quarta-feira, 4 de junho de 2014

Cientistas aprendem a apagar e restaurar memória

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Cientistas da Universidade da Califórnia publicaram um estudo, no curso do qual aprenderam a apagar e restaurar certas memórias em ratazanas. Usando a mesma tecnologia, os pesquisadores pretendem ajudar os pacientes com doença de Alzheimer.
De acordo com o jornal Gazeta Russa, semelhantes resultados podem ser obtidos mediante estimulação das células nervosas do cérebro com frequências capazes de enfraquecer ou fortalecer as conexões entre as células nervosas, ou seja, as sinapses.
"Podemos criar uma memória, apagá-la e, além disso, ligá-la quando quisermos, aplicando estímulos que fortalecem ou enfraquecem de forma seletiva as conexões sinápticas", relata o chefe do projeto, Dr. Roberto Malinov.
No início do estudo, os pesquisadores formaram em ratazanas lembranças desagradáveis ​​associadas com a dor. Para tal, eles estimulavam oticamente um grupo de nervos do cérebro dos roedores geneticamente modificados e sensíveis à luz. Ao mesmo tempo, as patas dos animais foram afetadas por descargas elétricas. Ao cabo de certo tempo, as ratazanas começaram a associar a estimulação óptica dos nervos com a dor. As provas verificaram alterações químicas nas sinapses nervosas sujeitas à estimulação ótica.
Depois, os pesquisadores procuraram apagar essas memórias, influindo nas mesmas células nervosas com impulsos óticos de baixa frequência. Como resultado, os roedores deixaram de responder com medo à estimulação de nervos, o que significava a associação desagradável ter sido apagada da memória.
É de notar que se trata de um primeiro estudo a demonstrar a possibilidade de apagar seletivamente a memória e logo restaurá-la. Foto: SXC
Créditos: Voz da Russia

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