quinta-feira, 5 de junho de 2014

Síria: Bashar Al Assad é reeleito presidente com 88,7% dos votos

Bashar al-Assad é reeleito presidente da Síria com 88,7% dos votos O presidente da Síria, Bashar Al Assad, foi reeleito para um novo mandato de sete anos com 88,7% anunciou ontem (4) o presidente do parlamento do país, Mohammad Al Lahham.
Os outros dois candidatos, Hassan Al Nouri e Maher Al Hajjar, obtiveram 4,3% e 3,2% dos votos, respectivamente. Estas foram as primeiras eleições sírias com mais de um candidato em mais de 50 anos.
Antes da divulgação dos resultados, o Tribunal Constitucional Eleitoral tinha anunciado que a taxa de participação nas presidenciais sírias atingiu os 73,42%.
Dos 15,8 milhões de sírios chamados às urnas em plena guerra civil, 11,6 milhões participaram da votação, segundo detalhou porta-voz do tribunal, Maged Khadra. Houve 442.108 votos nulos, o que corresponde a 3,8% do total.
As eleições, organizadas nas zonas controladas pelo regime no país em guerra há três anos, foram classificadas de “vergonha” pelos Estados Unidos e de “farsa” pela oposição. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse que os resultados do pleito não serão reconhecidos.
Em 2007, a taxa de participação no referendo que reconduziu Bashar Al Assad, no poder desde 2000, foi de 95,86%.
O conflito na Síria já fez mais de 162 mil mortos, entre os quais 53.978 civis, e milhões de deslocados e refugiados desde março de 2011, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Créditos: Agência Brasil

Situação do Sistema Cantareira ainda é dramática, diz presidente da ANA

Sistema CantareiraMesmo com as chuvas que ocorreram no fim de semana no estado de São Paulo, a situação no Sistema Cantareira continua dramática, disse ontem (4) o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu Guillo. Segundo ele, há uma relação próxima – mas não igual – entre chuva e vazão, principalmente quando as precipitações não ocorrem nas cabeceiras dos rios que alimentam o sistema. No dia 10 de junho, o direto da ANA vai se reunir com os secretários de Meio Ambiente de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais para definir os impactos que a ligação do afluente do Rio Paraíba do Sul ao Sistema Cantareira pode causar nos três estados.
“Na minha opinião, há uma condição técnica para solução do problema que atenda à demanda do Rio, que é a segurança hídrica, e acho correto que haja a utilização dessa água para atender a demanda da região metropolitana de São Paulo. Há uma solução técnica para atender os dois estados.”
Andreu participou de audiência pública conjunta das comissões de Serviços de infraestrutura e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado para falar sobre as perspectivas de racionamento de água no Brasil. 
Segundo Andreu, a origem e natureza da crise no Sistema Cantareira tem elementos básicos: a meteorologia; a estiagem anormal; a ausência de obras que deveriam ter sido executadas no passado, quando se fez a opção de aumentar o faturamento em detrimento da segurança hídrica; e a necessidade de uma qualificação na regulação dos recursos hídricos no Brasil, principalmente em situações de crise.
Créditos:Agencia Brasil

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Cientistas aprendem a apagar e restaurar memória

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Cientistas da Universidade da Califórnia publicaram um estudo, no curso do qual aprenderam a apagar e restaurar certas memórias em ratazanas. Usando a mesma tecnologia, os pesquisadores pretendem ajudar os pacientes com doença de Alzheimer.
De acordo com o jornal Gazeta Russa, semelhantes resultados podem ser obtidos mediante estimulação das células nervosas do cérebro com frequências capazes de enfraquecer ou fortalecer as conexões entre as células nervosas, ou seja, as sinapses.
"Podemos criar uma memória, apagá-la e, além disso, ligá-la quando quisermos, aplicando estímulos que fortalecem ou enfraquecem de forma seletiva as conexões sinápticas", relata o chefe do projeto, Dr. Roberto Malinov.
No início do estudo, os pesquisadores formaram em ratazanas lembranças desagradáveis ​​associadas com a dor. Para tal, eles estimulavam oticamente um grupo de nervos do cérebro dos roedores geneticamente modificados e sensíveis à luz. Ao mesmo tempo, as patas dos animais foram afetadas por descargas elétricas. Ao cabo de certo tempo, as ratazanas começaram a associar a estimulação óptica dos nervos com a dor. As provas verificaram alterações químicas nas sinapses nervosas sujeitas à estimulação ótica.
Depois, os pesquisadores procuraram apagar essas memórias, influindo nas mesmas células nervosas com impulsos óticos de baixa frequência. Como resultado, os roedores deixaram de responder com medo à estimulação de nervos, o que significava a associação desagradável ter sido apagada da memória.
É de notar que se trata de um primeiro estudo a demonstrar a possibilidade de apagar seletivamente a memória e logo restaurá-la. Foto: SXC
Créditos: Voz da Russia

Vitamina C melhora a imunidade

A vitamina C, cujo nome técnico é ácido ascórbico, é uma vitamina hidrossolúvel, ou seja, é solúvel em água. A substância foi descoberta em 1932 pelo cientista e bioquímico húngaro Albert Szent-Gyöygyi. Ela não pode ser sintetizada pelos seres humanos, sendo assim, a única maneira de obtê-la é pela alimentação. 
Após ser ingerida, a vitamina C participa de diversas ações bioquímicas vitais para o organismo. Ela melhora o sistema imunológico, a pele, o humor e evita problemas oftalmológicos e derrames. O nutriente também conta com forte ação antioxidante, combatendo os radicais livres. Este nutriente pode ser obtido especialmente em algumas frutas, como a laranja, goji berry, acerola, kiwi e goiaba, e verduras, como a couve e o brócolis.
Créditos: WSCOM

Venda de veículos cresce 1,26% em maio

A venda de veículos no país registrou alta de 1,26% em maio, na comparação com o mês anterior, aponta levantamento divulgado ontem (3) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em relação ao mesmo período do ano passado, no entanto, foi observado  recuo de 5,74% na comercialização. Também houve queda no comparativo entre o acumulado dos cinco primeiros meses do ano, com decréscimo de 4,34%.
No total, foram vendidos pouco mais de 440 mil veículos em maio, com acumulado de 2,016 milhões em 2014. Em igual período do ano passado, os números chegaram a 466,8 mil e 2,202 milhões, respectivamente. Em abril deste ano, a comercialização ficou em pouco mais de 434,6 mil veículos.
Créditos: Agencia Brasil

Tratamento contra câncer de pele têm resultados 'animadores'



Resultados de testes internacionais de dois medicamentos contra o câncer de pele em estágio avançado foram considerados "animadores e impressionantes" por cientistas.
Os dois tratamentos visam garantir que o sistema imunológico humano reconheça e ataque os tumores. Os remédios experimentais, chamados pembrolizumab e nivolumab, bloqueiam os caminhos biológicos que o câncer usa para "se disfarçar" e evitar ser percebido pelo sistema imunológico.
As decobertas foram divulgadas na Conferência da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago (EUA), que se encerra nesta terça-feira.
Créditos: BBC Brasil

Câmara aprova 10% do PIB para Educação

camarapne_JBatista_Câmara dos Deputados.jpgO plenário da Câmara aprovou ontem (3) os dois destaques restantes do Plano Nacional de Educação (PL 8035/10), que após três anos tramitando no Congresso segue afinal para a sanção da presidenta Dilma Rousseff. Durante toda a tarde movimentos sociais pressionaram e conseguiram elevar o montante investido pela União na área, porém não evitaram que o setor privado ficasse com uma parcela da verba direcionada para o setor.
A principal vitória para estes movimentos foi a aprovação do Custo Aluno-Qualidade (CAQ), um valor mínimo a ser investido por aluno para se garantir qualidade na educação, que é superior ao calculado hoje pelo Ministério da Educação. Isso muda a forma de financiamento do setor aumentando o repasse da União: em vez de investir apenas os 18% previstos na Constituição, ela repassará para estados e municípios o necessário para completar o CAQ, independente de quanto seja.
Com a mudança, o repasse de recurso destino para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) deve saltar de R$ 9 bilhões para R$ 46,4 bilhões, segundo cálculo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. O plano prevê que o governo federal envie projeto de lei ao Congresso Nacional com o objetivo de regulamentar o cálculo do Custo Aluno Qualidade e estabelecer prazos para elevar o repasse de recursos.
O autor do destaque que previa impedir a maior complementação da União, deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), desistiu após apelo do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). “Com esse mecanismo, qualquer estado poderá questionar juridicamente a União para que ela pague o valor projetado por esse índice”, afirmou o parlamentar à Agência Câmara.
O líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), afirmou que o investimento do Executivo em educação triplicou desde 2003. “Nosso governo herdou uma educação pública com orçamento em torno de R$ 35 bilhões e, hoje, chega a R$ 101,9 bilhões, quase três vezes mais. Isso é prioridade para educação”, disse àAgência Câmara.
O plenário rejeitou, por 269 votos a 118, o destaque do PDT e manteve na conta da educação pública os recursos repassados para escolas privadas que concedem bolsas de estudo por meio de programas como o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Programa de Financiamento do Ensino Superior (Fies), do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e do Ciência sem Fronteiras.
Assim, todas as iniciativas serão inserias no montante total da educação, que chegará a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos 10 anos. Com a medida, o que sobrará para a efetivamente para a educação pública será 8% do PIB. “Perdemos no princípio do dinheiro público para a educação pública”, lamentou o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, pelo Twitter.
O relator do Plano Nacional de Educação (PNE), deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), defendeu a rejeição do destaque e afirmou que há dinheiro suficiente nos 10% do PIB para melhorar o ensino público e pagar as parcerias privadas. “Dez por cento são mais do que o suficiente para a realização de todo o Plano Nacional de Educação”, afirmou à Agência Câmara.
O texto-base do Plano Nacional de Educação foi aprovado na semana passada. Ele estabelece 20 metas para melhorar a educação pública nos próximos dez anos, como a melhoria dos salários dos professores, escola integral para 25% dos alunos da educação básica, universalização das matrículas de crianças de 4 a 5 anos, erradicação do analfabetismo, melhoria da gestão, entre outros.
Créditos: Rede Brasil Atual