abuso Sexual na Igreja Católica... Para Sempre!), ainda sem tradução para o português, Robinson falou com exclusividade para o Terra.
Modesto, o bispo nega a liderança de uma revolução dentro da Igreja, mas suas propostas enfrentam resistências. “A petição precisava ser feita. Estou enfrentando desafios enormes, mas não estou preocupado com as consequências. Sei que existem pessoas que estão contra, mas recebo apoio de várias outras”, desabafa o religioso, que também defende maior participação dos fiéis nos rumos da Igreja.
O abaixo-assinado pedindo mudanças surge logo após a criação de uma comissão nacional para investigar os casos de abuso sexual de menores, especialmente na Igreja Católica, na Austrália. Durante os trabalhos, que devem terminar em dezembro de 2015, pelo menos cinco mil vítimas serão ouvidas. “Existem três fatores fundamentais na erradicação do problema: identificar e afastar os ofensores, encontrar e dar apoio a todas as vítimas e sobreviventes, e identificar e resolver as causas. Esse último não está sendo analisado”, lamentou.
O celibato obrigatório é perigoso para o catolicismo, na opinião do religioso. “Nâo tenho nada contra o celibato em si, como o de Madre Teresa por exemplo, mas há um grande número de padres forçados a viver uma abstinência que não querem”, diz.
WSCOM E TERRA

Dilma promete atenção para estabilidade fiscal e controle da inflação




Na semana passada, a presidenta recebeu pela primeira vez em seu governo representantes de movimentos sociais e organizações da sociedade civil, que de alguma maneira participaram dos protestos. Dilma também reuniu prefeitos das capitais e governadores para apresentar as medidas que o governo deve adotar em resposta às demandas levadas às ruas durante as manifestações.

A presidenta Dilma Rousseff prometeu há pouco que o governo estará atento para a manutenção do equilíbrio fiscal do país. De acordo com ela, a estabilidade econômica ajuda no controle da inflação e deixa o país mais preparado para enfrentar as turbulências internacionais.
“Em relação à estabilidade [econômica], estamos atentos para a robustez fiscal do país. Isso significa maior controle da inflação. A estabilidade é importante neste momento em que há transição de política econômica, principalmente do Banco Central norte-americano, que está passando de uma política de expansão monetária para contenção da liquidez internacional”, declarou a presidenta.
Dilma destacou ainda que a estabilidade econômica é um dos cinco pactos propostos em reunião com governadores e prefeitos na semana passada. Ela interrompeu a reunião ministerial, a terceira de seu governo, para dar esclarecimentos à imprensa. O encontro começou por volta das 17h e, de acordo com a presidenta, ainda levará várias horas.
A reunião também trata, segundo a presidenta, da ideia de fazer um plebiscito para consultar a população sobre qual a reforma política que o povo brasileiro quer. “É importante que haja uma consulta popular para que ela balize a reforma política que se quer fazer”, disse.
Na avaliação de Dilma, as manifestações no Brasil não são parecidas com os protestos em outros lugares do mundo, que são contra quadros de recessão, desemprego ou pedindo democracia e direitos humanos. “No Brasil, o que se quer são mais direitos, mais participação e mais, sem dúvida, ação do cidadão”.
A presidenta interrompeu a reunião ministerial para falar com os jornalistas, ao lado do ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Depois, o encontro com os ministros terá seguimento.
Além de 37 ministros, os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), e no Congresso, José Pimentel (PT-CE), participam da reunião na residência oficial da Granja do Torto. Somente os ministros da Cultura, Marta Suplicy, e das Relações Exteriores, Antonio Patriota, que estão em viagem ao exterior, não estão no encontro, mas mandaram representantes.
No fim de semana, Dilma teve reuniões com os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, e da Saúde, Alexandre Padilha. Hoje (1°) pela manhã, a presidenta recebeu o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.